GG: Vocês podem ir. Eu estarei na minha sala.
Assim que todos saíram, Grissom foi atrás de Sara. Pensou em ir ao lock, e lá a encontrou.
GG: Eu distribui as tarefas, Sara. Porque não apareceu na sala de convivência pra receber a sua?
SS: Não vou trabalhar hoje. Estou indo pra casa.
GG: Sou seu chefe, você não pode largar o trabalho quando bem entender e ir embora!
Sara, que não estava olhando para Grissom, alterou-se e respondeu, nervosa:
SS: E você não é meu pai! Se não me deu satisfação sobre o que faz longe de mim, também não tem direito de exigir que eu fique aqui quando não estou me sentindo bem!
GG: Abaixe seu tom de voz, Sara. Não precisa ficar nervosa. Só quero saber por que você está assim.
SS: É porque você me deixou assim. Se fosse mais honesto comigo, eu te perdoaria.
GG: Ainda sobre aquela noite?
SS: Acha pouco? Acha pouco eu ficar na incerteza se você me traiu ou não? Qual é, sou humana, Griss, não tenho nervos de aço como você. Tenho um coração no peito.
Naquele exato momento, Ecklie chegou na porta do lock.
Assim que todos saíram, Grissom foi atrás de Sara. Pensou em ir ao lock, e lá a encontrou.
GG: Eu distribui as tarefas, Sara. Porque não apareceu na sala de convivência pra receber a sua?
SS: Não vou trabalhar hoje. Estou indo pra casa.
GG: Sou seu chefe, você não pode largar o trabalho quando bem entender e ir embora!
Sara, que não estava olhando para Grissom, alterou-se e respondeu, nervosa:
SS: E você não é meu pai! Se não me deu satisfação sobre o que faz longe de mim, também não tem direito de exigir que eu fique aqui quando não estou me sentindo bem!
GG: Abaixe seu tom de voz, Sara. Não precisa ficar nervosa. Só quero saber por que você está assim.
SS: É porque você me deixou assim. Se fosse mais honesto comigo, eu te perdoaria.
GG: Ainda sobre aquela noite?
SS: Acha pouco? Acha pouco eu ficar na incerteza se você me traiu ou não? Qual é, sou humana, Griss, não tenho nervos de aço como você. Tenho um coração no peito.
Naquele exato momento, Ecklie chegou na porta do lock.
CE:
O que está acontecendo aqui? Sidle, posso ouvir seus gritos a um quilômetro!
GG: Não exagere, Ecklie.
SS: Porque veio até aqui?
CE: Quero os dois na minha sala agora!
Grissom e Sara se olharam, sem entender nada, mas não questionaram a ordem dele. Pelo menos não ali. Na sala de Ecklie...
GG: Pronto, estamos aqui, Ecklie. O quer conosco?
CE: Minha reclamação nem é tanta com você, Grissom. Creio que tem feito um bom trabalho à frente da equipe, portanto, fico mais tranqüilo. Agora, você, Sidle – ele virou-se para Sara – é um problema sério.
SS: E por que isso? Qual é o seu problema comigo, Ecklie?
CE: Todos, Sidle! Você é teimosa, turrona, questionadora, arruma confusão com a equipe, com todo mundo, vai embora quando bem entender, sem explicações e grita pelos cantos feito uma maritaca.
SS: Veja como fala comigo! Eu mereço respeito!
CE: Então dê-se ao respeito, Sidle. E respeite aos outros.
GG: Não estou entendendo o porquê disso tudo, Ecklie. Onde você quer chegar?
CE: Estou querendo dizer é que você está suspensa, Sidle. Uma semana em casa vai te fazer refletir.
SS: Não aceito uma suspensão por uma coisa que não fiz! É injusto!
CE: Você não tem escolha, Sidle. Ou suspensão ou demissão, o que prefere?
SS: Você não precisa se preocupar. Peço minha demissão. De agora em diante, não trabalho mais neste lab!
Sara se retirou da sala deixando Grissom e Ecklie perplexos. Pegou sua bolsa e já estava no estacionamento quando Grissom a alcançou.
GG: Sara!
SS: O que foi, Grissom?
GG: Porque você fez isso? Ficou maluca?
Sara olhava muito séria pra ele, apesar de esconder seus olhos nos óculos escuros.
SS: É, devo ser bem maluca mesmo. Por te amar, por ter confiado e acreditado em suas palavras. Mas você não confiou nem acreditou em mim.
GG: Como não, honey? E o nosso amor?
