CW:
Que bom que veio! – ela o abraçou aos prantos.
WB: Ei, calma! Tudo vai ficar bem.
CW: Como calma, Warrick?! Minha filha perdeu a filha dela, e está passando por tudo isso... Me sinto uma impotente nessas horas...
WB: Nem você nem ninguém poderia evitar isso. O importante é a Lindsay saber que pode contar com a gente sempre.
CW: Oh Warrick...
Catherine se aninhou no peito do amado e adormeceu, sentada no sofá da sala de espera. E ali ficaram, à espera de notícias. Algum tempo depois, o médico apareceu.
CW: Como Lindsay está, doutor?
DR: Está bem. A cesárea correu bem e a criança já foi levada para a autópsia. No momento ela se encontra dormindo, sedada. Logo vocês poderão vê-la.
Catherine estava triste por causa do ocorrido, mas ficou extremamente irritada pela ausência de Grissom e Sara no hospital. Os dois haviam ido até São Francisco preparar a mudança de Sara de volta para Las Vegas. Alguns dias depois, os dois chegaram juntos ao lab (Grissom havia conseguido a readmissão da amada junto ao departamento).
GG: Bom dia a todos – Grissom estava sorridente.
Catherine olhou para o casal com um olhar atravessado. Era claro sua mágoa pelos dois não terem aparecido no hospital.
SS: Como está, Cath?
CW: Sobrevivendo. Pelo visto, vocês estão transbordando felicidade, né?
SS: E não deveríamos?
CW: Pensei que contaria com a presença de vocês no hospital.
SS: Nós ficamos sabendo, Catherine. E acredite, não ficamos felizes ao saber. Mas não tínhamos como voltar às pressas no meio da noite.
GG: Lamentamos o ocorrido, Catherine.
CW: O que temos pra hoje, Gil?
GG: Vou distribuir os casos.
Assim que Nick, Greg e Warrick chegaram à sala de convivência, Grissom fez a distribuição dos casos. Mas naquele dia, ninguém suportou o mau humor de Catherine. No fim do expediente, ela e Sara estavam a sós no lock.
WB: Ei, calma! Tudo vai ficar bem.
CW: Como calma, Warrick?! Minha filha perdeu a filha dela, e está passando por tudo isso... Me sinto uma impotente nessas horas...
WB: Nem você nem ninguém poderia evitar isso. O importante é a Lindsay saber que pode contar com a gente sempre.
CW: Oh Warrick...
Catherine se aninhou no peito do amado e adormeceu, sentada no sofá da sala de espera. E ali ficaram, à espera de notícias. Algum tempo depois, o médico apareceu.
CW: Como Lindsay está, doutor?
DR: Está bem. A cesárea correu bem e a criança já foi levada para a autópsia. No momento ela se encontra dormindo, sedada. Logo vocês poderão vê-la.
Catherine estava triste por causa do ocorrido, mas ficou extremamente irritada pela ausência de Grissom e Sara no hospital. Os dois haviam ido até São Francisco preparar a mudança de Sara de volta para Las Vegas. Alguns dias depois, os dois chegaram juntos ao lab (Grissom havia conseguido a readmissão da amada junto ao departamento).
GG: Bom dia a todos – Grissom estava sorridente.
Catherine olhou para o casal com um olhar atravessado. Era claro sua mágoa pelos dois não terem aparecido no hospital.
SS: Como está, Cath?
CW: Sobrevivendo. Pelo visto, vocês estão transbordando felicidade, né?
SS: E não deveríamos?
CW: Pensei que contaria com a presença de vocês no hospital.
SS: Nós ficamos sabendo, Catherine. E acredite, não ficamos felizes ao saber. Mas não tínhamos como voltar às pressas no meio da noite.
GG: Lamentamos o ocorrido, Catherine.
CW: O que temos pra hoje, Gil?
GG: Vou distribuir os casos.
Assim que Nick, Greg e Warrick chegaram à sala de convivência, Grissom fez a distribuição dos casos. Mas naquele dia, ninguém suportou o mau humor de Catherine. No fim do expediente, ela e Sara estavam a sós no lock.
SS:
Minha nossa, Cath. Do jeito que você está ninguém vai agüentar ficar perto.
Porque este mau humor?
CW: Se estivesse passando o que passei talvez ficasse da mesma forma.
