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Since I met you - cap. 5


SS: Não vejo a hora de mergulhar nesse marzão azul...
GG: Já está descansada?
SS: Diria que a beleza natural desse lugar me deixou mais revigorada...
GG: Vamos para o hotel. Descansaremos um pouco e depois iremos conhecer a ilha.

Sara apenas sorriu e seguiu com Grissom até o hotel.

RH: Γεια σας! Καλώς ήρθατε στο ξενοδοχείο μας!
GG: Com licença! Não falamos grego!
SS: Você fala inglês?
RH: Ah sim, desculpe. É a força do hábito. Sejam bem-vindos ao nosso hotel!
GG: Obrigado. Temos reservas aqui.

Enquanto Grissom resolvia as questões burocráticas, Sara observava a movimentação no hall do hotel. Podia perceber, pelas conversas, que havia pessoas de várias partes do mundo.

GG: Vamos, querida?
SS: Sim, vamos.

O casal foi para o quarto, o qual ficava em uma localização estratégica, em uma parte mais elevada, e que possuía uma sacada que dava para a piscina. Enquanto Grissom dava uma gorjeta ao carregador de bagagens, a perita admirava a paisagem totalmente azul. Porque, mais além da piscina, via-se o oceano de mar tão profundo, e o céu naquele horário estava límpido, sem qualquer nuvem para atrapalhar o dia tão azul.

SS: Realmente este lugar é um convite à lua-de-mel!
GG: Não disse que era um lugar maravilhoso?
SS: Ainda bem que as evidências nunca mentem... – ela deu uma risadinha.

Grissom abraçou-a por trás, admirando o dia bonito, e propôs, ao pé do ouvido da amada:

GG: Sabe que andei pensando numa coisa, e olhando essa paisagem veio com mais força?
SS: No que meu marido andou pensando?
GG: Quero fazer um filho com você aqui, nesta ilha, nesta cama, tendo este céu por testemunha...
SS: Um filho, Griss? – ela virou-se para ele.
GG: É, um filho! Estamos juntos há tanto tempo, estamos casados também já faz um tempo, e penso que um filho traria mais alegria à nossa vida. Bom, não digo que nossa vida seja chata ou sem graça, mas seria maravilhoso ter uma criança em casa. Eu, que nunca pensei em filhos, agora vejo casais com seus filhos e me vejo sendo pai, assim como imagino você sendo mãe. A mãe que eu precisava para meus filhos, a única que poderia ser... O que me diz?
SS: Uau! Sinceramente, não sei o que te dizer, honey...
GG: Você não quer?
SS: Não é isso... é que... eu nunca pensei que ouviria algo do tipo vindo de você...
GG: Você não precisa me responder agora, querida. Vamos tomar um banho, comer alguma coisa e vamos conhecer o lugar. Depois você me diz, tudo bem?
SS: Está bem.

A tarde estava em seu horário mais forte, por isso os dois saíram trajando roupas leves e chapéus. Grissom quis tirar várias fotos da amada, e já na área de lazer do hotel ele tirou várias dela, que depois retribuiu e tirou dele. Ele pediu a um dos hóspedes que estavam perto para tirar fotos dos dois juntos, e várias fotografias foram tiradas, incluindo fotos com beijos. Depois, Grissom tirou fotos do local, para recordar dos momentos maravilhosos ao lado de Sara. Em seguida, eles foram passear pela ilha. Experimentaram comidas típicas da Grécia, compraram souvenirs, roupas, bolsas de pano, como Sara gostava e até bonequinhas de porcelana que ela adorava e se encantou com algumas.
Quando voltaram para o hotel, o sol já estava se pondo. Grissom aproveitou e tirou uma foto da piscina com o sol se pondo ao fundo. Uma imagem realmente linda. Já no quarto, enquanto o marido arrumava as coisas que compraram na bolsa, Sara admirava a paisagem.

SS: Não consigo deixar de admirar essa paisagem... esse pôr-do-sol... meu Deus!
GG: Sabe que adoraria que nossos amigos estivessem aqui conosco?
Estava pensando numa próxima viagem, com todos eles também.
SS: Seria uma ótima idéia. Mas adoraria que Catherine voltasse para o Vartann, ele a ama muito.
GG: Nem todos sabem viver o amor como nós, minha querida.
SS: Talvez nem todos esteja preparados para o amor...
GG: Ou talvez nem todos saibam realmente o que significa o amor. Por isso vemos tantos casais rompendo, exatamente por essa imaturidade. O amor é a coisa mais simples e a mais complexa que existe, e é isso que as pessoas têm dificuldade de entender. Se entendessem, as coisas seriam diferentes.
SS: Por isso eu amo tanto meu marido! Além de um grande homem, sabe falar muito bem... como naquela palestra em São Francisco, onde me apaixonei por você...

