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Acerto de contas - cap. 5


Grissom pôs o telefone no gancho e ficou assustado. Sara e Gina estavam nas mãos de Sofia, que por alguma razão estava fora da cadeia. Sua família estava em perigo e precisava agir rapidamente. Enquanto isso, em algum ponto de Vegas...

SC: Sabe Sara, passei quatro anos da minha vida numa cadeia. Você sabe o que é isso? Não, é claro que não sabe. Só colocou pessoas na cadeia, mas nunca se perguntou como deveria ser a vida para quem estava lá.
SS: Você fez por merecer, Sofia. Se não tivesse tramado toda aquela sujeira junto com Ecklie, você não teria sido presa e perdido sua carreira.
SC: Cale a boca!

Sofia, furiosa, deu um tabefe no rosto de Sara, que estava sentada no chão com as mãos e pernas amarradas em grossas cordas. Em seguida, ajeitou os longos cabelos loiros e olhou com desprezo para a antiga colega de lab.

SC: O seu problema, Sara, é que você se acha melhor que as outras pessoas, pensa que o mundo gira em torno do seu umbigo.
SS: Você não sabe nada sobre mim, Sofia!

A loira deu as costas para Sara e voltou-se para a pequena Gina, que chorava amordaçada nos braços de um dos bandidos.

SC: Mas veja só que menina mais linda! Você e Grissom capricharam. Pena que ela não viverá muito.
SS: Não mexa com a minha filha, sua cretina!

Sofia não só deu outro tapa em Sara como pegou a filha de Grissom e a levou para outro cômodo, onde mais gritos e choro da menina foram ouvidos. Gina apanhou sem saber porque. Enquanto isso, Grissom estava reunido com Brass e a equipe para localizar Sara e a menina. Sam ficara em casa, muito bem advertido pelo pai com relação a não abrir a porta para ninguém, etc. Coisas que o garoto sabia muito bem.

CW: Archie rastreou seu telefone e a ligação vem da divisa de Vegas com Henderson. Agora é planejar o resgate da duas antes que seja tarde demais.
GG: Vamos pra lá, Brass.
JB: Você tem ligação com as vítimas, sabe que não pode se envolver no caso.
GG: É minha mulher e minha filha que estão lá! Não posso e não vou deixá-las nas mãos de uma louca feito a Sofia!
JB: Você é quem sabe.

Brass planejou o resgate com Grissom, a equipe e os policiais. No esconderijo, um dos bandidos sugeriu à Sofia:

##: Madame, a qualquer hora virão atrás das duas. Porque não as deixamos aqui e fugimos antes que nos peguem?
SC: Alguma sugestão, Rato Podre?
RP: Bem, penso que poderia usar o duto de ventilação para jogar o gás tóxico que as mataria em pouco tempo. E nos daria tempo de fugir o quanto antes.
SC: Você está certo disso?
RP: Claro, senão nem teria tido essa idéia.
SC: Seria uma morte lenta e asfixiante... interessante... Está certo. Mas para isso, as duas deverão estar inconscientes.
RP: Deixe comigo.

O bandido embebedou um pano com clorofórmio e passou-o nas narinas de Sara até ela cair inconsciente. A mesma coisa foi feita com a pequena Gina. Com as duas desmaiadas, Rato Podre ligou o gás e fechou o ambiente, deixando as duas à própria sorte. Sofia entrou em um veículo com vidros escuros, tendo outro comparsa ao volante. O bando saiu dali deixando duas pessoas próximas à morte. Cerca de quarenta minutos depois, Grissom e Brass chegaram até o local com os policiais e a equipe de peritos. O supervisor observou bem o local e chegou à conclusão de que Sofia não estava mais ali.

GG: Ela não está aqui.
CW: Mas precisamos entrar na casa. De repente encontramos alguma pista.

