Um
coquetel aconteceu pouco depois e eles brindaram com os presentes. Tarde da
noite, retornaram ao hotel. Ventava gelado e Sara tremia de frio. Cavalheiro,
Grissom retirou seu paletó e o ofereceu a ela.
GG:
Vista meu paletó, assim você se aquece.
SS:
Obrigada, Grissom.
Na
porta do quarto de Sara, depois que Greg entrara no quarto do lado, indo direto
para o banheiro, os dois se despediam:
GG:
Vai ficar bem?
SS:
Vou, obrigada.
GG:
Então... eu... vou pro meu quarto.
SS:
Durma bem.
GG:
Obrigado. Durma bem você também.
Ele
esboçou um sorriso mas, sentindo uma involuntária ereção querendo surgir, foi
rápido para seu quarto. Sara entrou e foi tomar um banho. Chovia na rua e fazia
frio. Só que ela não trouxera pijama, e acabou vestindo seu camisola de seda
vermelho, e deitou-se. No quarto ao lado, Greg dormia profundamente. Tão profundamente
que roncava. E Grissom odiava roncos, o barulho não o deixava dormir. Teve uma
idéia, a única que lhe era possível: pedir abrigo no quarto de Sara. Vestindo
uma camisa e um short, calçou o chinelo e foi bater na porta dela. Ela
levou um susto ao abrir a porta:
SS:
Grissom?! Você por aqui?
GG:
Posso dormir aqui?
SS:
Aconteceu alguma coisa?
GG:
Greg está roncando feito serra elétrica e não consigo dormir com barulho de
ronco. Por favor, eu durmo no chão mesmo, mas não quero ficar ao lado de uma britadeira!
Olhando
a cara de menino abandonado dele, Sara não resistiu e aceitou. Grissom
adentrou-se e ela fechou a porta, trancando-a.
SS:
Mas se o Greg acordar e não te ver por lá, como vai ser?
GG:
Ora, não sou pai dele! Ele não tem que falar nada, não devo satisfações a ele.
Grissom
olhou para o guarda-roupa e abriu as portas, à procura de um edredom.
SS:
O que está fazendo?
GG:
Procurando algum edredom para colocar no chão e não ficar muito duro para mim.
Minha coluna fica acabada depois...
SS:
A cama é espaçosa, não tem problema algum. Afinal, somos adultos e sabemos nos
comportar, não é mesmo?
“Exatamente
por sermos adultos, minha querida. Adultos fazem o que crianças não fazem
quando dormem juntos na mesma cama... e eu morreria se caísse em seus braços...
acho que morreria de amor...”, pensou o supervisor enquanto olhava perdidamente
para a perita.
SS:
Está me ouvindo?
GG:
Ãh? Sim, estou – despertou dos pensamentos. Está bem, vou me deitar na cama.
Grissom
deitou-se e ela, apenas de camisola curta, foi até a janela. Grissom virou o
pescoço e reparou no corpo esguio dela, enquanto Sara observava a rua chuvosa.
Os olhos pareciam gulosos e foram descendo lentamente, reparando que ela vestia
uma calcinha da mesma cor da camisola e que era fio dental. Imediatamente
sentiu uma inconveniente ereção e resmungou em voz baixa, mas a bela ouvira:
SS:
Algum problema, Grissom?
GG:
Não, absolutamente nenhum!
Ele
virou de costas para ela, afim de tentar controlar o desejo que estava mais do
que evidente. As mulheres sabiam disfarçar perfeitamente seus desejos, mas nos
homens eles ficavam aflorados literalmente, e deixar Sara perceber que ele a
queria naquele momento era algo para o qual Grissom não estava preparado,
apesar de querer e muito. Ela percebeu que ele estava estranho, mas não podia
ser bebida, pois não bebericara quase nada. Aproximou-se dele pela frente e
perguntou:
SS:
Está tudo bem?
Grissom
só viu aquele par de pernas e, segurando com dificuldade o órgão genital,
respondeu:
GG:
Está... está tudo bem. É melhor nós dormirmos.
SS:
Sim.
Mas
quem disse que ele conseguia dormir tendo ao seu lado em uma cama de casal a
mulher que amava, cujo cheiro da pele emanava suavemente mas penetrava com toda
a força em seus poros? Um podia sentir a respiração do outro, o desejo estava
presente. Ao ver Sara com aquela camisola vermelha tão curta, deixando as
pernas de fora, o supervisor não tinha mais dúvidas de que ela era e seria a
única mulher a deixá-lo daquele jeito. Ele não sabia que ela também estava sentindo
fortes desejos , e, involuntariamente, os dois viraram para a frente do outro.
A troca de olhares foi intensa, a respiração continuava acelerada. Sara,
tomada de desejo, resolveu arriscar. Mesmo que depois disso ele nunca mais
olhasse para ela, teria valido a pena ter aquela noite de amor com o amado, em
São Francisco... mais uma vez.
