Primeiro
foi no seio esquerdo, depois no direito. Sara acariciava os mamilos com
cuidado, pois andava sentindo dores nos seios. Mas a menstruação estava
atrasada há algumas semanas, e nem sinal de que estava pra descer. Porém, alguns
sinais eram evidentes. A perita estava só de calcinha, olhando-se no espelho,
apalpando os seios e notando a barriga mais dura. E estava exausta. Mais até
que o de costume. O
sol já estava raiando quando sara chegou em casa depois de um turno cansativo. Jogou
as chaves no sofá e foi ao banheiro, pois estava apertada. Era como se a bexiga
estivesse sendo comprimida. Em seguida, foi para o quarto e retirou as roupas. Depois
do auto-exame, voltou ao banheiro para tomar uma ducha. Ficou uns 10 minutos,
massageando o corpo esguio e pensando em Grissom. Ele sempre estava em seus
pensamentos, mas no momento do banho era ainda mais estimulante, pois se
lembrava das vezes que os dois se amaram debaixo da água gelada que escorria
pelos corpos, beijos e abraços tão quentes que água nenhuma apagava.
Enquanto Sara se lavava, Grissom ajeitava as coisas em seu apartamento. Estava tudo em desordem; definitivamente, precisava de um toque feminino por ali. E ninguém melhor do que Sara Sidle para isso, pois ela era a mulher mais perfeccionista e organizada que conhecera. Grissom era um super-profissional, mas em casa era um pouco estabanado e desajeitado; Sara tinha de ajudá-lo nas coisas. Depois do banho, a perita vestiu-se e foi preparar seu almoço vegetariano, com muita salada e legumes. Para beber, um suco de laranja. E foi depois de bebericar que sentiu-se mal. Foi para o banheiro e vomitou horrores. Depois, foi lavar o rosto na pia, e ao olhar-se no espelho, ficou espantada com o que viu: uma mulher pálida e com cara de doente. Mas não estava doente! Foi para o quarto e deitou-se para fazer as náuseas passarem. Acabou dormindo por cerca de uma hora, sendo acordada com o telefone tocando.
Enquanto Sara se lavava, Grissom ajeitava as coisas em seu apartamento. Estava tudo em desordem; definitivamente, precisava de um toque feminino por ali. E ninguém melhor do que Sara Sidle para isso, pois ela era a mulher mais perfeccionista e organizada que conhecera. Grissom era um super-profissional, mas em casa era um pouco estabanado e desajeitado; Sara tinha de ajudá-lo nas coisas. Depois do banho, a perita vestiu-se e foi preparar seu almoço vegetariano, com muita salada e legumes. Para beber, um suco de laranja. E foi depois de bebericar que sentiu-se mal. Foi para o banheiro e vomitou horrores. Depois, foi lavar o rosto na pia, e ao olhar-se no espelho, ficou espantada com o que viu: uma mulher pálida e com cara de doente. Mas não estava doente! Foi para o quarto e deitou-se para fazer as náuseas passarem. Acabou dormindo por cerca de uma hora, sendo acordada com o telefone tocando.
SS:
Sidle.
GG:
Sara, sou eu.
SS:
Oi Griss. Aconteceu alguma coisa?
GG:
Não, estou ligando pra dizer que eu te amo...
Sara
abriu o sorriso. Os dois tinham se visto ainda naquele dia, e ouvir essas
palavras do homem que amava deixava-a muito feliz.
GG:
Não me diz nada?
SS:
Eu também te amo, Griss.
GG:
Você está se sentindo bem?
SS:
Porque pergunta isso?
GG:
Sinto sua voz diferente, como se você estivesse se segurando.
SS:
Estou com enjôo, é isso.
GG:
Comeu alguma coisa que fez mal para seu estômago?
SS:
Não sei. Vou ao médico, à ginecologista, logo mais.
GG:
Quer que eu vá te buscar?
SS:
Não, está tudo bem. É só consulta de rotina.
GG:
Qualquer coisa me ligue, querida.
SS:
Não se preocupe, vou ficar bem.
Sara
se vestiu e seguiu para o consultório médico.
RC
(recepcionista do consultório): Senhorita Sidle, pode entrar.
Sara
foi até a sala da doutora Danielle Svender, sua ginecologista de muito tempo.
DS:
Como vai, Sara?
SS:
Estou indo.
DS:
E tem sentido alguma coisa de anormal em seu corpo?
SS:
Bom, sempre sinto dores nos seios nos dias anteriores à menstruação,
acrescentado de irritabilidade e cólicas. E tenho sentido essas dores, só que
já tem mais de duas semanas que ela está atrasada, e não me lembro de ser
irregular.
DS:
Tem vida sexual ativa?
SS:
Sim.
DS:
Quantas vezes por semana?
SS:
Bom, eu e ele trabalhamos juntos em turnos noturnos, e quando vamos pra casa já
é de manhã. Então ficamos juntos bem pouco, porque o cansaço é maior.
