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Uma doce rotina - cap. 12


CW: Mas é para ficar mesmo! O menino é lindo!
SS: Acredita que nessa caixa enooorme tem um carro elétrico?
CW: E quem seria o maluco para dar um brinquedo desses a um bebê?
GG: Adivinhe: Greg!
CW: Aposto que quis impressionar!
SS: E impressionou mesmo!

Quando Sara teve alta, ao chegar em casa com o filho nos braços, foi direto ao quartinho dele, especialmente decorado em tons de azul pastel e branco, papel de parede com bichinhos e muitos brinquedos. Na porta, a plaquinha com o nome do menino.

SS: Este é seu quarto, meu amor! Agora você está em casa.

Sara deitou o filho no berço e Grissom chegou logo em seguida. Abraçados, os dois ficaram contemplando o bebê que conceberam com tanto amor. E se haviam momentos de felicidade pela chegada do filho, os momentos de dificuldades também apareceram. Adam tinha muitas cólicas, e Sara, em plena madrugada, tinha de dar colo e cantar canções de ninar, massageando-lhe a barriguinha para aliviar as dores. Grissom estava indo para o lab cansado, porque ajudava a mulher nos cuidados com o bebê.

CW: Impressão minha ou você anda cansado?
GG: Cansado não: esgotado!
CW: Por causa do Adam, certo?
GG: Exato. Ele tem tido muitas cólicas, seja dia, noite, e Sara também tem estado muito cansada.
CW: Cólicas são absolutamente normais, vão durar até os três meses da criança.
GG: Ainda falta muito!
CW: Calma, vai acabar logo. O importante é vocês se manterem unidos nessa tarefa de cuidar de seu filho. Não deixe tudo por conta de Sara, tá? Ela é humana, não um robô!
GG: Eu faço o que posso para aliviar a carga dela. Mas que é cansativo é. Mas tem uma coisa que gostaria de falar com você, aproveitando que estamos aqui na sala.
CW: Diga.
GG: Já se passaram vários meses desde que a mãe de Sara morreu e ainda não obtive resposta para a dúvida: como ela descobriu onde Sara estava na noite que o irmão dela morreu?
CW: Bom, Sara mesmo nos disse que foi a própria mãe quem matou o irmão, que ela não teve a chance de rever. E quanto ao paradeiro de Sara, acredito que tenha sido alguém daqui de dentro.
GG: Mas quem... Ecklie! Só pode ser ele!

Grissom nem deixou Catherine responder e saiu apressado da sala. Ecklie lia um relatório quando Grissom apareceu na sala.

CE: Você não deveria estar trabalhando, Gil?
GG: Quero que você me responda uma coisa.
CE: Fale... – e suspirou.
GG: Foi você quem passou para a mãe de Sara onde ela se encontrava, não foi?
CE: Porque a pergunta agora, Gil? Ela não já está morta?
GG: Quero saber porque você fez isso...
CE: Ela me procurou, era a mãe dela. Tinha seus direitos de mãe.
GG: Você soube todo o mal que essa mulher fez depois! Sara quase morreu por causa dela!
CE: Está querendo brigar, Gil?
GG: Se tivesse acontecido alguma coisa com Sara, você iria se ver comigo. E escute só uma coisa: quando ela retornar, você vai falar apenas o essencial com ela, está entendendo? Não te quero perto dela!

Depois que desabafou, Grissom se sentiu melhor. Se com a chegada de Sara em sua vida, após o reencontro, estava se sentindo um novo homem, mais feliz e mais revigorado, a vinda de seu filho Adam, concebido com tanto amor com sua Sara, e gerado com todo o cuidado por ela, mostrara que a vida havia muito mais a ofertar. Mesmo ficando cansado com mais freqüência, porque ajudava a mulher nos cuidados com o filho, Grissom não tinha do que se queixar. Procurava ser sempre um pai e um marido presente. O casal, sempre em clima de romance e felicidade, viu o fruto crescer e a começar a dar seus passinhos de independência. Adam, às vésperas de completar seu primeiro ano, era uma bela mistura de Sara e Grissom, bonito, esperto e sempre sorridente. E assim, nessa doce rotina de cuidar do fruto de um amor que sobreviveu ao tempo e aos obstáculos, o casal vivia uma vida de romance, com seus defeitos e qualidades, mas mostrando que um amor de verdade é para sempre.

