##: O senhor é Gilbert Grissom?
GG: Sim. Onde está Sara?
##: Naquela sala, pode ir até lá.
GG: Obrigado.
Grissom abriu a porta e encontrou Sara sentada no
sofá, com as mãos grudadas uma na outra e mordendo os lábios. Ela estava
nervosa, ele sentia. Sem que ela visse, sentou-se ao lado dela e tocou em suas
mãos.
GG: Quer conversar sobre isso?
SS: Quero ir pra casa...
Sara virou-se e olhou nos olhos dele. Sentia que
ele tinha uma mistura de dó com amor nos olhos, mas ainda assim sentiu-se uma
infeliz por ele tê-la visto do jeito que estava, embriagada e com o hálito
muito forte de cerveja.
GG: Vamos, eu te levo pra casa.
Ele a abraçou e os dois amantes seguiram para o
apartamento da perita.
GG: Vamos, tome um banho, eu espero você se
vestir, te ponho na cama.
SS: Me põe na cama, Griss? – ela levantou a
sobrancelha, dando um sorrisinho sapeca de lado, como sempre fazia quando
queria provocá-lo.
GG: Sara... Você está embriagada, não seria justo
eu fazer amor com você assim.
SS: Você é quem sabe. Sente-se e me espere, vou
tomar um banho.
Sara seguiu para o banheiro, e, propositalmente,
deixou a porta entreaberta. Da sala, Grissom podia ver que o banheiro não
estava totalmente fechado. Ao ouvir o barulho do chuveiro aberto, sentiu uma
excitação forte, e logo teve uma ereção. A mulher que amava estava ainda um
pouco sob o efeito de álcool e Grissom sentindo vontade de fazer amor com
ela... Era normal aquilo?
“Acalme-se, Grissom, Sara está tomando banho e
você precisa ir embora. Controle-se senão...”, pensou. Não resistindo à curiosidade, chegou até a porta
do banheiro, e a viu linda, nua, esfregando os seios e deixando a água bater em
seu corpo esguio e belo. Ao virar-se, deu de cara com um Grissom curioso e
excitado com a cena, como pôde ver na calça social cinza dele – o volume estava
enorme! Provocante, deu um sorriso e o chamou com os dedos. Foi a deixa para
que ele, sorridente, tirasse as roupas rapidamente e se juntasse à ela debaixo
da ducha. A água era gelada, mas os beijos eram muito quentes. Sara sentiu o
órgão de Grissom, ereto, tocar em sua vagina, também excitada, e sentiu que o
fogo estava consumindo os dois corpos.
GG: Te quero, Sara... – disse Grissom, beijando
Sara e tentando penetrá-la ali mesmo.
SS: Você me quer, Griss?
GG: Não vou agüentar, Sara... Preciso possuí-la!
Sara, entrelaçada com Grissom, fechou o chuveiro e
o levou até seu quarto, mas ele, extremamente excitado, não esperou e parou com
ela na sala mesmo, onde a deitou no tapete macio e imediatamente a penetrou,
socando com força a cabeça do pênis dentro da vagina dela. Com uma das mãos,
abria ainda mais a perna de Sara, enquanto a beijava e movimentava-se dentro
dela como um animal insaciável. Precisava possuir Sara, ela era tão maravilhosa, e
na cama era sempre um espetáculo. Não tardou e Grissom ejaculou imensamente,
como se há muito não fizesse amor ou não se masturbasse - ele fazia isso, mas
era um segredo que jamais seria revelado a ninguém (quem sabe um dia contasse à
amada que pensava nela e sujava todo o chão do banheiro com seu esperma
quente...). No entanto, havia algo que nenhum dos dois estava
tendo noção naquele momento: Grissom não estava usando preservativo e Sara
estava ovulando. Mas já era tarde: naquele momento, milhares de novos seres
corriam em busca do óvulo de ouro. Os dois permaneceram abraçados, os corpos grudados
um ao outro por um bom tempo. Chegaram a adormecer um pouco, mas logo Grissom
despertou. Estava faminto. E admirar a mulher que amava, mesmo que seu jeito de
amar não fosse considerado o modelo ideal de sentir e o melhor, era algo
maravilhoso. As curvas de Sara, tão bem desenhadas, a pele branquinha e suave,
macia e gostosa de se tocar, beijar, mordiscar e lamber, as pernas que foram
desenhas à mãos por Deus, longas e torneadas, porém mais finas e elegantes do
que de qualquer outra mulher. E fazer amor com ela era chegar mais cedo à porta
do paraíso, era simplesmente divino estar dentro da mulher a qual amava com
loucura e paixão, ainda que esses sentimentos fossem de forma mais contida. Sara dormia feito um anjo. Nem parecia que no dia
anterior havia bebido feito uma louca, em seu desespero e angústia interiores. Quando ela despertou, um Grissom
apaixonado e satisfeito, física e mentalmente a observava.
