GG: Agora está tudo bem. Vou ajudar Sara
com a fisioterapia e mandei reformar a casa dela, adaptando os cômodos e
instalando aparelhos específicos à nova condição dela.
SS: Que espero que acabe logo.
CW: Vai sim, você vai ver.
Os amigos se divertiram, e o mais
importante, viram que a companheira de trabalho estava irradiando beleza e
suavidade, fora a força que Sara demonstrava ter. Ela era mais forte do que
qualquer um jamais havia sabido. Naquela noite, ela sentiu muito a falta dos
movimentos das pernas quando viu Grissom só de cueca, arrumando-se para dormir.
Ele fez questão que ela dormisse ao lado dele na cama, mesmo que nada
acontecesse – segundo Grissom, Sara ainda não poderia fazer sexo, deveria
esperar até que os movimentos retornassem. Mas ele percebeu esse desejo nos
olhares gulosos dela para si e fez questão de mostrar todo o seu amor a ela.
GG: Eu sei o que você está sentindo,
querida.
SS: Sabe como?!
GG: Vejo em seus olhos que você me quer
nessa cama. Eu também te quero e muito, mas ainda não sei se você pode fazer
amor.
SS: As pernas inválidas...
GG: Não diga isso.
SS: Ah Griss... Se soubesse como estou por
dentro... – Sara fez um biquinho, como se fosse chorar, e ia mesmo, já que os
olhos marejaram.
GG: Eu te amo, querida... Você é minha, e
eu vou amá-la para sempre.
SS: Me ame, Griss...
Grissom a olhou com olhos de homem
apaixonado, aproximou-se de Sara e começou a beijar o pescoço dela. Felizmente,
ela não havia perdido a sensibilidade, então Grissom percebeu que Sara ficara
excitada com aquilo. Beijando os lábios dela, ele abriu os botões da blusinha
fina dela e acariciou os seios, apertando os bicos com suavidade. Em seguida,
deitou a mulher amada em sua cama macia, cobrindo-a de beijos molhados, e assim
ficaram por muito tempo. Grissom soube dar prazer à mulher amada que estava
impossibilitada momentaneamente de abrir as pernas para ele, mas os beijos que
ele ofereceu a ela valeriam pelos momentos em que ela ficaria aguardando a hora
de poder se entregar de corpo e alma ao homem de sua vida. Na manhã seguinte,
Sara acordara feliz.
GG: Você está com um sorriso lindo nos
lábios. Será que eu tive algo a ver com isso?
SS: Obrigada por ter me deixado tão feliz
ontem à noite.
GG: Foi amor, Sara... Já que você não podia
usar as pernas, quis que você sentisse prazer de outra forma.
SS: Será que algum dia vou poder te dar
mais do que beijos?
GG: Tenho certeza absoluta! Vamos fazer
amor da maneira tradicional e também iremos experimentar outras posições...
SS: Pára, Griss... Estou ficando vermelha!
Os dois riram e se beijaram. Eles passaram
o dia passeando pelo parque, Grissom ia empurrando a cadeira para Sara. Ele
comprou pipoca para a amada e um delicioso refresco. Mesmo que por dentro
sentisse pena de ver Sara naquele estado, o supervisor fazia questão de mostrar
a ela que a amava mesmo ela estando numa cadeira de rodas. Assim, a perita se
sentiria menos triste, menos “inválida”. À noite, ele a banhou e vestiu uma camisola
de seda que Sara gostava.
SS: Não sabia que você tinha boas mãos para
cuidar de uma paciente...
GG: Tenho muitos dons, minha querida...
Ela sorriu e em seguida adormeceu. No dia
seguinte, Grissom - que tirara alguns dias de licença para cuidar de Sara e
encontrar uma boa enfermeira para cuidar dela – estava com a amada no
consultório de fisioterapia. O lugar era repleto de equipamentos de última
geração, e também colchonetes, bola, entre outros objetos que estimulariam a
coordenação motora e a recuperação dos pacientes. A doutora Jennifer Borner era
uma boa pessoa, e bem paciente. Sara sentiu segurança nela.
