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Eu não estou pronto para te perder - cap. 12


SS: Imagine...
GG: Não seja irônica, querida. Ou pensa que saí dormindo com todas as mulheres que conheci?
SS: Todas, eu não sei. Mas Heather, sei que sim.
GG: Não vamos trazer outras pessoas para a nossa cama.
SS: Nem penso em fazer isso! Só quero que você me cubra de beijos...
GG: É pra já, amor...

Grissom começou a beijar a amada com paixão, ainda estimulando o órgão genital dela. Em seguida, tirou a camiseta e retirou a calcinha de Sara, que estava até os joelhos. Depois, tirou a própria cueca, e a perita viu como Grissom ficava excitado: “Que volume enorme”, pensou.

SS: Você quer me amar, Griss?
GG: Acho que não vou conseguir me segurar, Sara...
SS: Então não se segure...

Grissom, como um bom menino obediente, ele voltou beijar Sara e a penetrou, começando com os movimentos rápidos e intensos. Ela não sentia as enfiadas fortes dele, mas sentia o calor dos beijos e das carícias. Necessitado de possuir Sara, Grissom gozou uma barbaridade, imaginando que, estando com as pernas inertes, ela não conseguiria ovular, portanto, não poderia ficar grávida. Ainda gemendo de prazer, ele permaneceu por cima da amada, sentindo o coração dela bater rápido.

SS: Te amo, Griss...
GG: Sara, como eu te amo... 

E assim, com muitos beijos e abraços, os dois se amaram mais vezes até adormecer com a bênção da lua. Pela manhã, Sara ainda dormia, nua, com as mãos na barriga. Grissom acordara mais cedo para preparar o café da manhã e separar as roupas. Em seguida, foi até a amada, despertá-la.

GG: Honey... Acorde, querida.
SS: Hum...O que foi?
GG: Precisamos sair. Vamos à ginecologista.
SS: Hoje?
GG: Marquei uma consulta ainda ontem. A médica está nos esperando.
SS: Ok...

Grissom segurou Sara, que dava seus passinhos feito um bebê aprendendo a andar, e assim chegaram ao banheiro. Lá, ele a sentou na cadeira especial e ajudou-a na tarefa de se lavar, embora Sara tivesse as duas mãos hábeis para fazer esse papel. Tudo pronto, ambos limpos e vestidos, os dois seguiram para o consultório ginecológico.

Dra: Então, senhorita Sidle, você me procurou por que? Está tendo algum problema de ordem ginecológica?
SS: Bem doutora, como você pode ver, tive um acidente que me deixou temporariamente nesta cadeira. Mas com os exercícios que faço e minha disciplina, estou tendo algum progresso significativo. Já se passaram mais de seis meses e tenho sentido muito desejo.
Dra: Sexual, não é?
SS: É.
Dra: Você pode me dizer se está menstruando normalmente?
SS: Depois do acidente, fiquei uns dois ou três meses sem menstruar, o que não entendo, mas gostaria de saber se vou poder ter uma vida sexual normal mesmo tendo pouco movimento nas pernas.
Dra: Vou te explicar o que acontece. A vida sexual da mulher paraplégica, seja ela temporária ou definitiva, também é possível, desde que se tome alguns cuidados após a fase chamada de choque medular, isto é, entre os dois, três primeiros meses após a lesão. Nesta fase a mulher pára de menstruar por causa da perda de controle neuro-modular que, em vias gerais, age como uma desconexão entre o cérebro e o corpo porque o nervo está paralisado. Saída dessa fase ela volta a menstruar e ovular, podendo engravidar. Portanto, o casal tem de avaliar essa possibilidade antes de começar a se relacionar sexualmente.
GG: Sara pode engravidar?
Dra: Se ela voltou a menstruar, é muito provável. Veja bem, se o casal pretende ter relação e não quiser que a mulher engravide, tem que usar preservativo ou fazer cirurgia, pois não se sabe se ela poderá usar anticoncepcional. A mulher lesionada pode gerir uma criança da mesma forma que uma mulher sem a deficiência e dar à luz sem grandes problemas. No entanto, os médicos pedem que seja realizado um pré-natal mais cuidadoso, pois os riscos de pressão alta e problemas vasculares aumentam. Passado estes pormenores, a relação com uma mulher lesionada pode ser prazerosa se o parceiro não-lesionado for curioso o bastante para achar outros pontos que não os genitais, estes cuja sensibilidade foi perdida. Se ela for paraplégica, o parceiro pode estimular as mamas, o pescoço, o abdome e até realizar a penetração. Para isso, vale usar lubrificante. Mas assim como mulheres não-lesionadas, a cadeirante precisa de orientação médica, ou seja, consultar-se com um ginecologista regularmente para prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis e câncer de mama ou do colo do útero. Se há dúvidas sobre como se comportar sexualmente com um lesionado, os médicos orientam a consulta com um fisiatra.
SS: Estou mais aliviada. Então posso ter uma vida sexual normal?
Dra: Sem dúvidas! E tomando os mesmos cuidados que teria se não estivesse assim. Isso, claro, se vocês não desejarem um bebê agora. Do contrário, tudo certo!

