Nick estava um pouco contrariado. Queria
era ir pra casa pra curtir sua gata. Com a Cath na casa de Sara pelos próximos
dias, esperava que Marcela pudesse ter mais dias de folga, e ansiava por isso. Era madrugada quando Grissom chegou em casa. Sara dormia profundamente,
chegando até mesmo a dar uns ronquinhos. Ele sorriu ao vê-la dormindo tão
lindamente, e foi direto para o banho, evitando fazer qualquer tipo de barulho.
Na manhã seguinte, ao acordar, Sara já não estava na cama. Só de short, calçou
os chinelos e foi até a cozinha; levou um susto ao ver Catherine servindo-se de
pães na mesa juntamente de Sara. As duas riram ao ver a cara de espanto dele.
CW: Quer dizer que é assim que o nosso chefe dorme, Sara? - Cath piscou para a
amiga.
GG: Esqueci completamente que você estava aqui em casa, Cath!
CW: Não precisa ficar com vergonha de mim, Gil, somos amigos há muitos anos...
GG: Esqueci completamente que você estava aqui em casa, Cath!
CW: Não precisa ficar com vergonha de mim, Gil, somos amigos há muitos anos...
Sara só ria.
GG: Do que está rindo, honey?
SS: Ponha a mão na parte de trás do short.
SS: Ponha a mão na parte de trás do short.
Grissom passou e ficou vermelho.
GG: Porque você não me avisou que este short estava com um buraco atrás? -
Grissom ficou nervoso.
SS: Eu tinha separado este short exatamente pra mandar consertar. Mas eu ia adivinhar que você iria chegar de madrugada e pegar justo ele?
SS: Eu tinha separado este short exatamente pra mandar consertar. Mas eu ia adivinhar que você iria chegar de madrugada e pegar justo ele?
Catherine comia o pão não conseguindo se conter de rir.
GG: Vai rindo, dona Cath. E onde está Warrick?
CW: Ainda dormindo. O Michael chorou muito esta noite, ele ficou me ajudando com ele.
GG: Acordou minhas meninas?
SS: Não se preocupe, honey, elas dormiram feito um anjo, a Marcela sabe dar conta do recado.
GG: Bom, se me dão licença, vou ao quarto trocar de roupa, volto já.
CW: Ainda dormindo. O Michael chorou muito esta noite, ele ficou me ajudando com ele.
GG: Acordou minhas meninas?
SS: Não se preocupe, honey, elas dormiram feito um anjo, a Marcela sabe dar conta do recado.
GG: Bom, se me dão licença, vou ao quarto trocar de roupa, volto já.
Assim que Grissom saiu, as duas riram e voltaram a prosear. Depois que trocou
de roupa, Grissom passou no quarto das suas princesinhas, onde estavam sendo
bem cuidadas por Marcela.
MC: Ai, que susto, senhor Grissom, não vi que o senhor estava aí!
GG: Desculpe, Marcela, só passei pra saber como estão minhas princesinhas.
MC: Ah, elas são dois anjinhos, não dão trabalho! A Jorja é que está mais manhosa, já sujou as fraldinhas, mas agora está bem limpinha. A Marg já mamou e está dormindo agora.
GG: Desculpe, Marcela, só passei pra saber como estão minhas princesinhas.
MC: Ah, elas são dois anjinhos, não dão trabalho! A Jorja é que está mais manhosa, já sujou as fraldinhas, mas agora está bem limpinha. A Marg já mamou e está dormindo agora.
Grissom olhou as meninas e deu um enorme sorriso. Depois voltou para a cozinha.
SS: Demorou hein?
GG: Fui ao quarto ver nossas meninas.
CW: E como elas estão?
GG: Muito bem, a Marcela já trocou as fraldas e agora está ninando a Jorja, que está mais manhosa.
SS: Essa adora uma atenção especial, a Marg é mais independente, por incrível que pareça.
