SS:
Eu te amo, Griss!
GG:
Honey... também te amo!
E
assim, entre palavras doces, beijos, abraços, toques delicados e sensuais,
Grissom e Sara se entregaram à magia do sexo. Mais uma vez. Mais uma noite.
Como sempre faziam quando tinham um tempinho livre do lab. Faziam amor porque
amavam o amor. Porque
tinham a necessidade de extravasar não só os hormônios, mas todo o desejo e
paixão que saíam pelos poros. Carne
e unha, corpo, alma e coração. Assim era Grissom e Sara juntos: feitos um para
o outro. Feitos um para amar o outro. E não poderia ser com mais ninguém, pois
ninguém se encaixava no modo de ser e de sentir de ambos. Eles se completavam;
se encaixavam; era a parte que faltava no outro. Gilbert
Grissom, sempre tão sisudo, sério e concentrado, quando caía nos braços de Sara
perdia-se no prazer do amor. E ele nem pensava em sair do paraíso; apenas
quando tinham de trabalhar, afinal, amor não traz comida nem paga contas.
Naquela
noite chuvosa, os dois só queriam ficar na cama; o pobre Hank teve de ficar no
andar de baixo do apartamento – o quarto seria só dos pombinhos. Apesar do frio
que fazia, os corpos suavam intensamente a cada movimento profundo de ambos.
Grissom sabia que produzia espermatozóides de excelente qualidade, mas tanto
ele quanto Sara achavam que, pela idade dela (35), a perita não corria mais o
risco de engravidar, ainda mais que ela menstruava tão irregularmente. Beijos
e gemidos, o orgasmo veio. Contrações musculares de ambos os órgãos genitais e
todo o esperma acumulado foi jorrado para dentro da perita. Silêncio.
Respiração acelerada. Pouco depois, ainda extasiada, Sara comentou:
SS:
Estou sem fôlego! Você consegue me tirar todo o ar!
GG:
Querida... nós fizemos isso. Você se entrega tão gostoso a mim que eu sempre
dou o meu melhor. Isso se chama amor.
SS:
Ainda me sinto como na primeira vez em que fizemos amor...
GG:
Foi maravilhoso mesmo...
SS:
Coitado do Hank, hoje ele foi expulso do quarto!
GG:
Ele sabe que, quando estou com você, o quarto é só nosso!
Vem
cá!
Sara
se aconchegou nos braços de Grissom e os dois adormeceram, aquecidos pelo macio
edredom, com a chuva forte caindo do lado de fora.
Os
dias se passaram e o supervisor recebeu um telegrama, que fora entregue no lab.
Assim que pegou, foi até sua sala, onde leu o que dizia a mensagem. Sara chegou
na porta.
SS:
Ei! Você está bem?
GG:
Ãh? Ah sim, estou... quer dizer... sim, estou!
SS:
Desembucha, Griss. O que aconteceu?
GG:
Recebi um telegrama de minha mãe.
SS:
Sua mãe?
GG:
Sim. Ela chega em Vegas amanhã e vai ficar em minha casa.
SS:
Ou seja...
GG:
Não poderemos ficar em meu quarto enquanto ela estiver aqui. Provavelmente não
iremos nos ver muito.
SS:
Ela acha que você ainda é virgem, por acaso?
GG:
Não, claro que não, Sara. A questão é que precisamos respeitar a idade dela,
ela já está com 75 anos.
SS:
Como quiser.
GG:
Vou fazer um jantar e quero que vá até minha casa.
Quero
apresentá-la a ela.
SS:
Me apresentar?
GG:
Você é minha namorada, não?
Sara
fez biquinho de lado, como fazia com muito charme.
SS:
Ok, nos vemos amanhã. Penso que sua mãe seja uma pessoa muito gentil.
Depois
que ela saiu, Grissom ficou tenso. Sabia que a mãe não era flor que se
cheirava, e tinha a mania (péssima!) de ficar comparando as mulheres que
entraram em sua vida. Tinha receio de que ela pudesse magoar Sara, caso não
gostasse. Mas isso só poderia saber quando as duas se encontrassem. O que
ocorreria no dia seguinte. No
lab, Catherine e Vartann mantinham a máxima discrição do relacionamento. Sabiam
que Ecklie não hesitaria em demiti-los. Apenas a equipe sabia disso. A loira
estava com Sara analisando algumas fotos. Vartann entrou, fazendo Catherine
abrir o maior sorriso.
CW:
Nossa, já tem novidades pra nós?
V:
Sim. Voltei à casa do casal e eles caíram em muitas contradições. Eles estão na
sala de interrogatório com o Brass.
Sara
percebeu a troca de olhares e sorrisos do casal e disse:
SS:
Estou atrapalhando? Posso sair...
V:
Não, Sara, tudo bem. A gente se vê mais tarde, Cath.
CW:
Claro!
Depois
que Vartann saiu...
SS:
Queria te contar uma coisa...
CW:
Diga.
SS:
A mãe do Griss chega hoje a Vegas.
CW:
Ela ainda está viva?
SS:
Eu nem sabia disso. Ele quase nunca mencionou a mulher pra mim...
CW:
Bom, eu a conheci, mas faz anos. Ela tinha os cabelos meio prateados, e se
parece fisicamente com o Gil. Ou melhor, o Gil se parece com ela.
SS:
Ela tem os olhos azuis também?
CW:
Sim, lindos olhos azuis. Se ela está viva, não deve ter mudado muito.
SS:
Como ela se chama?
CW:
Mary Grissom.
SS:
E sabe se ela é simpática?
CW:
Pra falar a verdade, não. Estou sendo sincera, Sara. Prepare-se para encarar a
sogra. Ela tem muito ciúme do Gil, ainda mais por ele ser filho único. Ela é do
tipo mãe protetora, entende?
SS:
Entendo...
CW:
Mas acho que o maior problema é que ela vira-e-mexe fala de uma ex dele.
SS:
Ex?
CW:
É, uma ex namorada que ele tinha há nove anos atrás, em Santa Monica. Se não me
engano, o nome dela era Tilly Menderson.
SS:
Você a conheceu?
CW:
Sim, e não fui com a cara dela. Apesar de ela ser bonita, era muito esnobe e
mandona. Deve ser por isso que Gil terminou com ela. Definitivamente, não era a
mulher certa para ele. Mas a mãe dele foi contra o término. As duas deviam se
dar muito bem.
SS:
Já estou animada para conhecer a mãe do Grissom... – ironizou Sara.
CW:
Boa sorte e não a deixe derrubá-la.
Grissom
não estava no lab, havia ido buscar a mãe no aeroporto.
MG:
Como está o meu menino?
GG:
Estou bem mãe, não se preocupe.
MG:
Não está nada bem. Veja só que olheiras horríveis! Parece que não dorme bem.
GG:
Trabalho muito, é isso.
MG:
Bom, estou aqui para cuidar de você por duas semanas.
GG:
Duas semanas?!
MG:
Não gostou?
GG:
Ãh, claro que sim...
O
supervisor já estava vendo que por duas semanas não teria liberdade ou tempo
livre com Sara.
MG:
Ah, sabe quem mandou um grande abraço e disse que está com saudades de você?
GG:
Não sei.
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