Brass ordenou a seus homens:

JB: Vocês vão por aquele lado. Quero homens na parte de trás da casa e outros aqui na frente, em posição estratégica. Não sabemos se eles voltarão.

Grissom, de arma em punho, entrou na casa após um policial dar cobertura. O cheiro de gás era sufocante, e a visão de Sara e Gina jogadas no chão inconscientes foi uma cena chocante. Um dos policiais gritou:

##: Elas estão aqui!

Todos foram para a sala e Grissom correu até as duas. Sara estava gélida, com pulso fraco, mas ainda respirava e seu coração batia.

GG: Chamem uma ambulância, rápido!
CW: Elas estão vivas?
GG: Sim, mas não sei por quanto tempo. O gás é muito forte, tenho medo de que as sufoque. A ambulância já está vindo? – Grissom estava tenso.
CW: O Nick já chamou. Acalme-se, Gil! Elas vão precisar de você.

Poucos minutos depois a ambulância chegou. Os paramédicos começaram os procedimentos e as entubaram com medicação para evitar que a inalação do gás chegasse aos pulmões e desse tempo de fazer mais por elas.

GG: Vou para o hospital. Qualquer novidade me liguem.

Grissom seguiu a ambulância em seu carro, indo ficar com suas mulheres no hospital. Só que ele parou em um sinal de trânsito e acabou ficando para trás. Foi quando o celular tocou.

GG: Grissom.
SC: Então, o super-herói conseguiu salvar as princesas?
GG: O que você quer, Sofia? E como descobriu meu número?
SC: Não vem ao caso agora. Dê uma olhadinha no retrovisor.

Grissom fez o que ela pediu e viu um carro atrás do dele.

GG: Estou vendo um carro cor vinho, é o seu?
SC: Adivinhão!
GG: Diga logo o que você quer, Sofia.
SC: Pensei comigo: se peguei mãe e filha, porque não pegar também o doce Sam Grissom?
GG: Não se meta com meu filho!

O supervisor estava nervoso, e de repente viu pelo retrovisor uma mão com uma arma apontando em sua direção. Sabiamente fez uma manobra com o carro, forçando os bandidos atentar frear o carro onde estavam. Mas para a sorte de Grissom e azar dos criminosos, o carro não conseguiu frear, indo em alta velocidade rumo a uma ribanceira que levaria a um vale no meio do deserto. O veículo capotou diversas vezes, jogando seus ocupantes para fora, matando todos. Sofia morreu em decorrência do pescoço que quebrara na queda. Grissom parou o carro e ficou observando a imagem do acidente por alguns minutos. Depois, seguiu para o hospital. Sara e Gina estavam em estado estável, apesar da exposição a um gás por um bom tempo.

GG: Como elas estão, doutor?
DR: Foi quase um milagre elas terem sobrevivido após terem ficado expostas a um gás que poderia ser letal. Mas agora que estão estabilizadas, temos 72 anos para ver como reagem aos medicamentos. Teremos que aguardar. E como por hoje elas não deverão acordar, sugiro que o senhor vá para casa, descanse e volte amanhã.
GG: Voltarei sim.

Grissom pegou o carro e foi para casa, onde Sam brincava com Hank.

GG: Oi filho.
SG: Pai!

O garoto correu para o pai e os dois se abraçaram bem forte.

SG: Cadê a mamãe e a Gina?
GG: Elas estão no hospital, mas agora está tudo bem.
SG: O que aconteceu?!
GG: Sente-se aqui.