Grissom sorriu e ouviu um barulho na bolsa.

SS: É meu celular. Preciso ver se chegou alguma mensagem.

Sara abriu a bolsa, pegou o celular e viu que havia uma mensagem de Catherine. “Fiz o que tinha de ser feito, obedeci ao meu coração e fui atrás de Lou. Estamos bem de novo. E ele me fez um convite irrecusável: vamos até Mikonos! Mande por sms o hotel onde vocês estão e até quando ficarão. 
Vamos nos encontrar e tenho certeza de que será uma super-viagem! Catherine”.

SS: Uau!
GG: O que foi?
SS: Catherine e Vartann se reconciliaram!
GG: Isso é bom!
SS: E você não sabe da maior!
GG: Tem mais?
SS: Ele a chamou para vir até Mikonos!
GG: Aqui?
SS: Não é o máximo?
GG: É...

Sara sentiu um desânimo no marido.

SS: Não gostou da notícia?
GG: Só achava que, com tantos lugares nesse mundo, não precisavam vir justo pra cá... mas se vêm, está tudo bem.
SS: Será divertido, pense nisso.

Sara sorriu e envolveu Grissom em seus braços.

SS: Por falar nisso... estou me lembrando de uma proposta que o senhor me fez...
GG: E o que a senhora Sidle decidiu?
SS: Decidiu que... quer fazer amor com o marido nesta cama, agora, neste minuto, já!

Grissom sorriu de felicidade e a beijou com muito amor. Enquanto os dois se beijavam, uma suave brisa fazia a cortina longa e branca balançar. As estrelas começavam a brilhar no céu, e a lua já podia ser vista no céu. E naquele quarto, naquela cama, naquela ilha paradisíaca, Grissom e Sara não apenas geraram uma nova vida: tornaram eterno o que eles haviam construído juntos!

SS: Since when do you love me?
GG: Since I met you...

Fim

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Since I met you - cap. 4



GG: Nenhuma, apenas uma viagem a um lugar romântico, só nós dois, para estarmos juntos e aproveitarmos mais a vida, já que agora estamos fora do lab, sem aquela preocupação toda.
SS: Posso dar uma olhada na internet para encontrar lugares especiais?
GG: Claro, eu te ajudo nisso.

Sara pegou o notebook que ficava no escritório e o trouxe para a sala. 
Grissom sentou-se ao lado dela no sofá e os dois começaram a pesquisar lugares para viajar. Enquanto olhavam fotos, histórias de cada lugar, iam debatendo sobre a cultura dos tais lugares e imaginando-se lá. Até que Sara teve um estalo:

SS: Já descobri um lugar muito bom para nós irmos.
GG: Sim? E onde você quer ir, enfim?
SS: Estava vendo algumas imagens, e me lembrei que há uma ilha na Grécia que é a coisa mais linda, cuja vista para o mar é maravilhosa!
GG: Por acaso está falando da ilha de Mikonos?
SS: Conhece?
GG: É uma das mais belas ilhas gregas, e é banhada pelo mar Egeu. As águas são de um azul profundo, e o lugar é belo!
SS: Já esteve lá?
GG: Não. Irei conhecer agora, com você.
SS: Ótimo! É lá que eu quero ir.
GG: É lá que iremos, querida. Vou reservar hotel e depois comprar as passagens. Me permite usar o notebook?
SS: Claro. Enquanto isso, vou preparar um café para nós dois.
GG: Ótimo!

A tranquilidade no lar do casal era algo rotineiro. No cair da tarde, com as primeiras estrelas aparecendo no céu, o barulho que se ouvia era das xícaras nos pires, que Sara estava preparando para servir ao amado marido. Era uma rotina que eles gostavam muito, pois paz e sossego era algo que eles não tinham muito enquanto peritos. Mas agora era somente eles, um para o outro.  E o amor era tão grande, tão profundo que tinha muitos admiradores, seus amigos de equipe, que, na verdade, eram seus únicos e verdadeiros amigos.

SS: O café está pronto, Griss!
GG: Ótimo!

O supervisor seguiu para a cozinha e sentou-se à mesa junto da mulher.
Enquanto bebericavam café e comiam bolachas, conversavam sobre a viagem.

