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Inesperado reencontro - cap. 14


Estabanado que era, Grissom arrancou as roupas, rasgando um pedaço da camisa. A calça e a cueca ficaram por conta de Sara, que ainda fez um carinho nele, fazendo com que Grissom gemesse antes do êxtase. Com fome de amor, ele retirou as peças de roupa dela e acariciou cada parte do corpo dela com prazer e loucura. Grissom, desesperado para possuir Sara, imediatamente a penetrou, em movimentos rápidos e gemidos enlouquecidos; o prazer e o amor incendiavam a cama naquele quarto. O amor por Sara era tanto que Grissom gozou uma barbaridade; o suficiente para abastecer o banco de esperma de Las Vegas. A cama tornou-se uma lagoa de sêmen. E assim, no meio daquela poça, os dois adormeceram, sem forças até pra dizer boa-noite. E aquela noite foi muito importante para o casal. Muito importante por que coisas aconteceriam logo em seguida.No lab, a equipe se desdobrava para juntar as peças das evidências da sabotagem. E o crime foi comprovado após a notícia de que uma criança que caíra do carrossel, junto com outras, incluindo William Grissom, morrera no hospital.

CW: Lamentável a morte dessa criança. Isso só me faz pensar que a sabotagem foi arquitetada.
NS: Mas quem seria tão monstro para fazer uma maldade dessas com uma criança?
SS: Nick, esse mundo está repleto de pessoas más. Eu já não duvido de nada!
WB: Deve haver alguma ligação nesse crime com algum fato.
GS: Como assim, Warrick?
WB: Eu penso que houve uma motivação pra esse crime acontecer. Alguém que queria se vingar, matar ou apenas dar um susto em alguém.
SS: A questão é: quem?
CW: Precisamos descobrir logo. O tempo está passando, e, com a morte dessa criança, todo o cuidado é pouco.

Sara logo pensou em seu filho. Em seguida, todos foram para a sala de convivência, onde Grissom se encontrava, pegando café da chaleira.

CW: Bebendo café a essa hora, Gil?
GG: Pra me manter acordado. Sinto que o trabalho hoje será longo, provavelmente atravessando a noite.
CW: Nem me fale, há dias que não vejo Lindsay direito. Se continuar assim, só vou encontrá-la casada!
GG: Não exagera, Catherine.

Sara permanecia calada, enquanto a equipe discutia assuntos. De repente, o celular dela tocou, fazendo com que seus pensamentos se voltassem para a realidade. Olhou o número no identificador de chamadas, mas não reconheceu. Porém, atendeu assim mesmo, poderia ser algo importante. Levantou-se e saiu da sala para atender, fazendo com que todos ali ficassem intrigados. No corredor, longe da sala, atendeu à chamada: 

SS: Sidle.
JC: Sara? Sara Sidle?
SS: Ela mesma. Quem fala.
JC: Aqui é James Crouch. A gente se esbarrou na farmácia, lembra?
SS: Sim, eu me lembro, só não sei como você conseguiu meu número.
JC: Ah, me desculpe. É que conheci a babá do seu filho. Ela se chama Tina Brown, não?
SS: Sim.
JC: E é casada com um dos csi’s daí, não é mesmo?
SS: Exatamente. Como você a conheceu?
JC: Bem, foi algo muito engraçado, gostaria de te contar pessoalmente. Será que poderíamos nos encontrar?
SS: Estou em horário de trabalho. Mas o que você tem de importante pra me dizer?
JC: Sinto muito, Sara, mas só pessoalmente.
SS: Ok. Onde nos encontramos, e quando?
JC: Pode ser hoje à noite?
SS: Tudo bem. Onde?

James informou o local do encontro e Sara desligou o celular. Voltou à sala de convivência e todos ficaram esperando que ela dissesse alguma coisa, o que não aconteceu. Grissom ficou intrigado. Quem teria ligado para Sara, e o que queria com ela?

CW: Aconteceu alguma coisa?
SS: Não, acho que não, porque?
CW: Sua expressão está meio... estranha.
SS: Bobagem sua, Catherine. Griss, – ela virou-se para o supervisor, que mexia em uns papéis na mesa – vou precisar sair agora.
GG: E porque, posso saber? Temos muito a fazer por aqui.
SS: Surgiu um imprevisto de última hora, e urgente. Mas logo estarei de volta – e saiu da sala.

Todos ficaram curiosos e ao mesmo tempo apreensivos. Que Sara estava um tanto quanto misteriosa, disso eles não tinham dúvidas. E o que ela escondia?
Sara estacionou o carro no parque municipal. Pelo horário, estava deserto. Antes de sair do carro, tirou a arma do porta-luvas e a escondeu no bolso. Andou uns poucos metros e encontrou James.

