Grissom passou a mão pela testa, que suava
frio.
JB: Pelo visto teremos de esperar o contato do seqüestrador, ou dos
seqüestradores, pelo que Marcela contou. Ela teve sorte, porque poderia ter
sido levada também.
GG: Foi por isso que ela disse ter ficado em silêncio, para que eles ignorassem a presença de mais alguém na casa. Porque levaram Sara? Porque?
GG: Foi por isso que ela disse ter ficado em silêncio, para que eles ignorassem a presença de mais alguém na casa. Porque levaram Sara? Porque?
Grissom sentou-se no sofá, extremamente angustiado. Minutos depois, Catherine e
Greg chegaram.
CW: Gil!
Grissom apenas olhou. Estava demasiado fraco emocionalmente para esboçar qualquer reação.
CW: Alguma notícia, Brass?
JB: Vamos ter que esperar contato dos bandidos. Não temos a menos pista.
CW: Aff! - e sentou-se no sofá.
JB: Vamos ter que esperar contato dos bandidos. Não temos a menos pista.
CW: Aff! - e sentou-se no sofá.
Enquanto isso, num determinado lugar...
##: Como você se sente?
SS: Ai... minha cabeça dói, está rodando...
##: Evidente, você levou uma pancada na cabeça. Escuta, acho bom que você se comporte, senão sua morte será antecipada.
SS: Mas eu... não entendo porque pegaram a mim... O que eu fiz pra ser tirada da minha casa em plena madrugada?
##: Alguém vai pagar por certas coisas que aconteceram. Como não conseguimos pegar o Grissom, a esposinha frágil foi a isca perfeita. Você poderá nos levar até ele ou nos trazê-lo. Tudo é uma questão de circunstância e sorte. Você não sabe com quem está lidando, senhorita Sidle...
SS: Você pretende entrar em contato com o Grissom?
##: Vamos torturá-lo um pouco. É divertido. Nós temos conhecimento de que estão todos desesperados com seu desaparecimento. Isso nos dará tempo para agir.
SS: Ai... minha cabeça dói, está rodando...
##: Evidente, você levou uma pancada na cabeça. Escuta, acho bom que você se comporte, senão sua morte será antecipada.
SS: Mas eu... não entendo porque pegaram a mim... O que eu fiz pra ser tirada da minha casa em plena madrugada?
##: Alguém vai pagar por certas coisas que aconteceram. Como não conseguimos pegar o Grissom, a esposinha frágil foi a isca perfeita. Você poderá nos levar até ele ou nos trazê-lo. Tudo é uma questão de circunstância e sorte. Você não sabe com quem está lidando, senhorita Sidle...
SS: Você pretende entrar em contato com o Grissom?
##: Vamos torturá-lo um pouco. É divertido. Nós temos conhecimento de que estão todos desesperados com seu desaparecimento. Isso nos dará tempo para agir.
O homem saiu do quarto e Sara começou a chorar, chegando a soluçar. Estava com
medo, era certo. Embora sua profissão tenha lhe ensinado a ser forte em
diversas situações, ver-se em uma situação de extremo risco, onde não tinha a
menor certeza se sairia viva, lhe deixava com muito medo. E o pior era que as
ameaças de morte eram constante. Fora seqüestrada sem saber porque. Pensando
nas filhas e no amor que tinha por Grissom, acabou adormecendo. Alguns dias se passaram e a equipe estava aflita com a falta de qualquer pista
que pudesse levar à Sara. Marcela fora levada com as crianças para a casa de
Catherine; lá pelo menos teria mais gente na casa e estariam mais seguras.
Todos abriram mão de suas folgas para auxiliar Grissom a encontrar Sara. E
precisavam acelerar as buscas, pois a cada dia que passava, ela corria mais
riscos de vida. Até que... Brass entrou esbaforido no lab. A equipe estava reunida na sala de convivência,
revendo cada evidência coletada, planejando estratégias.
JB: Vim o mais rápido que pude. Precisava falar com você.
GG: O que foi, Brass? Alguma notícia?
GG: O que foi, Brass? Alguma notícia?
Brass passou a mão na testa. Suava frio.
NS: Fala, homem! Está deixando todo mundo nervoso!
JB: Parece que encontraram Sara.
GG: Como?!
CW: Onde, Brass?
NS: Como ela está?
WB: Gente, deixem o homem falar! Olha o estado dele!