GG: Já fiz reservas de hotel e comprei as passagens.
SS: E quando iremos?
GG: Em dois dias. Eu preciso comprar algumas coisas ainda para levar, mas de resto está tudo ok.
SS: Onde faremos escala?
GG: Nosso vôo sairá de Vegas pela manhã e descerá em Miami. De lá seguiremos até Londres, onde pegaremos o vôo para Atenas. E de Atenas, pegaremos um barco até a ilha.
SS: Não há vôos até lá?
GG: Infelizmente não. Há vários tipos de embarcações, cada um percorrendo o trecho até a ilha em tempos diferentes. Escolhi o flyingcats, que leva apenas duas horas e meia para chegar até Mikonos.
SS: Existe algum que leva mais tempo?
GG: Sim, de 5:15 até 8h.
SS: Uau!
GG: É, é um pouco estressante, eu sei. Mas vamos nos divertir, tenho certeza.
SS: Com você, tenho total certeza de que não ficarei entediada!

Os dois riram e continuaram a lanchar sossegados. Depois do lanche, um filme no dvd na sala. E depois do filme... lençóis espalhados pela cama, roupas jogadas e espalhadas pelo chão, corpos nus, suados e sedentos de amor se entregando um ao outro no doce ninho de amor... Eles precisavam daquilo... precisavam ter um ao outro, precisavam sentir a pele do outro, o cheiro de pele, de desejo... Enquanto
Grissom penetrava Sara e fazia movimentos de vai e vem repetidos e intensos, a perita, de olhos fechados, mordiscando os lábios, com as unhas encravadas nas costas do marido, sentia-se a mulher mais feliz do mundo, estando com o homem de sua vida em todos os momentos ao seu lado e amando-a naquela cama, naquele início de noite, com aquelas estrelas brilhando no céu... No dia seguinte, Grissom saiu cedo para comprar algumas coisas que queria levar na viagem. Sara aproveitou e ligou para Catherine, para saber como estava.

CW: Que chique, Sara! Uma viagem romântica para a ilha de Mikonos! Até fiquei com água na boca agora!
SS: Adoraria que você e Vartann estivessem vindo conosco...
CW: Mas isso não será possível... ele terminou comigo.
SS: E você aceitou numa boa? Então talvez não o amasse realmente...
CW: Eu o amava sim, Sara. Mas não sou de correr atrás de ninguém, você me conhece bem pra saber que eu não iria correr atrás de homem algum.
SS: Uma pena que você pense assim, o Vartann te ama e eu acho que você pode estar perdendo uma grande chance de ser feliz...
CW: Não quero falar disso, Sara. Mudemos de assunto, tá?
SS: Você é quem sabe.

As duas conversaram mais um pouco e Sara desligou. Estava chateada com a arrogância e o nariz empinado da amiga, que não dava o braço a torcer e admitir que estava errada. O dia da viagem chegou e o casal embarcou logo pela manhã. Começava ali a maratona de várias horas de vôo. De Vegas, o avião seguiu para Miami, onde, no começo da tarde, Grissom e Sara trocaram de avião que iria até Londres. Como o fuso é bem diferente, chegaram na capital inglesa de madrugada, pois são nove horas de vôo mais o fuso. E como de madrugada não haveriam vôos para lugar algum, teriam de pernoitar no aeroporto mesmo, com os outros passageiros.

SS: Estou exausta!
GG: O problema foi termos chegado num horário que não há mais vôos.

Grissom olhou para o relógio que ficava no alto.

GG: São duas e meia da manhã, e pelos meus cálculos, só deverá haver vôo às seis horas. Vamos ter de nos acomodar em alguma poltrona.
SS: E nossa bagagem?
GG: Estarão no primeiro vôo para Atenas, honey. Não se preocupe com isso.
SS: Estou com fome, acredita?
GG: Quer fazer um lanche? Deve haver alguma lanchonete aberta por aqui.

Grissom avistou um funcionário do aeroporto e perguntou se havia alguma lanchonete aberta. Ele explicou que sim, devido a vôos que chegavam pela madrugada, algumas permaneciam abertas para receber clientes famintos àquela hora. O casal seguiu até um, onde fizeram seus pedidos e se sentaram em uma mesinha aconchegante. Logo em seguida outros passageiros tiveram a mesma idéia e também apareceram por lá.

