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Razão do meu afeto – cap. 11


TM: Quero saber cada passo dos dois. Eu ainda não sei onde eles moram, mas você vai segui-los até descobrir, ok?
##: Pode deixar, madame!
TM: Ah, soube que a filha deles está com seis meses de idade. Quero que arranje um jeito de trazer a menina até mim, entendeu?
##: Sim, senhora.
TM: Madame!
##: Sim, madame. Pode deixar.

Grissom foi pra casa depois de mais um turno exaustivo. Mas, mesmo tão cansado, sempre ficava feliz ao encontrar a mulher e a pequena filha, que sempre estava dormindo quando chegava.

GG: Sinto tanta saudade quando estou no lab...
SS: Mas já estou voltando. Só precisamos encontrar logo uma babá.

Grissom envolveu Sara em seus braços e sussurrou:

GG: Também estou precisando de uma babá... mas é pra agora!

Sara sorriu e deixou à mostra seu lindo diastema. Segurou o marido pelo pescoço e o beijou. Ambos excitados, aproveitando que a filha estava dormindo, foram para o quarto, onde se amaram. No silêncio da casa, apenas os gemidos de prazer eram ouvidos. No silêncio da casa, um casal amante fazia amor e gerava mais um filho. Pela manhã, enquanto Grissom se arrumava, Sara parecia tensa.

GG: O que foi, querida? Não gostou da noite que tivemos?
SS: Não é isso. Amei nossa noite, como sempre. Mas acordei com uma sensação esquisita, sei lá.
GG: Bobagem. Estamos vivendo um mar de alegria, nossa vida é boa e temos uma filha linda. Nada vai estragar nossa felicidade!
SS: Eu sei. Mas algo está inquieto dentro de mim, como se fosse um aviso. E nunca fui de ter essas coisas, nem em premonições acredito!
GG: Então porque está se preocupando? Nada irá acontecer. De qualquer forma, você sabe onde guarda sua arma. Bem, preciso ir para o lab. Ligo assim que puder.

Os dois se despediram com um gostoso beijo e Grissom seguiu para o lab. Antes de entrar, Sara observou a rua, coisa que nunca tinha feito antes, pois moravam em um lugar muito tranqüilo. Fechou a porta e foi limpar a filha, que estava resmungando no carrinho. Alguém, dentro de um carro, havia observado a cena e deu partida. Iria embora para retornar. No lab, Grissom teve uma desagradável notícia, vinda de Brass.

GG: Alguma novidade?
JB: Uma não agradável. Tilly Menderson foi libertada ontem.
GG: Como é?!
JB: É isso aí, companheiro.
GG: Depois de tudo o que ela fez...
CW: Acha que ela pode representar uma ameaça a você e Sara?
GG: Temo por isso.
JB: Quer algum reforço policial?
GG: Não quero alarmar Sara. Preciso conversar com ela primeiro.

Grissom pensou em ligar para a mulher, mas Ecklie o convocou para uma pequena reunião em sua sala. Enquanto isso, em casa, a perita resolveu sair com a filha para comprar algumas coisas para a casa. Iria passar no lab para visitar o pai de surpresa. Depois de vestir a menina e pegar a bolsa, foi par ao carro, onde a colocou na cadeirinha no banco de trás. Assim que deu partida, um carro preto foi atrás. A principio, Sara não percebeu nada, mas depois de um certo tempo, notou que o automóvel não saía de sua cola. Pegou o celular e ligou para Grissom.

GG: Grissom.
SS: Griss, estou com um problema.
GG: O que foi?
SS: Meu carro está sendo seguido já faz um tempo. Não sei o que faço.
GG: Me dê as coordenadas. Onde você está, Sara? – a aflição já imperava.
SS: Estou indo para o lab, estou na highway... aaaaah!

Do outro lado da linha Grissom ouviu os gritos de Sara e barulhos que pareciam ser de tiros. E de fato eram. Tiros certeiros nos pneus do carro, que acabou batendo no muro. Sara foi de encontro ao vidro quebrado do carro, batendo a cabeça e perdendo os sentidos. Os criminosos desceram do carro, arrombaram o da perita e retiraram a menina que dormia. Ao retirá-la, a pequena Beatriz começou a berrar, e os dois fugiram imediatamente. Do outro lado, Grissom estava aflito.

GG: Sara? Sara? Atenda! Céus! Aconteceu alguma coisa!
CW: O que foi? Por que essa cara?
GG: Escutei tiros do outro lado da linha. Estava falando com Sara. Céus! Ela e minha filha estavam no carro!
CW: Vamos rastrear o carro de Sara.

Eles seguiram apressados para a sala e pelo computador conseguiram localizar o veículo.

CW: Ela está na highway leste. Essa área é mais deserta. Parece que o carro foi interceptado.
GG: Vou ligar para o Brass.

Enquanto a polícia se deslocava para o local, Sara, ferida, recobrava a consciência. A primeira coisa que fez foi olhar para trás, para ver a filha. Não se importou com o sangue escorrendo em sua cabeça. Ficou desesperada ao não ver sua menina na cadeirinha.

SS: Bia! Bia!

A perita saiu do carro e viu a porta de trás aberta, com a cadeirinha vazia. A bolsa da menina também sumira. Desesperada, Sara encostou-se no carro e chorou. Em seguida chegou a polícia com a equipe. Grissom correu para abraçar a mulher.

GG: Meu Deus, você está ferida, honey!
SS: Levaram a nossa filha, Griss!
GG: O que?
NS: A porta traseira está aberta e o cinto da cadeirinha foi cortado.
JB: Pode nos dizer o que houve aqui, Sara?
SS: Estava indo ao shopping comprar algumas coisas quando percebi que um carro estava me seguindo. Estava falando com Griss no celular quando atiraram nos pneus e bati com o carro.
GG: Você percebeu se estava te seguindo há muito tempo?
SS: Ao que parece, desde que saí de casa.
WB: Deviam estar observando sua rotina.
SS: Eu quero nossa filha, Griss!

Grissom abraçou a mulher, penalizado com a dor e partilhando do mesmo sofrimento.

GG: Vou encontrar nossa filha, amor, nem que seja a última coisa que eu faça na vida!
JB: Fique calma, Sara, vamos encontrar sua menina!
GG: Vou levá-la ao hospital.
SS: Não vou a lugar nenhum sem minha filha!
CW: Calma Sara, não vai adiantar esse desespero.
SS: Não foi sua filha que foi levada, Cath!
GG: Catherine, por favor...

O celular de Grissom tocou.

GG: Grissom.
TM: Está sentindo falta do seu bebê, Gilbert?
GG: Você está com minha filha, desgraçada?
TM: Olha como fala comigo e nunca mais verão a menina!
GG: O que você quer de mim, Tilly?

Todos olharam espantados ao ouvir esse nome.

TM: Vou te passar o endereço e quero que venha sozinho. Tenho informantes, se chamar a polícia, sua querida filha morre!
GG: Tudo bem, me passe o endereço.

Depois que desligou.

SS: O que essa cachorra quer? Onde está Beatriz?

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