Perfeito amor

Se você não navega em meu mar
Se desconhece meus mistérios
Se você é ar e eu sou água
Eu junto o céu e o mar
Eu subo aos céus para te encontrar
Eu me entrego a ti
Mesmo que as diferenças
Não me façam sorrir...
Mesmo que muitas vezes
Não possas me acompanhar,
Pois sei que somente abraçados
Poderemos voar
Luz do meu caminho
Anjo que veio me salvar...
Deita cabeça no meu peito
Pois é contigo que vou ficar
Amor que rege minhas tormentas
Desgoverna meus mares
Senhor do meu destino
De todos meus amores
Amor que tanto busco
Amor que nos teus braços encontro
Refúgio dos meus sonhos
Fortaleza de minh’alma
Lágrimas derramas em meu mar
Delas eu bebo teu verdadeiro...
Nos teus olhos eu enxergo teu guerreiro
Que me pede para ficar
Fica então no meu mundo
No meu corpo, vida e cama
Eu fico no teu, porque sou tua
E minha alma te reconhece e te chama
Me abraça e me leva
Nosso amor é possível
Amor de tantas provas
De tantas glórias...
Amor só nosso
Perfeito amor!

Fim


































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Uma doce rotina - cap. 11


SS: Acho que falta bem pouco para ele chegar.
GG: A médica disse que chegaria em quanto tempo?
SS: No máximo em duas semanas. Mas estou ansiosa, confesso.
GG: Com o que?
SS: Essa coisa de parto, se for normal ou não.
GG: Qual o problema, querida? Eu nasci de parto normal e minha mãe não sentiu nada. Pelo menos foi o que me disse...
SS: Eu sempre tive hímen apertado, você sabe disso...

Os dois riram.

GG: Bom, se não tiver passagem, é claro que a médica não vai insistir nessa de parto normal, será cesárea mesmo. De qualquer forma, a recuperação não é muito longa e logo você estará andando pela casa, trocando fraldas e amamentando.
SS: Acha que vou conseguir fazer tudo isso?
GG: Claro que sim! Além do quê, eu te ajudarei no que for preciso...

Sara sorriu. Estava se sentindo mais segura para cuidar de seu filho. Porque, experiência mesmo, não tinha nenhuma.

GG: Foi uma delícia ter feito esse filho com você, honey!
SS: Sério, Griss? – Sara ria deliciosamente.
GG: Senti tantas coisas que é difícil explicar.
SS: Mas você sabia que estávamos gerando uma criança?
GG: Certeza não tinha porque não sabia se você estava ovulando. Não ficava com isso na cabeça quando fazíamos amor. Fazia amor com você por te amar, por te desejar...  De qualquer forma, cada minuto ao seu lado eu sempre te amei, não apenas na cama.

Sara fez cara de contragosto e Grissom ficou preocupado.

GG: Está se sentindo mal?
SS: Cólicas.
GG: Cólicas? Quando começou?
SS: Agora, querido. Não significa que vou dar à luz nesse instante.
GG: É claro que não, mas é sinal de que o bebê está pra chegar. Acho que não poderei deixá-la sozinha de agora em diante.
SS: Não é pra tanto, Gil! Apenas estou sentindo umas colicazinhas...
GG: Só para me tranqüilizar, vou ligar para sua obstetra, ok?
SS: Faça como quiser.

Sara, que, por conta da barriga pesada, andava pouco, ajeitou-se no sofá macio, por que as costas estavam doloridas. Grissom desligou o telefone e disse:

GG: A médica quer vê-la agora. Pode não ser a chegada do bebê, mas ela quer dar uma olhada, só para acalmar.
SS: Acalmar a mim ou a você, Griss? – ela ria.
GG: Querida, leve em conta que nunca fui pai, não sei como agir nesses momentos. Perdoe meu nervosismo!
SS: Tudo bem, meu amor, mas quem está carregando a criança sou eu, quem está sentindo as dores sou eu. E, no entanto, estou relax! Porque você não faz a mesma coisa? Relaxe!

Grissom sorriu para alegrar a mulher, mas estava muito nervoso.
Os dois foram para o consultório, onde a doutora Danielle Svender avaliou a gestação de Sara.