CW: Como são as coisas hein?
GG: Minhas filhas são um exemplo de determinação e coragem. Como o pai.
CW: Ele é sempre convencido desse jeito, Sara?
SS: Só durante a noite, quando ele se gaba do feito na cama... mas agora é porque você está aqui.
GG: Fui ao quarto ver nossas meninas.
CW: E como elas estão?
GG: Muito bem, a Marcela já trocou as fraldas e agora está ninando a Jorja, que está mais manhosa.
SS: Essa adora uma atenção especial, a Marg é mais independente, por incrível que pareça.
CW: Como são as coisas hein?
GG: Minhas filhas são um exemplo de determinação e coragem. Como o pai.
CW: Ele é sempre convencido desse jeito, Sara?
SS: Só durante a noite, quando ele se gaba do feito na cama... mas agora é porque você está aqui.
As duas riram e Grissom ficou sem graça.
CW: Ãh... Gil, como foi na delegacia ontem?
GG: O rapaz confessou que foi ele mesmo. Fez aquilo por vingança, já que você estava impedindo-o de se aproximar da Lindsay.
CW: Isso só prova o quanto eu estava certa com relação a ele... Eu não quero isso para a minha filha, ela merece algo melhor.
SS: É claro, Lindsay é uma moça muito bonita, vai aparecer algum rapaz bem interessante e bom para ela.
GG: O rapaz confessou que foi ele mesmo. Fez aquilo por vingança, já que você estava impedindo-o de se aproximar da Lindsay.
CW: Isso só prova o quanto eu estava certa com relação a ele... Eu não quero isso para a minha filha, ela merece algo melhor.
SS: É claro, Lindsay é uma moça muito bonita, vai aparecer algum rapaz bem interessante e bom para ela.
Naquele momento Warrick apareceu na cozinha, com a cara toda amassada. Sara,
Grissom e Catherine ficaram espantados ao vê-lo.
GG: Teve algum pesadelo, Warrick?
WB: Hum... porque a pergunta?
CW: Ele está se referindo à sua expressão, baby... está todo inchado, com olheiras...
WB: Cath, o Michael chorou a noite toda, tô pregado!
CW: Tá certo... - Cath se aproximou de Warrick e deu-lhe um selinho.
Quando as meninas estavam com cerca de seis meses, Sara e Grissom foram com
Marg ao ESPSD. Jorja ficara em casa sob os cuidados de Marcela. Aliás, nesse
dia, Nick estava de folga e fora visitar a amada na casa dos Grissom, e ficou
corujando a menina junto dela. O lugar era imenso, e estava repleto de pais com
seus filhos, crianças portadoras da Síndrome de Down. Haveria uma palestra para
os pais de primeira viagem, e o casal Grissom foi assistir. No fim, foram falar
com a diretora da casa.
JT: Sejam bem-vindos, papais! Meu nome é Jordana Travels, e sou a diretora do
ESPSD. Que linda a filha de vocês! Como ela se chama?
SS: Mary Margareth, mas nós a chamamos de Marg.
JT: Marg, que linda!
GG: Mas ela tem uma irmã gêmea.
JT: Ah sim? E ela também possui a síndrome?
SS: Não, somente esta.
JT: Tudo bem. O importante é que, se vocês a trouxeram aqui, é porque souberam do trabalho que fazemos aqui e têm interesse que sua filha faça parte desta socialização.
SS: Mary Margareth, mas nós a chamamos de Marg.
JT: Marg, que linda!
GG: Mas ela tem uma irmã gêmea.
JT: Ah sim? E ela também possui a síndrome?
SS: Não, somente esta.
JT: Tudo bem. O importante é que, se vocês a trouxeram aqui, é porque souberam do trabalho que fazemos aqui e têm interesse que sua filha faça parte desta socialização.
Grissom e Sara afirmaram com a cabeça.
