Naquele
momento Sara sentiu uma dor incômoda na barriga e Grissom a levou de volta ao
quarto. Como o marido podia ficar com a esposa no hospital durante a
recuperação, Grissom foi em casa, pegou roupas e objetos pessoais para Sara e
também para o bebê. No dia seguinte, a equipe inteira foi até lá para visitar o
herdeiro de Grissom, e todos ficaram encantados com a fofura do pequenino. Sara
teve alta em três dias, e o bebê foi pra casa após um mês. Ao término da
licença-maternidade, a perita contratou uma babá para ficar com o menino. Era
uma amiga de Warrick chamada Tina. Observando como ela era carinhosa com seu
filho, ficou tranqüila para voltar ao batente sem preocupações. Em relação ao outro casal do lab, as coisas não estavam nada bem. Catherine não
conseguia deixar de notar que Warrick estava diferente. Após o fim do
relacionamento, pensou que o veria abatido e triste. De fato, Warrick ainda
estava sentindo as palavras da mulher que amava em seu coração. A conversa
entre ela e Sara ouvida sem querer não fora digerida, e a conversa final fora
muito difícil. Mas com a presença de Tina, sentia-se mais animado, afinal, era
uma mulher bonita e atraente. Decidiu dar a volta por cima e esquecer de vez Catherine. Warrick estava verificando e coletando evidências de um crime num automóvel na
garagem do lab quando Catherine apareceu.
CW: E aí, conseguiu encontrar muitas evidências?
WB: Encontrei algumas, mas creio que vou encontrar mais – Warrick passava o luminol pelo banco traseiro.
CW: Ãh, será que a gente poderia ter uma conversa no fim do turno?
Warrick saiu de dentro do carro e a olhou, espantado.
WB: Como é? Você querendo conversar comigo depois de tudo?!
CW: E porque não?
WB: Olha Cath, não quero ser grosso com você, mas acho que a gente já esgotou nosso estoque de conversa. Se for assunto do lab, ok, mas coisas pessoais não me interessam. Além do mais, foi você mesma quem pôs um ponto final na nossa história.
CW: Não vá me dizer que você tem outra.
WB: Se estou ou não com alguém, é assunto meu. Você não tem por que se preocupar comigo. Siga seu caminho e seja feliz. Desejo de coração.
CW: E aí, conseguiu encontrar muitas evidências?
WB: Encontrei algumas, mas creio que vou encontrar mais – Warrick passava o luminol pelo banco traseiro.
CW: Ãh, será que a gente poderia ter uma conversa no fim do turno?
Warrick saiu de dentro do carro e a olhou, espantado.
WB: Como é? Você querendo conversar comigo depois de tudo?!
CW: E porque não?
WB: Olha Cath, não quero ser grosso com você, mas acho que a gente já esgotou nosso estoque de conversa. Se for assunto do lab, ok, mas coisas pessoais não me interessam. Além do mais, foi você mesma quem pôs um ponto final na nossa história.
CW: Não vá me dizer que você tem outra.
WB: Se estou ou não com alguém, é assunto meu. Você não tem por que se preocupar comigo. Siga seu caminho e seja feliz. Desejo de coração.
Com
lágrimas no olhos e sentindo muita raiva, a loira se retirou do local. A dúvida
de Catherine se transformou em certeza quando a equipe foi a um almoço na casa
de Grissom e Sara. Warrick apareceu com Tina a tiracolo, de mãos dadas. Houve
um certo clima de constrangimento no ar, mas a jovem não se apercebeu do que se
tratava. Ela não sabia da história de Warrick e Catherine. Vendo que os dois
estavam juntos e felizes, Catherine decidiu ali mesmo tentar esquecer Warrick
e seguir sua vida. E cerca de três anos se passaram. O casal Grissom e Sara viviam felizes, com o
pequeno Billy (assim o apelidaram) crescendo saudável e muito esperto. E como o
garotinho era bonito! Da mãe herdara os cabelos castanhos, escorridos e o
sorriso. Do pai, os olhos azuis e perspicácia – o garoto era muito inteligente
e captava as coisas com uma rapidez incrível. E adorava folhear as revistinhas
em quadrinhos e livros de história infantis. Warrick e Tina haviam se casado e estavam felizes, e ela continuava tomando
conta de Billy, de quem gostava muito e tratava como se fosse seu filho.
Catherine se envolvia com um aqui, outro ali, mas não se fixava em ninguém –
achava que os homens definitivamente não prestavam. Em um dia de domingo. Sara e Grissom levaram o pequeno Billy a um parque de
diversões no centro da cidade. Estava cheio mas não lotado.
SS: Vamos naquele brinquedo, Billy?
BG: Você vai também, papai?
GG: Não, Billy, mas fico olhando vocês daqui.