SS:
Grissom... – ela sussurrou.
GG:
O que foi? – ele respondeu com dificuldade, devido à dificuldade em esconder a
ereção que insistia em ficar.
SS:
Você está sentindo o mesmo que eu?
Grissom
arregalou os olhos, surpreso com aquela pergunta. Sara estava se saindo
audaciosa, comandando a situação que, ao ver dele, iria escapar do controle a
qualquer instante.
GG:
Não sei do que você está falando, Sara... – tentou disfarçar.
A
perita, num ato de coragem e ousadia, puxou o cobertor e reparou na enorme
ereção do chefe-amado.
GG:
O que foi isso, Sara?
SS:
Apenas queria constatar como você mente mal à beça – riu – Ainda vai negar?
GG:
Não, não vou negar. Estou excitado por estar no mesmo quarto que você. Diabos,
Sara, porque você faz isso?!
SS:
O que eu fiz?
GG:
Estar vestida assim, tão... provocante... Eu não sou de ferro!
SS:
Não tem problema, eu tiro! – ela resolveu entrar no jogo dele.
Sara
retirou o camisola e Grissom ficou ainda mais excitado ao ver aqueles seios
branquinhos e firmes, com algumas sardinhas na pele tão alva da bela mulher. Impulsionado
pela paixão que consumia todo seu corpo e sua alma, ele a segurou no quadril e
beijou-a com voracidade. Paixão explodindo no quarto! Grissom
deitou Sara na cama e, sorridente, retirou a calcinha dela. Ficou
maravilhado ao rever aquilo que um dia havia sido dele. Em seguida, retirou a
cueca (que àquela altura estava tremendamente apertada para a imensa ereção que
continuava) e foi para ela. Beijos ardentes, carícias intensas e ele a
penetrou. Como
na primeira vez. Mais uma vez em São Francisco.
Aquele amor que nascera exatamente naquela cidade voltou a reunir dois corações justamente ali. Amor que fora predestinado a se realizar em São Francisco, o encontro de duas almas que se pertenciam, se desejavam e que se tornavam uma só ao menor toque. Enquanto a chuva torrencial caía em São Francisco, os dois amantes se entregavam ao amor naquela cama de hotel, sem se importar com o mundo lá fora, sem se importar se o companheiro de equipe, que dormia ao quarto do lado pudesse escutar qualquer sinal de prazer entre eles... sem se importar com o antes e o depois. Aquele momento era só deles, era a magia do amor que os envolvia. Nada nem ninguém poderia quebrar o encanto. Grissom e Sara, nus, entre lençóis e pernas, pareciam dois animais insaciáveis; unhas encravadas na pele, beijos, chupões, língua na língua, movimento de vai-e- vem intenso, pernas entrelaçadas nas costas... Resultado: intenso e profundo orgasmo. O supervisor afundou a cabeça no pescoço da perita enquanto sentia seu orgasmo; ela respirava ofegante, sorridente, ainda sem acreditar no que acabara de acontecer. Os dois se beijaram e se abraçaram para dormir aquecidos. Aquela noite fora intensa e seria inesquecível para ambos. Na manhã seguinte, com o sol já raiando, bateram na porta do quarto de Sara. Grissom levou um susto com as batidas.
Aquele amor que nascera exatamente naquela cidade voltou a reunir dois corações justamente ali. Amor que fora predestinado a se realizar em São Francisco, o encontro de duas almas que se pertenciam, se desejavam e que se tornavam uma só ao menor toque. Enquanto a chuva torrencial caía em São Francisco, os dois amantes se entregavam ao amor naquela cama de hotel, sem se importar com o mundo lá fora, sem se importar se o companheiro de equipe, que dormia ao quarto do lado pudesse escutar qualquer sinal de prazer entre eles... sem se importar com o antes e o depois. Aquele momento era só deles, era a magia do amor que os envolvia. Nada nem ninguém poderia quebrar o encanto. Grissom e Sara, nus, entre lençóis e pernas, pareciam dois animais insaciáveis; unhas encravadas na pele, beijos, chupões, língua na língua, movimento de vai-e- vem intenso, pernas entrelaçadas nas costas... Resultado: intenso e profundo orgasmo. O supervisor afundou a cabeça no pescoço da perita enquanto sentia seu orgasmo; ela respirava ofegante, sorridente, ainda sem acreditar no que acabara de acontecer. Os dois se beijaram e se abraçaram para dormir aquecidos. Aquela noite fora intensa e seria inesquecível para ambos. Na manhã seguinte, com o sol já raiando, bateram na porta do quarto de Sara. Grissom levou um susto com as batidas.
SS:
Ãh? O que foi, Griss?
GG:
Você não ouviu, Sara? Estão batendo na porta.
SS:
Deve ser a camareira, sei lá...
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