Noite estrelada, enluarada, vento fresco,
um homem e uma mulher... O que poderia haver de melhor para o início de
uma história de amor? Ele me
parecia bem tímido (diferente de anos depois, quando se tornou fechado e mais
seio), mas me confessou estar muito atraído por mim e que eu o deixava sem
concentração nas palestras. Ri daquilo, como um homem experiente poderia fazer
um papel desses? Mas Grissom viu em meus olhos que eu também o queria, e o
beijo não demorou nenhum pouco. Ele me envolveu em seus braços e me beijou
debaixo de uma árvore, tendo apenas a lua e as estrelas como testemunhas. Sentamos na grama e ele continuou a me
beijar, com toda a sua língua dentro da minha boca, com uma das mãos
acariciando minhas pernas (eu estava de vestido). Se não estivéssemos no campus da
universidade, acredito que teríamos feito amor ali mesmo. Eu estava
completamente excitada, e pude ver que a calça social dele tinha um volume a
mais. “E que volume”,
pensei. Mas ele disse que estava tarde e que deveria ir embora. Apesar de
querer ficar e muito, sabia que precisava se conter e não se deixar levar pelos
instintos de homem e pela paixão. Naquela noite eu dormi com
o desejo na boca, e tenho certeza que ele também (o que ele me confirmou anos
depois, que naquela noite teve de se masturbar pra conseguir dormir).
No entanto, na noite seguinte, não houve horário que nos segurassem. Levei-o para o meu quarto e fizemos amor a noite toda. Meu Deus, ele era tão lindo nu! E Grissom se mostrou um amante muito guloso: me penetrou com toda a intensidade, fazendo movimentos fortes e rápidos. Eu também me mostrei muito boa de cama (mas só com Grissom fui realmente boa, porque já estava apaixonada naquele momento). Nossos gemidos nos mostravam que fomos feitos um para o outro, sendo sacramentada essa previsão na cama.
Meu coração batia tão rápido, eu estava nos braços do homem por quem me apaixonara. E ali começamos a escrever um capitulo que duraria a vida toda...
No entanto, na noite seguinte, não houve horário que nos segurassem. Levei-o para o meu quarto e fizemos amor a noite toda. Meu Deus, ele era tão lindo nu! E Grissom se mostrou um amante muito guloso: me penetrou com toda a intensidade, fazendo movimentos fortes e rápidos. Eu também me mostrei muito boa de cama (mas só com Grissom fui realmente boa, porque já estava apaixonada naquele momento). Nossos gemidos nos mostravam que fomos feitos um para o outro, sendo sacramentada essa previsão na cama.
Meu coração batia tão rápido, eu estava nos braços do homem por quem me apaixonara. E ali começamos a escrever um capitulo que duraria a vida toda...
Fizemos amor intensamente pela madrugada a fora, com Grissom me desejando e me possuindo
como se nunca tivesse tido uma mulher na cama. Mas vim a saber dele, anos mais
tarde, que ele ficou louco ao me ver nua, e mais ainda quando entrou em mim, já
que ficara enfeitiçado por mim. Me disse isso quando já estávamos juntos em
Vegas, mas até então jamais me dissera uma só palavra do que eu provocara nele
instantaneamente.
Nos dias que se seguiram, nos encontrávamos às escondidas e fazíamos amor no meu quarto, sempre à noite, quando tudo estava mais calmo e a lua iluminava nossa paixão. Na véspera da volta dele à Las Vegas, acabei confessando que havia me apaixonado. Grissom ficou um pouco assustado, como pude ver em seus olhos. Acho que não esperava que eu fosse me envolver tão profundamente assim com ele. Ele não mostrou nenhum sinal que sentia o mesmo por mim, e confesso ter ficado um pouco decepcionada.
Nossa despedida foi algo muito doloroso pra mim. Tentei me manter firme para não sofrer com o “fim” dos nossos dias de paixão, mas sei que Grissom percebeu a dor nos meus olhos. Ele foi embora e eu fiquei em São Francisco – mas sempre acompanhada pelas lembranças daqueles dias de paixão intensa.