Os dois se sentaram no sofá e Grissom foi explicando tudo o que acontecera ao filho. Uma lágrima escorreu dos olhos azuis do garoto e Gil Grissom, como um pai amoroso que era, o acolheu em seus braços. Na volta de Sara e Gina para casa, houve uma comemoração. Pai e filho prepararam um pequeno banquete de recepção, com direito a docinhos e balões coloridos. Os amigos estavam presentes também. Afinal, mãe e filha sobreviveram a um grande perigo, que era a inalação de gás que poderia ser letal. A vida sempre foi generosa com o casal Sara/Grissom. Depois de tantos desencontros, lágrimas, separações, despedidas, a alegria vinha em abundância. E depois de dois filhos, quis o destino que o casal fosse abençoado com mais um filho. No aniversário de 55 anos de Grissom, Sara deu a notícia logo pela manhã. Ele ainda estava deitado, mas ela, como uma deusa em sua camisola rosa perolado de seda, estava de pé, ansiosa para dar a notícia.

GG: Já de pé, querida?
SS: Quero te entregar um presente.
GG: Agora? – Grissom olhava com os olhos apertados por causa do sol que entrava no quarto naquele horário.
SS: É seu aniversário, tenho muitas surpresas para você hoje.
GG: Vamos lá, amo suas surpresas.

Sorrindo, Sara sentou-se na cama e levou a mão do amado até sua barriga. Sem nada dizer, olhou para Grissom, que retribuiu o sorriso e sentou-se também.

GG: Honey... – ele segurou o rosto da mulher delicadamente.
SS: Sim, Griss, vamos ter outro filho. Não foi planejado, mas...
GG: Não importa que não tenha sido planejado. Que notícia maravilhosa é essa, Sara! Amo ser pai de filhos gerados em sua barriga! Amo vê-la com a barriga crescendo a cada dia. Amo cada momento ao seu lado. Amo ter você e as crianças comigo diariamente. Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo todos os dias!

Os dois se beijaram e ficaram curtindo por um tempo na cama o amor que era somente deles. Sara deu à luz, em abril do ano seguinte, à pequena Georgia, completando, assim, uma família que era, sem dúvidas, a mais bonita de Vegas.


“FAMILY”:  Father And Mother, I Love You!

 Fim




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Acerto de contas - cap. 4


SS: Você vem, Sam?

SG: Daqui a pouco, mãe. Vou terminar de jogar com meus amigos.
GG: Não demore. Não quero vê-lo tarde em casa.
SG: Pode deixar, pai.
SS: Vamos, Griss.

Grissom levou a bicicleta e Sara segurou a mão da pequena Gina.

GG: Poquê o Sam não vai embora com a gente?
SS: Eles está com os amigos, filha. Daqui a pouco ele vai pra casa.
GG: Também quero bincar mais!
GG: Agora a mocinha vai tomar um banho, almoçar e dormir com o papai.
GG: Tá bom, papai.

Meia hora depois, Sam e os amigos acabaram o jogo e cada um seguiu seu rumo. O adolescente ainda ficou um tempo na quadra, sentado no banco, tirando umas pedrinhas que estavam em seu tênis.

MB: Olá Sam.
SG: Você de novo?
MB: Está lembrado de mim?
SG: Sim, mas não lembro do seu nome.
MB: Mònique Bevoir.
SG: Ah sim.
MB: Como você está?
SG: Estou bem, e você?
MB: Muito bem. Será que podemos conversar em outro lugar?

Sam levantou a sobrancelha tal como a mãe fazia. O que aquela mulher queria com ele?

SG: Tá bom.
MB: Meu carro está ali, vamos até minha casa.

Sam entrou no carro da mulher e os dois seguiram em direção desconhecida. Um amigo de Sam acabou vendo a cena sem querer, quando voltava à quadra para falar com ele. Voltou pra casa sem entender nada.

MB: Fique à vontade, Sam.

O garoto ficou observando a sala da casa da loira, muito bem decorada, tudo em ordem.

MB: Sente-se.
SG: Obrigado.

Ele se sentou e ela fez o mesmo ao lado dele. O adolescente ficou admirando a beleza da loira e os olhos azuis brilhantes dela. Os lábios era um convite a um beijo. Mas ele era um menino pé no chão, sabia que havia uma enorme diferença de idade, e que não poderia haver nada entre eles. Então, Mònique passou a mão na perna comprida no garoto e foi subindo até chegar a virilha. Ele ficou excitado e ela percebeu isso. Sam tentou disfarçar um gemido e ela percebeu.

