SG:
Você sempre amou a minha mãe?
GG:
Sempre fui apaixonado por ela, desde que a conheci. Nunca mais fui o mesmo
homem depois disso. E Sara era exatamente o que eu procurava e precisava em uma
mulher.
SG:
Puxa!
GG:
Bom, você ainda é jovem, não tem experiência nenhuma de vida, ainda vai
conhecer muitas pessoas na vida.
SG:
Sei, pai, mas essa garota é especial.
GG:
Como ela se chama?
SG:
Lindsay Willows.
Grissom
começou a tossir, engasgado.
SG:
Você está bem, pai?
GG:
Sim. Cof! Você disse Lindsay Willows, filha de Catherine Willows?
SG:
Ela mesma.
GG:
Vocês estão “ficando”, como se diz?
SG:
Lembra que quando eu fiz 13 anos eu a beijei na festa?
GG:
Isso já tem quase três anos, Sam.
SG:
É, a gente ficou algumas vezes e continuou amigos.
GG:
Você está gostando dessa menina?
SG:
Eu tenho vontade de namorar ela.
GG:
Filho... você só tem 15 anos mal completados, e ela vai fazer 17. Acha que essa
diferença de idade não pesaria?
SG:
Mas olha você e a mamãe; ela tem 42 e você 57. São 15 anos de diferença, pai!
GG:
É diferente, Sam.
SG:
Diferente porque?
GG:
Sua mãe e eu somos adultos, e você é um garoto jovem.
Sam
levantou-se do sofá, balançou a cabeça e subiu para o quarto. Definitivamente
seu pai não lhe compreendia. E Grissom estava enxergando mais além e aquilo lhe
preocupava. Tentaria
manter sob sua vista a paixonite do filho antes de se abrir com Sara, pois ela
certamente reagiria de forma mais enérgica, já que sempre teve muito ciúme de
se “bebê”. Enquanto
isso, Sara estava na casa de Catherine com as filhas.
CW:
As meninas estão lindas mesmo, Sara. Você e Grissom fizeram um ótimo trabalho!
SS:
Agora com elas maiores, o trabalho é menor. Gina, por exemplo, já sabe se
banhar sozinha, mas eu fico perto para inspecionar.
CW:
E com Sam, algum trabalho?
SS:
Nenhum. Desde cedo ele se intitula homem, não gostava de ser chamado de
criança.
CW:
E está cada dia mais bonito.
SS:
Estou vendo o trabalho que terei com ele com relação a namoradas.
CW:
Sam é um garoto muito bonito.
Lindsay
desceu as escadas e foi até as amigas.
LW:
Oi.
SS:
Oi Lindsay!
CW:
O que você estava fazendo, filha?
LW:
Estava me vestindo. Vou até a casa da Jennie.
CW:
Vai fazer o que?
LW:
Vou estudar.
CW:
Tudo bem. Mas não chegue tarde, ok?
LW:
Tá bom, mãe.
A
jovem saiu, com os longos cabelos loiros soltos, um baby look e uma minissaia
que pegava abaixo do umbigo – ela tinha uma barriga retinha. Lindsay mentiu
para a mãe, pois não ia estudar coisa nenhuma. Ela havia marcado de se
encontrar com Sam em um parque, em outro bairro – ele havia dito ao pai que
iria à casa de um amigo. Quando ela chegou, ele já estava por lá.
LW:
Demorei muito?
SG:
Não, eu cheguei agora há pouco. Conseguiu convencer sua mãe?
LW:
É, acho que sim. Espero que ela não invente de ligar para a casa da Jennie,
senão estou frita. A propósito, sua mãe e suas irmãs estão lá em casa.
SG:
Aposto que as duas estavam fofocando – riu.
LW:
Se estavam!
Os
dois riram e foram se sentar em um banco.
SG:
Fiquei pensando que você não iria querer vir até aqui, Lindsay.
LW:
E por que não, Sam?
SG:
Ah, pensei...
Os
dois jovens se olharam e Lindsay viu uma certa vergonha nos olhos azuis de Sam.
Ele era um garoto bonito e tímido.
LW:
O que foi?
SG:
Você é linda, Lindsay!
LW:
Obrigada, Sam. Você também é um gatinho!
Ele
sorriu tímido.
SG:
Você tem namorado?
LW:
Eu não. Como estaria aqui se tivesse?
SG:
Desde que a gente se beijou, nunca mais te esqueci.
LW:
Você gostou do beijo?
SG:
Muito. Você não?
LW:
Claro que sim.
SG:
Você tem problema com esse negócio de idade diferente?
LW:
Não, não tenho. Meus pais tinham uma bela diferença na idade, e isso nunca foi
problema para eles. E é assim com os seus pais também, né?
SG:
É.
Ele
ia se aproximando mais da jovem, que não ficou na defensiva; pelo contrário,
ela também queria. Sam tocou na mão da jovem Willows e olhou nos olhos azuis
dela.
SG:
Queria fazer uma coisa que estou há muito tempo com vontade de fazer...
LW:
Então faça logo, Sam!
O
garoto se aproximou dela e a beijou com vontade, bem molhado mesmo. E a partir
daquele momento, os dois se tornaram inseparáveis. O comportamento deles também
mudara, deixando os pais com uma pulguinha atrás da orelha. Por enquanto, Sam e
Lindsay manteriam em segredo o namoro, só revelando quando ficasse mais sério.
Certa manhã de sábado, Grissom foi ao quarto do filho. Sam, que dormia de cueca
samba-canção, estava descoberto. O
pai ia ajeitar o lençol quando percebeu que o filho estava com ereção. Isso era
algo normal, que ele mesmo tinha, mas Sam deveria estar com algum estímulo ou
pensando em alguém para deixar tão à mostra seu excitamento. Em outras
ocasiões, encontrou no banheiro vestígios da masturbação do garoto. Então
resolveu ter um papo sério com ele. Sara havia levado as meninas para brincar
na pracinha, e Grissom foi até o quarto do filho, que estava penteando os
cabelos. Iria sair para se encontrar com Lindsay.
GG:
Sam?
SG:
Oi, pai.
GG:
Posso falar com você?
SG:
Claro.
GG:
Vai sair?
SG:
É, vou ao cinema com meus amigos. Quer vir também? – perguntou para disfarçar.
GG:
Não, você é jovem e tem o direito de ficar a sós com seus amigos. Mas eu quero
saber é de outra coisa.
SG:
Diga.
GG:
Olha, eu sei que você, como homem, sinta sensações ao ver qualquer imagem
erótica ou que estimule a ereção. Digo isto porque já aconteceu diversas vezes,
quando eu era jovem como você e depois por causa de sua mãe.
SG:
O senhor ficava assim sempre?
GG:
Principalmente pela manhã, depois de uma noite de sonhos com ela... – riu.
SG:
Mas o que tem a ver?
GG:
Bom, Sam, não é apenas sobre isso que eu quero falar. Sei
que você anda se masturbando no banheiro. Masturbação é uma coisa gostosa,
saudável, mas você tem que saber que no banheiro sua mãe e suas irmãs tomam
banho também, e a secreção que você deixa vira algo nojento para uma mulher
ver.
SG:
Entendi...
GG:
Estou feliz de ver que meu filho está se tornando um homem, e está sempre no
bom caminho.
Sam
sorriu e foi se perfumar.
GG:
Não acha que está muito produzido para ir ao cinema com os amigos?
SG:
Pai, sempre tem garotas em cinemas. Preciso marcar presença, né?
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