Para não sofrer e me ver ainda mais apaixonada, mergulhei de cabeça nas minhas atividades. Continuei a mesma pessoa de sempre; vivendo para o trabalho e nunca tendo tempo para vida social. Confesso que estava tudo muito chato, faltava emoção na minha vida. Isso até o dia que recebi um telefonema de Vegas: era Grissom, me chamando para trabalhar com ele! Não sei como ele me descobriu em meu trabalho e nem como se lembrou de mim após tanto tempo, mas uma coisa é certa: a paixão por ele reacendeu na mesma hora! Meu coração me dizia que ele era o meu destino, e que eu deveria segui-lo. Cheguei em Vegas sem saber o que me esperava. Mas saber que iria rever o homem pelo qual havia me apaixonado e ainda sentia a paixão queimar meu coração por dentro era o que mais me importava. Nosso reencontro foi algo mágico. Ele estava tão lindo, com os cabelos a grisalhos (bem diferente da época de São Francisco), mas ainda assim continuava lindo, e fazia meus pensamentos everfescerem. Sentia meu coração pular mais forte a cada encontro nosso no lab, um simples “você encontrou evidências?” me deixava ansiosa, querendo chegar mais perto e abraçá-lo simplesmente. Mas conforme o tempo foi passando precisei controlar meu coração, pois em pouco tempo pude ver que o Grissom que eu reencontrara não era mais o Grissom de São Francisco. Pelo menos não aparentemente. Ele era mais sisudo, sério, compenetrado, que adorava seus insetos e muitas vezes, distante.
Nos dias que se seguiram, nos encontrávamos às escondidas e fazíamos amor no meu quarto, sempre à noite, quando tudo estava mais calmo e a lua iluminava nossa paixão. Na véspera da volta dele à Las Vegas, acabei confessando que havia me apaixonado. Grissom ficou um pouco assustado, como pude ver em seus olhos. Acho que não esperava que eu fosse me envolver tão profundamente assim com ele. Ele não mostrou nenhum sinal que sentia o mesmo por mim, e confesso ter ficado um pouco decepcionada.
Nossa despedida foi algo muito doloroso pra mim. Tentei me manter firme para não sofrer com o “fim” dos nossos dias de paixão, mas sei que Grissom percebeu a dor nos meus olhos. Ele foi embora e eu fiquei em São Francisco – mas sempre acompanhada pelas lembranças daqueles dias de paixão intensa.
Para não sofrer e me ver ainda mais apaixonada, mergulhei de cabeça nas minhas atividades. Continuei a mesma pessoa de sempre; vivendo para o trabalho e nunca tendo tempo para vida social. Confesso que estava tudo muito chato, faltava emoção na minha vida. Isso até o dia que recebi um telefonema de Vegas: era Grissom, me chamando para trabalhar com ele! Não sei como ele me descobriu em meu trabalho e nem como se lembrou de mim após tanto tempo, mas uma coisa é certa: a paixão por ele reacendeu na mesma hora! Meu coração me dizia que ele era o meu destino, e que eu deveria segui-lo. Cheguei em Vegas sem saber o que me esperava. Mas saber que iria rever o homem pelo qual havia me apaixonado e ainda sentia a paixão queimar meu coração por dentro era o que mais me importava. Nosso reencontro foi algo mágico. Ele estava tão lindo, com os cabelos a grisalhos (bem diferente da época de São Francisco), mas ainda assim continuava lindo, e fazia meus pensamentos everfescerem. Sentia meu coração pular mais forte a cada encontro nosso no lab, um simples “você encontrou evidências?” me deixava ansiosa, querendo chegar mais perto e abraçá-lo simplesmente. Mas conforme o tempo foi passando precisei controlar meu coração, pois em pouco tempo pude ver que o Grissom que eu reencontrara não era mais o Grissom de São Francisco. Pelo menos não aparentemente. Ele era mais sisudo, sério, compenetrado, que adorava seus insetos e muitas vezes, distante.
Confesso que a amizade mais
íntima dele com Catherine me deixava com ciúmes, eu via como ele a tratava e
como se referia a mim. Era tão óbvio!
Não que eu fosse alguém inferior, mas comigo ele parecia nada à vontade, e sempre era tão sério comigo. De quem me aproximei pelo afeto foi de Nick e Greg. Até mesmo o Warrick, com quem tive uma grande amizade depois, no início me tratou rudemente por causa do caso da Holly Gribs. E Catherine, nem preciso dizer, me recepcionou como se eu fosse uma ameaça para ela. Mas fui conquistando o respeito de todos, mostrando meu valor e minha capacidade.