MB: Sam, você já fez sexo antes?
SG: Não – a voz saiu meio trêmula. Estava ansioso.
MB: Era de se esperar – e pôs a mão no órgão genital dele.

De repente, ela abriu a blusa e deixou os seios à mostra. Sam arregalou os olhos com o que estava vendo. Os seios eram lindos, mas ao mesmo tempo que sentiu desejo, lembrou-se do que seu pai lhe dissera que ele ainda era um menino, não havia chegado a hora de se envolver sexualmente com ninguém.

SG: Não! – e se levantou do sofá.
MB: O que foi?
SG: Não vou fazer nada com você!
MB: Você é boiola?
SG: Não sou boiola, mas não sou um garoto de programa.
MB: Mas eu não disse que você era.
SG: Você estava tentando transar comigo!
MB: E qual o problema disso?
SG: Eu não quero transar com você nem com ninguém! Sou muito novo pra isso!

A mulher, furiosa, partiu pra cima do garoto.

MB: Escute aqui: avise aos seus pais que é melhor eles tomarem muito cuidado de agora em diante. Quem sabe o filhinho querido ou a princesinha deles não aparecem mortos por aí?

Sam olhou assustado para a mulher. Estava quase chorando.

MB: Vai embora antes que eu te mate!

O garoto saiu correndo da casa da mulher enfurecida. Estava tão apavorado que não viu quando uma bicicleta se aproximou e o acertou em cheio, sendo jogado longe. Sam se machucou em várias partes do corpo, nos braços e no rosto, e o atropelador, um outro garoto, fugiu. O filho de Grissom e Sara permaneceu no chão sentado no chão, chorando e ferido. Enquanto isso, Sara andava de um lado para o outro em casa. Estava aflita e parecia irritada com a demora de Sam.

SS: Cadê esse menino? Onde está esse menino?!
GG: Calma, querida, Sam é responsável. Daqui a pouco ele aparece.
SS: Sam mal acabou de fazer 13 anos, Griss! Ele ainda é um menino!
GG: Um menino com quase 1,80?
SS: Sam é alto, mas é um garoto ingênuo, se deixa levar por qualquer um.
GG: Acho que você não conhece o Sam tão bem assim.
SS: Acha mesmo? Eu tive o Sam e o criei sozinha! Quando você o conheceu, ele já tinha oito anos.
GG: Porque você o escondeu de mim. Mas isso não vem ao caso agora. A questão é que Sam é um menino responsável e com uma cabecinha bem pra frente. E observei isso no momento em que o conheci.
SS: Confio no nosso filho, Griss. Não confio é nas outras pessoas.
GG: Entendo sua preocupação de mãe. Vem cá.

Sara se aproximou de Grissom, que a aconchegou em seus braços. A pequena Gina já estava dormindo, apenas o casal permanecia aflito esperando pelo filho. Sam chegou perto das nove da noite.

SS: Onde você estava até agora, menino? Quer me matar de preocupação?
SG: Desculpe mãe, eu... perdi a hora.
GG: Que machucados são esses, Sam? Andou brigando na rua?
SG: Não, pai. Uma bicicleta me pegou, mas está tudo bem.
SS: Como tudo bem, Sam?! Como tudo bem?!
GG: Acalme-se, Sara. Você está descontrolada, vai acabar assustando o menino.
SS: Estou nervosa, me desculpem. Sam, vá tomar um banho, comer alguma coisa e vá para a cama. Amanhã você tem aula. Mas depois a gente vai ter uma conversinha.
SG: Está bem, mãe. Boa noite.

Sam subiu para o quarto e Grissom abraçou a esposa, na tentativa de diminuir as angústias dela.

