Grissom o soltou, bufando de ódio.
GG: E o que você sabe a respeito da mulher
idêntica à Sara? Eu pensei que era ela!
CE: Aquela pobre coitada? Ela é irmã gêmea de Sara. Pelo que sei, ambas não se conheciam, parece que foram separadas ao nascer. Um conhecido meu disse que havia uma mulher idêntica à Sidle morando em Nova Orleans. Era uma pobre coitada. Pobre mesmo. Morava numa casa humilde, com o marido e dois filhos pequenos. Tudo o que fiz foi me aproximar dela e prometer-lhe um emprego. Ela veio pra cá e encontrou a morte.
GG: Porque você a matou, seu canalha?
CE: Pra que você pensasse que era sua Sara. Mas quanto a isso, não se preocupe. Sara está viva, só não sei onde.
GG: Você é mesmo uma escória, um verme! Como foi capaz de tirar a vida de uma mãe de família? E privou a Sara de conhecer a irmã. A prisão perpétua será pouco pra você, nem mesmo o inferno lhe será suficiente.
Ecklie ria debochadamente.
CE: Aquela pobre coitada? Ela é irmã gêmea de Sara. Pelo que sei, ambas não se conheciam, parece que foram separadas ao nascer. Um conhecido meu disse que havia uma mulher idêntica à Sidle morando em Nova Orleans. Era uma pobre coitada. Pobre mesmo. Morava numa casa humilde, com o marido e dois filhos pequenos. Tudo o que fiz foi me aproximar dela e prometer-lhe um emprego. Ela veio pra cá e encontrou a morte.
GG: Porque você a matou, seu canalha?
CE: Pra que você pensasse que era sua Sara. Mas quanto a isso, não se preocupe. Sara está viva, só não sei onde.
GG: Você é mesmo uma escória, um verme! Como foi capaz de tirar a vida de uma mãe de família? E privou a Sara de conhecer a irmã. A prisão perpétua será pouco pra você, nem mesmo o inferno lhe será suficiente.
Ecklie ria debochadamente.
CE: Não tenho nada a perder. Você me tirou
o cargo principal! É você quem deveria morrer!
GG: Não tenho medo de um covarde feito você. Quando houve aquela agressão à Sara eu já sabia que você não passava de um imbecil cruel. Agora, com o seqüestro de Sara, e o assassinato dessa pobre mulher, vejo que você é um sujeito sem alma nem coração. Que Deus tenha clemência de ti, porque a justiça dos homens não terá.
GG: Não tenho medo de um covarde feito você. Quando houve aquela agressão à Sara eu já sabia que você não passava de um imbecil cruel. Agora, com o seqüestro de Sara, e o assassinato dessa pobre mulher, vejo que você é um sujeito sem alma nem coração. Que Deus tenha clemência de ti, porque a justiça dos homens não terá.
Naquele instante Brass chegou com seus homens.
JB: Justamente você, Ecklie. Quem diria! Vamos, levem-no daqui!
Depois, Brass se aproximou de Grissom e pôs a mão em seu ombro.
JB: Acho que acabou né?
Grissom olhou para o amigo e as lágrimas rolaram.
GG: Não, Brass... não sei onde minha Sara está...
JB: Entendo sua dor. Nós vamos continuar as buscas, mas você tem que descansar. Precisa fazer isso por ela. Precisa ter forças para quando a encontrarmos. Vamos.
JB: Entendo sua dor. Nós vamos continuar as buscas, mas você tem que descansar. Precisa fazer isso por ela. Precisa ter forças para quando a encontrarmos. Vamos.
Grissom foi para a casa, tomou um banho e dormiu por horas e horas. Ao acordar,
no dia seguinte, estava mais disposto. Foi logo para o lab, atrás de qualquer
informação do paradeiro de Sara.
GG: Alguma informação sobre o parareiro de Sara?
CW: Nenhuma. Mas vamos continuar as buscas, Gil, custe o que custar.
Naquele momento Brass entrou na sala de convivência. Todos olharam para ele, na
expectativa de alguma notícia de Sara.
