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Amor inconseqüente - cap. 7


Sara caiu no choro e Catherine a abraçou. Pouco tempo depois, a porta se abriu.
SS: Sam?!
CW: Lindsay?!

Os dois adolescentes, cabisbaixos, não tinham nem coragem de encarar as mães, que estavam num misto de decepção e raiva.

SS: Onde vocês estavam? Sam...?
CW: Lindsay...?
SG: Me perdoa, mãe... – o garoto estava a ponto de chorar.
SS: Por que, Sam? Por que?
SG: Aconteceu, mãe.
SS: Por que você não confiou em mim? Por que não me disse que estava apaixonado? Eu poderia ter lhe dado conselhos, e essa gravidez não teria acontecido.

O garoto não conseguia encarar a mãe e sentou-se no sofá.

CW: Estou muito decepcionada com você, Lindsay.
LW: Eu sei disso, mãe.
CW: Já imaginou como vai ser daqui pra frente? Com uma criança em sua barriga, e depois como vocês dois irão sustentá-la? – a loira estava se alterando – Vocês dois nunca tiveram aulas de ciências para saber o que acontece quando se transa sem camisinha?

Nenhum dos dois encarava. Catherine estava brava.

CW: Estou decepcionada com os dois!

Sara, que havia se afastado para ligar para Grissom, olhou para o filho e não escondia a mágoa por ele não ter confiado nela. Grissom chegou pouco depois.

GG: Sam! Lindsay! Onde vocês estavam?
SG: Me desculpa, pai.
SS: Espero que você não venha passar a mão na cabeça dele. Ele precisa saber das conseqüências de seus atos.
CW: Vamos embora, Lindsay, em casa nós conversamos. Sara e Gil, se precisarem de mim, não hesitem em me chamar, ok?
GG: Obrigado, Catherine.

Na enorme sala, apenas pai, mãe e filho. Sara permanecia extremamente aborrecida, enquanto Grissom tentava ser maleável. Sentimentos confusos, corações divididos, mas todos em um só pensamento: como seria de agora em diante?

SS: E então, Sam, o que você tem a dizer?
SG: Me perdoa, mãe?
SS: Perdoar, Sam? Você me apunhalou pelas costas! Como pôde pensar em sexo sendo que não tem maturidade nenhuma para arcar com as conseqüências de seus atos?
GG: Querida, não precisa pegar tão pesado...
SS: Não tente minimizar o problema, Griss! Você tem muita culpa nisso!
GG: O que eu fiz?
SS: Foi condescendente com Sam, quando devia ter sido mais duro. Não duvido que você estivesse a par da situação.
GG: Por Deus, Sara, eu não sabia de nada! Nós conversamos várias vezes sobre sexualidade e eu pedi para que ele se prevenisse, enfim...
SS: Eu nem sabia que ele tinha dúvidas a respeito! Você não confiou em mim, Sam...
SG: O que você vai fazer comigo, mãe? Me expulsar de casa?

Por mais que Sara estivesse aborrecida com o filho e o marido, sentindo-se traída, seu coração de mãe não a deixava abandoná-lo, ainda mais nesse momento tão delicado.

SS: Eu estou triste com você, Sam. Seriamente aborrecida. Afinal, se você tivesse confiado em mim e me contado sobre seus sentimentos com relação à Lindsay, essa gravidez poderia ter sido evitada, eu lhe daria valiosos conselhos – Sara deu um suspiro – No entanto, você é meu filho, e eu não vou lhe virar as costas, ainda mais por que você não tem idéia do que é ter um filho, e eu vou estar ao seu lado.

Sam deu um sorriso, e a mãe sorriu de volta. Os dois se abraçaram e choraram juntos. Grissom os abraçou e os três sentiram a paz e o amor que os envolviam. No dia seguinte, Sara e Catherine conversavam no jardim da casa do casal Grissom, bebericando café.

