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As duas jóias - cap. 32


Algumas semanas depois, a sala da casa de Catherine estava reformada, e ela, Warrick e Michael puderam voltar pra casa (Lindsay ficara na casa da avó). Sara fizera amizade com a nova vizinha, Alice Greenshaw, e as duas sempre iam aos lugares públicos com as crianças, juntamente com Marcela, para auxiliar Sara. E três anos se passaram...
As princesas de Grissom estavam cada dia mais lindas. Jorja era muito travessa, de personalidade forte como a mãe, teimosinha como ela só. Marg era mais doce, e estava se desenvolvendo graças à sua socialização junto à irmã e as outras crianças. Ela ia todos os dias no ESPSD, e estava saindo-se muito bem. Sua coordenação motora fazia grandes progressos e já conseguia se expressar pela fala, ainda que um pouco lenta. Mas para os pais, era uma grande vitória. Catherine e Warrick também eram pais muito babões. Michael era a tradução mais que perfeita do amor dos dois; se parecia em tudo com eles. Era moreno como o pai, com os cabelos cacheados, e tinha os olhos e o sorriso da mãe. Mas, assim como Jorja, era super levado. No lab, pela manhã...

CW: Pois é, ao invés de um filho, eu acho que tenho dois. O Warrick se junto ao Michael e a bagunça está feita.
SS: Então ele está igual ao Griss?
CW: Como?
SS: Ele é uma criança grande. Fica a tarde toda brincando de casinha com as meninas, depois brinca de esconde-esconde, uma loucura. Aí, quem tem que arrumar toda a bagunça sou eu, ele alega que está cansado e vai dormir com as meninas.
CW: Homens, quem os entende?
SS: Pra quê servem?

As duas riram. Naquele momento, Grissom e Warrick entraram na sala de convivência.

GG: Perdi alguma coisa?
CW: Estávamos aqui discutindo pra que servem os homens, se somos nós, mulheres, que arrumamos toda a bagunça que vocês fazem.

Grissom olhou sério para Catherine.

CW: Ei, não precisa me olhar assim não. É a verdade!
WB: Você tá querendo dizer que eu não te ajudo em nada?
CW: Quem é que faz bagunça junto com o Michael?
WB: Eu, mas eu só o distraio. Ele gosta muito de mim, Cath, você muito bem disso.
SS: Seu filho já está na escolinha, Cath?
CW: Ah sim, e está adorando. E todo mundo vem me dizer o quanto ele é lindo.
WB: Ele é filho de Warrick Brown, querida!
SS: Ui! Tá se sentindo, né Warrick? - Sara morria de rir.
CW: Ele é convencido mesmo, Sara, mas eu o amo...
SS: Depois dessa, acho melhor não dizer mais nada.
WB: Concordo.

Naquele momento, Nick entrou na sala junto com Greg.

GG: Não está muito atrasado não, Nick?
NS: Desculpe, Grissom, eu tive que levar a Marcela ao médico, ela não estava se sentindo muito bem.
SS: O que ela tem?
NS: Nada de grave.
GG: Tá, mas o que ela tem, Nick?
NS: Um filho - ele sorriu de orelha a orelha.

Todos olharam espantados para ele, incrédulos.

SS: Marcela está grávida?
NS: Exatamente!
CW: Esse laboratório virou uma fábrica de bebês!

Todos riram, e depois parabenizaram Nick.

GS: Viva o mais novo papai do pedaço! Até que enfim, hein amigo, achava que você não daria conta da Marcela!

Nick deu um tapa de leve na cabeça de Greg.

NS: Ow! Olha como fala, rapaz! - e riu.
GG: Mas como vai ser agora, Nick?
NS: Como?
GG: Marcela trabalha na minha casa, cuida das minhas filhas. Você acha que, passando mal, ela vai conseguir trabalhar direito?
NS: Ela é forte.

