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Inesperado reencontro - cap. 2


SS: Bem, eu também tenho uma surpresa para você...
GG: E onde está?
SS: Em casa. Aguarde e confie. Agora vamos trabalhar.

Sara deu uma piscadinha para Grissom e os dois, sorrindo, foram trabalhar. O resto do dia fora maravilhoso. A equipe notou a mudança no humor dos dois e o ambiente ficou mais leve. À noite, em casa... Grissom, de banho tomado e perfumado, estava sentado na enorme cama de casal, esperando Sara, que se emperiquitava no banheiro. Assim que ela saiu, ele ficou extasiado com a imagem perfeita à sua frente: uma Sara de lingerie vermelha, cinta-liga, sandálias de salto agulha também vermelhas, os cabelos molhados e caídos no rosto, e um sorriso maravilhoso e malicioso... Que visão do paraíso! Ela se aproximou dele, fê-lo deitar-se e sentou-se por cima dele, iniciando uma brincadeira sexual bem selvagem. Grissom, louco de tesão, segurava a cintura fina e perfeita de Sara, enquanto ela o provocava. Rapidamente os dois estavam nus e se amaram como nunca durante toda a noite. Naquela manhã, Grissom acordou mais cedo. Não se sentia muito bem, algo lhe incomodava. E justo naquele dia, que era sua folga junto com Sara! Mas, discreto como sempre, preferiu não dizer nada a ela. Como a amada ainda dormia, foi tomar um banho, talvez melhorasse. Grissom ainda estava no banho quando Sara despertou, lindamente por entre os lençóis revirados. Abriu os olhos lentamente, como se estivesse com preguiça de acordar daquela noite de amor maravilhosa. Olhou para o lado e não encontrou seu homem junto de si.

- Griss? Cadê você, honey?

Sara ouviu o barulho do chuveiro e deduziu que ele estivesse na ducha. Geralmente ele se banhava depois de fazer amor com ela, era um hábito que tinha, gostava de se refrescar depois de gastar tanta energia amando sua amada. Lentamente, ainda sonolenta, Sara levantou-se e, nua, foi até o banheiro de sua suíte. Ficou maravilhada ao ver seu amante-chefe todo molhado, lavando seu genital cuidadosamente. Grissom só notou a presença da namorada quando terminou o banho.

GG: Está aí há muito tempo?
SS: Tempo suficiente para ver como você se banha tão lindamente.
GG: Honey, você está cansada de me ver nu, inclusive no banho. Não entendi essa!
SS: Eu sei, mas mesmo assim, não me canso de te contemplar ao natural... – ela sorriu maliciosamente.

Grissom retribuiu o sorriso, mas Sara percebeu que havia algo mais naquele sorrisinho.

SS: Anda, pode ir falando!
GG: O que?
SS: O que você está me escondendo.
GG: Não estou te escondendo nada.
SS: Você não me engana, Griss. Estamos juntos oficialmente há um ano, mas na verdade é muito mais tempo, desde São Francisco. Eu já te conheço o suficiente para saber que, quando você dá um sorrisinho amarelo como esse que acabou de dar, é porque tem algo a mais.
GG: Sara, querida, dá pra você me informar onde fica o seu botão de desliga? – Grissom provocou.
SS: Está insinuando que eu falo demais?
GG: Acho que as mulheres em geral.
SS: Mas que belo machista você está me saindo!
GG: Desculpe, não foi isso o que eu quis dizer. Mas que você tem a incrível capacidade de adivinhar as coisas, isso tem.
SS: Não adivinhei nada. Nem preciso. É que você disfarça mal à beça. Daí...
GG: Ok, eu conto. É que estou sentindo umas dores aqui no meu testículo, não é forte, mas está me incomodando.
SS: Deixe-me ver isso.

Sara tocou de leve e Grissom deu um gemido de dor.

SS: Dói muito?
GG: Incomoda. Mas dói um pouco sim.
SS: Há quanto tempo você está sentindo essa dor?
GG: Alguns dias.
SS: Hum... – Sara fez biquinho de “não estou gostando disso” – Acho melhor vermos um médico.
GG: Não precisa, não estou morrendo.
SS: Nem pense numa coisa dessas! Saúde é algo muito precioso. Não quero te ver mal, você sempre foi um homem muito forte.
GG: É por isso que digo que a dor é suportável. Sara, você é minha mulher, não minha mãe!
SS: É por te amar que vou cuidar de você. E pare de ser resmungão, vou te levar ao médico, querendo ou não!
GG: Vou ter recompensa por isso? – Grissom fez biquinho.

Sara levantou a sobrancelha e fez um biquinho cheio de charme.

SS: Depende. Se você se comportar...
GG: Mas eu sou um bom menino! – Grissom segurou a cintura dela e estava cheio de intenções, mas Sara o brecou – O que foi, honey? Não quer meu carinho?
SS: Quero que você use seu bom senso e vá comigo ao médico.
GG: Sim, patroa...

