TM:
Quero saber cada passo dos dois. Eu ainda não sei onde eles moram, mas você vai
segui-los até descobrir, ok?
##:
Pode deixar, madame!
TM:
Ah, soube que a filha deles está com seis meses de idade. Quero
que arranje um jeito de trazer a menina até mim, entendeu?
##:
Sim, senhora.
TM:
Madame!
##:
Sim, madame. Pode deixar.
Grissom
foi pra casa depois de mais um turno exaustivo. Mas, mesmo tão cansado, sempre
ficava feliz ao encontrar a mulher e a pequena filha, que sempre estava
dormindo quando chegava.
GG:
Sinto tanta saudade quando estou no lab...
SS:
Mas já estou voltando. Só precisamos encontrar logo uma babá.
Grissom
envolveu Sara em seus braços e sussurrou:
GG:
Também estou precisando de uma babá... mas é pra agora!
Sara
sorriu e deixou à mostra seu lindo diastema. Segurou o marido pelo pescoço e o
beijou. Ambos excitados, aproveitando que a filha estava dormindo, foram para o
quarto, onde se amaram. No silêncio da casa, apenas os gemidos de prazer eram
ouvidos. No silêncio da casa, um casal amante fazia amor e gerava mais um
filho. Pela
manhã, enquanto Grissom se arrumava, Sara parecia tensa.
GG:
O que foi, querida? Não gostou da noite que tivemos?
SS:
Não é isso. Amei nossa noite, como sempre. Mas acordei com uma sensação
esquisita, sei lá.
GG:
Bobagem. Estamos vivendo um mar de alegria, nossa vida é boa e temos uma filha
linda. Nada vai estragar nossa felicidade!
SS:
Eu sei. Mas algo está inquieto dentro de mim, como se fosse um aviso. E nunca
fui de ter essas coisas, nem em premonições acredito!
GG:
Então porque está se preocupando? Nada irá acontecer. De
qualquer forma, você sabe onde guarda sua arma. Bem, preciso ir para o lab. Ligo
assim que puder.
Os
dois se despediram com um gostoso beijo e Grissom seguiu para o lab. Antes de
entrar, Sara observou a rua, coisa que nunca tinha feito antes, pois moravam em
um lugar muito tranqüilo. Fechou a porta e foi limpar a filha, que estava
resmungando no carrinho. Alguém,
dentro de um carro, havia observado a cena e deu partida. Iria embora para
retornar. No
lab, Grissom teve uma desagradável notícia, vinda de Brass.
GG:
Alguma novidade?
JB:
Uma não agradável. Tilly Menderson foi libertada ontem.
GG:
Como é?!
JB:
É isso aí, companheiro.
GG:
Depois de tudo o que ela fez...
CW:
Acha que ela pode representar uma ameaça a você e Sara?
GG:
Temo por isso.
JB:
Quer algum reforço policial?
GG:
Não quero alarmar Sara. Preciso conversar com ela primeiro.
Grissom
pensou em ligar para a mulher, mas Ecklie o convocou para uma pequena reunião
em sua sala. Enquanto isso, em casa, a perita resolveu sair com a filha para
comprar algumas coisas para a casa. Iria passar no lab para visitar o pai de
surpresa. Depois de vestir a menina e pegar a bolsa, foi par ao carro, onde a
colocou na cadeirinha no banco de trás. Assim que deu partida, um carro preto
foi atrás. A principio, Sara não percebeu nada, mas depois de um certo tempo,
notou que o automóvel não saía de sua cola. Pegou o celular e ligou para
Grissom.
GG:
Grissom.
SS:
Griss, estou com um problema.
GG:
O que foi?
SS:
Meu carro está sendo seguido já faz um tempo. Não sei o que faço.
GG:
Me dê as coordenadas. Onde você está, Sara? – a aflição já imperava.
SS:
Estou indo para o lab, estou na highway... aaaaah!
Do
outro lado da linha Grissom ouviu os gritos de Sara e barulhos que pareciam ser
de tiros. E de fato eram. Tiros certeiros nos pneus do carro, que acabou
batendo no muro. Sara foi de encontro ao vidro quebrado do carro, batendo a
cabeça e perdendo os sentidos. Os
criminosos desceram do carro, arrombaram o da perita e retiraram a menina que
dormia. Ao retirá-la, a pequena Beatriz começou a berrar, e os dois fugiram
imediatamente. Do outro lado, Grissom estava aflito.
GG:
Sara? Sara? Atenda! Céus! Aconteceu alguma coisa!
CW:
O que foi? Por que essa cara?
GG:
Escutei tiros do outro lado da linha. Estava falando com Sara. Céus! Ela e minha
filha estavam no carro!
CW:
Vamos rastrear o carro de Sara.
Eles
seguiram apressados para a sala e pelo computador conseguiram localizar o
veículo.
CW:
Ela está na highway leste. Essa área é mais deserta. Parece que o carro foi
interceptado.
GG:
Vou ligar para o Brass.
Enquanto
a polícia se deslocava para o local, Sara, ferida, recobrava a consciência. A
primeira coisa que fez foi olhar para trás, para ver a filha. Não se importou
com o sangue escorrendo em sua cabeça. Ficou desesperada ao não ver sua menina
na cadeirinha.
SS:
Bia! Bia!
A
perita saiu do carro e viu a porta de trás aberta, com a cadeirinha vazia. A
bolsa da menina também sumira. Desesperada, Sara encostou-se no carro e chorou.
Em seguida chegou a polícia com a equipe. Grissom correu para abraçar a mulher.
GG:
Meu Deus, você está ferida, honey!
SS:
Levaram a nossa filha, Griss!
GG:
O que?
NS:
A porta traseira está aberta e o cinto da cadeirinha foi cortado.
JB:
Pode nos dizer o que houve aqui, Sara?
SS:
Estava indo ao shopping comprar algumas coisas quando percebi que um carro
estava me seguindo. Estava falando com Griss no celular quando atiraram nos
pneus e bati com o carro.
GG:
Você percebeu se estava te seguindo há muito tempo?
SS:
Ao que parece, desde que saí de casa.
WB:
Deviam estar observando sua rotina.
SS:
Eu quero nossa filha, Griss!
Grissom
abraçou a mulher, penalizado com a dor e partilhando do mesmo sofrimento.
GG:
Vou encontrar nossa filha, amor, nem que seja a última coisa que eu faça na
vida!
JB:
Fique calma, Sara, vamos encontrar sua menina!
GG:
Vou levá-la ao hospital.
SS:
Não vou a lugar nenhum sem minha filha!
CW:
Calma Sara, não vai adiantar esse desespero.
SS:
Não foi sua filha que foi levada, Cath!
GG:
Catherine, por favor...
O
celular de Grissom tocou.
GG:
Grissom.
TM:
Está sentindo falta do seu bebê, Gilbert?
GG:
Você está com minha filha, desgraçada?
TM:
Olha como fala comigo e nunca mais verão a menina!
GG:
O que você quer de mim, Tilly?
Todos
olharam espantados ao ouvir esse nome.
TM:
Vou te passar o endereço e quero que venha sozinho. Tenho informantes, se
chamar a polícia, sua querida filha morre!
GG:
Tudo bem, me passe o endereço.
Depois
que desligou.
SS:
O que essa cachorra quer? Onde está Beatriz?
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