SS: Eu disse ao Sam que o ajudaria, mas que estava decepcionada com ele. Não confiou em mim.
CW: É, eu me sinto traída pela Lindsay. Mas ao mesmo tempo, estou vendo que ela vai se atrapalhar toda nos cuidados com o bebê, por isso resolvi não ter aquela briga com ela. Quero tê-la sob minhas vistas, então preciso ser maleável.
SS: Onde fomos parar, hein?
CW: Seremos avós do mesmo neto. É a coisa mais inacreditável que já me aconteceu, penso.
SS: Até poucos anos atrás Sam era meu segredo, era só meu, agora ele dará a mim e ao Grissom um neto. Acho que estou ficando velha!
CW: Bobagem, ninguém fica velho aos 42 anos. E você nem parece que deu à luz três filhos!
SS: Sinto que envelheci 10 anos depois dessa surpresa agradável do Sam.  Por outro lado, essa criança trará a nossa juventude de novo.
CW: Acha mesmo?
SS: Você não se verá nela? Quer dizer, a continuação dos Willows e dos Grissom estará nessa criança. Nossa juventude estará nela.

Catherine sorriu. A dor que arranhava o coração das mães foi se dissipando, juntamente com o verão que estava dando lugar ao outono. Os meses se passaram, e quando Lindsay fez mais uma ultrassonografia de rotina, descobriu que esperava um menino. Seria o primeiro menino na vida de Catherine e o segundo na vida de Sara e Grissom. As famílias estavam cada vez mais unidas, em nome da amizade antiga e pelo amor ao bebê que seria muito bem-vindo. O menino se chamaria Bryan Willows Grissom, e já estava sendo muito festejado, após tanta confusão pela sua vinda não-planejada e tão prematuramente. E no final do inverno, numa manhã fria, o neto de Sara, Grissom e Catherine resolveu chegar. E ele não estava querendo esperar muito! Lindsay acordou sentindo fortes dores na barriga. Olhou para a cama e viu um pouco de sangue. Deu um grito chamando pela mãe. Catherine entrou no quarto às pressas:

CW: O que foi, Lindsay?
LW: Tá doendo, mãe!

A loira viu o sangue na cama e deduziu:

CW: A sua bolsa deve ter rompido. Vou avisar ao médico e já iremos para o hospital. Permaneça deitada para a dor não ser tão intensa.

Catherine ligou para o hospital e depois para Sara:

CW: Nosso neto vai nascer, Sara!
SS: Agora?
CW: Agora!
SS: Para qual hospital vocês estão indo?
CW: Desert Palm.
SS: Estou indo pra lá.

Assim que desligou o telefone...

SS: Grissom!

O supervisor chegou na escada (já que ele se encontrava no segundo andar da casa):

GG: O que foi, querida?
SS: Catherine ligou para avisar que o bebê vai nascer.
GG: Agora?
SS: Agora! Eu vou para o hospital com Sam, você fica com as meninas.
GG: Não deixe de me avisar assim que nascer.
SS: Não se preocupe.

Sam, que estava no quintal batendo uma bola, fora avisado pela mãe e os dois entraram no carro, seguindo para o hospital. Ao chegar lá, foram à recepção:

SS: Por favor, deu entrada uma jovem chamada Lindsay Willows, em trabalho de parto?
RH(recepcionista do hospital): Sim, ela chegou há cerca de 20 minutos e já foi para o centro cirúrgico.

Ela e Sam sentaram-se no sofá, na sala de espera. Catherine, que havia ido ao toalete, foi de encontro à amiga.

SS: Como ela está, Catherine?
CW: Agora que foi anestesiada está bem. Mas Lindsay estava sentindo muitas dores e perdendo sangue também.
SG: Será que não machucou o bebê?
CW: Ele está protegido na bolsa da mãe, não corre perigo nenhum.
SS: Não sabe nem como o bebê se desenvolve e foi arranjar um!
CW: Calma, Sara, não é hora nem lugar para discussões!

Cerca de 10 minutos depois, um dos médicos veio falar com eles.