SS: Acho que não sou a única faminta por aqui...
GG: Bom, a lanchonete serve não apenas para matar a fome, mas também como uma distração. Não vê que aqui tem uma banca de revistas e souvenirs? – Grissom indicou e Sara olhou.
SS: Tem razão. Deve ser cansaço. Estou com o corpo dolorido.
GG: Quando chegarmos a Atenas descansaremos melhor. O barco de lá até Mikonos leva algumas horas, então conseguiremos nos deitar um pouco.
SS: E daqui até Atenas são mais três horas. Estou exausta!

Depois do lanche, os dois seguiram para a sala de embarque, onde se acomodaram em uma poltrona macia. Grissom abriu os braços para que Sara se ajeitasse e tentasse dormir.

GG: Vem, se aconchegue em mim. Você precisa descansar um pouco.
SS: E você?
GG: Estou sem sono. Além disso, se eu pegar no sono, é capaz de sermos roubados.
SS: Há essa possibilidade em pleno Heathrow?
GG: Gatunos existem em qualquer canto do mundo, querida, infelizmente.

Sara encostou-se em Grissom, que a envolveu. Ela logo adormeceu e ele ficou “de guarda”. Às seis da manhã, o avião embarcou para Atenas. Quando enfim pisaram em terras gregas, o casal estava extremamente cansado. Durante o trajeto até a ilha de Mikonos, eles adormeceram abraçados. O sol já estava presente e fazia calor. Três horas mais tarde, a presença do paraíso: estavam em Mikonos, diante de um mar profundamente azul. Naquela ilha, o apaixonado supervisor aposentado iria ter uma perfeita lua-de-mel com sua Afrodite Sara Sidle. A perita ficou simplesmente maravilhada com a paisagem paradisíaca da ilha.

SS: Meu Deus! Que coisa linda!
GG: Vamos ver muito mais, querida...

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Since I met you - cap. 3



Sara sorriu e viu estrelas ao redor dos dois. Coisas que só quem ama enxerga... Depois de limpar toda a louça, os dois foram assistir a um filme romântico no DVD. No quarto, já que seria mais romântico e confortável.  Enquanto Sara prestava atenção à história, Grissom fazia carícias, na tentativa de lhe chamar a atenção.


SS: Amor, não vai assistir ao filme?


Grissom permaneceu calado, com uma das mãos em partes íntimas da mulher. Sara deu uma sonora gargalhada, e aí ele abriu a boca:


GG: O que foi? Te machuquei?

SS: Está fazendo cócegas!

O apaixonado marido sorriu e foi para cima da mulher. No clima, Sara deixou o filme de lado e se entregou ao amor de seu homem. Os dois fizeram amor enquanto um filme romântico passava na tela da TV.


GG: Eu te amo, Sara – sussurrou Grissom ao pé do ouvido da amada.

SS: Oh Gil... eu... eu te amo tanto...



E assim, de tanto amor, os dois adormeceram, e nem perceberam que a TV ficou ligada – embora não fizesse barulho porque o filme havia terminado. Nus, corpo a corpo, cheiro a cheiro, um homem e uma mulher sonhavam com sorriso no rosto.O amor de Grissom e Sara era algo peculiar, algo raro de se ver. Qualquer casal que se amasse, passava longe do conceito de amor perfeito, de amor ideal. Os amigos eram apaixonados por esse tipo de amor, adoravam ver a felicidade do casal, depois de tudo o que passaram. Nos dias que Grissom ficou fora de Vegas por um compromisso, Sara ficara macambúzia. Na época, ninguém sabia do relacionamento deles, e não entenderam as reações estranhas da amiga. Quando ela fora seqüestrada e jogada no deserto pela maluca da Natalie Davis, fora a vez de Grissom sofrer. E foi quando ele revelou sobre seu relacionamento com Sara para todos, que, foi natural, ficaram surpresos. Ninguém os imaginava juntos, apesar da cumplicidade além do normal que havia entre eles no lab. A mais observadora de todos ali era Catherine, e ela percebia que havia uma certa tensão entre eles. Mas era tudo o que ela conseguia captar; jamais chegara ao ponto de saber que aquela tensão gostosa entre eles era, na verdade, amor. Amor este que Grissom só se deu contar que sentia por Sara após se deparar com uma vítima assombrosamente semelhante a ela. Foi quando seu coração lhe disse:
 
“Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar
E eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar
E tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo e então eu...
Chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando
Feito louco, alucinado e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração...”

