SS:
Você vem, Sam?
SG:
Daqui a pouco, mãe. Vou terminar de jogar com meus amigos.
GG:
Não demore. Não quero vê-lo tarde em casa.
SG:
Pode deixar, pai.
SS:
Vamos, Griss.
Grissom
levou a bicicleta e Sara segurou a mão da pequena Gina.
GG:
Poquê o Sam não vai embora com a gente?
SS:
Eles está com os amigos, filha. Daqui a pouco ele vai pra casa.
GG:
Também quero bincar mais!
GG:
Agora a mocinha vai tomar um banho, almoçar e dormir com o papai.
GG:
Tá bom, papai.
Meia
hora depois, Sam e os amigos acabaram o jogo e cada um seguiu seu rumo. O
adolescente ainda ficou um tempo na quadra, sentado no banco, tirando umas
pedrinhas que estavam em seu tênis.
MB:
Olá Sam.
SG:
Você de novo?
MB:
Está lembrado de mim?
SG:
Sim, mas não lembro do seu nome.
MB:
Mònique Bevoir.
SG:
Ah sim.
MB:
Como você está?
SG:
Estou bem, e você?
MB:
Muito bem. Será que podemos conversar em outro lugar?
Sam
levantou a sobrancelha tal como a mãe fazia. O que aquela mulher queria com
ele?
SG:
Tá bom.
MB:
Meu carro está ali, vamos até minha casa.
Sam
entrou no carro da mulher e os dois seguiram em direção desconhecida. Um amigo
de Sam acabou vendo a cena sem querer, quando voltava à quadra para falar com
ele. Voltou pra casa sem entender nada.
MB:
Fique à vontade, Sam.
O
garoto ficou observando a sala da casa da loira, muito bem decorada, tudo em
ordem.
MB:
Sente-se.
SG:
Obrigado.
Ele
se sentou e ela fez o mesmo ao lado dele. O adolescente ficou admirando a
beleza da loira e os olhos azuis brilhantes dela. Os lábios era um convite a um
beijo. Mas ele era um menino pé no chão, sabia que havia uma enorme diferença
de idade, e que não poderia haver nada entre eles. Então, Mònique passou a mão
na perna comprida no garoto e foi subindo até chegar a virilha. Ele ficou
excitado e ela percebeu isso. Sam tentou disfarçar um gemido e ela percebeu.
MB:
Sam, você já fez sexo antes?
SG:
Não – a voz saiu meio trêmula. Estava ansioso.
MB:
Era de se esperar – e pôs a mão no órgão genital dele.
De
repente, ela abriu a blusa e deixou os seios à mostra. Sam
arregalou os olhos com o que estava vendo. Os seios eram lindos, mas ao mesmo
tempo que sentiu desejo, lembrou-se do que seu pai lhe dissera que ele ainda
era um menino, não havia chegado a hora de se envolver sexualmente com ninguém.
SG:
Não! – e se levantou do sofá.
MB:
O que foi?
SG:
Não vou fazer nada com você!
MB:
Você é boiola?
SG:
Não sou boiola, mas não sou um garoto de programa.
MB:
Mas eu não disse que você era.
SG:
Você estava tentando transar comigo!
MB:
E qual o problema disso?
SG:
Eu não quero transar com você nem com ninguém! Sou muito novo pra isso!
A
mulher, furiosa, partiu pra cima do garoto.
MB:
Escute aqui: avise aos seus pais que é melhor eles tomarem muito cuidado de
agora em diante. Quem sabe o filhinho querido ou a princesinha deles não
aparecem mortos por aí?
Sam
olhou assustado para a mulher. Estava quase chorando.
MB:
Vai embora antes que eu te mate!
O
garoto saiu correndo da casa da mulher enfurecida. Estava tão apavorado que não
viu quando uma bicicleta se aproximou e o acertou em cheio, sendo jogado longe.
Sam se machucou em várias partes do corpo, nos braços e no rosto, e o
atropelador, um outro garoto, fugiu. O filho de Grissom e Sara permaneceu no
chão sentado no chão, chorando e ferido. Enquanto
isso, Sara andava de um lado para o outro em casa. Estava
aflita e parecia irritada com a demora de Sam.
SS:
Cadê esse menino? Onde está esse menino?!
GG:
Calma, querida, Sam é responsável. Daqui a pouco ele aparece.
SS:
Sam mal acabou de fazer 13 anos, Griss! Ele ainda é um menino!
GG:
Um menino com quase 1,80?
SS:
Sam é alto, mas é um garoto ingênuo, se deixa levar por qualquer um.
GG:
Acho que você não conhece o Sam tão bem assim.
SS:
Acha mesmo? Eu tive o Sam e o criei sozinha! Quando você o conheceu, ele já
tinha oito anos.
GG:
Porque você o escondeu de mim. Mas isso não vem ao caso agora. A questão é que
Sam é um menino responsável e com uma cabecinha bem pra frente. E observei isso
no momento em que o conheci.
SS:
Confio no nosso filho, Griss. Não confio é nas outras pessoas.
GG:
Entendo sua preocupação de mãe. Vem cá.