SS: Que amor, Grissom? Por quê você não fala a verdade pra mim e acaba com isso de uma vez?
GG: O que você quer saber?
GG: Não exagere, Ecklie.
SS: Porque veio até aqui?
CE: Quero os dois na minha sala agora!
Grissom e Sara se olharam, sem entender nada, mas não questionaram a ordem dele. Pelo menos não ali. Na sala de Ecklie...
GG: Pronto, estamos aqui, Ecklie. O quer conosco?
CE: Minha reclamação nem é tanta com você, Grissom. Creio que tem feito um bom trabalho à frente da equipe, portanto, fico mais tranqüilo. Agora, você, Sidle – ele virou-se para Sara – é um problema sério.
SS: E por que isso? Qual é o seu problema comigo, Ecklie?
CE: Todos, Sidle! Você é teimosa, turrona, questionadora, arruma confusão com a equipe, com todo mundo, vai embora quando bem entender, sem explicações e grita pelos cantos feito uma maritaca.
SS: Veja como fala comigo! Eu mereço respeito!
CE: Então dê-se ao respeito, Sidle. E respeite aos outros.
GG: Não estou entendendo o porquê disso tudo, Ecklie. Onde você quer chegar?
CE: Estou querendo dizer é que você está suspensa, Sidle. Uma semana em casa vai te fazer refletir.
SS: Não aceito uma suspensão por uma coisa que não fiz! É injusto!
CE: Você não tem escolha, Sidle. Ou suspensão ou demissão, o que prefere?
SS: Você não precisa se preocupar. Peço minha demissão. De agora em diante, não trabalho mais neste lab!
Sara se retirou da sala deixando Grissom e Ecklie perplexos. Pegou sua bolsa e já estava no estacionamento quando Grissom a alcançou.
GG: Sara!
SS: O que foi, Grissom?
GG: Porque você fez isso? Ficou maluca?
Sara olhava muito séria pra ele, apesar de esconder seus olhos nos óculos escuros.
SS: É, devo ser bem maluca mesmo. Por te amar, por ter confiado e acreditado em suas palavras. Mas você não confiou nem acreditou em mim.
GG: Como não, honey? E o nosso amor?
SS: Que amor, Grissom? Por quê você não fala a verdade pra mim e acaba com isso de uma vez?
GG: O que você quer saber?
SS:
A verdade. Apenas isto.
GG: Ok – Grissom suspirou – É verdade, dormi com Heather aquela noite.
Sara sentiu seu coração cair no chão e se espatifar feito um copo de cristal. Tentou ser o mais forte que pôde.
SS: Eu já esperava por isso... – sua voz saiu fraca - Mas só queria saber porque você me traiu, ao invés de terminar comigo. A sensação de trair é boa?
GG: Não, Sara, estou imensamente arrependido de ter feito o que fiz. Não resisti a ela, confesso, mas não fiz nada por amor. Juro, não a amo.
SS: Já chega, Griss! Não me interessa o que você fez ou não com ela. Já fez, está feito. Agora me deixe, vou pra casa.
GG: E quanto a nós?
SS: O que tem?
GG: Como ficamos?
SS: Ficamos? No momento em que você se deitou com outra mulher, deu um ponto final em nossa relação, Griss. Não somos mais um casal. Nem sei se um dia fomos... – as lágrimas escorriam por detrás dos óculos.
GG: Sara...
SS: Não, Griss. Por favor...
Sara entrou no carro e seguiu rumo à sua casa. Grissom ficou sem acreditar no que acabara de ouvir da boca da mulher que amava. Apesar de ter feito o que fez, a amava com toda a alma. E sentia que, naquele momento, acabara de perdê-la. Suspirou e retornou ao lab. Assim que a equipe retornou, encontrou-o cabisbaixo, sentado no sofá.
GG: Ok – Grissom suspirou – É verdade, dormi com Heather aquela noite.
Sara sentiu seu coração cair no chão e se espatifar feito um copo de cristal. Tentou ser o mais forte que pôde.
SS: Eu já esperava por isso... – sua voz saiu fraca - Mas só queria saber porque você me traiu, ao invés de terminar comigo. A sensação de trair é boa?
GG: Não, Sara, estou imensamente arrependido de ter feito o que fiz. Não resisti a ela, confesso, mas não fiz nada por amor. Juro, não a amo.
SS: Já chega, Griss! Não me interessa o que você fez ou não com ela. Já fez, está feito. Agora me deixe, vou pra casa.
GG: E quanto a nós?