SS: Eu sei que não passei pelo que você está passando, lamento muito, mas Catherine, foi uma fatalidade. E o fato de sua filha ter perdido o bebê não significa que tenha de tratar as pessoas com rispidez. O que aconteceu talvez tenha sido um sinal de que não era a hora de Lindsay ter esse bebê agora. Mas logo ela terá outro, com mais tranqüilidade, numa outra circunstância.
Catherine, que estava se segurando, não agüentou e explodiu.
CW: Cala a boca, Sara! Você não sabe do que está falando! Não estava com Lindsay na hora em que o médico falou sobre o bebê! Você não tem moral nenhuma pra ficar me dando consolo! Ao invés de ficar olhando para a vida dos outros, deveria olhar para a sua. Pensa que o Gil é algum santinho? Que é um homem 100% fiel?
SS: Do que você está falando, Cath? Grissom me contou a verdade, ele nunca dormiu com Heather – Sara levantou a sombrancelha.
CW: Eu vi o carro dele na garagem dela.
SS: Grissom me disse que esteve com ela, realmente... Mas não aconteceu nada entre eles, ele me contou tudo.
CW: E você acredita em homem, Sara?
SS: Ué, você não acredita no Warrick?
CW: Na verdade, nem o amo.
SS: Como?!
Catherine dizia para Sara essas palavras no exato momento em que Warrick passava perto do lock. Escondido, escutou toda a conversa.
SS: Você não o ama? Que história é essa, Catherine?
CW: É uma longa história. Mas não vem ao caso agora. Só digo pra você abrir os olhos com o Gil, o conheço há mais tempo que você e sei que ele não é fácil. Mas a decisão é sua. Se quer continuar sendo enganada, tudo bem. Eu já te avisei.
Confusa, Sara não sabia o que fazer ou dizer. Pegou sua bolsa e ia saindo do lock. Antes que ela saísse, Warrick já havia saído do esconderijo, completamente desorientado. Com aquelas palavras, Catherine havia machucado dois corações. Na sala de convivência, Grissom esperava por Sara, enquanto revisava uns papéis. Ela entrou um tanto quanto tensa, após ter acabado de ouvir coisas muito chatas de Catherine. Na verdade estava confusa. Não tinha certeza se o que ela lhe dissera fazia algum sentido, não sabia em quem confiar naquele momento. De qualquer forma, procurou não deixar transparecer suas preocupações.
CW: Se estivesse passando o que passei talvez ficasse da mesma forma.
SS: Eu sei que não passei pelo que você está passando, lamento muito, mas Catherine, foi uma fatalidade. E o fato de sua filha ter perdido o bebê não significa que tenha de tratar as pessoas com rispidez. O que aconteceu talvez tenha sido um sinal de que não era a hora de Lindsay ter esse bebê agora. Mas logo ela terá outro, com mais tranqüilidade, numa outra circunstância.
Catherine, que estava se segurando, não agüentou e explodiu.
CW: Cala a boca, Sara! Você não sabe do que está falando! Não estava com Lindsay na hora em que o médico falou sobre o bebê! Você não tem moral nenhuma pra ficar me dando consolo! Ao invés de ficar olhando para a vida dos outros, deveria olhar para a sua. Pensa que o Gil é algum santinho? Que é um homem 100% fiel?
SS: Do que você está falando, Cath? Grissom me contou a verdade, ele nunca dormiu com Heather – Sara levantou a sombrancelha.
CW: Eu vi o carro dele na garagem dela.
SS: Grissom me disse que esteve com ela, realmente... Mas não aconteceu nada entre eles, ele me contou tudo.
CW: E você acredita em homem, Sara?
SS: Ué, você não acredita no Warrick?
CW: Na verdade, nem o amo.
SS: Como?!
Catherine dizia para Sara essas palavras no exato momento em que Warrick passava perto do lock. Escondido, escutou toda a conversa.
SS: Você não o ama? Que história é essa, Catherine?
CW: É uma longa história. Mas não vem ao caso agora. Só digo pra você abrir os olhos com o Gil, o conheço há mais tempo que você e sei que ele não é fácil. Mas a decisão é sua. Se quer continuar sendo enganada, tudo bem. Eu já te avisei.
