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E agora, meu amor? - cap. 11


SS: Chegou mais uma?
GG: É. Estou analisando aqui e, sinceramente, não consigo ver um semelhança com qualquer outro caso que pegamos esta semana.
SS: Vai ver que este crime ainda não aconteceu...
GG: Me deixa intrigado o fato da pessoa conseguir se antecipar aos acontecimentos com riqueza de detalhes.
SS: Está claro que a pessoa que faz essas maquetes é o assassino, ou assassina, sabe-se lá.
GG: Acha que o criminoso é uma mulher?
SS: Quem sabe?

Os dois se olharam e um parecia adivinhar o que o outro estava pensando.

GG: Está pensando o mesmo que eu?
SS: Já pensei e considero muito esta hipótese.
SS: Então... você terá de voltar à casa de Ernie Dell para descobrir mais detalhes.
GG: É o que farei. Você não quer ir pra casa? Peço a Catherine que a leve.
SS: Acho que vou sim. Estou sentindo cansaço no corpo e a barriga está pesando muito.

Eles se beijaram e Grissom disse que estaria em casa logo.  

SS: Tem certeza de que não irei tomar seu tempo:
CW: Acho até bom eu conhecer o quartinho do Aaron! Mal vejo a hora de conhecer seu rostinho!
SS: Faltam poucas semanas pra ele chegar.

Enquanto dirigia, Catherine apssou uma das mãos na enrome barriga da amiga.
E sentiu o pequeno se mexer.

CW: Opa! Acho que ele chutou!
SS: Acordei sentindo vários chutes. Por alguma razão ele está inquieto.
CW: Já conversou com o bebê? Isso costuma funcionar e a criança se acalma.
SS: Sim, coloquei uma música suave, cantei pra ele, falei o quanto eu o amava, ao pai dele...
CW: É ótimo que você diga a seu filho o quanto ama o pai dele, assim ele nascerá sabendo que vai estar no meio de pessoas que se amam e se respeitam.

Catherine pôs as duas mãos no volante e continuou a dirigir. Era início de noite, e por onde elas trafegavam estava meio deserto. Um barulho de pneu estourando foi-se ouvido.

SS: O que foi isso?
CW: Parece que o pneu estourou.
SS: Vou descer pra ver o que acontece.
CW: Não, olha seu estado, Sara! Eu vou.

Catherine mal abriu a porta do carro e homens encapuzados e fortemente armados a renderam.

##¹: Desce do carro! Desce do carro! – disse para Sara.
CW: Calma!
##²: Pegue as duas, rápido!
CW: Cuidado com ela, está grávida!
##²: Cale a boca! – o sujeito deu uma coronhada na cabeça de Catherine.

As duas foram amordaçadas e jogadas em uma van preta. Em seguida, os bandidos cantaram os pneus e saíram em alta velocidade, deixando o carro de Catherine abandonado e com as portas abertas. Dentro do carro, as duas estavam cercadas por homens armados, e Sara temia pela vida do bebê. Estava tão nervosa que sentia o bebê chutando como se fosse rasgar a barriga. Em um determinado ponto, os homens passaram clorifórmio nas narinas das duas peritas, que apagaram. Foi uma estatégia para que elas não pudessem visualisar o esconderijo. O local ficava na divisa de Vegas, e as duas foram carregadas inconscientes até o casebre, que ficava num lugar isolado, tendo apenas a estrada por perto.

##²: Mas a barriguda pesou hein?
##¹: Não reclama e joga ela aí. Sabe que temos ordens para nos livrarmos delas.
##²: Delas o caramba! É pra dar fim na barriguda aí. A loira veio como arquivo vivo, e a gente sabe como isso termina...
##¹: A gente mata agora?
##²: Não, vamos esperar ordens. Por enquanto elas ficam aqui.

Os bandidos largaram as duas e trancaram bem a casa. Como era um lugar isolado e a casa tinha segurança reforçada, as duas não conseguiriam sair, segundo eles. Mas eles estavam enganados. Enquanto isso, no lab, após ter retornado de uma cena de crime, Grissom recebeu um telefonema de Brass.

GG: Grissom.
JB: Ainda bem que o localizei.
GG: O que foi, Jim?
JB: O carro de Catherine foi encontrado abandonado em uma rua na direção leste.

O coração de Grissom acelerou. Sara estava com ela, onde estariam as duas?

GG: Sara e Catherine, algum sinal delas?
JB: Não. Ao que tudo indica, as duas foram retiradas do veiculo e levadas, porque nada foi levado, as bolsas estão no carro.
GG: Me passe as coordenadas, estou indo praí.

Grissom foi com Nick e Warrick até o local.

GG: Quem avisou a polícia?
JB: Uma testemunha viu três homens fortemente armados, encapuzados e todos de preto tirando as duas do carro e as colocando em uma van preta. Então ligou avisando.
GG: Céus! E Sara grávida, não quero nem imaginar o que eles fizeram...
NS: Seqüestro?
WB: Poderia ser uma vingança?
GG: Não podemos descartar nada.
WB: Mas se levaram a Catherine também...
NS: ...Isto sugere seqüestro. Mas pode ser também que uma das duas tenha sido levada por estar na hora errada e no lugar errado.
WB: Acabou de me ocorrer uma coisa.
GG: Diga.
WB: Esse seqüestro pode estar ligado ao crime das miniaturas. Não podemos nos esquecer que Ernie Dell morreu, mas a filha dele está viva e provavelmente esteja enviando as miniaturas. Ou seja, pode ser ela a assassina.
GG: Só sei que precisamos localizar as duas o mais rápido possível.

Enquanto isso, na casa no meio do nada... Catherine havia despertado e Sara começava a recobrir a consciência.

SS: Cath? Onde... onde estamos?
CW: Não sei, Sara. Só sei que estamos numa fria.
SS: Não estou me sentindo bem.
CW: Por favor, não vá ter a criança logo agora!
SS: Não é isso, estou desconfortável nessa posição e a barriga está muito grande.
CW: Precisamos pensar numa maneira de sair daqui...
SS: Como? Estamos amarradas!

Antes que Catherine pudesse responder,  um dos bandidos entrou no recinto e começou a gritar com as duas – ele parecia estar drogado.

CW: Não precisa gritar, não somos surdas!

Nervoso, ele deu um tapa no rosto da loira, que engoliu calada a dor.

SS: Porque isso?
##: Cale a boca, maldita! Era pra você estar morta agora!
SS: Eu? Porque?
##: Você é mulher daquele supervisorzinho enxerido que descobriu as miniaturas que a Natalie fazia?
SS: O que uma coisa tem a ver com a outra?
##: Ele vai pagar caro por estar chegando perto da verdade.
SS: Chegando?
##: Fui informado agora de que ele e a polícia invadiram o local onde Natalie faz as miniaturas. Não vão demorar a ligar o nome dela ao crime.
CW: Ela é uma criminosa e deve pagar por isso!

Irritado, o sujeito deu mais um tapa em Catherine e outro em Sara, só para “aliviar as tensões”. Em seguida, deu chutes nas duas e saiu às 
gargalhadas. Sara sentiu algo molhado e, ao olhar, viu um pequeno sangramento.

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