SS: O que tem?
GG: Como ficamos?
SS: Ficamos? No momento em que você se deitou com outra mulher, deu um ponto final em nossa relação, Griss. Não somos mais um casal. Nem sei se um dia fomos... – as lágrimas escorriam por detrás dos óculos.
GG: Sara...
SS: Não, Griss. Por favor...
Sara entrou no carro e seguiu rumo à sua casa. Grissom ficou sem acreditar no que acabara de ouvir da boca da mulher que amava. Apesar de ter feito o que fez, a amava com toda a alma. E sentia que, naquele momento, acabara de perdê-la. Suspirou e retornou ao lab. Assim que a equipe retornou, encontrou-o cabisbaixo, sentado no sofá.
CW: Ei Gil! Chegou rápido!
WB: Ih, pela cara...
CW: Quieto, Warrick...
GG: Sara saiu do lab.
Todos ficaram espantados.
GS: Como assim, Grissom? O que aconteceu?
GG: Ela pediu demissão.
CW: Pediu? Tem certeza, Gil?
GG: Eu estava perto. Sara não aceitou a suspensão que levou do Ecklie.
NS: O que ele falou desta vez? É incrível como ele tem o poder de irritar as pessoas!
GG: Disse uma série de coisas a Sara que eu não concordei. Mas não pude impedi-la de ir-se.
GS: Como não, Grissom? Você é o chefe aqui, é o namorado dela, como pôde deixá-la ir embora na maior facilidade?! – Greg estava revoltado com a passividade de Grissom – Acho que você não a ama de verdade, senão jamais a deixaria sair desse lab.
GG: Escute aqui, Greg. Minha relação com Sara só diz respeito a mim e a ela. E foi ela quem quis ir embora. Ainda tentei demovê-la da idéia, mas foi em vão.
Greg saiu da sala, visivelmente aborrecido com Grissom. Por culpa dele, não teria mais a grande amiga por perto. A equipe continuou incrédula com o que estava acontecendo. Algumas horas mais tarde, Sara estava sentada na cama, depois de tomar um banho demorado. Pensava em tudo o que viveu com Grissom, em todo o amor que tinha por ele e ainda sentia, apesar de ele ter lhe apunhalado o coração de maneira devastadora. Dois dias mais tarde, as malas estavam prontas. A passagem para São Francisco estava comprada, e Sara cultivava uma estranha ansiedade em retornar à cidade onde nasceu e viveu dias de alegria e terror. Mas, para ela, não importava em voltar às raízes tão cedo assim; naquele momento, queria era estar longe de Grissom e de suas desculpas mal-contadas. Era uma noite fresca em Las Vegas e Sara comia uma salada, após ter refrescado o corpo em uma deliciosa ducha. Foi quando a campainha tocou. Apesar de cansada, Sara foi atender. Qual foi sua surpresa ao abrir a porta: era Grissom, com um enorme buquê de rosas vermelhas nas mãos e um sorriso nos lábios.
SS: O que você ainda quer aqui?
GG: Quero você de volta, Sara. Eu... eu te amo, e preciso de você.
SS: Vá embora, Griss. Acabou, terminou. Não temos mais nada a falar um com o outro.
GG: Antes de eu ir, só me responda uma coisa: você não me ama mais? Se disser que não, então eu aceito a derrota e saio daqui em definitivo. Mas se disser que sim, então nenhuma negativa sua me fará desistir de você e do nosso amor. O que você me diz, Sara?
As palavras de Grissom mexeram no íntimo de Sara. Mas ainda trazia uma mágoa grande no coração. A traição sofrida estava difícil de ser digerida. Ao se lembrar disso, sentia uma reviravolta muito grande no estômago. Olhava para ele com um misto de amor e rancor. Grissom, sem esperar por uma resposta de Sara, chegou mais perto e a beijou da forma como só ele sabia, da maneira que a deixava sem forças para repeli-lo. E assim, em beijos e abraços envolventes, com roupas sendo largadas em cada parte do corredor, os dois foram para o quarto de Sara, onde se amaram demasiadamente na enorme cama. Na manhã seguinte, Sara despertou ouvindo um ronco ao seu lado. Ao abrir os olhos, ainda com uma certa preguiça, viu Grissom, nu, dormindo confortavelmente, de bumbum virado para cima. Lembrou-se de que teve mais uma noite daquelas com ele e imediatamente se arrependeu. Estava magoada, irritada com ele, não deveria ter ido pra cama com ele. Não, aquilo não podia ter acontecido!
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