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Inesperado reencontro - cap. 16



JC: Você é mesmo pontual, hein?
GG: Como pode ver, tenho palavra. Agora quero a sua.
JC: Ok. O que quer de mim?
GG: A verdade. Foi você quem sabotou o carrossel.
JC: Ah, aquilo. Sim, fui eu. Mas a mando de outra pessoa.
GG: E quem seria?
JC: Essa pessoa já está morta, de que adianta?
GG: Tudo é relevante num caso. Qual o nome do mandante?
JC: Ryan Sidle.
GG: Sidle? Algum parente de Sara?
JC: Irmão dela.
GG: Sara nunca comentou a respeito.
JC: Eles seguiram rumos diferentes após a morte do pai. E agora, depois de tantos anos, se reencontraram.
GG: Você parece saber muito da vida dela, não?
JC: Parece que você não está se lembrando de mim. Meu nome é James Crouch, estudava com Sara em Harvard.
GG: O idiota que tentava seduzi-la?
JC: Não sou idiota e nem tentei seduzi-la! Ela é minha. Ontem eu a tive em meus braços.

Grissom parecia que iria explodir, de tão vermelho que ficou. O ódio estava em seus olhos.

JC: E quer saber? Foi muito bom!
GG: Você está blefando!
JC: Blefando, eu? Não, meu caro. Foi ótimo tirar a calcinha de Sara e entrar gostoso dentro dela.

Grissom ia dizer algo, mas um grito abafado foi ouvido. Era Catherine que se assustara ao ouvir aquilo. Rapidamente levou as mãos à boca, mas James ouvira.

JC: Você trouxe alguém, eu ouvi!
GG: Impressão sua.
JC: Não minta! – e sacou a arma para Grissom.
Brass pôs os homens em posição de ataque e os csi’s se preparavam para entrar em cena também. Todos estavam apreensivos com o resultado daquilo.

JC: Tire sua arma do bolso, senhor gostosão! Agora!

Devagar, Grissom retirou a arma e a pôs no chão. Depois, ainda bem devagar, levantou as mãos, em sinal de paz.

JC: Acho que vou matar você. Assim, me dará prazer ver seu sangue escorrer pelo chão.
JB: Largue a arma, rapaz – Brass apontava a arma para James.
JC: Quem é o vovô aí?
GG: Mais respeito com o Brass, ele é chefe da polícia de Las Vegas.
JC: Há há há, conta outra! E ele pode ser Barack Obama que não vai me impedir de te matar.
SS: Grissom! Cuidado!

O grito que Sara deu desviou a atenção para ela. No instante em que ela gritou, com a cabeça pra fora do carro, James se virou para ela. Brass então jogou uma arma para Grissom. Naquele momento, todos estavam na cena.

JC: Eu vou te matar, desgraçada!
GG: Ah, não vai não.

James virou-se para Grissom, que atirou contra seu peito. O homem deu um grito e caiu no chão. Em seguida, os policiais foram até ele, socorrê-lo. Grissom correu até o carro e encontrou Sara completamente descabelada, com as roupas rasgadas e cheirando não muito bem. Abriu a porta e a abraçou, tentando segurar as lágrimas de saudade. Sara não resistiu e caiu no choro, principalmente por que não esquecia a cena do estupro. Os outros csi’s e Brass se aproximaram.

CW: Como está, Sara?
GG: Catherine, não acho que seja uma boa hora para falar com ela. Preciso levá-la ao hospital. Você dirige?
CW: Claro. Vamos então.
JB: Sara, quando você estiver em condições, será chamada pra depor, ok?

Aos poucos, todos foram saindo do lugar. Catherine assumiu a direção e foi dirigindo até Vegas. Grissom acolhia Sara em seus braços no banco de trás da suv. Assim que chegaram à cidade, Grissom foi direto para o hospital com Sara. Assim que ela foi levada pelas enfermeiras, sentou-se no sofá, na sala de espera, e desabou. Estava exausto e visivelmente chateado por ver a amada naquela situação. Catherine sentou-se ao lado dele.

CW: Porque você não vai descansar? Está exausto, é evidente!
GG: Não, Catherine. Agora que Sara está aqui, não sairei do lado dela. Mas se você quiser ir pra casa, fique à vontade.

Assim que Catherine saiu, Grissom encostou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos. Tudo o que ele queria era estar com Sara em casa, cuidando e brincando com o filho que devia estar sentindo muito a falta da mãe. Quando teve permissão pra ver a amada, respirou fundo e entrou no quarto. Machucada e exausta, Sara dormia. A enfermeira explicou o quadro clínico dela.

##: A paciente estava desidratada e fraca, devia estar há horas sem comer. No entanto, o que mais chama a atenção e preocupa é o lado psicológico. Ela está nervosa e chora à toa. E ainda por cima, houve violência sexual.
GG: Como é?
##: Verificamos o órgão genital dela, como de praxe, até para poder limpá-la, e vimos sangramento e um corte. Não podia ser menstruação por causa do ferimento. E também porque ela chorava toda vez que se tocava ali.

Grissom estava pasmo. Não sabia se abraçava Sara profundamente a ponto de nunca mais soltá-la, para protegê-la, ou se ia ao hospital onde o cretino estava internado, antes de ir para a cadeia, e o matava. Assim que ficou sozinho com Sara e ela acordou, sorriu como da primeira vez. Mesmo fraca, Sara pronunciou algumas palavras, sentindo-se culpada por tudo.

SS: Griss, me perdoe. Foi culpa minha. Ele me usou, me violentou. Eu...

Grissom tocou os lábios da amada, não deixando-a terminar de falar.

GG: Vai ficar tudo bem. Eu amo você, Sara, e nada vai mudar meu amor por você. Nada que me confessar me fará te amar menos. Por que meu amor por você é tão grande que é o sangue que faz meu coração bombardear todos os dias. E quando sair daqui, vamos fazer uma viagem para que você espaireça a cabeça e se divirta um pouco.

Sara sorriu, feliz por saber ser tão amada por seu homem. Depois que ela teve alta e foi para casa, Grissom pediu licença de quinze dias do lab e viajou com Sara e Billy paraa Europa. Foram a Amsterdam, Roma, Hamburgo e, é claro, não poderiam deixar de ir a Paris. Aquela cidade era mágica. Foi lá que geraram o maior tesouro de suas vidas: o pequeno Billy. E quem sabe outros acontecimentos inesquecíveis não viriam?

Fim


















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