Dali em diante, foi apenas se entregar à mulher que sempre o amara. A única que realmente o quis, o amou e se dedicou àquele amor por anos. E a única mulher que soube ser tudo o que ele sonhava em encontrar em alguém.
Os dias se passaram e Sara continuava incomodada com a situação dos amigos. Não se conformava em vê-los não tão ligados assim. Ela falava sobre isso com Grissom, que a aconselhava a não se meter, porque Catherine era geniosa e não aceitava intromissões, mesmo sendo de amigos. Por outro lado, também não concordava com esse distanciamento da amiga de longa data. Via a maneira dela de amar muito fria, longe de ser chamado de “amor intenso”. Mas eles não precisaram dar o primeiro passo. Certa tarde, enquanto arrumavam os talheres na cozinha, receberam uma visita.

GG: Vartann?
LV: Posso falar com vocês?
SS: Oi... aconteceu alguma coisa?

O olhar triste do detetive já dizia por si.

GG: Claro, entre.
SS: Aconteceu alguma coisa entre você e Cath?
LV: É sobre isso que eu gostaria de falar. Estou tomando o tempo de vocês?
GG: Não, não estávamos ocupados.

Os três se sentaram e Vartann abriu seu coração:

LV: Acho que vocês sabem o quanto eu estou apaixonado pela Catherine.
SS: Sim. E achamos que vocês fazem um belo par.
GG: Mas o que está pegando?
LV: Terminei com Catherine, e estou muito triste.
GG: Como? Porque?
SS: Acho que já era previsível, Gil. Eu percebi o distanciamento dela no nosso jantar, Vartann parecia completamente deslocado.
LV: E estava mesmo. Me senti muito mal aquela noite, e eu peço desculpas por não ter estado feliz no jantar de vocês.
SS: Você não tem que se desculpar por nada, foi deselegância da Cath. Você quer que falemos com ela?
LV: Não, não precisa, obrigado. Eu só vim mesmo porque estava precisando desabafar um pouco.
GG: Sinta-se à vontade para conversar. Somos seus amigos também, não se esqueça disso.
SS: Eu fico triste pelo relacionamento de vocês, gostaria muito que fosse como o nosso...
GG: Querida, as pessoas amam de maneira diferente. A Catherine pode ter esse jeito intempestivo de ser, essa maneira talvez até meio distante de ser, mas ela também é capaz de amar.
SS: Ela e Vartann são bem diferentes...
LV: Você disse bem, Sara: somos muito diferentes. E essa foi uma das razões pelas quais eu resolvi dar um ponto na nossa relação. E vocês não sabem o quanto eu lamento isso, eu a amo e não queria perdê-la...
SS: ...Mas parece que foi ela quem quis perder você.
GG: Sara!
LV: Não, ela está certa, Grissom. Catherine, por algum motivo, parecia não me querer ao lado dela. Vou respeitar a vontade dela. Que assim seja.

O detetive saiu da casa dos amigos extremamente triste.

SS: Estou chateada com essa situação. Não suporto ver casais separados.
GG: Nem todos sabem vivenciar o amor como nós, minha querida. Isso não é má índole, mas amar é que nem uma obra de arte: é preciso muita sensibilidade para sentir a essência da arte na obra, é preciso que realmente toque o coração, do contrário, a pessoa não verá arte nem obra, apenas um mero objeto. E no amor é a mesma coisa; se não deixa que a magia toque o coração, se não enxerga o melhor na pessoa amada, não adianta querer amar, procurar amor que não irá encontrar.
SS: Fiquei emocionada com suas palavras! Nunca pensei que você entendesse tanto de amor.
GG: E não entendia. Descobri tudo isso com você, por que você foi a única que viu o que havia de melhor em mim, e me transformou no melhor que eu poderia ser. Se eu sou um homem melhor, devo a você e ao amor que me dedica. E é por isso e tantas outras coisas maravilhosas que você faz que eu te amo tanto. E quero que saiba que este coração que bate em meu peito é todo seu, querida!

Sara sorriu e seus olhos brilhavam, a ponto de fazer surgir uma lágrima. Os dois se abraçaram e se beijaram apaixonadamente.

Depois do beijo, Grissom sugeriu: 
 
GG: Estava pensando em uma coisa... 
SS: Em que? 
GG: Uma viagem, que tal? 
SS: Viagem? Pra onde, posso saber? 
GG: Pense em algo romântico. 
SS: Romântico do tipo Paris, Viena... 
GG: Onde você gostaria de visitar? 
SS: Posso escolher alguma cidade? 
GG: Qualquer uma. 
SS: Vem cá, qual sua intenção?  

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