DR: Vocês são parentes de Lindsay Willows?
CW: Sou a mãe.
SS: Nasceu, doutor?
DR: Sim, o bebê nasceu. É um menino forte e muito saudável!

As duas amigas se abraçaram e choraram. Sara deu um abraço no filho.

CW: E podemos vê-lo?
DR: Ele irá para o berçário em instantes. A jovem foi operada e está bem.
CW: Graças a Deus!

A enfermeira fez um sinal para o médico de que o bebê já estava no berçário.

DR: Querem vê-lo?
CW: Claro!

O médico foi na frente e Sara, Catherine e Sam foram atrás. Do vidro puderam ver a enfermeira ajeitando a mantinha azul do menino, que era carequinha, indicando que seria bem loirinho futuramente. Catherine chorou ao ver o neto, Sara foi mais contida, pois ainda não se conformava com a travessura do primogênito. Ela se afastou para ligar para Grissom.

SG: Ele é lindo, né tia Cath?
CW: É o bebê mais lindo do mundo, Sam. Devo admitir que você e Lindsay fizeram um bom trabalho – ela virou-se para o garoto – Mas quero que você me prometa uma coisa.
SG: Diga.
CW: Não arranjem outro agora. Estudem e se casem, tenham uma estrutura para poder criar o...
SG: Bryan!
CW: Esse é o nome?
SG: É, a gente escolheu esse nome.
CW: Pois bem. Tenham condições de dar um futuro e um lar ao Bryan. Por enquanto eu e seus pais ajudaremos, mas logo vocês dois terão que trabalhar para darem o básico ao menino. Ele come, suja roupa, toma remédios, você deve saber disso.
SG: Eu sei, tia Cath. Vou acabar o colégio e entrar na faculdade. Mas quero estar trabalhando também, não posso esperar me formar para arranjar um emprego.
CW: Assim é que se fala!

Depois que Lindsay foi para o quarto, o trio foi visitá-la.

LW: Oi mãe.
CW: Oi meu amor. Como se sente?
LW: Não sinto minhas pernas.
CW: É normal, a anestesia na coluna atinge os membros inferiores. Mas em uma ou duas horas o efeito passa.
LW: Você viu nosso filho, Sam?
SG: Vi. É um lindo garoto!
SS: Falei com Grissom, ele virá te visitar mais tarde, Lindsay.
LW: Que bom, tia Sara.

Catherine ficou com a filha e Sara foi embora com Sam. Em casa...

GG¹: Mamãe, o papai falou que nasceu o neném do Sam, é verdade?
SS: Sim. É um lindo menino! Seu sobrinho, Gina...
GG: Você sabe a responsabilidade que terá de agora em diante, não é Sam?
SG: Sei, pai.
GG: Ser pai não é só colocar filho no mundo. Ser pai é ser presente em todos os momentos, é educar, orientar e amar. Ser pai é saber dizer sim quando preciso e não quando necessário. É auxiliar a mãe nos cuidados com a criança, é proporcionar um mundo melhor para o ser que acabou de chegar. Você ainda é um garoto, Sam, mas sei que com o tempo você obterá maturidade e será um bom pai para o Bryan.
SG: Eu sei, pai, me espelho em você.
GG: Nem eu nem sua mãe esperávamos ser avós agora, mas já que a criança veio, será muito bem-vinda.

E Bryan foi muito bem-recebido por ambas as famílias. Catherine e Sara (já conformada), tornaram-se completamente avós corujas. Grissom não ficava atrás. O menino parecia um anjinho, loiro de olhos azuis. Parecia um pouco com o vovô Grissom, mas tinha as características dos pais. Sam amadureceu ainda mais e tornou-se um jovem pai responsável e amável. Ainda que a vinda de Bryan não tivesse sido planejada, a presença dele tornara a vida dos que o rodeavam muito mais feliz e bonita. É assim que a vida deveria ser: bonita e inocente como o sorriso de uma criança!

