Sara não agüentou e vomitou na sala. Depois, se
sentou na cadeira e estava trêmula, fraca. Grissom abraçou-a e limpou a boca da
amada com seu lenço.
CE: Nossa conversa não termina aqui. Quero você na
minha sala amanhã, Sidle! – e saiu.
CW: Esse sujeito me tira do sério!
GG: Você melhorou, amor? Como se sente?
SS: Bem, agora estou melhor. Estava bem enjoada,
mas agora está tudo bem.
GG: Você comeu alguma coisa que lhe fez mal?
CW: Acho que é outra coisa...
SS: Cath, por favor...
CW: Não está mais aqui quem falou. Bem, vou nessa.
Alguns minutos depois, os dois também foram
embora. Em casa, foi logo tirando as peças de roupa e indo
para o banho. Grissom fez o mesmo. Depois, deitados na cama, prontos para
dormir, os dois eram só chamego um com o outro. Beijos quentes e molhados faziam
parte do ritual de erotismo do amor dos dois, que trajavam poucas peças de
roupa; ele, de camiseta e cueca tipo sunga e ela de camiseta e calcinha de
renda. Depois, excitada, Sara foi descendo a cueca de Grissom, que já tinha o
membro completamente ereto.
GG: É o que você quer, Sara? E seu enjôo?
SS: Estou ótima! Você não quer?
GG: Mais do que qualquer coisa nesse mundo...
SS: Ótimo!
Depois de tirar a cueca do amado, Sara deitou-se e
retirou a própria calcinha, abrindo as longas pernas em seguida. Grissom estava
a ponto de gozar, ainda mais vendo aqueles detalhes tão maravilhosos de Sara,
sorrindo pra ele, como se dissessem: “venha!” ele começou a beijá-la e em
segundos já estava dentro dela, fazendo movimentos intensos e profundos.
Grissom socava de maneira gostosa, e Sara tinha espasmos de prazer, espremendo
a vagina contra o pênis dele, dando uma deliciosa sensação de dor prazerosa. Beijos, abraços e sussurros faziam parte do
cenário de amor do casal. Não era nenhum script, não era nenhuma interpretação,
apenas um casal apaixonado se entregando mais uma vez às delícias do sexo com
amor.
GG: Sara... oh Sara... oh... vou gozar honey...
vou ... Oh!
Sem sair de cima da amada, Grissom deu um forte
gemido e descarregou todo o esperma acumulado em seus testículos dentro de
Sara. Se ela já não estivesse grávida, teria ficado naquele exato momento. E
ela, como uma excelente amante na cama, teve seu orgasmo de forma também
intensa. Com a respiração acelerada e o coração batendo rápido, os dois se
abraçaram e ficaram sentindo o clima de amor que pairava no ar. Se amaram
intensamente sem imaginar o que estava por vir... Nos dias que se seguiram, a harmonia estava presente
no ambiente de trabalho. Mas Conrad Ecklie parecia ter o dom de tumultuar
ambientes, ele parecia sentir prazer causando intrigas e aborrecimentos. E como
sempre, a vítima preferida era Sara. Ele não a suportava por ela ter opinião
própria, ser meio rebelde, e, acima de tudo, era especial para Grissom. E
justamente num dia em que o supervisor não se encontrava no lab (fora convidado
para participar de um grande evento forense no Texas), Ecklie resolveu ter uma
dura conversa com a perita – na verdade, queria mesmo era arrumar uma desculpa
para demiti-la). Sara estava na sala de análise com Nick quando ele
a chamou:
CE: Sidle, quero você na minha sala agora.
SS: Se você não vê, Ecklie, estou ocupada
analisando uma fibra com o Nick. Pode ser depois?
CE: Essa sua rebeldia e prepotência me irritam. Eu
disse agora!
NS: Melhor você ir, Sara. Continuarei analisando
as evidências.
Sara bufou e seguiu Ecklie até a sala dele.
CE: Sente-se, Sidle.
SS: Estou bem em pé. O que você quer comigo,
Ecklie?
CE: Agora que Grissom não está presente hoje no
lab, poderei dizer tudo o que penso sobre vocês dois. Principalmente de você,
Sidle.
SS: Então você precisa esperar o outro estar
ausente pra poder destratar as pessoas? Muito digno de sua parte, Ecklie!