Mesmo um pouco chateados por perderem um pedaço do dia de folga, Grissom e Sara foram até o consultório médico.

DR: Senhor Grissom, queira entrar, por favor.

Na sala...

DR: Muito bem, qual o seu problema?
GG: Er... bem... – Grissom ficou meio encabulado.
DR: Senhor Grissom, não há necessidade de ficar com vergonha, sou médico e estou acostumado a tratar dos mais diversos casos.
GG: Bem, estou sentindo uma dorzinha chata nos meus testículos. Não é uma dor forte, mas incomoda.
DR: Entendo. Há quanto tempo você vem sentindo isso?
GG: Alguns dias. Mas me preocupa, porque tenho uma vida sexual bem ativa.
DR: Você chega a sentir dor no momento da relação?

GG: Sim. Mas não paro, e no fim continuo sentindo a dor.
DR: Muito bem, deite-se na cama e vou dar uma olhada.

Mesmo com um pouco de vergonha, Grissom fez o que o médico pediu. Após uns minutos, ele vestiu-se e retornou para o lado de Sara.

DR: Bem, senhor Grissom, o que teoricamente penso é que o senhor está com Orquite. O que é isto? É um processo infeccioso ou inflamatório que envolve os testículos. Alguns homens também costumam sentir dor nos testículos se ficam excitados sem ejacular. Vou lhe receitar um anti-inflamatório e uma compressa de gelo para aliviar. Outra coisa que ajuda é sua mulher tocar em seus testículos e fazer massagens com carinho, aliviando a dor.

Sara deu um sorriso com o rosto ardendo em chamas de vergonha. Grissom olhou para ela como se dissesse: “oba!”. Depois, olhou novamente para o médico.

GG: E com relação ao sexo? Vou ter que parar?
DR: No momento não te aconselho por causa da dor que está sentindo. Isso pode piorar seu quadro. Aqui está o remédio que você terá que tomar. E não se esqueça das compressas.

No carro, Sara ria.

GG: Qual o motivo da risada, honey?
SS: Essa história de massagens... Vou virar sua enfermeira.
GG: Pensei que não reclamaria... Quantas vezes você não me fez esse carinho sem dizer nada? E olha que eu não estava sentindo dor alguma, e sim muito prazer com o toque dessas mãos tão delicadas.
SS: Ah, quer dizer que o senhor fingia sentir dores somente para ganhar minhas massagens? – Sara levantou a sobrancelha e sorriu lindamente.
GG: Jamais fingi nada para você, honey. Meu amor é prova disso.

Naqueles dias, com as massagens gostosas feitas pelas suaves mãos de Sara, Grissom ficou curado das dores. Felizmente não era nada sério. Na manhã seguinte, ele e Sara trabalharam em ritmo de viagem.

CW: Quer dizer que os pombinhos estão de viagem pronta? E quando será o grande dia?
SS: Amanhã à noite. E será uma longa viagem...
CW: Quem me dera poder fazer uma dessas... Mas o chefe não nos libera para poder curtirmos uns dias... – Catherine deu uma piscada para Grissom, que a olhava sério.
SS: Pra onde você iria?
CW: Bem... Tinha uma grande vontade de conhecer Buenos Aires e dançar um tango, hum, poderia também alguma cidade da Espanha, como Madrid, Barcelona ou Valencia. Adoro ritmos latinos!
SS: Pelo visto, você daria uma ótima dançarina!
CW: Eu fui uma, esqueceu?
SS: Ah sim, abafe o caso.
GG: Ei vocês duas! Não acham que têm o que fazer não?
CW: Calma, Gil! Foi só um papo descontraído. Já estamos indo.

Catherine levantou-se da cadeira e saiu, indo se juntar aos outros csi’s. Sara olhou para Grissom e comentou, antes de sair:

SS: Tem a ver com os testículos sua chatura hoje? – e piscou o olho para ele.

Grissom arregalou os olhos, não acreditando no que ouvira. Porém, nada disse e continuou a ler seu relatório. Na volta dos casos, ele reuniu a equipe na sala de convivência. Queria dar instruções e deixar tudo explicado e organizado para que pudesse viajar tranqüilo. No início da noite no dia seguinte, embarcaram rumo a Paris. Sara parecia uma menina que acabara de ganhar um brinquedo novo, sorria docemente. Grissom estava feliz por vê-la tão alegre e realizada. Durante o vôo, o casal ia bem juntinho, com caricias e beijinhos. Antes de Paris, ainda fizeram conexão em Nova York, já bem à noite. Os dois estavam cansados, mas não perderam o bom humor. Nem mesmo quando Grissom estava no banheiro e, ao fechar o zíper, prendeu bem em seu órgão genital. A dor foi danada, mas logo iria voar para sua primeira lua-de-mel com sua amada.

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