JB: Bem, senhorita Sidle, fiquei sabendo do
seu caso e fiquei muito interessada. Não deve ser nada fácil levar um tiro que
afetou uma parte dos nervos da coluna e ainda levar uma punhalada que quase a
matou. Mas creio que não haverá mais nenhum empecilho à sua recuperação.
Conforme o doutor deve ter lhe falado, a bala atingiu o nervo espinhal lombossacral, que faz os
ligamentos na região lombar. Sem esses ligamentos, ao paciente perde a
mobilidade, ou seja, perde a capacidade de se movimentar dos quadris para
baixo. No
entanto, os exames de raio-x mostraram que a região nervosa não fora totalmente
destruída, ou seja, o processo de reabilitação é reversível, você voltará a
andar, mas precisará fazer os exercícios rigorosamente, ok?
SS:
Sim.
JB: No nosso tratamento, não vamos apenas cuidar de reabilitar as
pernas, há muita coisa em jogo. Vamos fazer o tratamento respiratório, exercícios
respiratórios profundos, respiração glossofaríngea, manobra de transferência de
ar, exercícios de fortalecimento, tosse assistida, alongamento, amplitude de
movimento e posicionamento, fortalecimento seletivo.
SS:
Uau! Quanta coisa!
JB:
Mas é tudo necessário à sua recuperação. São tipos de exercícios que farão sua
coluna ganhar força para que seus movimentos volte. Vamos começar?
Grissom
e a fisioterapeuta ajudaram Sara a sair da cadeira e a colocaram no colchonete.
Depois de fazer uma avaliação na coluna e nas pernas de Sara, a doutora
Jennifer começou a fazer alguns exercícios nas pernas da perita. Esticava,
depois encolhia, massageava, contorcia, enfim. Grissom observava tudo quieto e
contente que Sara era uma paciente dedicada e muito determinada. No
final do primeiro dia de exercícios...
JB:
Muito bem, senhorita Sidle! Você é uma paciente muito determinada e forte!
Tenho certeza de que, se continuar assim, sua recuperação se dará mais cedo do
que você pensa.
SS:
É uma boa notícia, doutora!
No
trajeto para casa, Grissom parecia orgulhoso da força que Sara estava tendo
para superar mais um obstáculo. Ela só provava o quão especial era, e que era
digna de todo o amor que ele pudesse dar. Internamente, ele começava a fazer
planos para os dois, comprar uma casa grande, casar e quem sabe, até ter
filhos. Sara
estava muito empenhada em se recuperar. Nos seis meses que se seguiram, ela
conseguiu obter um progresso muito grande, já conseguindo mexer um pouco as
pernas. Mas uma coisa ainda permanecia em sua cabeça, a qual não esquecera em
momento algum, apenas não mais se manifestara a respeito: o desejo de fazer
amor com Grissom, mesmo sem estar completamente recuperada.
GG: Honey, você não
esqueceu esse assunto? Nós havíamos conversado a respeito disso, eu gostaria de
esperar sua recuperação.
SS: Mas e o que eu
gostaria, Griss, não importa?
GG: Sim, mas...
SS: Eu quero fazer amor com
você. Não importa que eu não sinta a penetração, que eu não consiga movimentar
minhas nádegas. Eu quero estar na cama com
você, é o que eu mais desejo!
GG: Você já está na mesma
cama que eu...
SS: Você me entendeu
perfeitamente.
GG: Ok, vou levá-la a uma
ginecologista.
SS: Não faça isso
sentindo-se obrigado.
GG: Farei por amor a você,
querida. Eu também quero fazer amor com você, e muito. Não sabe como anseio por
esse momento...
Grissom
encontrara uma boa enfermeira para cuidar de sua amada enquanto estivesse no
trabalho, afinal, o trabalho não poderia parar e ele ainda não se aposentaria.