Sara levou o menino ao carrossel, e sentou-se no cavalinho junto dele. E, feito uma menina, ria e se divertia enquanto o carrossel girava. Billy ria junto com a mãe, e Grissom filmava e fotografava sua família se divertindo. De repente o carrossel começou a balançar forte, e todos que estavam nele foram ao chão. Na queda, Sara se soltou de Billy, que bateu a cabecinha no ferro que ficava na ponta do carrossel. Caiu desacordado no chão. Muitos gritos de desespero foram ouvidos. Grissom, desesperado, correu para o menino e o socorreu.
SS: Vamos naquele brinquedo, Billy?
BG: Você vai também, papai?
GG: Não, Billy, mas fico olhando vocês daqui.
Sara levou o menino ao carrossel, e sentou-se no cavalinho junto dele. E, feito uma menina, ria e se divertia enquanto o carrossel girava. Billy ria junto com a mãe, e Grissom filmava e fotografava sua família se divertindo. De repente o carrossel começou a balançar forte, e todos que estavam nele foram ao chão. Na queda, Sara se soltou de Billy, que bateu a cabecinha no ferro que ficava na ponta do carrossel. Caiu desacordado no chão. Muitos gritos de desespero foram ouvidos. Grissom, desesperado, correu para o menino e o socorreu.
Sara, também desesperada, abraçava o garotinho, que sangrava, tentando
reanimá-lo.
GG: Uma ambulância urgente!- Grissom gritou em desespero.
A ambulância logo apareceu e Sara foi com o menino para o hospital. Depois, Grissom ligou para Catherine, avisando do ocorrido.
GG: Quero todos aqui! Este caso é prioridade, a vida do meu filho está em jogo!
O supervisor arfava, tamanho o nervosismo. Em questão de minutos, Brass chegara ao local.
JB: O que houve, Grissom?
GG: Brass, o carrossel onde Sara e Billy estavam balançou e todos que estavam nele foram jogados ao chão.
JB: Céus! Então Sara e seu filho...
GG: Sim, eles também. E ela foi para o hospital com ele, Billy está ferido e inconsciente. Não quero nem pensar nisso... – naquele momento Grissom apertou os dedos contra os olhos. Pensar no pior era algo que lhe apertava o peito, e se algo acontecesse com seu menino, não se perdoaria.
Brass começou a interrogar as pessoas enquanto Grissom tomava um copo d’água pra se acalmar. Então a equipe chegou.
CW: Meu Deus, Gil, o que houve aqui?
Grissom explicou a situação e distribuiu as tarefas à equipe. Ele e Brass conversavam com o gerente do parque, enquanto as pessoas eram retiradas e o parque ia sendo fechado.
JB: Muito bem senhor...
GB: Gerard Bottom.
JB: Senhor Bottom. O senhor tem licença pra funcionar nesta área?
GB: Sim, claro. Veja os papéis.
Grissom estava na roda da conversa, mas não deixava de olhar para o carrossel. Algo lhe intrigava. Foi até o brinquedo analisar cada parte em busca de algum detalhe que poderia ter lhe escapado da vista. Catherine estava por ali, procurando por pistas. Até que algo lhe chamou a atenção.
GG: Catherine!
CW: Sim, Gil?
GG: Veja isso: ferro corroído – ele apontava para o local, bem onde houve a ruptura do ferro de sustentação.
CW: Isso explica a queda do brinquedo.
GG: A corrosão se dá pelo tempo. Chuva e sol em excesso deterioram o aço, fazendo com a estrutura se fragilize até que haja a ruptura.
GG: Uma ambulância urgente!- Grissom gritou em desespero.
A ambulância logo apareceu e Sara foi com o menino para o hospital. Depois, Grissom ligou para Catherine, avisando do ocorrido.
GG: Quero todos aqui! Este caso é prioridade, a vida do meu filho está em jogo!
O supervisor arfava, tamanho o nervosismo. Em questão de minutos, Brass chegara ao local.
JB: O que houve, Grissom?
GG: Brass, o carrossel onde Sara e Billy estavam balançou e todos que estavam nele foram jogados ao chão.
JB: Céus! Então Sara e seu filho...
GG: Sim, eles também. E ela foi para o hospital com ele, Billy está ferido e inconsciente. Não quero nem pensar nisso... – naquele momento Grissom apertou os dedos contra os olhos. Pensar no pior era algo que lhe apertava o peito, e se algo acontecesse com seu menino, não se perdoaria.
Brass começou a interrogar as pessoas enquanto Grissom tomava um copo d’água pra se acalmar. Então a equipe chegou.
CW: Meu Deus, Gil, o que houve aqui?
Grissom explicou a situação e distribuiu as tarefas à equipe. Ele e Brass conversavam com o gerente do parque, enquanto as pessoas eram retiradas e o parque ia sendo fechado.
JB: Muito bem senhor...
GB: Gerard Bottom.
JB: Senhor Bottom. O senhor tem licença pra funcionar nesta área?
GB: Sim, claro. Veja os papéis.
Grissom estava na roda da conversa, mas não deixava de olhar para o carrossel. Algo lhe intrigava. Foi até o brinquedo analisar cada parte em busca de algum detalhe que poderia ter lhe escapado da vista. Catherine estava por ali, procurando por pistas. Até que algo lhe chamou a atenção.