CE: Você sabe muito bem que não suporto sua
presença aqui no meu lab. Tive que engolir sua contratação por causa da
influência do Gil, ele tem forte apoio dos políticos. Mas agora que ele não
está, quero te avisar que consegui junto ao departamento que você fosse
desligada o laboratório de criminalística – ele sorriu maldosamente e com
satisfação.
SS: Como é? Você foi capaz de me demitir sem que
Grissom estivesse sabendo?
CE: Exatamente. E é irrevogável, ele não poderá
readmiti-la. Você já dançou, Sidle!
Sara sentiu-se mal ao ouvir aquela revelação de
Ecklie. Precisou se segurar na cadeira para não desmaiar. Estava... sem
emprego! O lobo conseguira
cravar suas garras em seu pescoço.
CE: E mais uma coisa: você não dirá nada a
ninguém. Pegue suas coisas e vá embora em silêncio. Não quero um rebuliço aqui
por sua causa. Agora vá!
Sentindo-se derrotada e com as lágrimas já
rolando, Sara dirigiu-se para a porta. Mas antes de sair, ainda disse:
SS: Espero que você não morra sozinho! – e saiu.
Sara foi até o lock pegar a bolsa. Estava tão
indignada que chorava de raiva. Olhando para o espelho, desceu a mão até a
barriga e acariciou o fruto do amor entre ela e Grissom. Havia descoberto a
gravidez naquele dia, iria contar a ele, mas justamente naquele dia seu homem
estava fora de Vegas. Contaria num momento propício então. Desnorteada com a demissão de forma covarde e sem
força para qualquer explosão de revolta. Pegou a bolsa e olhou para o lock mais
uma vez, sentindo uma imensa tristeza. Saiu e foi em direção ao estacionamento.
No meio do caminho cruzou com Greg.
GS: Sara, você sabe quando o Grissom volta do
Texas?
SS: Não sei, Greg. Me desculpe, eu preciso ir.
Greg reparou que a amiga estava chorando, mas não
teve tempo de perguntar nada. Sara saiu apressada, estava triste e com vergonha
de que pudessem vê-la chorar. Greg foi até a sala de convivência, onde Cath e
Nick estavam.
CW: E o dna Greg, como está?
GS: Terminado. Vocês viram a Sara por aí?
NS: Ela estava comigo na análise quando o Ecklie a
chamou. Ela ainda deve
estar com ele.
GS: Não está não. Eu cruzei com ela no corredor,
estava nervosa e chorava.
NS: O cretino falou besteira com ela, aposto!
CW: Viu pra onde ela estava indo?
GS: Acho que pra casa, estava meio apressada.
CW: Ainda bem que o Gil chega hoje mesmo, assim
ele fala com ela e tudo fica bem.
NS: Ele deveria também falar com o Ecklie, esse
cara é insuportável.
GS: Tenho vontade de socá-lo!
CW: Todos nós, Greg, todos nós...
A noite foi chegando e a equipe trabalhava com
afinco. Grissom, mesmo cansado da viagem, foi direto para o lab.
CW: Ei! Não foi pra casa descansar não?
GG: Tenho coisas a fazer aqui no lab, Catherine.
Como estão as coisas por aqui?
NS: Bem.
GG: Onde estão Warrick e Sara?
NS: Warrick foi resolver um assunto particular,
Sara foi embora.
GG: Embora?
GS: Ela estava chorando e com pressa.
Grissom teve um sobressalto ao ouvir aquilo. Sara
chorando? Não era um sinal nada bom.
GG: Vou até minha sala.
O supervisor estava ansioso. Tentou falar com a
amada pelo telefone, mas nada, nem no fixo nem no celular, que chamava mas não
atendia. “Droga Sara, cadê você?”, pensou. O resto da noite ele não conseguiu se concentrar e
ninguém teve notícias de Sara, apesar das ligações constantes. Catherine, que
viera da rua, se lamentou:
CW: Fui até o apartamento de Sara, mas está tudo
fechado. Toquei a campainha várias vezes, mas nada. Um vizinho disse que a viu
quando saiu, mas não escutou o barulho dela abrindo a porta. Ou seja, ela não voltou ao
apartamento.
NS: Alguma coisa aconteceu, isso é quase certo.
GS: Vamos ligar para o Brass.
JB: Não precisa, estou aqui – ele entrou na sala
naquele momento.
GG: Aconteceu alguma coisa, Brass?
JB: Sim, trago notícias que não parecem ser muito
boas.
CW: Descarregue logo, Jim...
JB: Encontraram o carro de Sara.
A equipe ficou atônita.
GG: E Sara, onde está?
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