SS: Você acreditou no que Sam nos disse?
GG: Sei que ele está escondendo alguma coisa, mas precisamos ter tato. Não podemos forçá-lo a dizer nada, desse jeito ele vai se fechar cada vez mais. Vou conversar com ele, de repente Sam fique mais à vontade para se abrir comigo.
SS: E porque essa conspiração?
GG: Não é conspiração. Mas eu, como pai, preciso entender o que aflige meu filho, certo?
SS: Tudo bem, Griss. Vamos para a cama?
GG: A hora que você quiser...

Os dois foram para o quarto e, apesar das preocupações do dia, a chama da paixão não fora abalada e Sara e Grissom se amaram na cama, madrugada afora. Na manhã seguinte, Sam foi para a escola. Grissom estava pesquisando algumas coisas na internet quando Sara desceu com Gina.

GG: Minhas princesas vão sair?
SS: Vou levar Gina a uma loja para comprar algumas roupas novas. Ela está crescendo e está perdendo peças.
GG: Vocês vêm para o almoço?
SS: Provavelmente. Se quiser, pode encomendar comida. Não vamos demorar.
GG: Certo. Ficarei em casa pesquisando e conversarei com Sam assim que ele chegar.

Grissom pegou a filha, encheu-a de beijos e em seguida beijou a esposa com muito desejo e amor. As duas foram até o centro de Vegas, onde se divertiram escolhendo e comprando roupas. A filha pediu e Sara não recusou o desejo da menina de ter uma boneca que haviam acabado de lançar. A perita comprou algumas coisas para o marido e o filho e seguiu com a filha para casa.
Sam já estava em casa e conversava com o pai de homem para homem.

GG: Você escondeu algo de mim e sua mãe e eu quero saber, Sam.
SG: Mas eu não... escondi nada, pai.
GG: Você pode dizer o que quiser, Sam, mas sou mais velho e tenho mais experiência de vida do que você. Além do que, como investigador criminal, sempre fui muito bom em observar o que as evidências diziam. E neste caso, elas me dizem que você, por algum motivo, esconde algo da gente. Se abre comigo, sabe que pode contar com seu pai e sua mãe.
SG: Pai, tem uma mulher que está ameaçando você e a mamãe.

Grissom levantou a sobrancelha.

GG: Uma mulher? Quem é essa pessoa, Sam? E de onde você a conhece?
SG: Ela fica perto da quadra observando a gente. Veio conversar comigo algumas vezes.
GG: Como ela é fisicamente, filho?
SG: Loira, olhos azuis, alta, bonita.

O supervisor ficou por um instante pensativo, tentando pensar em alguma mulher que se encaixasse nessas características citadas pelo filho.

SG: Conhece essa pessoa?
GG: Pela descrição está muito parcial, conheço várias mulheres loiras. Preciso vê-la de perto.
SG: É só ir comigo até a quadra, pai. Quem sabe ela não aparece?
GG: Sua mãe está demorando...
SG: E eu estou com fome...
GG: Vou ligar pra ela, vá até a cozinha e coma alguma coisa.

Sam deixou o pai sozinho na sala, que ligava para o celular da mulher e só caía na caixa postal. “Cadê você, Sara?”. Depois de algumas tentativas, o supervisor resolveu dar um tempo. Sua mulher poderia estar ocupada e não teria como falar com ele naquele momento, deduziu. Só que poucos minutos depois, o telefone residencial tocou.

GG: Grissom.
##: Quanto tempo, Grissom...
GG: Quem está falando?
##: Não se lembra mais da minha voz?
GG: Sofia?
SC: Ela mesma.
GG: Como você descobriu meu telefone? E porque você está me ligando?
SC: Bem, estou ligando só para avisar que tenho em minhas mãos sua querida mulher e sua linda filhinha. E depende de você que elas sejam devolvidas com vida.
GG: Escute aqui...

Tu tu tu...

GG: Alô?

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