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E agora, meu amor? - cap. 12


SS: Era só o que me faltava!
CW: Não brinca! Estourou a bolsa?
SS: Eu não sei, mas está doendo...
CW: Essa não! E a gente aqui, sentadas e amarradas...

Sara começou a respira mais acelerado para tentar diminuir a dor que, àquela altura, estava se intensificando. O bebê estava querendo nascer, em momento e lugar inadequados. A equipe de Brass invadiu a casa de Natalie e a descobriu criando mais uma miniatura.

JB: Você está presa, Natalie Davis! Levante as mãos e ponha atrás da nuca.

A jovem, dissimulada, olhava para Brass com olhar de demente.

WB: Vai tentar ser artista assim no xilindró!
JB: Levem ela!
NS: Agora vamos chegar até Sara e Catherine.
JB: Ela vai ter que abrir o bico.

Natalie era levada para a delegacia, onde Grissom iria interrogá-la. No cativeiro, Catherine conseguiu se soltar e foi ajudar a companheira, que entrara em trabalho de parto.

CW: Acalme-se, Sara. Vou desamarrá-la para deixá-la mais à vontade. Não sei como iremos sair daqui, preciso pensar no que fazer.
SS: Do que jeito que estou, não consigo dar um passo.

Sara deu um grito chamando por Grissom. Gritava por socorro e pelo filho que estava vindo ao mundo. Ela queria dar a luz. Mas não naquele lugar, não naquela hora. Tinha que ser ao lado dele. Conseguiria Grissom chegar a tempo? Na delegacia...

JB: Tem certeza de que quer interrogá-la? Você está exausto, Gil!
GG: Quero resgatar Sara e Catherine ainda hoje. Minha mulher está prestes a ter o bebê, não posso deixá-la nessa situação de perigo.
JB: Cuidado com ela.

Grissom entrou na sala de interrogatório e olhou nos olhos de Natalie. A jovem parecia fora da realidade, simplesmente demente.

GG: Natalie, porque você mandou seqüestrar Sara e Catherine?
ND: Não mandei nada.
GG: Já sabemos que é você quem faz as miniaturas e mata as vítimas.
ND: Não sei de nada.

Grissom já sentia o sangue ferver. Estava perdendo a paciência.

ND: Eu não matei Sara, se quer saber...
GG: Então me diga onde ela está!
ND: Porque eu faria isso?
GG: Se não quer pegar prisão perpétua, é bom que me diga onde Sara está!
ND: Tem pessoas vigiando a casa. Acha mesmo que vai conseguir passar por eles?
GG: A polícia é mais esperta do que pode supor. Não subestime!
ND: Elas estão na divisa de Vegas. Um lugar isolado, no meio do nada.
GG: Me dê seu celular.
ND: Pra quê?
GG: Vou mandar rastrear suas ligações.

Grissom pegou o aparelho e foi até a sala de Archie.

A: Eis o cativeiro!
GG: Onde fica?
A: É um lugar ao lado do deserto, bem isolado mesmo. e se tem capangas por lá, é necessário que levem muitos homens.
GG: É agora ou nunca!

Grissom seguiu com Warrick e Nick, juntamente de Brass e seus homens até o local onde as duas csi’s estavam. Foram recebidos a bala, mas, como estavam em apenas três, levaram a pior: todos morreram. Grissom correu até a casa e localizou as duas sentadas, suadas e assustadas.

GG: Como você está, Catherine?
CW: Estou bem, trate de levar Sara para o hospital.
GG: O que foi, querida?
SS: Vai nascer, Griss! Ai!!!!

Ele a segurou nos braços e a retirou da casa, enquanto Catherine era amparada por Warrick. Nick dirigiu o carro enquanto Grissom ia com Sara no banco de trás. Ela suava muito e respirava acelerado.

GG: Permaneça calma, querida.
SS: Está doendo muito, Griss!
GG: Nosso filho está chegando. Logo estaremos no hospital.