Confusa, Sara não sabia o que fazer ou dizer. Pegou sua bolsa e ia saindo do lock. Antes que ela saísse, Warrick já havia saído do esconderijo, completamente desorientado. Com aquelas palavras, Catherine havia machucado dois corações. Na sala de convivência, Grissom esperava por Sara, enquanto revisava uns papéis. Ela entrou um tanto quanto tensa, após ter acabado de ouvir coisas muito chatas de Catherine. Na verdade estava confusa. Não tinha certeza se o que ela lhe dissera fazia algum sentido, não sabia em quem confiar naquele momento. De qualquer forma, procurou não deixar transparecer suas preocupações.
SS: Podemos ir?
GG: Sim, estava verificando uns papéis enquanto te esperava. Onde você estava?
SS: Fui pegar minha bolsa no lock. Vamos?
GG: Sim, claro.
O casal se dirigiu ao estacionamento e seguiram juntos pra casa. Enquanto isso, Catherine avistou Warrick indo em direção a seu carro e correu até ele.
CW: Não ia me esperar, Warrick? Sabe que sempre vamos juntos.
WB: Estou indo pra minha casa. Se não se importar, quero ir sozinho.
CW: Mas o que deu em você, homem? Que bicho te mordeu?
WB: Olha Catherine – Warrick deu um suspiro – estou cansado, quero tomar um banho, comer alguma coisa, ficar só. Simples assim.
CW: Como simples assim? A gente sempre saiu junto do lab, e de repente você fica frio comigo, estranho... Qual é, eu não sou mágica pra adivinhar suas reações diárias não! Tem alguma coisa pegando que eu não estou sabendo?
WB: Olha Cath, eu quero ir embora. Conversamos numa outra hora, ok?
Warrick saiu com o carro, deixando uma Catherine estática parada, sem entender nada. E, na casa de Grissom, uma Sara pensativa deixava o entomologista muito incomodado.
GG: Vai me dizer ou não o que a incomoda?
SS: Não estou incomodada com nada, porque?
GG: Sara – ele a olhou por debaixo dos óculos -, eu te conheço. Sua expressão séria me diz que te algo que a está roendo por dentro.
SS:
Bobagem, Griss. Você imagina coisas demais. Sua imaginação é muito fértil.
GG: Sara! – ele levantou a sombrancelha, incrédulo com o que acabara de ouvir.
SS: Grissom, estou cansada. Por que não vamos dormir?
GG: Como quiser, honey.
Grissom retirou os óculos, colocou-os no criado-mudo, apagou a luz do abajur e deitou-se, abraçando a amada. Imediatamente adormeceu. Sara ainda levou cerca de cinco minutos para fechar os olhos. No dia seguinte, Grissom foi logo para o lab. Mas Sara não pretendia ir tão cedo. Precisava fazer algo antes. Uma coisa atormentava sua cabeça, não deixando-a sossegada.
LH: Você? Definitivamente, jamais pensei em vê-la por aqui.
SS: Quero falar com você. Seria possível?
LH: Claro. Entre, por favor.
Sara não estava muito à vontade. Nunca se imaginou entrando no domínio daquela mulher extremamente sensual e atraente, que era capaz de virar a cabeça de qualquer homem... até mesmo do seu.
LH: Sente-se.
SS: Obrigada.
LH: Então, o que a traz até aqui em meu domínio?
SS: Eu queria saber se você e Grissom têm algum caso e há quanto tempo.
LH: Como?! – a ruiva não resistiu e caiu na gargalhada.
SS: Do que você está rindo?
LH: Da sua ingenuidade. Grissom me fala muito de você, sei que é uma mulher de personalidade forte, independente, mas é um tanto quanto ingênua.
SS: Porque você me diz isso?
LH: Talvez porque você enxerga coisas que não existem. Veja bem, Grissom é um homem charmoso, sedutor, sem dúvidas, mas ele não é homem pra mim. Além do mais, ele me parece ser um homem muito fiel, até me mostrou sua fotografia na carteira dele. Por isso, digo com todas as letras que você está exagerando nas coisas. Se você fica vendo coisas onde elas não existem, no dia que realmente acontecer você não conseguirá enxergar.
GG: Sara! – ele levantou a sombrancelha, incrédulo com o que acabara de ouvir.
SS: Grissom, estou cansada. Por que não vamos dormir?
GG: Como quiser, honey.