DS: Olha, Sara, pelos meus cálculos, como já te disse, o bebê está pronto para chegar. Pela posição dele, o parto normal não será possível. E como você está com cólicas, e pelo que estou vendo aqui, com perda de sangue, o aconselhável é que a levemos para a sala de parto agora.
GG e SS: Agora?
DS: Não podemos esperar mais. Se esperarmos mais, o bebê entrará em sofrimento pré-parto, que é quando o bebê fica sem espaço dentro da barriga da mãe.
GG: Faça o que tem de ser feito, doutora. Tudo pela saúde de Sara e de meu filho.

Sara sorriu e uma lágrima escorreu. Enquanto as enfermeiras arrumavam a perita, com a camisola de hospital e colocando-lhe a touca, Grissom ligou para Catherine, avisando que não iria ao lab.

CW: E porque você não virá?
GG: Porque meu filho vai nascer!
CW: Quer dizer que...
GG: Sara vai para a sala de cirurgia agora, e eu irei com ela. O celular estará desligado, assim que nascer eu aviso.
CW: Dê noticias. Eu estarei aqui torcendo para tudo dar certo.
GG: Obrigado. Avise aos outros.
CW: Nem precisa avisar, eu já iria fazer isso mesmo!

Grissom desligou o celular e também se vestiu para acompanhar a mulher na sala de cirurgia. Aplicaram a anestesia na espinha de Sara e a deitaram na cama. Grissom segurava a mão dela o tempo todo. E assim, de mãos dadas, permaneceram o tempo todo, até ouvir o choro do ser que acabava de chegar ao mundo. A médica sorriu e disse aos papais:

DS: É um belo menino!Parabéns aos dois!

Grissom e Sara sorriram, e o supervisor estava se sentindo tão emocionado com aquele momento que se permitiu chorar perto de todos, até mesmo da mulher. Depois, embrulhado em um lençol, o bebê foi deitado no peito de Sara que, emocionada, deu um beijo carinhoso na cabecinha do filho. Como era cabeludinho! Depois de todos os procedimentos, Sara foi levada para o quarto e Grissom pôde ficar com ela.

GG: Como se sente, honey?
SS: Mais aliviada, estava sentindo muita dor. Por outro lado, estou estranhando a ausência da barriga...
GG: Você vai ter de se readaptar...
SS: Será que vou ficar com barriga extra?
GG: Bobagem, querida! Você é magra. E se ficar, relaxa que vai perdê-la rapidamente, embora eu não ache que uma barriga vai deixá-la menos linda do que você sempre foi.

Grissom saiu do quarto para ligar avisando do bebê. Pouco depois que ele voltou ao quarto, a enfermeira trouxe o pequeno para ser amamentado. Grissom ajudou a mulher a se ajeitar na cama e Sara recebeu o filho nos braços. Nem ela nem o marido conseguiram conter as lágrimas ao ver o serzinho que conceberam juntos. O menino era rosadinho e bem cabeludo, cabelos da cor dos de Sara.

SS: Ele se parece comigo quando nasci!
GG: Então nosso filho é o bebê mais bonito deste mundo!
SS: Estava pensando em um nome para ele, já que temos de fazer isto.
GG: Diga, querida.
SS: Andei pesquisando nomes e achei Adam um nome lindo. O que me diz?
GG: Também gostei!
SS: Você tinha alguma preferência, havia escolhido algum nome?
GG: Não, eu iria pensar junto com você. E gostei desse nome, então que seja Adam Sidle Grissom.
SS: Acho que soou bonito!

Os dois ficaram em silêncio, observando o menino sugar o leite do peito da mãe.

SS: Faz cócegas!
GG: O contato da boca do bebê com o bico do seu seio causa um atrito que pode ocasionar as cócegas. Mas é bem de leve mesmo.
SS: Não sabia que você era entendido em mamada, Gilbert Grissom!
GG: Muita coisa aprendi com minha mãe. E é por isso que eu tenho certeza de sua capacidade como mãe, porque, como mulher, você já é fantástica!

No dia seguinte, o pequeno Adam, no colo do papai, recebeu visitas dos amigos de lab dos pais. E ganhou muitos presentes também. Depois que todos foram embora, Catherine foi ao quarto, e ficou encantada ao abrir a porta e dar de cara com Grissom ninando o filho:

CW: Essa cena jamais vai sair da minha mente!

Sara sorriu e Grissom continuou a olhar o filho em seu colo.

CW: Como você está, Sara?
SS: Estou bem. Ainda sinto um pouco o efeito da anestesia, mas estou bem.
GG: Quer segurá-lo?
CW: Que pergunta obvia né?