Ele a beijou na cabeça e achegou-a em seus braços, falando palavras doces em seu ouvido, afim de mantê-la calma e segura de que seu homem estava a seu lado naquele momento tão importante. Ao chegar no hospital, Sara foi levada para a sala de parto, onde o bebê nasceu pouco mais de uma hora após a entrada. Grissom, que estava com ela na sala, segurando sua mão, não conteve as lágrimas ao ver seu filho chorando a plenos pulmões, mostrando saúde e que estava presente. Sara também chorou e depois do corte do cordão umbilical, a enfermeira pôs o bebê no peito da perita. Como era cabeludinho!

GG: Você me deu um filho lindo, querida! Sou o homem mais feliz do mundo!

A perita não conseguia dizer nada, estava emocionada e sentindo dores pelo esforço. Natalie Davis foi condenada a prisão perpétua pelos crimes de homicídio e seqüestro. Com a chegada do pequeno Aaron, a vida do casal Grissom e Sara ficou ainda mais feliz. Ele se tornara um homem mais paciente e mais presente em casa. Sara também se tornara uma mulher mais alegre e mais tranqüila. Os turnos se tornaram menos cansativos, porque em casa havia uma criaturinha que estava à espera. Quando o menino completou sete meses, Sara descobriu uma nova gravidez. Ansiosa e preocupada ao mesmo tempo, ela questionou a Grissom:

SS: E agora, meu amor? Mais um filho em tão pouco tempo?
GG: Agora é relaxar e ser feliz... para sempre...

Os dois se beijaram e, no abraço, puderam sentir seus corações baterem no mesmo ritmo, no mesmo compasso. Por que o amor deles era assim, na mesma estrada, na mesma direção rumo ao infinito – sempre juntos!

Fim

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E agora, meu amor? - cap. 11


SS: Chegou mais uma?
GG: É. Estou analisando aqui e, sinceramente, não consigo ver um semelhança com qualquer outro caso que pegamos esta semana.
SS: Vai ver que este crime ainda não aconteceu...
GG: Me deixa intrigado o fato da pessoa conseguir se antecipar aos acontecimentos com riqueza de detalhes.
SS: Está claro que a pessoa que faz essas maquetes é o assassino, ou assassina, sabe-se lá.
GG: Acha que o criminoso é uma mulher?
SS: Quem sabe?

Os dois se olharam e um parecia adivinhar o que o outro estava pensando.

GG: Está pensando o mesmo que eu?
SS: Já pensei e considero muito esta hipótese.
SS: Então... você terá de voltar à casa de Ernie Dell para descobrir mais detalhes.
GG: É o que farei. Você não quer ir pra casa? Peço a Catherine que a leve.
SS: Acho que vou sim. Estou sentindo cansaço no corpo e a barriga está pesando muito.

Eles se beijaram e Grissom disse que estaria em casa logo.  

SS: Tem certeza de que não irei tomar seu tempo:
CW: Acho até bom eu conhecer o quartinho do Aaron! Mal vejo a hora de conhecer seu rostinho!
SS: Faltam poucas semanas pra ele chegar.

Enquanto dirigia, Catherine apssou uma das mãos na enrome barriga da amiga.
E sentiu o pequeno se mexer.

CW: Opa! Acho que ele chutou!
SS: Acordei sentindo vários chutes. Por alguma razão ele está inquieto.
CW: Já conversou com o bebê? Isso costuma funcionar e a criança se acalma.
SS: Sim, coloquei uma música suave, cantei pra ele, falei o quanto eu o amava, ao pai dele...
CW: É ótimo que você diga a seu filho o quanto ama o pai dele, assim ele nascerá sabendo que vai estar no meio de pessoas que se amam e se respeitam.

Catherine pôs as duas mãos no volante e continuou a dirigir. Era início de noite, e por onde elas trafegavam estava meio deserto. Um barulho de pneu estourando foi-se ouvido.

SS: O que foi isso?
CW: Parece que o pneu estourou.
SS: Vou descer pra ver o que acontece.
CW: Não, olha seu estado, Sara! Eu vou.

Catherine mal abriu a porta do carro e homens encapuzados e fortemente armados a renderam.

##¹: Desce do carro! Desce do carro! – disse para Sara.
CW: Calma!
##²: Pegue as duas, rápido!
CW: Cuidado com ela, está grávida!
##²: Cale a boca! – o sujeito deu uma coronhada na cabeça de Catherine.