WB: Alguma notícia?
JB: Encontraram Sara.
JB: Encontraram Sara.
Todos se agitaram.
GG: Ei pessoal, calma aí! Onde ela está, Brass?
JB: Bem, uma pessoa ligou lá para a delegacia dizendo que viu uma mulher na descrição de Sara andando pelas ruas. Ela se encontra numa cidade próxima ao deserto.
GG: Então é pra lá que iremos!
CW: Vou com você! Vocês dois fiquem aqui, caso apareça outros casos - Catherine apontou para Nick e Warrick.
JB: Bem, uma pessoa ligou lá para a delegacia dizendo que viu uma mulher na descrição de Sara andando pelas ruas. Ela se encontra numa cidade próxima ao deserto.
GG: Então é pra lá que iremos!
CW: Vou com você! Vocês dois fiquem aqui, caso apareça outros casos - Catherine apontou para Nick e Warrick.
Os três pegaram os carros e seguiram em direção à cidade. Era um lugar
afastado, com poucas casas e estabelecimentos comerciais. E também era pequena,
o que facilitaria. A cada rua percorrida Grissom sentia seu coração querer sair
do peito. Sentia que o reencontro com sua amada estava próximo. Grissom andava devagar quando Catherine deu um grito.
CW: Pare o carro, Gil! Olhe lá a Sara!
Grissom freou o carro bruscamente. Olhou para o outro lado da rua e viu uma
mulher andando calmamente, com umas roupas largas. Sim, era ela! Parou o carro
e correu até ela.
GG: Sara! Sara!
Ela continuou a andar, mas Grissom e Catherine a abordaram.
GG: Meu amor!
Grissom a abraçou apertado, morto de saudades de sua amada. Catherine também a
abraçou, saudosa da amiga. Logo em seguida chegou Brass. Mas eles logo
perceberam que havia algo de diferente com Sara. Ela não reconheceu ninguém,
nem mesmo Grissom.
GG: Tem certeza de que não se lembra de mim? Sou eu, honey, Grissom, seu
marido, pai de suas filhas. Temos duas, veja - Grissom abriu a carteira e
mostrou foto das duas - a de cabelos castanhos é a Jorja, e a loirinha é a
Marg.
Sara olhava para elas indiferente. Não lhes eram familiar aquelas meninas.
SS: Sinto muito, senhor, eu não as conheço. O senhor deve estar me confundindo
com outra pessoa. Eu me chamo Francicleuda Maria da Silva.
CW: Como?! - Catherine ficou espantada com o nome - Ãh, me diga uma coisa... de onde você é?
SS: Nasci no Brasil, no Ceará. Por isso eu tenho esse nome, minha mãe era de lá.
CW: Como?! - Catherine ficou espantada com o nome - Ãh, me diga uma coisa... de onde você é?
SS: Nasci no Brasil, no Ceará. Por isso eu tenho esse nome, minha mãe era de lá.
Grissom não conseguia acreditar no que estava vendo. Sua amada com algum tipo
de amnésia, só podia. Seria impossível crer que Sara estivesse ficando maluca,
pinel da cabeça. Catherine e Brass se seguraram para não dar aquela risada. Que
raio de nome era aquele? Teria Sara sido abduzida?
SS: Ai!
GG: O que foi?
SS: Minha cabeça dói...
GG: Deixe-me ver...
GG: O que foi?
SS: Minha cabeça dói...
GG: Deixe-me ver...
Grissom observou cada parte do rosto de Sara até que encontrou ferimentos na
parte superior da cabeça.
GG: Você se machucou?
SS: Achou que caí... dói à beça!
SS: Achou que caí... dói à beça!
Provavelmente ela teria sofrido alguma pancada na cabeça, mas Grissom preferia
nem pensar nessa hipótese; só de imaginar, suas entranhas reviravam.
GG: Venha, vou levá-la ao médico.
SS: Meu marido vai brigar comigo...
GG: Tenho certeza de que seu marido vai entender.
SS: Meu marido vai brigar comigo...
GG: Tenho certeza de que seu marido vai entender.