Fim 














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Amor inconseqüente - cap. 6


SG: Você tem certeza disso?
LW: Sim, tenho sentido enjôos...
SG: Puxa... se você estiver, tô ferrado!
LW: O que a gente vai fazer, Sam?
SG: Eu não sei, Lindsay, eu não sei... Mas não fala nada com a sua mãe por enquanto...
LW: Vou fazer o teste de farmácia.

Sam abraçou a namorada e ela chorou. Os dois foram para suas casas preocupados, mas sabendo que teriam de disfarçar ao máximo, pelo menos até que a gravidez se confirmasse. Por que, daí em diante, o telhado iria cair em suas cabeças. E mãe tem algo que a difere de todos os outros seres e não é à toa. Sara estava pressentindo que algo estava para acontecer, como se uma bomba estivesse pronta para explodir. Ela estava observando a mudança no comportamento do filho e sentia, seu coração dizia, que alguma coisa o afligia. Numa madrugada, acordou arfante, tensa. Grissom acordou e tentou acalmá-la:

GG: O que foi, querida? Por que você está assim?
SS: Estou com um aperto no coração...
GG: Está me deixando preocupado, Sara.
SS: Não é dor física, é como se algo estivesse para acontecer, mas não sei que é.
GG: Não se preocupe com o que ainda não aconteceu. Não se estresse antecipadamente. Quando acontecer, estarei ao seu lado e juntos saberemos lidar com isso, ok?
SS: Tudo bem.
GG: Deite-se, querida, e durma tranqüila.
SS: Vou ver como as crianças estão. Depois eu volto.
GG: Estarei te esperando.

Sara levantou-se, colocou seu robe e foi até o quarto das meninas, que dormiam como dois anjinhos. Depois, seguiu para o quarto de Sam. Deu uma batidinha de leve e depois abriu a porta. Acendeu a luz e viu que o filho não estava. Sara ficou assustada. Onde estaria seu menino àquela hora da madrugada? Olhou para a cama e reparou em um bilhete, escrito por ele mesmo.

“Mamãe, me perdoe por ser tão irresponsável. Eu amo você e o papai, mas não quero apanhar. A Lindsay está grávida e nós não sabemos o que fazer. Estou com medo do que vai acontecer. Por isso, eu resolvi sair de casa. Me perdoe mais uma vez, mamãe. Eu traí sua confiança e a do papai. Eu amo vocês. Sam.”

Sara ficou trêmula e não conseguia acreditar no que estava lendo. O que ela não sabia é que a dor seria compartilhada com Catherine, pois Lindsay também fugira de casa. O casalzinho fugiu para não enfrentar as conseqüências da própria irresponsabilidade. A perita correu até o quarto e chegou arfante:

SS: Acorda, Griss!
GG: O que foi, Sara?
SS: Griss, o Sam fugiu de casa!
GG: Como é?!
SS: Ele deixou um bilhete, veja.

Grissom leu e ficou abismado.

GG: Como é que isso foi acontecer?

O telefone tocou naquele momento. Sara atendeu pela extensão que ficava no quarto. De repente ela arregalou os olhos.

GG: Quem é?
SS: É Catherine. Lindsay também fugiu de casa!
GG: Vou até lá. Você fica com as meninas.
SS: Griss, não me deixa nessa angústia!
GG: Alguém tem que ficar com Gina e Georgia. Eu dou notícias. E, por favor, querida, acalme-se. Sam deve estar assustado com a besteira que fez, não vamos afugentá-lo ainda mais.

Grissom foi até a casa de Catherine, que estava muito nervosa.

CW: Você sabia, Gil? Sabia dessa besteira sem tamanho que os dois fizeram?
GG: Não, nem Sara tampouco. Eu desconfiava de algumas coisas, mas não imaginava que essa gravidez fosse acabar acontecendo.
CW: Você e Sara são os culpados!
GG: Não tivemos culpa nenhuma, Catherine. Por que Sam é um garoto e fez uma besteira, não significa que tenhamos sido coniventes.
CW: Olha o que ele fez com a minha filha! – Catherine berrou.
GG: Os dois fizeram a criança juntos. Os dois têm a culpa, e acalme-se, que vou passar o fato ao Brass.