Naquela noite, Grissom teve que trabalhar no turno da noite, juntamente com os rapazes, então Sara pôde dormir com as filhas. Na casa dele, todas dormiam sossegadamente. No meio da madrugada, Sara teve sede e foi até a cozinha beber um pouco de água. A casa estava mergulhada em um silêncio profundo, e em uma escuridão medonha, somente com a luz vindas do poste de luz da rua e da lua. Sara bebia sua água quando sentiu o cano de um revólver encostada em sua nuca. Com o susto, deixou o copo cair no chão.

## Fica quietinha e vai andando devagar.

Assustada, Sara obedeceu. Ao chegar na sala...

## Pode vendar os olhos dela.

A outra pessoa vendou os olhos de Sara com um lenço e amarrou as mãos dela com uma corda. Depois, saíram da casa, deixando a porta entreaberta. Pouco tempo depois, o telefone de Grissom tocou, ele estava no lab resolvendo as peças de um caso complexo. Ele gelou assim que desligou o telefone.

WB: O que foi Grissom?
GG: Marcela estava desesperada ao telefone. Alguém ligou para minha casa dizendo que está com Sara e que pretende matá-la!
NS: Tem certeza, Grissom?
GG: Vou brincar com algo tão sério assim, Nick? - Grissom gritou, desesperado - Vou ligar para o Brass e vou pra casa.
NS: Vou com você, quero ver como a Marcela está.
WB: Vou junto.

No corredor esbarraram em Catherine, que vinha do necrotério.

CW: Ei, o que foi? Porque a pressa?
GG: Sara foi seqüestrada! - Grissom respirava acelerado.
CW: Como foi isso?
GG: Explique pra ela, Nick, eu preciso ir pra casa - e se afastou.
CW: O que aconteceu?
NS: A Marcela ligou para o Grissom dizendo que alguém ligou pra casa dele dizendo que estava com Sara e que iria matá-la.
CW: Céus! Mas porque fariam isso com ela? O que essa pessoa quer em troca da liberdade da Sara?
NS: Ainda não sabemos, Cath. Eu vou nessa, quero ver como a Marcela está.

Grissom chegou em casa o mais rápido que pôde. Ao chegar, encontrou Marcela chorando desesperada.

GG: O que houve aqui, Marcela?
MC: Ai senhor Grissom, foi horrível! Ele disse que irá matar a dona Sara!
GG: Acalme-se! - ele a abraçou - Agora me conte o que aconteceu de fato.

Os dois se sentaram no sofá e Marcela começou a relatar. Poucos minutos depois, Nick, Warrick e Brass chegaram. Nick foi logo abraçar a mulher, dando-lhe proteção, depois seguiu até a cozinha para recolher evidências.

GG: Warrick, analise a maçaneta e veja se encontra digitais. A porta estava entreaberta quando cheguei.
JB: O que está acontecendo, Grissom?
GG: Alguém esteve aqui em casa e levou Sara. Simples assim.
JB: Alguém teria motivos pra fazer isso? Você tem algum suspeito?
GG: Não, ninguém vem à minha cabeça. Não sei porque fariam isso com Sara, ela não faz mal a niguém.
JB: Talvez você tenha prejudicado alguém e esteja havendo uma retaliação. Seria possível?
GG: Brass, eu ajudei a pôr tantos criminosos na cadeia, se fosse assim, haveria um monte de gente atrás de mim. Não creio que seja vingança a razão de terem levado Sara.

Warrick, que analisava a maçaneta da porta, comentou:

WB: A pessoa que entrou na sua casa devia conhecer a sua rotina. Não há sinais de arrombamento, a porta foi aberta provavelmente com chave. E não há digitais, devia estar usando uma luva de couro no mínimo.
NS: E na cozinha há vidro espalhado no chão. Provavelmente um copo.
GG: Sara devia ter ido beber água. Ela sempre acorda de madrugada para ir à cozinha. Meu Deus!

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