Sara
se aproximou de Grissom, que a aconchegou em seus braços. A
pequena Gina já estava dormindo, apenas o casal permanecia aflito esperando
pelo filho. Sam chegou perto das nove da noite.
SS:
Onde você estava até agora, menino? Quer me matar de preocupação?
SG:
Desculpe mãe, eu... perdi a hora.
GG:
Que machucados são esses, Sam? Andou brigando na rua?
SG:
Não, pai. Uma bicicleta me pegou, mas está tudo bem.
SS:
Como tudo bem, Sam?! Como tudo bem?!
GG:
Acalme-se, Sara. Você está descontrolada, vai acabar assustando o menino.
SS:
Estou nervosa, me desculpem. Sam, vá tomar um banho, comer alguma coisa e vá
para a cama. Amanhã você tem aula. Mas depois a gente vai ter uma conversinha.
SG:
Está bem, mãe. Boa noite.
Sam
subiu para o quarto e Grissom abraçou a esposa, na tentativa de diminuir as
angústias dela.
SS:
Você acreditou no que Sam nos disse?
GG:
Sei que ele está escondendo alguma coisa, mas precisamos ter tato. Não podemos
forçá-lo a dizer nada, desse jeito ele vai se fechar cada vez mais. Vou
conversar com ele, de repente Sam fique mais à vontade para se abrir comigo.
SS:
E porque essa conspiração?
GG:
Não é conspiração. Mas eu, como pai, preciso entender o que aflige meu filho,
certo?
SS:
Tudo bem, Griss. Vamos para a cama?
GG:
A hora que você quiser...
Os
dois foram para o quarto e, apesar das preocupações do dia, a chama da paixão
não fora abalada e Sara e Grissom se amaram na cama, madrugada afora. Na manhã
seguinte, Sam foi para a escola. Grissom estava pesquisando algumas coisas na
internet quando Sara desceu com Gina.
GG:
Minhas princesas vão sair?
SS:
Vou levar Gina a uma loja para comprar algumas roupas novas. Ela está crescendo
e está perdendo peças.
GG:
Vocês vêm para o almoço?
SS:
Provavelmente. Se quiser, pode encomendar comida. Não vamos demorar.
GG:
Certo. Ficarei em casa pesquisando e conversarei com Sam assim que ele chegar.
Grissom
pegou a filha, encheu-a de beijos e em seguida beijou a esposa com muito desejo
e amor. As duas foram até o centro de Vegas, onde se divertiram escolhendo e
comprando roupas. A filha pediu e Sara não recusou o desejo da menina de ter
uma boneca que haviam acabado de lançar. A perita comprou algumas coisas para o
marido e o filho e seguiu com a filha para casa.
Sam
já estava em casa e conversava com o pai de homem para homem.
GG:
Você escondeu algo de mim e sua mãe e eu quero saber, Sam.
SG:
Mas eu não... escondi nada, pai.
GG:
Você pode dizer o que quiser, Sam, mas sou mais velho e tenho mais experiência
de vida do que você. Além do que, como investigador criminal, sempre fui muito
bom em observar o que as evidências diziam. E neste caso, elas me dizem que
você, por algum motivo, esconde algo da gente. Se abre comigo, sabe que pode
contar com seu pai e sua mãe.
SG:
Pai, tem uma mulher que está ameaçando você e a mamãe.
Grissom
levantou a sobrancelha.
GG:
Uma mulher? Quem é essa pessoa, Sam? E de onde você a conhece?
SG:
Ela fica perto da quadra observando a gente. Veio conversar comigo algumas
vezes.
GG:
Como ela é fisicamente, filho?
SG:
Loira, olhos azuis, alta, bonita.
O
supervisor ficou por um instante pensativo, tentando pensar em alguma mulher
que se encaixasse nessas características citadas pelo filho.
SG:
Conhece essa pessoa?
GG:
Pela descrição está muito parcial, conheço várias mulheres loiras. Preciso
vê-la de perto.
SG:
É só ir comigo até a quadra, pai. Quem sabe ela não aparece?
GG:
Sua mãe está demorando...
SG:
E eu estou com fome...
GG:
Vou ligar pra ela, vá até a cozinha e coma alguma coisa.
Sam
deixou o pai sozinho na sala, que ligava para o celular da mulher e só caía na
caixa postal. “Cadê você, Sara?”. Depois de algumas tentativas, o supervisor
resolveu dar um tempo. Sua mulher poderia estar ocupada e não teria como falar
com ele naquele momento, deduziu. Só que poucos minutos depois, o telefone
residencial tocou.
GG:
Grissom.
##:
Quanto tempo, Grissom...
GG:
Quem está falando?
##:
Não se lembra mais da minha voz?
GG:
Sofia?
SC:
Ela mesma.
GG:
Como você descobriu meu telefone? E porque você está me ligando?
SC:
Bem, estou ligando só para avisar que tenho em minhas mãos sua querida mulher e
sua linda filhinha. E depende de você que elas sejam devolvidas com vida.
GG:
Escute aqui...
Tu
tu tu...
GG:
Alô?
1 comentários:
ADOREI Gi, posta logo a próxima história que eu quero saber o q acontece...POR FAVOR !!!!!!!!!!!!!!
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