JT: Bem, aqui temos fisioterapeutas especializados em crianças com Down,
auxiliando no progresso físico de cada uma. Temos também psicólogas,
professoras, atores que fazem teatro para as crianças, trazendo-lhes alegria e
distração, médicos e enfermeiros, todos à disposição da nossa casa. Aqui as
crianças se divertem, brincam, se alimentam, fazem amizade... Nós procuramos
integrar as crianças à sociedade, fazendo festas abertas à comunidade, fazendo
passeios à parques, exposições, eventos públicos. O resultado é fantástico!
GG: E a integração começa desde bebê, certo?
JT: Exatamente. O bebê precisa dessa socialização, é importantíssimo que vocês, como pais, fazer sua filha se interagir com outras crianças desde cedo, fazê-la sentir-se amada e incluída nas atividades. Como vocês me disseram que ela tem uma irmã gêmea, seria interessante que ambas fizessem o mesmo tipo de programa, claro que, com a Marg, seria um pouco mais lento ensinamento, mas não deixando de ensiná-la as mesmas coisas que ensinarão à outra menina.
SS: Claro.
GG: E a integração começa desde bebê, certo?
JT: Exatamente. O bebê precisa dessa socialização, é importantíssimo que vocês, como pais, fazer sua filha se interagir com outras crianças desde cedo, fazê-la sentir-se amada e incluída nas atividades. Como vocês me disseram que ela tem uma irmã gêmea, seria interessante que ambas fizessem o mesmo tipo de programa, claro que, com a Marg, seria um pouco mais lento ensinamento, mas não deixando de ensiná-la as mesmas coisas que ensinarão à outra menina.
SS: Claro.
Depois que conversaram um pouco mais com a diretora, Sara e Grissom foram
embora. Ao chegar perto de casa, viram um caminhão parado na casa que ficava em
frente a deles.
SS: Será vizinho novo?
GG: Provavelmente.
GG: Provavelmente.
Assim que pararam o carro na porta da garagem, uma jovem loira com uma menina
também loira se aproximou deles.
AG: Olá vizinhos!
SS: Olá.
GG: Vizinha nova?
AG: Ah sim, estamos nos mudando para esta casa da frente - apontou - Bom, eu me chamo Alice Greenshaw, e esta é minha filha Linda Greenshaw.
SS: Ai que linda! Por isso tem esse nome. Quantos meses ela tem?
AG: Oito. E a sua?
SS: Tem seis, mas ela ainda tem uma irmã gêmea.
AG: Nossa, você teve gêmeas! Que barato!
SS: Sim, a outra é moreninha.
AG: E ela também tem Síndrome de Down?
SS: Não.
AG: Bem, preciso ir, meu marido está me esperando. Precisando, pode me procurar, ok?
SS: Ah sim, e você também pode nos procurar.
AG: Ok.
SS: Olá.
GG: Vizinha nova?
AG: Ah sim, estamos nos mudando para esta casa da frente - apontou - Bom, eu me chamo Alice Greenshaw, e esta é minha filha Linda Greenshaw.
SS: Ai que linda! Por isso tem esse nome. Quantos meses ela tem?
AG: Oito. E a sua?
SS: Tem seis, mas ela ainda tem uma irmã gêmea.
AG: Nossa, você teve gêmeas! Que barato!
SS: Sim, a outra é moreninha.
AG: E ela também tem Síndrome de Down?
SS: Não.
AG: Bem, preciso ir, meu marido está me esperando. Precisando, pode me procurar, ok?
SS: Ah sim, e você também pode nos procurar.
AG: Ok.
Dentro de casa...
GG: Você faz amizade rápido né?SS: Porque me pergunta isso?
GG: Porque você se entrosa rápido num papo com uma mulher que acabou de conhecer.
SS: Estávamos falando sobre nossas filhas.
GG: Você não a conhece, honey. Sabe-se lá o que ela pode ser?
SS: Uma assassina profissional? - Sara riu.
GG: Engraçadinha.
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