Grissom ligou para Brass, que imediatamente colocou seus homens à procura do jovem casal, que estava escondido no celeiro.

LW: Você acha que eles vão nos procurar aqui?
SG: Não sei, Lindsay. Mas imagino que já estejam sabendo do que fizemos.
LW: Eu tô perdida!
SG: E eu? Tô frito!
LW: Olha o que a gente fez, Sam! Se não tivéssemos passado dos beijos, nada disso estaria acontecendo, e eu não teria um bebê na minha barriga.

O que os dois não imaginavam é que Grissom estava nas buscas com Brass e os policiais, e acabou se lembrando do celeiro – por acaso ouvira uma conversa do filho onde ele citava o lugar.

JB: Gil, tem alguma idéia de onde seu filho possa estar? Quer dizer, algum lugar onde ele costuma ir?
GG: Sam vai a tantos lugares, Jim... – suspirou – Nem sei por onde começar.
JB: Vamos encontrá-lo, você vai ver.

Catherine foi até a casa de Sara. A perita estava sem saber como olhar para a amiga, embora as duas não tivessem culpa nos acontecimentos, e sim seus filhos, dois irresponsáveis.

CW: Alguma notícia?
SS: Nenhuma até o momento. Entre.
CW: Com licença.

Sara percebeu que a loira estava num misto de nervoso com preocupação, e esta, por sua vez, notou a mesma coisa na amiga.

CW: Você sabia, Sara?
SS: O que?
CW: Você sabia que seu filho e minha filha andavam transando?
SS: Não. Estou tão surpresa quanto você. E nem sei o que pensar, estou absolutamente em choque.
CW: Pra dizer a verdade, nem eu. Nunca pensei que uma coisa dessas pudesse acontecer. Quer dizer, sexo era uma coisa natural, mas uma gravidez... não estava nos meus sonhos mais remotos me tornar avó agora. Sinto-me perdida!
SS: Você não é a única. Estou sem chão, confusa, sem saber o que fazer e como agir. Estou me sentindo traída pelo meu próprio filho!

Sara sentiu que ia chorar e Catherine, sabendo que a culpa não era dela nem de Grissom, abraçou-a. As duas mães se uniram no mesmo sentimento de desespero por verem seus filhos se tornando pais tão jovens e sem nenhuma maturidade ou responsabilidade. Enquanto Grissom e Brass vasculhavam a cidade em busca dos dois fujões, eles tentavam encontrar uma solução.

SG: Estou pensando em uma coisa, Lind...
LW: O que?
SG: Acho que é melhor a gente encarar nossos pais. Não vamos conseguir fugir deles por muito tempo.
LW: Estou com medo da reação da minha mãe. Ela é capaz de me bater!
SG: Vou estar com você, ela não irá te bater.
LW: Acha mesmo?
SG: Bom, eu espero que não. Venha comigo, vamos encarar essa.

O jovem casal foi abraçado para a casa do garoto. Lá, as duas mães desabafavam.

CW: Eu nunca pensei que a Lindsay começasse a pensar em sexo tão jovem. Tanto que falei com ela sobre essas meninas que engravidam cedo...
SS: E o Sam, que é um adolescente? Acho que errei em algum ponto com ele por que nós não conversávamos sobre garotas. Ele se abria com o pai.
CW: É natural, Gil é homem, poderia entendê-lo melhor.
SS: Acha que eu não teria capacidade de entendê-lo, Cath?
CW: Não foi o que eu quis dizer. É que com o pai ele talvez se sentisse mais seguro para conversar sobre assuntos mais íntimos. Talvez tenha faltado coragem a ele de se abrir com você também.
SS: Isso nem tem mais importância; a bobagem já foi feita.
CW: Nós duas, avós da mesma criança; não é uma triste coincidência? Quer dizer, pela circunstância?

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