SS: Imagine...
GG: Não seja irônica,
querida. Ou pensa que saí dormindo com todas as mulheres que conheci?
SS: Todas, eu não sei. Mas
Heather, sei que sim.
GG: Não vamos trazer outras
pessoas para a nossa cama.
SS: Nem penso em fazer
isso! Só quero que você me cubra de beijos...
GG: É pra já, amor...
Grissom começou a beijar a
amada com paixão, ainda estimulando o órgão genital dela. Em seguida, tirou a
camiseta e retirou a calcinha de Sara, que estava até os joelhos. Depois, tirou
a própria cueca, e a perita viu como Grissom ficava excitado: “Que volume
enorme”, pensou.
SS: Você quer me amar,
Griss?
GG: Acho que não vou
conseguir me segurar, Sara...
SS: Então não se segure...
Grissom, como um bom menino
obediente, ele voltou beijar Sara e a penetrou, começando com os movimentos
rápidos e intensos. Ela não sentia as enfiadas
fortes dele, mas sentia o calor dos beijos e das carícias. Necessitado de
possuir Sara, Grissom gozou uma barbaridade, imaginando que, estando com as
pernas inertes, ela não conseguiria ovular, portanto, não poderia ficar
grávida. Ainda gemendo de prazer,
ele permaneceu por cima da amada, sentindo o coração dela bater rápido.
SS: Te amo, Griss...
GG: Sara, como eu te amo...
E assim, com muitos beijos
e abraços, os dois se amaram mais vezes até adormecer com a bênção da lua. Pela
manhã, Sara ainda dormia, nua, com as mãos na barriga. Grissom acordara mais
cedo para preparar o café da manhã e separar as roupas. Em seguida, foi até a
amada, despertá-la.
GG: Honey... Acorde,
querida.
SS: Hum...O que foi?
GG: Precisamos sair. Vamos
à ginecologista.
SS: Hoje?
GG: Marquei uma consulta
ainda ontem. A médica está nos esperando.
SS: Ok...
Grissom segurou Sara, que
dava seus passinhos feito um bebê aprendendo a andar, e assim chegaram ao
banheiro. Lá, ele a sentou na cadeira especial e ajudou-a na tarefa de se
lavar, embora Sara tivesse as duas mãos hábeis para fazer esse papel. Tudo
pronto, ambos limpos e vestidos, os dois seguiram para o consultório
ginecológico.
Dra: Então, senhorita
Sidle, você me procurou por que? Está tendo algum problema de ordem
ginecológica?
SS: Bem doutora, como você pode
ver, tive um acidente que me deixou temporariamente nesta cadeira. Mas com os
exercícios que faço e minha disciplina, estou tendo algum progresso
significativo. Já se passaram mais de seis
meses e tenho sentido muito desejo.
Dra: Sexual, não é?
SS: É.
Dra: Você pode me dizer se
está menstruando normalmente?
SS: Depois do acidente,
fiquei uns dois ou três meses sem menstruar, o que não entendo, mas gostaria de
saber se vou poder ter uma vida sexual normal mesmo tendo pouco movimento nas
pernas.
Dra: Vou te explicar o que
acontece. A vida sexual da mulher paraplégica, seja ela temporária ou
definitiva, também é possível, desde que se tome alguns cuidados após a fase
chamada de choque medular, isto é, entre os dois, três primeiros meses após a
lesão. Nesta fase a mulher pára de menstruar por causa da perda de controle
neuro-modular que, em vias gerais, age como uma desconexão entre o cérebro e o
corpo porque o nervo está paralisado. Saída dessa fase ela volta a menstruar e
ovular, podendo engravidar. Portanto, o casal tem de avaliar essa possibilidade
antes de começar a se relacionar sexualmente.
GG: Sara pode engravidar?
Dra: Se ela voltou a menstruar, é muito provável. Veja bem, se o
casal pretende ter relação e não quiser que a mulher engravide, tem que usar
preservativo ou fazer cirurgia, pois não se sabe se ela poderá usar
anticoncepcional. A mulher lesionada pode gerir uma criança da mesma forma que
uma mulher sem a deficiência e dar à luz sem grandes problemas. No entanto, os
médicos pedem que seja realizado um pré-natal mais cuidadoso, pois os riscos de
pressão alta e problemas vasculares aumentam. Passado estes pormenores, a relação
com uma mulher lesionada pode ser prazerosa se o parceiro não-lesionado for
curioso o bastante para achar outros pontos que não os genitais, estes cuja
sensibilidade foi perdida. Se ela for paraplégica, o parceiro pode estimular as
mamas, o pescoço, o abdome e até realizar a penetração. Para isso, vale usar
lubrificante. Mas assim como mulheres
não-lesionadas, a cadeirante precisa de orientação médica, ou seja,
consultar-se com um ginecologista regularmente para prevenir-se contra doenças
sexualmente transmissíveis e câncer de mama ou do colo do útero. Se há dúvidas
sobre como se comportar sexualmente com um lesionado, os médicos orientam a
consulta com um fisiatra.
SS: Estou mais aliviada. Então posso
ter uma vida sexual normal?
Dra: Sem dúvidas! E tomando os
mesmos cuidados que teria se não estivesse assim. Isso, claro, se vocês não
desejarem um bebê agora. Do contrário, tudo certo!