DS:
Entendo. Mas vocês usam algum método contraceptivo, preservativo, pílula...?
SS:
Às vezes transamos sem. Por esquecimento, talvez.
DS:
Seu parceiro ejacula dentro ou fora?
Sara
ficou vermelha.
DS:
Não precisa ficar vermelha, é importante saber esse detalhe.
SS:
Não reparo nisso, doutora, honestamente. Não sinto nada, então acredito que não
seja dentro.
DS:
Mas se ele ejacula fora o lençol deve ficar molhado, certo?
SS:
Às vezes sim.
DS:
Bom, Sara, se vocês transam sem preservativo, mesmo que um ou dois dias apenas,
existe sim o risco de uma gravidez. E não me diga que você já tem 34 anos
porque sua idade ainda é bem fértil. E
como sua menstruação está atrasada, somando-se às dores nos seios vou pedir um
exame de sangue para confirmar ou não. Caso
seja negativo, vamos fazer seu preventivo, porque vejo aqui no computador que
já tem um ano, certo? E se der positivo, vamos iniciar o pré-natal. Assim, as
chances de se detectar algum problema, no início fica mais fácil tratar o
problema. Alguma dúvida?
Sara
não sabia o que dizer. Estava atordoada com a possibilidade de estar grávida.
Coisa que nunca passou pela sua cabeça e que estava cada vez mais real. Um
filho àquela altura da vida?
SS:
Eu não... sei o que dizer. Existe mesmo essa possibilidade?
DS:
Existe 50% de chance, Sara. Não podemos descartar nada. Vamos fazer o exame e
aí a gente conversa de novo. Me ligue assim que pegar o resultado, ok?
SS:
Tudo bem.
A
perita saiu do consultório completamente aérea. A gravidez iminente lhe
assustava. Não que ser mãe fosse algo monstruoso, mas, definitivamente, era
algo que não estava em seus planos. Nem
de Grissom, imaginava. Antes
de ir para casa, resolveu passar na farmácia e comprar um teste de gravidez, só
para tirar a curiosidade latente. Assim que chegou em casa, foi para o banheiro
fazer o teste. Cinco minutos depois, a confirmação: Sara iria ser mãe! Com um
misto de surpresa e incredulidade, a perita ficou andando de um lado para o
outro, segurando o teste na mão. Como iria dar a notícia ao pai do bebê? E
se Grissom não quisesse ser pai ou alegasse não estar pronto para tamanha
responsabilidade? Bem, de qualquer forma, iria dar a notícia, independente do
que ele fosse pensar. E ligou para o amado.
GG:
Grissom.
SS:
Amor, a gente pode se ver?
GG:
Claro! Aconteceu alguma coisa?
SS:
Eu queria lhe contar uma coisa.
GG:
Eu posso passar aí?
SS:
Sim, venha. Estou te esperando.
A
perita desligou o telefone e foi tomar um banho. Estava exausta e queria ficar
bela e cheirosa para quando Grissom chegasse. Colocou
seu robe rosa pastel, que lhe caía muito bem e ficava um charme. Sem contar que
deixava o supervisor maluquinho, pois ele adorava a transparência do robe. Sara
penteava os cabelos quando a campainha tocou. Foi atender e Grissom ficou
maravilhado ao vê-la cheirosa e linda no robe rosa pastel que tanto gostava.
GG:
Você está maravilhosa!
Ela
sorriu de lado, como sempre fazia. Grissom abraçou Sara e a beijou com
intensidade, como se não há visse há dias.
GG:
Morro de saudades dos seus beijos!
SS:
Sentiu mesmo?
GG:
Muita! Mas você me disse que queria me dizer algo.
Confesso
que estou curioso.
SS:
Oh sim. Sente-se aqui comigo.
Os
dois se sentaram no sofá e Grissom a olhou apaixonadamente.
GG:
Como foi sua consulta hoje?
SS:
É sobre isso que eu gostaria de falar.
GG:
Está doente?
SS:
Não, pelo contrário. Quer dizer, eu acho que sim...
GG:
O que foi?
SS:
Estou grávida.
Grissom
olhou surpresa para a namorada. Uma enxurrada de emoções invadiu seu corpo, e
ele não soube o que dizer.
SS:
Não gostou da novidade, né?
GG:
Não é isso... eu... eu não sei o que dizer...
SS:
Eu imaginei que você poderia não gostar...
GG:
Eu adorei, Sara! A idéia de ter um filho é maravilhosa. Só não pensei que eu
ainda seria pai. Com quase cinqüenta anos, só vivi para o trabalho...
SS:
Mas você tem a mim!
GG:
É, é o que torna a minha vida tão boa e feliz assim. E ter feito esse filho com
você foi, sem sombra de dúvidas, uma das melhores coisas que um homem poderia
fazer. Nós vamos ter esse filho, Sara.
SS:
Eis aqui o teste de farmácia que comprei assim que saí do consultório.
GG:
Duas manchas rosas... positivo.
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