Grissom e Sara sorriram, olhando um para o outro. Sinal de que naquela noite, a coisa ia esquentar... Conforme as semanas foram passando, Sara ia recuperando o bom humor, e as coisas pareciam mais leves do que antes. A vida sexual estava uma maravilha, graças ao apoio e amor que recebia de Grissom. Ela voltara para o lab, ficando, evidentemente, na parte de análise de evidências, não indo a campo. De qualquer forma, sentia-se útil e a cabeça ia refrescando.

NS: Estou muito feliz que você esteja de volta ao lab, Sara.
SS: É, ainda que não seja da forma que eu gostaria, mas é melhor do que ficar em casa sem fazer nada.
GS: Como é ficar o tempo todo sentada nessa cadeira?
SS: Legal não é, já que sempre fui muito ativa. Mas quero lhes mostrar algo.
NS: Não faça nenhuma loucura, Sara!
SS: Deixa comigo. Me dê suas mãos, Nick.

Sara, num esforço grande, conseguiu, segurando nas mãos do amigo, ficar de pé. Os joelhos não estavam totalmente dobrados, o que significava que ela estava com força nas pernas.

GS: Uau! Isso é realmente incrível, Sara!
NS: Está progredindo bastante. Parabéns!

Naquele momento, Grissom e Catherine entraram na sala.

CW: Ei, mas que coisa boa, Sara! Então você está quase andando de novo...

Grissom sorriu de satisfação para a amada, feliz vendo como ela estava melhorando, progredindo. De repente, ainda segurando nos braços de Nick, Sara sentiu-se tonta e desabou, não dando tempo para que ninguém a segurasse.

GG: Sara!

Grissom correu até a amada, agachando-se e segurando-a em seu braços.

GG: Fala comigo, honey... Ei... Não faz isso comigo...

Enquanto tentava despertar Sara, Grissom ia acariciando o rosto dela, com tapinhas bem leves. Catherine, Greg e Nick ficaram observando tudo assustados. A perita despertou pouco depois, para alívio de todos.

SS: O que foi?
GG: Honey...

Grissom beijou a testa da amada, sentindo o coração acelerar.

CW: Você desmaiou, Sara.
GG: Aconteceu alguma coisa, amor?
SS: Fiquei um pouco tonta, e como não comi muito esta manhã, fiquei fraca. Mas já me sinto melhor.
GG: Me ajude aqui, Nick.
NS: É pra já!

Grissom e Nick levantaram Sara e a sentaram na cadeira. Em seguida, o supervisor pegou biscoitos e um suco de pêssego para a mulher, que comeu satisfeita.

GS: Nossa, que fome!
GG: Vocês não têm trabalho a fazer não? Podem ir!

Depois que a equipe saiu da sala...

GG: Então, como está se sentindo, querida?
SS: Acho que melhor. Este biscoitinho está uma delícia!

O dia passou e Sara estava melhor, mais disposta. Seu faro para analisar evidências não havia se dissipado. Ela continuava a mesma mulher inteligente de sempre. Ficou auxiliando os colegas nas análises, mas mantendo-se longe dos produtos químicos. Porém, pela manhã, as coisas não foram nada boas para Sara. Ela acordou vomitando muito, estava enjoada. O chão do quarto ficou completamente sujo.

Grissom havia ido trabalhar, mas a enfermeira estava, auxiliando a perita em qualquer coisa que precisasse.

CR: Senhorita Sidle, você está passando mal?
SS: Vomitei, mas agora me sinto melhor, obrigada. Será que você poderia limpar isso pra mim?
CR: É claro.
SS: Vou ao banheiro.

Sara esticou o braço esquerdo e puxou o andador para si. Depois, segurou uma perna e a pôs para fora da cama, fazendo o mesmo com a outra perna. Segurando firme no andador, levantou-se da cama e começou a caminhar, ainda que em passos lentos. Mas era uma vitória conquistada, sua autonomia para pelo menos chegar até o banheiro e fazer as necessidades sem precisar de alguém para limpá-la. Depois de voltar para o quarto, marcou uma consulta com a médica e em seguida ligou para Grissom. Mas o celular dele estava desligado.

SS: “Droga, Griss, onde você está?!”, pensou.
CR: Algum problema, senhorita Sidle?
SS: Não. Escute, Claire, quero que você me acompanhe até minha médica, pode ser?
CR: Claro!
SS: Vou tomar meu banho e em seguida nós sairemos, ok?
CR: Ok.

Sara Sidle era mesmo uma mulher de fibra, determinação e com uma força interior muito grande. Com o andador, conseguia se movimentar mais do que antes, e bem melhor. Conseguiu tomar seu banho sozinha, só precisando de alguma ajuda da enfermeira para se vestir. Mas como Claire não sabia dirigir e Grissom provavelmente estava em campo, as duas foram de táxi ao consultório médico. A enfermeira ficou na sala de espera.

Dra: Olá, senhorita Sidle, é muito bom revê-la!
SS: Igualmente, doutora.
Dra: Então, você disse por telefone que passou mal esta manhã.
SS: Sim, eu vomitei bastante.
Dra: Comeu alguma coisa que não caiu bem?
SS: Não, ontem eu senti uma tontura e acabei desmaiando.
Dra: Hum... Entendo. Sua menstruação tem vindo normalmente, quer dizer, desceu este mês?
SS: Pra falar a verdade, está atrasada há duas semanas.
Dra: Vou fazer um check up pra confirmar sua gravidez.
SS: Gravidez?

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