CW:
Não brinca! Estourou a bolsa?
SS:
Eu não sei, mas está doendo...
CW:
Essa não! E a gente aqui, sentadas e amarradas...
Sara
começou a respira mais acelerado para tentar diminuir a dor que, àquela altura,
estava se intensificando. O bebê estava querendo nascer, em momento e lugar
inadequados. A equipe de Brass invadiu a casa de Natalie e a descobriu criando
mais uma miniatura.
JB:
Você está presa, Natalie Davis! Levante as mãos e ponha atrás da nuca.
A
jovem, dissimulada, olhava para Brass com olhar de demente.
WB:
Vai tentar ser artista assim no xilindró!
JB:
Levem ela!
NS:
Agora vamos chegar até Sara e Catherine.
JB:
Ela vai ter que abrir o bico.
Natalie
era levada para a delegacia, onde Grissom iria interrogá-la. No cativeiro, Catherine
conseguiu se soltar e foi ajudar a companheira, que entrara em trabalho de
parto.
CW:
Acalme-se, Sara. Vou desamarrá-la para deixá-la mais à vontade. Não sei como
iremos sair daqui, preciso pensar no que fazer.
SS:
Do que jeito que estou, não consigo dar um passo.
Sara
deu um grito chamando por Grissom. Gritava por socorro e pelo filho que estava
vindo ao mundo. Ela queria dar a luz. Mas não naquele lugar, não naquela hora.
Tinha que ser ao lado dele. Conseguiria Grissom chegar a tempo? Na
delegacia...
JB:
Tem certeza de que quer interrogá-la? Você está exausto, Gil!
GG:
Quero resgatar Sara e Catherine ainda hoje. Minha mulher está prestes a ter o
bebê, não posso deixá-la nessa situação de perigo.
JB:
Cuidado com ela.
Grissom
entrou na sala de interrogatório e olhou nos olhos de Natalie. A jovem parecia
fora da realidade, simplesmente demente.
GG:
Natalie, porque você mandou seqüestrar Sara e Catherine?
ND:
Não mandei nada.
GG:
Já sabemos que é você quem faz as miniaturas e mata as vítimas.
ND:
Não sei de nada.
Grissom
já sentia o sangue ferver. Estava perdendo a paciência.
ND:
Eu não matei Sara, se quer saber...
GG:
Então me diga onde ela está!
ND:
Porque eu faria isso?
GG:
Se não quer pegar prisão perpétua, é bom que me diga onde Sara está!
ND:
Tem pessoas vigiando a casa. Acha mesmo que vai conseguir passar por eles?
GG:
A polícia é mais esperta do que pode supor. Não subestime!
ND:
Elas estão na divisa de Vegas. Um lugar isolado, no meio do nada.
GG:
Me dê seu celular.
ND:
Pra quê?
GG:
Vou mandar rastrear suas ligações.
Grissom
pegou o aparelho e foi até a sala de Archie.
A:
Eis o cativeiro!
GG:
Onde fica?
A:
É um lugar ao lado do deserto, bem isolado mesmo. e se tem capangas por lá, é
necessário que levem muitos homens.
GG:
É agora ou nunca!
Grissom
seguiu com Warrick e Nick, juntamente de Brass e seus homens até o local onde
as duas csi’s estavam. Foram recebidos a bala, mas, como estavam em apenas
três, levaram a pior: todos morreram. Grissom correu até a casa e localizou as
duas sentadas, suadas e assustadas.
GG:
Como você está, Catherine?
CW:
Estou bem, trate de levar Sara para o hospital.
GG:
O que foi, querida?
SS:
Vai nascer, Griss! Ai!!!!
Ele
a segurou nos braços e a retirou da casa, enquanto Catherine era amparada por
Warrick. Nick dirigiu o carro enquanto Grissom ia com Sara no banco de trás. Ela
suava muito e respirava acelerado.
GG:
Permaneça calma, querida.
SS:
Está doendo muito, Griss!
GG:
Nosso filho está chegando. Logo estaremos no hospital.
Ele
a beijou na cabeça e achegou-a em seus braços, falando palavras doces em seu
ouvido, afim de mantê-la calma e segura de que seu homem estava a seu lado
naquele momento tão importante. Ao chegar no hospital, Sara foi levada para a
sala de parto, onde o bebê nasceu pouco mais de uma hora após a entrada. Grissom,
que estava com ela na sala, segurando sua mão, não conteve as lágrimas ao ver
seu filho chorando a plenos pulmões, mostrando saúde e que estava presente.
Sara também chorou e depois do corte do cordão umbilical, a enfermeira pôs o
bebê no peito da perita. Como era cabeludinho!
GG:
Você me deu um filho lindo, querida! Sou o homem mais feliz do mundo!
A
perita não conseguia dizer nada, estava emocionada e sentindo dores pelo
esforço. Natalie Davis foi condenada a prisão perpétua pelos crimes de
homicídio e seqüestro. Com a chegada do pequeno Aaron, a vida do casal Grissom
e Sara ficou ainda mais feliz. Ele se tornara um homem mais paciente e mais
presente em casa. Sara também se tornara uma mulher mais alegre e mais tranqüila. Os
turnos se tornaram menos cansativos, porque em casa havia uma criaturinha que
estava à espera. Quando o menino completou sete meses, Sara descobriu uma nova
gravidez. Ansiosa e preocupada ao mesmo tempo, ela questionou a Grissom:
SS:
E agora, meu amor? Mais um filho em tão pouco tempo?
GG:
Agora é relaxar e ser feliz... para sempre...
Os
dois se beijaram e, no abraço, puderam sentir seus corações baterem no mesmo
ritmo, no mesmo compasso. Por que o amor deles era assim, na mesma estrada, na mesma
direção rumo ao infinito – sempre juntos!
Fim
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