GG: Prossiga, Brass.
JB: Não sei se ouvi mal, mas parece que encontraram um corpo e pediram que você fosse reconhecer.
JB: Parece que encontraram Sara.
GG: Como?!
CW: Onde, Brass?
NS: Como ela está?
WB: Gente, deixem o homem falar! Olha o estado dele!
GG: Prossiga, Brass.
JB: Não sei se ouvi mal, mas parece que encontraram um corpo e pediram que você fosse reconhecer.
Ao ouvir aquelas palavras, Grissom sentiu seu corpo amolecer. Ia caindo, mas
foi amparado por Catherine e Nick. Àquela altura, todos já estavam aos prantos,
até mesmo Brass, que gostava muito de Sara. Grissom saiu da sala de convivência
e trancou-se em sua sala, ficando incomunicável por algum tempo. O lab inteiro
já estava sabendo do fato e todos estavam chocados. Grissom saiu de sua sala,
com o rosto vermelho de tanto chorar, mas decidido a ir reconhecer o corpo de
sua amada, para dar a ela um enterro digno. Na SUV, durante o percurso, Grissom dirigia em silêncio, sem nem mesmo olhar
para os lados. Catherine, solidária em sua dor, nem se atrevia a dizer um a. Todos os integrantes da equipe seguiram cabisbaixos para o local. Era uma casa
abandonada, toda revirada, com móveis espelhados para todos os cantos.
Provavelmente era usada para o consumo de drogas. Na ala, uma cena que
aterrorizou a todos: uma mulher de bruços, toda ensangüentada, inerte sob o
tapete creme. A blusa rasgada, repleta de marcas de facadas nas costas magras.
Grissom se aproximou e deu um grito. Ajoelhou-se e virou o corpo de Sara. O
semblante dela parecia de quem havia sofrido muito antes do fim, era uma
expressão séria, embora estivesse com os olhos fechados; os lábios finos
feridos e no canto da boca uma marca roxa, provavelmente de soco. Como um homem
apaixonado que era, Grissom abraçou o corpo e ficou assim por um bom tempo.
Toda a equipe chorava em silêncio.
Ao chegar no lab, todos abaixaram a cabeça em sinal de respeito à colega de trabalho. Grissom ia na frente, segurando um dos lados do carrinho onde trazia o corpo, junto com os homens do corpo de bombeiros, que o levaram até o necrotério. Al estava na porta quando Grissom chegou.
Ao chegar no lab, todos abaixaram a cabeça em sinal de respeito à colega de trabalho. Grissom ia na frente, segurando um dos lados do carrinho onde trazia o corpo, junto com os homens do corpo de bombeiros, que o levaram até o necrotério. Al estava na porta quando Grissom chegou.
AL: Meu Deus! É.... Sara?
Grissom chorava, mas teve forças para dizer:
GG: Por favor, Al, cuide bem dela.
Sem saber o que dizer, e com a emoção travando a garganta, Al levou o carrinho
com o corpo para a sala. Grissom o acompanhou e pediu para os outros voltarem à
sala de convivência. Al descobriu o corpo com todo o cuidado, e não pôde evitar
as lágrimas ao ver que era a colega com quem trabalhara por tantos anos. E o
choque foi maior ao ver tantos ferimentos, facadas de cortes profundos, fazendo
com que ela morresse rapidamente pela intensidade dos ferimentos.
Silenciosamente, iniciou o seu trabalho. Do lado de fora do necrotério, todos
se lamentavam.
CW: Como isso foi acontecer? Quem teria sido tão cruel com a Sara? - Catherine
chorava desolada.
GS: Eu vou atrás de quem fez isso nem que seja no inferno! - Greg chorava com ódio nos olhos.
NS: Eu também quero fazer justiça! Sara era uma excelente amiga, grande profissional... quem poderia querer fazer mal a ela?
WB: Eu fico pensando nas filhas dela, são pequenas e vão sentir a falta da mãe. E como o Grissom vai lidar com isso?
CW: O Gil precisa da gente agora mais do que nunca, Warrick. Coitado do meu amigo... - Catherine abaixou a cabeça e chorou copiosamente.
NS: Agora estou me lembrando.. Cath, aquela explosão na sua casa, eu encontrei dois bilhetes amarrados em pedras. Um deles foi escrito pelo namorado da Lindsay, mas o outro dizia um coisas que não batia com o que o rapaz escreveu no outro.