GG: Catherine!
CW: Sim, Gil?
GG: Veja isso: ferro corroído – ele apontava para o local, bem onde houve a ruptura do ferro de sustentação.
CW: Isso explica a queda do brinquedo.
GG: A corrosão se dá pelo tempo. Chuva e sol em excesso deterioram o aço, fazendo com a estrutura se fragilize até que haja a ruptura.
CW: Pelo estado desse brinquedo, ele deve ser muito antigo.
GG: Portanto, não poderia estar em funcionamento. E Sara e meu filho foram justamente nele...
CW: Calma, Gil. Você não poderia prever que isso fosse acontecer.
Naquele momento Brass se aproximou.
JB: Mais notícias. O gerente do parque me informou que o homem que constrói esses brinquedos tem uma ficha não tão limpa assim.
GG: E como alguém assim seria contratado?
JB: Amigo, tem muito caroço por debaixo desse angu. Isso vamos investigar.
Nick se aproximou do grupo.
NS: Gente, parece que já tenho a explicação para a queda do carrossel.
GG: Fala, Nick.
NS: Estava conversando com uns caras aqui no parque e um deles me disse ter ouvido um barulho durante a madrugada.
CW: Como assim? Ele dorme no parque?
NS: Parece que é um zelador. Ele ouviu um barulho e disse ter visto uma sombra, parece que de homem, mas não conseguiu identificá-lo.
CW: É uma pista, Gil.
GG: Sim. Bem, vou até o hospital ver como Sara e meu filho estão. Estarei no celular, ok?
CW: Ok.
No hospital, Sara estava no quarto, junto do filho, que dormia após tantos exames feitos. Grissom entrou e a abraçou, procurando ser forte e confortá-la. Depois de beijá-la com amor, perguntou:
GG: Como nosso Billy está?
SS (fungando): Bem, assim que demos entrada no hospital, levaram-no para fazer exames diversos. Agora ele está sedado, mas os médicos disseram que ele não corre nenhum risco. A tomografia que foi feita não detectou nenhuma lesão cerebral.
GG: Menos mal. É uma situação inusitada e péssima pra mim. Ter um filho envolvido em uma negligência ou um ato criminoso é algo que arrebenta meu coração e me deixa transtornado. Quem quer que tenha cometido este erro vai pagar. Por todas as crianças que se machucaram.
SS: Calma honey. Tudo vai ficar bem.
GG: E você, como está? Machucou-se muito?
SS: Só uns arranhões no braço, nada de mais.
GG: A que horas vocês vão pra casa?
SS: O doutor achou
prudente que Billy permaneça pelo menos esta noite aqui, pra ver o quadro
neurológico dele, se não houve afetamento.GG: Portanto, não poderia estar em funcionamento. E Sara e meu filho foram justamente nele...
CW: Calma, Gil. Você não poderia prever que isso fosse acontecer.
Naquele momento Brass se aproximou.
JB: Mais notícias. O gerente do parque me informou que o homem que constrói esses brinquedos tem uma ficha não tão limpa assim.
GG: E como alguém assim seria contratado?
JB: Amigo, tem muito caroço por debaixo desse angu. Isso vamos investigar.
Nick se aproximou do grupo.
NS: Gente, parece que já tenho a explicação para a queda do carrossel.
GG: Fala, Nick.
NS: Estava conversando com uns caras aqui no parque e um deles me disse ter ouvido um barulho durante a madrugada.
CW: Como assim? Ele dorme no parque?
NS: Parece que é um zelador. Ele ouviu um barulho e disse ter visto uma sombra, parece que de homem, mas não conseguiu identificá-lo.
CW: É uma pista, Gil.
GG: Sim. Bem, vou até o hospital ver como Sara e meu filho estão. Estarei no celular, ok?
CW: Ok.
No hospital, Sara estava no quarto, junto do filho, que dormia após tantos exames feitos. Grissom entrou e a abraçou, procurando ser forte e confortá-la. Depois de beijá-la com amor, perguntou:
GG: Como nosso Billy está?
SS (fungando): Bem, assim que demos entrada no hospital, levaram-no para fazer exames diversos. Agora ele está sedado, mas os médicos disseram que ele não corre nenhum risco. A tomografia que foi feita não detectou nenhuma lesão cerebral.
GG: Menos mal. É uma situação inusitada e péssima pra mim. Ter um filho envolvido em uma negligência ou um ato criminoso é algo que arrebenta meu coração e me deixa transtornado. Quem quer que tenha cometido este erro vai pagar. Por todas as crianças que se machucaram.
SS: Calma honey. Tudo vai ficar bem.
GG: E você, como está? Machucou-se muito?
SS: Só uns arranhões no braço, nada de mais.
GG: A que horas vocês vão pra casa?
GG: Entendo. Honey, preciso voltar ao lab, vou continuar as investigações. Eu te ligo.
SS: Ok.
0 comentários:
Postar um comentário