Grissom e Sara sorriram, olhando um
para o outro. Sinal de que naquela noite, a coisa ia esquentar... Conforme as
semanas foram passando, Sara ia recuperando o bom humor, e as coisas pareciam
mais leves do que antes. A vida sexual estava uma maravilha, graças ao apoio e
amor que recebia de Grissom. Ela voltara para o lab, ficando, evidentemente, na
parte de análise de evidências, não indo a campo. De qualquer forma, sentia-se
útil e a cabeça ia refrescando.
NS: Estou muito feliz que você esteja
de volta ao lab, Sara.
SS: É, ainda que não seja da forma
que eu gostaria, mas é melhor do que ficar em casa sem fazer nada.
GS: Como é ficar o tempo todo
sentada nessa cadeira?
SS: Legal não é, já que sempre fui
muito ativa. Mas quero lhes mostrar algo.
NS: Não faça nenhuma loucura, Sara!
SS: Deixa comigo. Me dê suas mãos,
Nick.
Sara, num esforço grande, conseguiu,
segurando nas mãos do amigo, ficar de pé. Os joelhos não estavam totalmente
dobrados, o que significava que ela estava com força nas pernas.
GS: Uau! Isso é realmente incrível,
Sara!
NS: Está progredindo bastante.
Parabéns!
Naquele momento, Grissom e Catherine
entraram na sala.
CW: Ei, mas que coisa boa, Sara!
Então você está quase andando de novo...
Grissom sorriu de satisfação para a
amada, feliz vendo como ela estava melhorando, progredindo. De repente, ainda
segurando nos braços de Nick, Sara sentiu-se tonta e desabou, não dando tempo
para que ninguém a segurasse.
GG: Sara!
Grissom correu até a amada,
agachando-se e segurando-a em seu braços.
GG: Fala comigo, honey... Ei... Não
faz isso comigo...
Enquanto tentava despertar Sara,
Grissom ia acariciando o rosto dela, com tapinhas bem leves. Catherine, Greg e
Nick ficaram observando tudo assustados. A perita despertou pouco depois, para
alívio de todos.
SS: O que foi?
GG: Honey...
Grissom beijou a testa da amada,
sentindo o coração acelerar.
CW: Você desmaiou, Sara.
GG: Aconteceu alguma coisa, amor?
SS: Fiquei um pouco tonta, e como
não comi muito esta manhã, fiquei fraca. Mas já me sinto melhor.
GG: Me ajude aqui, Nick.
NS: É pra já!
Grissom e Nick levantaram Sara e a
sentaram na cadeira. Em seguida, o supervisor pegou
biscoitos e um suco de pêssego para a mulher, que comeu satisfeita.
GS: Nossa, que fome!
GG: Vocês não têm trabalho a fazer
não? Podem ir!
Depois que a equipe saiu da sala...
GG: Então, como está se sentindo,
querida?
SS: Acho que melhor. Este
biscoitinho está uma delícia!
O dia passou e Sara estava melhor,
mais disposta. Seu faro para analisar evidências não havia se dissipado. Ela
continuava a mesma mulher inteligente de sempre. Ficou auxiliando os colegas
nas análises, mas mantendo-se longe dos produtos químicos. Porém, pela manhã,
as coisas não foram nada boas para Sara. Ela acordou vomitando muito, estava
enjoada. O chão do quarto ficou completamente sujo.
Grissom havia ido trabalhar, mas a
enfermeira estava, auxiliando a perita em qualquer coisa que precisasse.
CR: Senhorita Sidle, você está
passando mal?
SS: Vomitei, mas agora me sinto
melhor, obrigada. Será que você poderia limpar isso pra mim?
CR: É claro.
SS: Vou ao banheiro.
Sara esticou o braço esquerdo e
puxou o andador para si. Depois, segurou uma perna e a pôs
para fora da cama, fazendo o mesmo com a outra perna. Segurando firme no
andador, levantou-se da cama e começou a caminhar, ainda que em passos lentos.
Mas era uma vitória conquistada, sua autonomia para pelo menos chegar até o
banheiro e fazer as necessidades sem precisar de alguém para limpá-la. Depois
de voltar para o quarto, marcou uma consulta com a médica e em seguida ligou
para Grissom. Mas o celular dele estava desligado.
SS: “Droga, Griss, onde você
está?!”, pensou.
CR: Algum problema, senhorita Sidle?
SS: Não. Escute, Claire, quero que
você me acompanhe até minha médica, pode ser?
CR: Claro!
SS: Vou tomar meu banho e em seguida
nós sairemos, ok?
CR: Ok.
Sara Sidle era mesmo uma mulher de
fibra, determinação e com uma força interior muito grande. Com o andador,
conseguia se movimentar mais do que antes, e bem melhor. Conseguiu tomar seu
banho sozinha, só precisando de alguma ajuda da enfermeira para se vestir. Mas
como Claire não sabia dirigir e Grissom provavelmente estava em campo, as duas
foram de táxi ao consultório médico. A enfermeira ficou na sala de
espera.
Dra: Olá, senhorita Sidle, é muito
bom revê-la!
SS: Igualmente, doutora.
Dra: Então, você disse por telefone
que passou mal esta manhã.
SS: Sim, eu vomitei bastante.
Dra: Comeu alguma coisa que não caiu
bem?
SS: Não, ontem eu senti uma tontura
e acabei desmaiando.
Dra: Hum... Entendo. Sua menstruação
tem vindo normalmente, quer dizer, desceu este mês?
SS: Pra falar a verdade, está
atrasada há duas semanas.
Dra: Vou fazer um check up pra
confirmar sua gravidez.
SS: Gravidez?
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