As duas foram amordaçadas e jogadas em uma van preta. Em seguida, os bandidos cantaram os pneus e saíram em alta velocidade, deixando o carro de Catherine abandonado e com as portas abertas. Dentro do carro, as duas estavam cercadas por homens armados, e Sara temia pela vida do bebê. Estava tão nervosa que sentia o bebê chutando como se fosse rasgar a barriga. Em um determinado ponto, os homens passaram clorifórmio nas narinas das duas peritas, que apagaram. Foi uma estatégia para que elas não pudessem visualisar o esconderijo. O local ficava na divisa de Vegas, e as duas foram carregadas inconscientes até o casebre, que ficava num lugar isolado, tendo apenas a estrada por perto.

##²: Mas a barriguda pesou hein?
##¹: Não reclama e joga ela aí. Sabe que temos ordens para nos livrarmos delas.
##²: Delas o caramba! É pra dar fim na barriguda aí. A loira veio como arquivo vivo, e a gente sabe como isso termina...
##¹: A gente mata agora?
##²: Não, vamos esperar ordens. Por enquanto elas ficam aqui.

Os bandidos largaram as duas e trancaram bem a casa. Como era um lugar isolado e a casa tinha segurança reforçada, as duas não conseguiriam sair, segundo eles. Mas eles estavam enganados. Enquanto isso, no lab, após ter retornado de uma cena de crime, Grissom recebeu um telefonema de Brass.

GG: Grissom.
JB: Ainda bem que o localizei.
GG: O que foi, Jim?
JB: O carro de Catherine foi encontrado abandonado em uma rua na direção leste.

O coração de Grissom acelerou. Sara estava com ela, onde estariam as duas?

GG: Sara e Catherine, algum sinal delas?
JB: Não. Ao que tudo indica, as duas foram retiradas do veiculo e levadas, porque nada foi levado, as bolsas estão no carro.
GG: Me passe as coordenadas, estou indo praí.

Grissom foi com Nick e Warrick até o local.

GG: Quem avisou a polícia?
JB: Uma testemunha viu três homens fortemente armados, encapuzados e todos de preto tirando as duas do carro e as colocando em uma van preta. Então ligou avisando.
GG: Céus! E Sara grávida, não quero nem imaginar o que eles fizeram...
NS: Seqüestro?
WB: Poderia ser uma vingança?
GG: Não podemos descartar nada.
WB: Mas se levaram a Catherine também...
NS: ...Isto sugere seqüestro. Mas pode ser também que uma das duas tenha sido levada por estar na hora errada e no lugar errado.
WB: Acabou de me ocorrer uma coisa.
GG: Diga.
WB: Esse seqüestro pode estar ligado ao crime das miniaturas. Não podemos nos esquecer que Ernie Dell morreu, mas a filha dele está viva e provavelmente esteja enviando as miniaturas. Ou seja, pode ser ela a assassina.
GG: Só sei que precisamos localizar as duas o mais rápido possível.

Enquanto isso, na casa no meio do nada... Catherine havia despertado e Sara começava a recobrir a consciência.

SS: Cath? Onde... onde estamos?
CW: Não sei, Sara. Só sei que estamos numa fria.
SS: Não estou me sentindo bem.
CW: Por favor, não vá ter a criança logo agora!
SS: Não é isso, estou desconfortável nessa posição e a barriga está muito grande.
CW: Precisamos pensar numa maneira de sair daqui...
SS: Como? Estamos amarradas!

Antes que Catherine pudesse responder,  um dos bandidos entrou no recinto e começou a gritar com as duas – ele parecia estar drogado.

CW: Não precisa gritar, não somos surdas!

Nervoso, ele deu um tapa no rosto da loira, que engoliu calada a dor.

SS: Porque isso?
##: Cale a boca, maldita! Era pra você estar morta agora!
SS: Eu? Porque?
##: Você é mulher daquele supervisorzinho enxerido que descobriu as miniaturas que a Natalie fazia?
SS: O que uma coisa tem a ver com a outra?
##: Ele vai pagar caro por estar chegando perto da verdade.
SS: Chegando?
##: Fui informado agora de que ele e a polícia invadiram o local onde Natalie faz as miniaturas. Não vão demorar a ligar o nome dela ao crime.
CW: Ela é uma criminosa e deve pagar por isso!