CW: Você acha que pode haver mais gente nisso? Quer dizer, a explosão na minha casa foi um aviso?
NS: Tudo é possível. É que na hora da comoção a gente não ocnsegue raciocinar direito. Mas tenho a impressão de que existe gente grande por trás dessa.
WB: Ok. Mas porque iriam fazer algo tão terrível como o que fizeram com a Sara?
NS: Não sei te explicar no momento, cara, mas algo me diz que essa históra ainda está longe de ser desvendada, ou pelo menos, longe de chegar ao principal.
CW: Nós somos Csi's, esqueceu? E somos da equipe de Gil Grissom, sempre solucionamos os casos, por mais complexos que eles sejam.
GS: E devemos lutar, agora mais intensamente, por justiça e pela memória de nossa querida Sara - Greg falava com a voz embargada pelo choro.
WB: É isso aí, vamos pegar quem fez essa crueldade com Sara.
NS: Custe o que custar.
GS: Eu vou atrás de quem fez isso nem que seja no inferno! - Greg chorava com ódio nos olhos.
NS: Eu também quero fazer justiça! Sara era uma excelente amiga, grande profissional... quem poderia querer fazer mal a ela?
WB: Eu fico pensando nas filhas dela, são pequenas e vão sentir a falta da mãe. E como o Grissom vai lidar com isso?
CW: O Gil precisa da gente agora mais do que nunca, Warrick. Coitado do meu amigo... - Catherine abaixou a cabeça e chorou copiosamente.
NS: Agora estou me lembrando.. Cath, aquela explosão na sua casa, eu encontrei dois bilhetes amarrados em pedras. Um deles foi escrito pelo namorado da Lindsay, mas o outro dizia um coisas que não batia com o que o rapaz escreveu no outro.
CW: Você acha que pode haver mais gente nisso? Quer dizer, a explosão na minha casa foi um aviso?
NS: Tudo é possível. É que na hora da comoção a gente não ocnsegue raciocinar direito. Mas tenho a impressão de que existe gente grande por trás dessa.
WB: Ok. Mas porque iriam fazer algo tão terrível como o que fizeram com a Sara?
NS: Não sei te explicar no momento, cara, mas algo me diz que essa históra ainda está longe de ser desvendada, ou pelo menos, longe de chegar ao principal.
CW: Nós somos Csi's, esqueceu? E somos da equipe de Gil Grissom, sempre solucionamos os casos, por mais complexos que eles sejam.
GS: E devemos lutar, agora mais intensamente, por justiça e pela memória de nossa querida Sara - Greg falava com a voz embargada pelo choro.
WB: É isso aí, vamos pegar quem fez essa crueldade com Sara.
NS: Custe o que custar.
A noite chegara mas ninguém havia percebido. Estavam tão desnorteados com a
tragédia envolvendo a Sara que nem se deram conta. Grissom estava recolhido em
sua sala, trancado, sem querer falar com ninguém. Não tinha a menor condição de
abrir a boca, estava completamente destruído, ferido, sentindo-se vazio pela
trágica perda da única mulher que amou na vida. Na sala de convivência...
GS: Ah, quer saber? Vou ligar a televisão pra distrair a minha cabeça. Senão eu
enlouqueço pensando em como vou matar o desgraçado que matou minha amiga!
Greg ligou a tv e naquele momento o noticiário dava a notícia da morte da Sara.
## E a polícia encontrou pela manhã o corpo da Csi desaparecida Sara Sidle,
esposa do chefe da perícia criminal de Las Vegas, Gilbert Grissom. Informações
dão conta de que ela foi seqüestrada por vingança, onde Gil Grissom teria
mandado para a prisão algum familiar do bandido. Embora o médico legista,
Albert Robbins, ainda não tenha se pronunciado a respeito da autópsia feita no
corpo, a comoção pela morte da perita chegou a outros Estados, onde ela era
conhecida, assim como todos os peritos de Las Vegas. Investigadores e peritos
estão se oferecendo para auxiliar nas investigações. Novas informações a
qualquer momento.
Greg desligou a tv após ver o plantão informativo e sentou-se no sofá
cabisbaixo.
WB: Eu entendi direito? Estão querendo nos auxiliar nas investigações? Será que
estão achando que somos incompetentes?
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