SS: Griss? O que você faz aqui? Aliás, onde nós
estamos?
GG: Não se lembra de nada, Sara?
SS: Muito vagamente. Minha cabeça dói...
GG: Exagerou na bebida. Você foi detida e eu te
trouxe pra casa.
SS: Mas nós... estamos nus. A gente transou?
GG: Não se lembra?
SS: Eu me lembraria perfeitamente de me despir pra
você e de fazer amor. Mas sinceramente, não me recordo muito bem do dia
anterior, apenas que eu e Nick fomos preteridos.
GG: Tive de ser racional, Sara. Se eu fosse usar o
coração, você sabe que seria a preferida em todas as ocasiões. Mas fique
deitadinha, vou preparar um café bem forte pra curar sua ressaca.
Nu, Grissom se dirigiu à cozinha. Sara, ainda que
estivesse um pouco chateada com ele por conta do caso e por ter feito amor
bêbada, não pôde deixar de achar graça ao ver as nádegas do homem que amava;
adorava apertá-las todas as vezes durante o ato sexual. Assim que ficou pronto
o café, Grissom, como um gentleman, levou a bandeja com o bule e duas xícaras
sob o pires.
GG: Pronto, acho que você ficará boa depois desse
café especial que preparei.
SS: Não havia necessidade disso, Griss.
GG: Eu sei. Mas fiz por que te amo e não quero
vê-la bêbada e agindo feito uma descompensada.
SS: Agi por impulso, estava frustrada e queria
descontar em alguma coisa.
GG: Foi detida por isso. Só não foi fichada por
que o delegado me conhece e sabe que você é essencial pra mim.
SS: Repete – Sara usou de sensualidade no tom de
voz.
GG: O que?
SS: Isso que você me falou...
GG: Você é essencial pra mim. Deveria saber disso,
honey...
Sara olhou amorosamente para o homem a quem amava.
Com o sorriso, agradeceu o carinho. Já não estava mais chateada com Grissom. Por
mais que ele a fizesse chorar, seu coração sempre o perdoava. Enquanto bebiam o
café, os dois amantes se olhavam e se desejavam em silêncio, através dos olhos.
Não havia necessidade de palavras. Apenas sentir que seus corações batiam um
pelo outro.
GG: Preciso ir embora. Nos vemos no lab à noite.
SS: Ok.
GG: Mas antes de ir, preciso terminar o dever de
casa...
SS: Como? – ela levantou a sobrancelha,
desconfiada.
Sem nada dizer, apenas com um sorriso estampado,
Grissom tirou a xícara das mãos de Sara e a colocou na mesinha de centro. Em seguida, tocou a pele alva
e suave da amada, e a beijou intensamente. Apaixonada, ela envolveu seus braços
envolta do pescoço do supervisor, que sentia a ereção acontecer. Não queria
fazer amor, pois tinha compromisso, mas viu que seria impossível escapar das
garras maravilhosas de Sara.
GG: Preciso ir, honey... – ele sussurrava entre
beijos molhados e língua mergulhando dentro da boca da amada.
SS: Vem, Griss...
Sara se deitou no tapete macio e abriu as pernas
para Grissom, que, como um bom menino, imediatamente a penetrou. Os dois se
amaram com intensidade, desejo, paixão... amor. Mais tarde, no lab...
CW: Você ainda está chateada comigo?
NS: Não, já passou, Cath. Outras oportunidades vão
aparecer.
CW: Espero que Sara tenha pensado assim também.
Aliás, cadê ela e Gil?
WB: O Grissom avisou dizendo que chegaria um pouco
mais tarde.
Sara entrou na sala de convivência naquele
momento.
SS: Olá a todos!
NS: Como você está, Sara?
SS: Estou bem, porque não estaria?
CW: Posso falar com você a sós, Sara?
SS: Tudo bem.
Nick e Warrick entenderam o recado e saíram da sala.
CW: Queria que me desculpasse, realmente nunca
desejei que você e Nick fossem preteridos, mas aquela situação pedia uma mão de
ferro.
SS: Tudo bem, Cath, já passou.
CW: Estamos bem de novo?
SS: Mas nunca estive de mal com você. Esqueça
isso, tá?
Catherine deu um sorriso meio amarelo e saiu. As
semanas se passaram e tudo parecia ir muito bem. Sara e Grissom estavam à
frente de um caso no qual os dois presenciaram, assim como muitas outras
pessoas. Iriam interrogar o principal suspeito de um crime ocorrido no teatro,
em plena encenação.
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