Fui ganhando espaço no laboratório de criminalística, mas, no coração de Grissom, eu estava muito longe. Pelo menos era o que parecia ser, era como eu pensava. Eu percebia colo ele se portava diante de outras mulheres, como Teri Miller, por exemplo. Não precisei ir a fundo pra saber que ele estava interessado nela. O sorriso, o toque involuntário (será mesmo?) das mãos, as trocas de olhares... Eu via aquilo tudo de longe e sentia meu coração doer. Eu ainda estava apaixonada por ele, sonhava com os beijos dele, e quem sabe, fazer amor novamente com ele, mas Grissom parecia ter feito novas escolhas.
Tentei fazer o mesmo e me envolvi com o paramédico da equipe, Hank Pettigrew. Ele era lindo, forte, beijava bem e transava gostoso. Mas no final de cada transa eu sentia um vazio. Não era com ele que eu queria estar na cama, na era com ele que eu queria ter meus orgasmos... No final, ficava um vazio ainda maior, a carência batia mais forte e eu chorava no meu apartamento, acompanhada de uma garrafa de whisky, que me aliviava nas noites solitárias, pelo menos eu fingia estar bem depois. Ninguém no lab sabia dos meus problemas, ninguém sabia que eu morria por dentro. E Grissom menos ainda. Ele me via todos os dias, mas era como se não visse. Eu parecia um fantasma pra ele. E mesmo sofrendo por amar aquele homem tão diferente do qual eu me apaixonara tempos atrás, continuava saindo e fazendo sexo com outro homem. Era uma maneira de descarregar todas as minhas frustrações.
E mais uma vez, senti um tapa na cara da vida. Investigando um caso no qual uma senhora atravessou um bar com seu carro, ferindo e matando pessoas, descobri que ele (Hank) tinha uma namorada de longa data. Ok, eu não estava apaixonada, mas ele podia ter me dito a verdade antes que eu me envolvesse.
Não que eu fosse alguém inferior, mas comigo ele parecia nada à vontade, e sempre era tão sério comigo. De quem me aproximei pelo afeto foi de Nick e Greg. Até mesmo o Warrick, com quem tive uma grande amizade depois, no início me tratou rudemente por causa do caso da Holly Gribs. E Catherine, nem preciso dizer, me recepcionou como se eu fosse uma ameaça para ela. Mas fui conquistando o respeito de todos, mostrando meu valor e minha capacidade.
Fui ganhando espaço no laboratório de criminalística, mas, no coração de Grissom, eu estava muito longe. Pelo menos era o que parecia ser, era como eu pensava. Eu percebia colo ele se portava diante de outras mulheres, como Teri Miller, por exemplo. Não precisei ir a fundo pra saber que ele estava interessado nela. O sorriso, o toque involuntário (será mesmo?) das mãos, as trocas de olhares... Eu via aquilo tudo de longe e sentia meu coração doer. Eu ainda estava apaixonada por ele, sonhava com os beijos dele, e quem sabe, fazer amor novamente com ele, mas Grissom parecia ter feito novas escolhas.
Tentei fazer o mesmo e me envolvi com o paramédico da equipe, Hank Pettigrew. Ele era lindo, forte, beijava bem e transava gostoso. Mas no final de cada transa eu sentia um vazio. Não era com ele que eu queria estar na cama, na era com ele que eu queria ter meus orgasmos... No final, ficava um vazio ainda maior, a carência batia mais forte e eu chorava no meu apartamento, acompanhada de uma garrafa de whisky, que me aliviava nas noites solitárias, pelo menos eu fingia estar bem depois. Ninguém no lab sabia dos meus problemas, ninguém sabia que eu morria por dentro. E Grissom menos ainda. Ele me via todos os dias, mas era como se não visse. Eu parecia um fantasma pra ele. E mesmo sofrendo por amar aquele homem tão diferente do qual eu me apaixonara tempos atrás, continuava saindo e fazendo sexo com outro homem. Era uma maneira de descarregar todas as minhas frustrações.
E mais uma vez, senti um tapa na cara da vida. Investigando um caso no qual uma senhora atravessou um bar com seu carro, ferindo e matando pessoas, descobri que ele (Hank) tinha uma namorada de longa data. Ok, eu não estava apaixonada, mas ele podia ter me dito a verdade antes que eu me envolvesse.
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