Catherine colocou a grande caixa no sofá e pegou o bebê no colo. Em seguida, ficou andando com ele, ninando-o:

CW: Mas ele é lindo! Que nome vocês lhe deram?
GG: Adam.
CW: É um belo nome! Seja bem-vindo a este mundo maluco, Adam! Mas você é tão cabeludo, fofinho! Puxou à mamãe! E claro, tem um charme do papai!
SS: Continue elogiando o Griss e ele se achará mais ainda! Está todo babão pelo filho...

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Uma doce rotina - cap. 10


LS: Você é burra ou se faz de, Sara? Não lhe disse que corro perigo? Você, querendo ou não, é minha filha e eu sou sua mãe, avó de seu filho. Não quer que dizimem com sua família, não é?
SS: Eu ainda tenho meu irmão...

Laura ficou calada quando Sara mencionou Sam Sidle. Não iria lhe contar que ele estava morto. Era apenas um de vários mistérios que a rondavam.

LS: Eu imploro, Sara...
SS: Está bem. Vou me trocar e pegarei a chave do carro.

Enquanto se trocava, Sara pensava em uma forma de deixar Laura em qualquer canto e voltar rapidamente para casa.

SS: Podemos ir.
LS: Ótimo!

Enquanto Sara dirigia, Laura prestava atenção na expressão da filha. Sara sentia que estava sendo observada e ficou gelada. De repente, foi surpreendida pela própria mãe:

LS: Leve este carro para o leste – disse, apontando uma arma para a própria filha.
SS: Como é?!
LS: Insisto: você é burra, Sara Sidle?!
SS: O que você realmente quer de mim? Fazer comigo o que fez com meu pai?
LS: E seu irmão também!
SS: Você... você matou Sam?
LS: Pelo visto não lhe contaram de quem era o corpo encontrado no carro de seu amado Gilbert Grissom...

Sara olhava para a mãe com lágrimas nos olhos e muita raiva.

SS: Como você pôde ser tão cruel, Laura?
LS: Dirija esse carro e cale a boca, antes que eu atire em você!

Sara continuava planejando se safar daquela situação, e iria usar toda sua perspicácia para sair daquela e proteger sua vida e a de seu bebê. Enquanto isso, no lab, Nick deu uma informação bombástica a Grissom:

NS: Descobri uma coisa que vai mudar o rumo das investigações.
GG: O que foi, Nick?
NS: Consegui as fitas das câmeras de segurança da rua de Sara e consegui a imagem de uma pessoa mexendo em seu carro, algumas horas antes das explosões.

Nick passou o envelope com as fotos e Grissom olhou fixamente para a imagem da pessoa.

GG: Essa pessoa não me é estranha. Onde é que eu já a vi antes?
CW: Você chegou a dizer que a mãe de Sara a tinha visitado...
GG: É isso! Esta é Laura Sidle, mãe de Sara!
WB: Então foi ela quem sabotou seu carro e matou o próprio filho?! Que loucura!
GG: Preciso falar com Sara! Pode ser que essa doida volte por lá.

Grissom discou para o celular da mulher e nada. Desligado. Ligou para casa. Ninguém atendeu.

GG: Sara não atende!
CW: Verificou se ela está de carro? De repente ela saiu...
GG: Vou pedir para o Archie rastrear o veículo.

O supervisor foi até a sala de áudio e ficou lá com o funcionário, para localizar o carro de Sara.

A: Localizei o carro de Sara!
GG: Onde está?
A: Estão passando pela Vecchio Bridge.

Grissom saiu apressado da sala e reuniu a equipe. Em pouco tempo eles chegaram à Vecchi Bridge. Imediatamente repararam que uma das grades de proteção estava destruída.

NS: Sinais de derrapamento. Algum carro derrapou, ou tentou frear e acabou atravessando a grade de proteção da ponte.
CW: Terá sido o carro de Sara?
GG: Não quero pensar nisso, Catherine!

A equipe permaneceu periciando o trecho acidentado da ponte, e o coração de Grissom parecia ter sido arremessado no rio também. Onde estaria Sara?

CW: Será que ela...?
NS: Nem pense numa coisa dessas, Cath!

Grissom ligou para Brass, que veio com seus homens e mergulhadores profissionais.