Grissom a pôs no carro e todos seguiram para o hospital. Lá, o médico pôde
confirmar: Sara estava com amnésia.
GG: Como isso é possível, doutor?
DR: Bem, levando-se em conta que ela possui um ferimento na cabeça, possivelmente um trauma sofrido decorrente de uma pancada, essa é a hipótese mais provável.
GG: Ela não se recorda de quem sou, de quem ela é. Disse um nome o qual possuir totalmente fora do contexto do país onde vivemos.
DR: Veja bem, existem vários tipos de amnésia. O caso da senhorita Sara parece ser o de amnésia psicogênica. O que seria isso? Esse tipo de amnésia é de origem psicológica, e pode prejudicar tanto a memória remota quanto a recente, sendo quase sempre temporária. Este tipo de perda de memória tende a ser máxima para crises emocionais e, algumas vezes, inclui mesmo uma perda confessa do auto-reconhecimento, podendo ser desencadeada por um acontecimento traumático com o qual a mente não pode lidar. Nesse caso, quase sempre a memória volta, de modo vagaroso ou repentinamente, alguns dias depois, embora a totalidade do trauma não possa ser recordada. Raramente, a pessoa perde a memória total de partes da sua vida.
GG: Mas acho que ela perdeu. Não se recorda de nada.
DR: Não se preocupe. As lembranças retornarão, ainda que lentamente. Seja paciente e ajude-a a recordar-se do passado.
DR: Bem, levando-se em conta que ela possui um ferimento na cabeça, possivelmente um trauma sofrido decorrente de uma pancada, essa é a hipótese mais provável.
GG: Ela não se recorda de quem sou, de quem ela é. Disse um nome o qual possuir totalmente fora do contexto do país onde vivemos.
DR: Veja bem, existem vários tipos de amnésia. O caso da senhorita Sara parece ser o de amnésia psicogênica. O que seria isso? Esse tipo de amnésia é de origem psicológica, e pode prejudicar tanto a memória remota quanto a recente, sendo quase sempre temporária. Este tipo de perda de memória tende a ser máxima para crises emocionais e, algumas vezes, inclui mesmo uma perda confessa do auto-reconhecimento, podendo ser desencadeada por um acontecimento traumático com o qual a mente não pode lidar. Nesse caso, quase sempre a memória volta, de modo vagaroso ou repentinamente, alguns dias depois, embora a totalidade do trauma não possa ser recordada. Raramente, a pessoa perde a memória total de partes da sua vida.
GG: Mas acho que ela perdeu. Não se recorda de nada.
DR: Não se preocupe. As lembranças retornarão, ainda que lentamente. Seja paciente e ajude-a a recordar-se do passado.
Grissom
conseguiu convencê-la a ir pra casa. A princípio, Sara relutou, mas
depois aceitou e até gostou. Ele preparou a cama para que ela dormisse
bem,
tendo assim total liberdade para que suas lembranças voltassem. Ele
dormiria
bem no sofá. Por Sara, dormiria até na casinha do cachorro. Com os
criminosos
presos, as meninas puderam voltar para casa, e Marcela estava radiante
em ter a
patroa em casa novamente, ainda que desmemoriada. Todos os amigos faziam
coisas
para alegrá-la, e Sara, aos poucos, ia se enturmando com os "novos
velhos
amigos". Certo dia, Grissom resolvera fazer um almoço para reunir os
amigos em casa,
celebrando a volta da amada ao lar. Todos estavam bem animados, comendo e
bebendo
a valer. Sara estava no quarto, arrumando-se para descer até o quintal.
Ao
chegar até a escada, Catherine gritou seu nome. Com o susto, Sara
tropeçou e
rolou as escadas. Cath só teve tempo de gritar. Sara chegou ao chão
desacordada. Logo Grissom veio, estabanado, e os outros. A apreensão
era geral para saber se ela ira recuperar a memória. Levou uns 10
minutos até que Sara recobrou os sentidos. Abriu os olhos lentamente e
sorriu
ao ver os olhos azuis de Grissom. Depois, levantou-se e perguntou:
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