Claire era uma profissional experiente e muito prestativa, e cuidava de Sara
com muito carinho. E a doutora Jennifer Borner ia três vezes por semana à casa
do casal fazer exercícios com ela. Assim, a perita foi tendo um progresso muito
bom em poucas semanas. Catherine apareceu na casa,
agora do casal, no domingo, dia de folga coletiva para a equipe do
entomologista.
CW: Mas isso é incrível,
Gil! Olha só o progresso de Sara!
SS: Estou tentando,
Catherine.
GG: Sara está fazendo
fisioterapia regularmente, três vezes por semana, e se aplica bastante. É uma
mulher muito disciplinada.
CW: E com isso os
resultados estão aparecendo mais rápido. Você está se saindo muito
bem, Sara! Daqui a pouco estará andando e fazendo as coisas que gosta
novamente.
SS: Assim espero. Mal vejo
a hora de poder andar e dirigir novamente.
CW: Torço para que você
fique boa logo, querida!
Depois que Catherine foi
embora, Grissom e Sara fizeram um pouco mais de exercícios. Ele, pacientemente,
ia esticando, encolhendo, dobrando, massageando as pernas e pés da namorada.
GG: Está sentindo alguma
dor? Se estiver, me diga que eu paro ou diminuo o ritmo.
SS: Hum... Está bem
gostoso... Você tem mãos tão macias... Continue, por favor.
GG: Ok, honey – ele sorriu
satisfeito.
Depois dos exercícios,
Grissom carregou Sara nos braços e a levou para o quarto. Fazendo joguinhos
sexuais para deixá-la feliz e para que ficassem excitados, o supervisor tirou a
calcinha de renda da amada, abriu as pernas de Sara e ficou dando beijos na
vagina raspada dela, e introduzindo o dedo, afim de que ela tivesse alguma
resposta ao estímulo. Deitada na cama, ela confessou:
SS: Estou excitada,
Griss...
GG: Pensei que você não
conseguisse lubrificar sua vagina. Mas posso sentir aqui, com
meu dedo molhado e quente.
Sara sorriu com uma certa
malícia no olhar.
SS: Está sentindo minha
excitação?
GG: E muito bem... Honey, sabe
como é constituída a excitação feminina?
SS: Me diga.
GG: O aparelho genital
feminino propriamente dito é constituído por órgãos externos e internos, sendo
eles o clitóris, os grandes e pequenos lábios, a vagina e o útero. Todos esses
órgãos vão sofrer as mesmas alterações fisiológicas de vasocongestão e
miotonia. Tanto o clitóris, quanto os pequenos e grandes lábios aumentam de
tamanho, ficando edemaciados e avermelhados – como estou vendo nesse momento.
Sara ficou vermelha. Como
Grissom, um homem tão reservado e dedicado completamente ao trabalho,
conhecesse tão bem a excitação feminina?
GG: Os grandes lábios se
retraem deixando a entrada da vagina livre. O clitóris fica protegido sob um
prepúcio, que é a pele, e a vagina passa a produzir uma secreção parecida com a
saliva por um fenômeno semelhante à transudação, ou seja, uma espécie de suor
da parede vaginal. Há quem diga que seja a tal da “ejaculação feminina”, mas eu
não acredito nisso. Há sensação de contração muscular irregular desses órgãos
internos, e você está fazendo isso nesse momento.
SS: Fazendo o que?
GG: Contraindo os músculos
da sua vagina. Isso não acontece quando ela recebe o pênis, mas se não está com
o órgão masculino introduzido e a mulher está muito excitada, a vagina se
lubrifica e começa a ter espasmos e contrações musculares.
Sara olhava para Grissom
boquiaberta.
GG: O que foi?
SS: Definitivamente, você
me surpreende a cada minuto.
GG: Sara, minha querida, eu
sou biólogo, esqueceu?
SS: Pensei que soubesse
disso tudo por experiência própria...
GG: Não tive tantas
mulheres na cama como você deve estar pensando, Sara.
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