JB: Se o carro caiu nessa área, os corpos devem estar, se não presos ao carro, aqui perto mesmo, até porque a correnteza deste rio não está forte.
GG: Não quero pensar nessa possibilidade, Jim!
JB: Mas tem de pensar. Uma queda dessa altura dentro de um veículo é quase mortal, ainda mais com Sara estando grávida. Os mergulhadores vão procurar por evidências. O problema será a escuridão, mas creio que os equipamentos que trouxeram conseguirão localizar o carro.

Grissom e os csi’s permaneceram em silêncio e apreensivos enquanto os mergulhadores buscavam por qualquer pista do paradeiro de Sara. Quando eles gritaram dizendo que haviam localizado o veículo, todos ficaram ainda mais apreensivos. A máquina que auxiliava a resgatar veículos do fundo de rios conseguiu trazer à tona o carro da perita. Um dos policiais que estava perto quando o carro veio para a margem do rio gritou falando sobre um corpo dentro do veículo. Grissom e os outros correram para lá e, para alivio geral, não era Sara.

CW: É a...
GG: Mãe de Sara.
NS: Será que ela conseguiu se soltar do carro?

Grissom não conseguia falar nada. Mas como no amor milagres costumam acontecer, ele ouviu um grito vindo do longe.

GG: Um momento, pessoal! Por favor, fiquem em silêncio um minuto. Estou ouvindo voz!

Todos ficaram em silêncio e assim, puderam ouvir o grito que vinha de longe.

GG: Sara?!
NS: Sara?

Grissom olhou ao redor e avistou, do outro lado do rio, em meio aos arbustos, sua amada, sã e salva!

GG: Sara! Fique aí, vou resgatá-la!

Grissom subiu no barco a motor dos mergulhadores e foi até onde ela estava. O reencontro foi emocionante! Beijos e abraços, sem se importar que ela estava ensopada – estava viva e bem, era o que realmente importava!

GG: Oh céus, Sara, você está bem?
SS: Estou, querido... estou.
GG: E o nosso bebê? Por Deus, amor, vocês dois poderiam ter morrido! O que aquela maluca da sua mãe tentou com você?
SS: Apenas me matar. Mas como uma csi, sabia perfeitamente como me portar em uma situação desse tipo.
GG: Mas como você pôde saltar de uma altura desse tipo estando grávida?
SS: De fato, eu saltei, mas já estava fora do carro. Azar o de Laura, que não sabia nadar. Mas era ela ou eu. E consegui nadar até a margem.
GG: Você é mais inteligente e esperta do que eu pensava!
SS: É a lei da sobrevivência, não se esqueça disso.
GG: Vamos, agora vai ficar tudo bem. Vou acompanhá-la até o Desert Palm para ver se está tudo bem com você e o nosso filho.

Sara sorriu e os dois retornaram à margem onde os outros csi’s estavam. Sara foi levada para o hospital, com Grissom junto, e Laura Sidle foi para a sala de Robbins. A coragem de Sara salvou a vida do bebê que ela carregava, e assim, ela pôde ver sua barriga crescer e sentir o filho dar seus sinais de vida, chutando em seu ventre. Os enjôos haviam passado, e agora ela trabalhava com mais disposição. Mesmo sendo um homem maduro, quando se tratava da gravidez da mulher, Grissom ficava meio perdido. Quem tinha de socorrer o casal com alguma ajuda era Catherine, experiente na arte de ser mãe. Aos nove meses, já de licença-maternidade, Sara continuava linda e magra. Não engordara muito, e sua barriga estava pontudinha. Ela e Grissom estavam no céu, pois o bebê era um menino. Em casa, ele sempre ficava ao lado dela, acariciando a barriga que fizera crescer.

GG: Estou tão feliz com a chegada do nosso garoto que me sinto um outro homem, honey!
SS: Também tenho me sentido uma nova mulher, Griss... Essa coisa de ser mãe mexe mesmo com a mulher. Eu não fazia noção de nada disso, mas a Cath me disse que eu sentiria uma grande alegria, me sentiria mais poderosa... Disse que ser mãe é uma grande dádiva.
GG: Concordo! Você está ainda mais bonita, e vê-la carregando outra vida me deixa realizado. Acho que, como homem, estou completo; tenho uma mulher maravilhosa que vai me dar um filho saudável e antes mesmo de nascer tão corajoso!

Os dois sorriram e Grissom continuou a massagear a enorme barriga de Sara.

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