Grissom retirou os óculos, colocou-os no criado-mudo, apagou a luz do abajur e deitou-se, abraçando a amada. Imediatamente adormeceu. Sara ainda levou cerca de cinco minutos para fechar os olhos. No dia seguinte, Grissom foi logo para o lab. Mas Sara não pretendia ir tão cedo. Precisava fazer algo antes. Uma coisa atormentava sua cabeça, não deixando-a sossegada.
LH: Você? Definitivamente, jamais pensei em vê-la por aqui.
SS: Quero falar com você. Seria possível?
LH: Claro. Entre, por favor.
Sara não estava muito à vontade. Nunca se imaginou entrando no domínio daquela mulher extremamente sensual e atraente, que era capaz de virar a cabeça de qualquer homem... até mesmo do seu.
LH: Sente-se.
SS: Obrigada.
LH: Então, o que a traz até aqui em meu domínio?
SS: Eu queria saber se você e Grissom têm algum caso e há quanto tempo.
LH: Como?! – a ruiva não resistiu e caiu na gargalhada.
SS: Do que você está rindo?
LH: Da sua ingenuidade. Grissom me fala muito de você, sei que é uma mulher de personalidade forte, independente, mas é um tanto quanto ingênua.
SS: Porque você me diz isso?
LH: Talvez porque você enxerga coisas que não existem. Veja bem, Grissom é um homem charmoso, sedutor, sem dúvidas, mas ele não é homem pra mim. Além do mais, ele me parece ser um homem muito fiel, até me mostrou sua fotografia na carteira dele. Por isso, digo com todas as letras que você está exagerando nas coisas. Se você fica vendo coisas onde elas não existem, no dia que realmente acontecer você não conseguirá enxergar.
SS:
Grissom passou a noite na sua casa?
LH: Ah sim, ele passou. Mas não na minha cama, como você deve ter imaginado. Ele veio aqui pra saber questões de minha herança e acabou dormindo no sofá.
SS: Foi só isso?
LH: Não haveria razão para dizer o contrário. Bem, Sara, é seu nome, não é? – Sara fez que sim e Heather continuou – Não tenho mais idade pra ficar fazendo joguinhos nem bancando a boazuda. Como você pode ver, o domínio está desativado, vivo de minha pequena fortuna, meus bens, ações e herança. E digo outra: não se preocupe comigo, não sou ameaça pra você. Mas acho que deveria prestar mais atenção em pessoas próximas a você. Cobras estão sempre prontas para dar o bote, e quando menos se espera.
Sara saiu da casa de Heather completamente confusa. As palavras daquela mulher soaram como enigmas, e se tinha uma coisa que Sara não gostava eram enigmas. Que diabos afinal a ruiva lhe queria dizer? Caminhando pela calçada distraída começou a sentir fortes dores na barriga, e rapidamente sentiu um líquido escorrer pelas pernas. Sentou-se na calçada e pôde ver o sangue se espalhando. Percebeu que a bolsa havia estourado, mas ainda não havia entrado no oitavo mês, o que a deixou em pânico. Imediatamente ligou para o celular de Grissom, em busca de ajuda.
LH: Ah sim, ele passou. Mas não na minha cama, como você deve ter imaginado. Ele veio aqui pra saber questões de minha herança e acabou dormindo no sofá.
SS: Foi só isso?
LH: Não haveria razão para dizer o contrário. Bem, Sara, é seu nome, não é? – Sara fez que sim e Heather continuou – Não tenho mais idade pra ficar fazendo joguinhos nem bancando a boazuda. Como você pode ver, o domínio está desativado, vivo de minha pequena fortuna, meus bens, ações e herança. E digo outra: não se preocupe comigo, não sou ameaça pra você. Mas acho que deveria prestar mais atenção em pessoas próximas a você. Cobras estão sempre prontas para dar o bote, e quando menos se espera.
Sara saiu da casa de Heather completamente confusa. As palavras daquela mulher soaram como enigmas, e se tinha uma coisa que Sara não gostava eram enigmas. Que diabos afinal a ruiva lhe queria dizer? Caminhando pela calçada distraída começou a sentir fortes dores na barriga, e rapidamente sentiu um líquido escorrer pelas pernas. Sentou-se na calçada e pôde ver o sangue se espalhando. Percebeu que a bolsa havia estourado, mas ainda não havia entrado no oitavo mês, o que a deixou em pânico. Imediatamente ligou para o celular de Grissom, em busca de ajuda.
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