Irritado, o sujeito deu mais um tapa em Catherine e outro em Sara, só para “aliviar as tensões”. Em seguida, deu chutes nas duas e saiu às 
gargalhadas. Sara sentiu algo molhado e, ao olhar, viu um pequeno sangramento.

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E agora, meu amor? - cap. 10


Algum tempo depois Sara despertou. Ao olhar para o lado e não ver Grissom logo imaginou que tudo o que acontecer na noite anterior tivera sido apenas um sonho. Mas ao vê-lo parado na porta, sorrindo em sua direção, logo o sorriso abriu e o que julgara ter sido apenas um sonho confirmou-se real.


SS: Está aí há muito tempo?
GG: Poucos minutos. Estava te admirando dormir.
SS: Eu acordo monstruosamente descabelada, se quer saber...
GG: Bobagem, está linda. Vamos, preparei um delicioso café da manhã!
SS: Tudo isso é consciência pesada?
GG: Quero me redimir por tudo, honey.
SS: E eu já o perdoei, Griss...

Ele sorriu e estendeu a mão para ela. Sara estava linda, nua. Grissom observou-a vestir a calcinha e a camisete em seguida.

GG: Que tal a noite?
SS: Perfeita! Como todas que tivemos até hoje...

Depois de mais um longo beijo, seguiram para a sala.

SS: Estou morta de fome!
GG: Não se esqueça de que agora você vai comer por dois!
SS: Sabe que ainda não caiu a ficha sobre estar grávida? – Sara sentou-se na cadeira, ajeitando-se.
GG: Você vai começar a sentir as mudanças em seu corpo.
SS: Já comecei. Pelos enjôos, que são terríveis.
GG: Isso passa logo. É só evitar porcarias e descansar bem.
SS: De que porcarias você se refere?
GG: Cerveja, por exemplo.
SS: Não bebo faz um tempo. E estando grávida e enjoando assim, aí mesmo que não chegaria perto de um copo.
GG: Hoje tenho muito o que resolver no lab. Você não irá a campo quando envolver cadáveres, certo?
SS: Porque?
GG: Você pode ficar chocada com o defunto e vomitar, o que contaminaria a cena.
SS: Acha mesmo?
GG: Por precaução, é melhor não. Mas, o que está achando do café que preparei?
SS: A panqueca está uma delicia!
GG: Beba o suco de laranja também. Além de previnir gripes, é bom para a saúde.
SS: Você daria um bom marido! – riu.
GG: Você vai conhecer outras qualidades minhas assim que nos casarmos.
SS: Você está falando sério com relação a casamento?
GG: Nunca falei tão sério em toda a minha vida.

Sara sorriu e os dois seguiram tomando seu breakfast. Naquele mesmo dia, Grissom deu uma dura em Teri Miller e ela pediu transferência para Washington. Tudo estava correndo bem, e os meses se passaram. Sara já estava com seis meses de gestação, e a barriga estava linda. O casamento enfim aconteceu, e parecia um conto de fadas. Sara optou por um penteado retrô com um vestido simples mas elengante, com muito bordado, e Grissom, um elegante terno. A festa ocorreu na nova casa, que o supervisor comprara para comportar a nova família. O quintal era grande e possuía um lindo jardim, com rosas de várias cores, uma churrasqueira (porque o supervisor adorava uma carne!) e uma grande piscina. Os amigos fizeram presença naquele acontecimento que, para eles, entrara para a história. Ninguém ali imaginava Grissom e Sara casados, ainda mais um com o outro. Mas o destino tem dessas suspresas maravilhosas... 

CW: Estou muito feliz por vocês! Acho que nem preciso salientar isso, né?
SS: Também estamos muito felizes! Nunca pensei que esse dia fosse chegar.

Grissom interrompeu os convidados, ergueu sua taça de champanhe e disse:

GG: Peço a atenção de todos vocês. Hoje é um dia mais que especial para mim e gostaria de poder dizer algumas palavras.

Sara prestava atenção toda sorridente.