JC: Você é mesmo pontual, desde a época da faculdade. Acho que você não deve ter mudado muita coisa.
SS: Bem, James, estou aqui, o que você tinha a me dizer?
JC: Bem, eu... Ei, aquele ali não é a sua babá?
SS: Onde? – Sara virou-se para ver.

Foi quando James deu uma gravata em Sara e tapou o nariz dela com pano embebido de clorofórmio, fazendo com que ela perdesse os sentidos. Outros dois homens apareceram e a seguraram, levando-a para dentro de uma van preta. No lab, Grissom estava inquieto. Parecia ter um pressentimento. Não conseguia se concentrar em nada, e vira-e-mexe olhava para a foto da amada que ficava num porta-retrato em sua sala. Catherine entrou na sala e o encontrou visivelmente inquieto.

CW: Ei, o que há? Está inquieto porque, Gil?
GG: Sara ainda não voltou. Estou preocupado pela hora, Billy precisa dela em casa.
CW: Já experimentou ligar pra sua casa ou para o celular dela?
GG: Em casa a Tina disse que está tudo bem, mas que Sara não está lá. E o celular, chama, mas ninguém atende. Estou tenso com tudo isso.
CW: Relaxa, ela há de aparecer. Vou tentar falar com ela. Dê-me o celular.

Catherine ligou e o celular chamava, mas ninguém atendia. Tentou mais duas vezes até desistir. 

CW: Estranho, Sara costuma atender rápido o telefone. Bem, pode ser que esteja impossibilitada de atender.
GG: Como impossibilitada, Catherine?! – Grissom aumentou o tom de voz.
CW: Já pensou que ela pode estar dirigindo?
GG: Bem...

Três horas depois...

GG: Aconteceu alguma coisa, Catherine! Três horas se passaram e ela simplesmente não pode estar no trânsito porque ela conhece bem a cidade! E Sara não é de ficar sem dar notícias quando demora... Onde ela está?! 

Grissom dava voltas pela sala. O coração batia desesperadamente descompassado, chamando pela amada. Onde poderia estar sua mulher? 

CW: Gil, eu compreendo que a situação não é das melhores, Sara sumiu mesmo, mas calma! Fiar nervoso não a trará aqui agora, e só lhe fará mal.
GG: Como você quer que eu fique calmo, Catherine?!!! – Grissom explodiu num berro que todo o corredor pôde ouvir – É minha mulher, a mãe de meu filho que está em perigo, e você me vem com filosofias?! Ponha-se no meu lugar, oras!

Naquele momento, Nick entrou na sala.

CW: Alguma notícia de Sara, Nick?
NS: Não sei bem ao certo, mas encontraram o carro dela abandonado no parque que fica perto do Southern Nevada, no bairro Strip.
CW: O que Sara estaria fazendo lá?
GG: É o que precisamos descobrir, Catherine. Avisou ao Brass, Nick?
NS: Sim, ele já está lá, fazendo os procedimentos necessários.
GG: Ótimo, eu irei também. Quanto a vocês, virão comigo ou vão pra casa?
NS: Não tenho ninguém me esperando em casa, Grissom. E Sara é minha amiga. É o mínimo que posso fazer por ela. Vou com você.
CW: Olha Gil, eu estou absolutamente exausta. Se eu não cair numa cama agora, não consigo vir trabalhar amanhã.
GG: Sem problemas, Catherine. Vá pra casa e amanhã a gente se fala.

Enquanto isso, num lugar bem longe de Vegas... Sara se encontrava deitada num colchão, amarrada e sentindo tonturas por causa do clorofórmio. 

SS: Onde estou?
JC: Muito longe de tudo, minha querida...
SS: James? Porque você fez isso comigo? O que eu te fiz?
JC: Ah, querida Sara, você nem se deu conta do estrago que fez na minha vida ao me dar todos aqueles foras na faculdade... E como destroçou o meu coração ao se amarrar naquele professorzinho de meia tigela... Que mal gosto, Sarinha...
SS: Nunca soube de interesse seu por mim.
JC: Te dei tantas pistas e dicas, mas você, com aquele nerd na cabeça, é claro que não iria perceber, não é mesmo?
SS: Foi pra isso que me seqüestrou? Pra chantagear o Griss?
JC: Não. Logo você irá saber o motivo maior de tudo. Mas sabe, minha querida, tem uma coisa que nunca, nesses anos todos, consegui esquecer.
SS: O que?
JC: De quando vi você transando com aquele seu professor no seu quarto...
SS: Como você diz uma coisa dessas? Você entrou no meu quarto e ficou me espionando? – Sara, nervosa, tentava se livrar das cordas que envolviam todo o seu corpo.

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