GG: Há nove anos atrás, em São Francisco, conheci uma linda mulher. Mulher essa que me envolveu de tal forma que nunca mais fui o mesmo homem. Quem me conhece desde aquele tempo, como Catherine, sabe o que estou dizendo. E depois de tantos desencontros e obstáculos, enfim nos unimos em nome do amor em um altar, testemunhados pelos nossos amigos mais próximos e companheiros de equipe também. Sara e eu nos tornamos um só, e a criança que está em seu ventre só vem a confirmar que o amor sempre deixa suas sementes para o futuro. Nosso filho foi a mais grata das surpresas, foi um presente divino. Ela sabe o quanto eu a desejei no momento em que o concebíamos – Sara ficou vermelha e os convidados sorriram. E nosso filho saberá que tem pais que se amam verdadeiramente. Porque, nada melhor para a educação e o caráter de uma criança do que ter pais que se amam e se respeitam. Hoje é o dia em que nos unimos perante a sociedade, mas tenho certeza de que já estamos juntos perante a Deus há muito mais tempo. E é com grande alegria e satisfação que eu quero dizer uma coisa: é ao lado de Sara que vou passar o resto da minha vida, vou ficar (ainda mais) velho e quero curtir os netos sempre com ela perto de mim. Eu te amo, querida!

Grissom foi até Sara e a beijou intensamente. Os convidados ovacionaram o casal e a festa seguiu até tarde da noite. Depois do banho, Sara foi até o quartinho do bebê, todo arrumadinho, pronto para a chegada do pimpolho. A chegada de Aaron era muito aguardada. Quando eles souberam que teriam um menino, choraram feito duas crianças. Grissom se emocionou por saber que seu nome  iria se perpetuar, ter continuidade. E Sara se emocionou por saber que teria dois homens para cuidar, ela seria a rainha do lar, a única mulher na casa. Aos oito meses, ela estava para sair de licença-maternidade, mas ainda haviam algumas coisas pendentes no lab. Em certo dia, andando pelo corredor, mesmo devagar por causa da enorme barriga, acabou esbarrando na moça que fazia faxina.

SS: Desculpe! Eu não a vi!
##: Tudo bem...
SS: Nunca a vi por aqui. É nova?
##: Comecei há poucos dias.
SS: Qual é seu nome?
##: Natalie Davis.

SS: Bom, Natalie, seja bem-vnda!
ND: Obrigada.

Sara seguiu a passos mais lentos para a sala de convivência, enquanto a faxineira a observava ir.

CW: Você realmente ficou linda grávida, Sara! Sua barriga está pontudinha, mas nem um pouco gorda.
SS: Estou me sentindo um balão. Ando feito uma pata, lenta e quase parando.
CW: É mais que normal. Seu bebê está descendo, quase pronto pra nascer, e à essas alturas ele já tem peso. Quando ele sair da sua barriga, você vai sentir a diferença. Como Gil tem agido com sua barriga?
SS: Sobre...?
CW: Você sabe... sexo!

Sara riu envergonhada da pergunta da amiga.

SS: Agora ficamos só nos beijinhos. Ele tem medo de me machucar, e tenho sentido desconforto até pra dormir.
CW: Também é normal. Espero que você esteja controlando a ansiedade.
SS: Nunca vivi a uma situação dessas, Cath, é tudo novidade pra mim.

Nick entrou na sala naquele momento:

NS: Gente, estão sabendo?
CW: Sabendo o que?
NS: Ernie Dell se matou.
SS: Aquele sujeito das miniaturas incríveis?
NS: Ele mesmo. Ele sabia que o cerco havia se fechado e que seria preso em questão de tempo.
CW: Algum parente vivo?
NS: Tem a filha dele, mas ainda não descobrimos a identidade dela.
SS: Bom, ela está envolvida nesse ramo de miniatura também né? Acho até que foi ela quem fez as maquetes.
NS: Você acha mesmo?
SS: Pensa comigo, Nick. Filha de uma grande artista de maquetes, com certeza ele a ensinou tudo sobre isso, e agora ela herdou o que era dele.
CW: Isso é óbvio. Onde está o Gil, Nick?
NS: Na sala dele, analisando outra maquete que chegou.
SS: Mais uma? Acho que quero dar uma olhada nessa.
NS: Quer uma ajuda pra se levantar?
SS: Nick, eu não estou inválida. Mas obrigada pela ajuda.

Sara levantou-se – mais devagar – e foi até a sala de Grissom.

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