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Razão do meu afeto – cap. 10



GG: Sim, minha filha vai nascer! – disse ansioso.
JB: Vá lá, papai!
CW: Dê notícias da minha afilhada, Gil!

Grissom “voou” até em casa, onde encontrou a mulher deitada, gemendo de dor, mas resistindo bravamente.

GG: Não vai dar tempo de chegar a ambulância, vou levá-la.

Com muito cuidado, o supervisor levou a amada até o hospital, onde foi imediatamente levada para a sala de cirurgia. Pela idade, o parto normal foi descartado, e, após a anestesia, os médicos iniciaram o procedimento cirúrgico. Grissom permaneceu ao lado de Sara, segurando sua mão. Pouco mais de cinco minutos, um choro forte e saudável foi ouvido: a menina acabava de chegar ao mundo!

Dra: Parabéns, papai e mamãe, é uma linda menina!

Grissom chorava de emoção vendo como sua menina era linda! A médica pôs o bebê encima da mãe, para que ela sentisse o cheirinho da filha e as duas tivessem o primeiro contato. Sara chorava e sorria ao mesmo tempo: já era mãe! A garotinha parou de chorar quando no peito da mamãe, que deu um beijinho na testa dela.

Dra: Vamos, garotinha, está na hora de dar até logo para o papai e a mamãe!

A médica entregou a menina à enfermeira, que foi para a área de limpeza de bebês. Sara foi arrumada e levada para o quarto. Apesar de anestesiada, estava consciente. 

GG: Vou avisar ao pessoal. Volto já, amor.
SS: Claro.

Grissom foi até uma área no hospital onde era possível fazer ligações e ligou para Catherine.

CW: Willows.
GG: Já está em casa?
CW: Gil? O bebê nasceu?
GG: Nasceu Catherine. É uma linda e saudável menina.
CW: Oh, meus parabéns! Estou tão orgulhosa de você, meu amigo!
GG: Obrigado. Eu também estou orgulhoso de mim. Agora tenho uma razão a mais para continuar todos os meus projetos de vida, e rever outros.
CW: Quando poderei vê-la?
GG: Amanhã mesmo.

No dia seguinte, a turma se dividiu para visitar e conhecer a filha do chefe. Balões, boneca, roupinhas, sapatinhos e até livros a menina ganhou. A pequena Beatriz estava no colo de Sara, que a amamentava. Grissom permanecia ao lado delas.

CW: Mas ela é linda demais! Como vocês fizeram uma coisinha tão linda assim?
GS: Quer que eu te explique o processo, Cath?

Sara e Grissom seguraram a risada.

CW: Não Greg, você ainda é muito menino pra essas coisas... Mas me conte Sara, de onde vocês tiraram esse nome para a menina: Beatriz?
SS: Queria um nome que tivesse um significado forte. Grissom também tinha esse desejo, queria que nossa filha inspirasse coisas boa até mesmo no nome. Então li uma revista de nomes para bebês e encontrei Beatriz.
NS: E o que significa?
GG: “A que abençoa, que faz os outros felizes”.
CW: Que fofo! E minha afilhada já me faz muito feliz!
NS: A todos nós, Cath!

A menina sugava o leite com tanta vontade que chegou a fazer doer o bico da mãe.

SS: Uau! Ela mama com tanta vontade que me fez doer o bico.
GG: Ela é sadia e adora comer!
CW: Penso que será como o pai, já que a mãe quase não come! – Catherine riu.
GS: Será que ela vai virar csi?
SS: Não me agradaria ver minha filha com armas correndo atrás de bandidos e indo a cenas de crime.
GG: Ela terá a liberdade de fazer suas escolhas, querida.
SS: Sei disso, mas não me agradaria vê-la em risco.

A mãe de Grissom chegou a Vegas na manhã seguinte, indo direto do aeroporto para o hospital. Estava ansiosa para conhecer a neta, e muito feliz também. Trouxe vários presentes.

GG: Quero te apresentar Beatriz Sidle Grissom, mãe!

Mary Grissom se aproximou de Sara, que ninava a menina. Não tinha palavras para exprimir seu sentimento. Imediatamente se apaixonou pela herdeira de seu filho. E Beatriz estava linda, de macacãozinho rosa e fitinha na cabeça da mesma cor. Dormia um sono tranqüilo, sabendo estar segura nos braços da mamãe.

MG: Mas é a coisa mais linda do mundo! Vocês dois capricharam!

O casal sorriu.

MG: Estou muito orgulhosa de você, Gilbert! Seu pai também estaria!
GG: Também estou orgulhoso de mim. Jamais pensei que me tornaria pai, e de repente tenho a mais linda das filhas!
MG: E também a melhor das mulheres como sua esposa e mãe de sua filha!

Sara sorriu e teve a certeza de que a sogra abrira totalmente o coração para ela.

MG: Ah, mas trouxe presentes para minha neta! Espero que gostem.
SS: Abra, querido.

A vovó trouxera brinquedos, roupinhas, sapatinhos e diversos objetos de uso do bebê.

GG: Obrigado, mãe. Não precisava gastar seu dinheiro com tudo isso.
MG: Minha neta herdará tudo o que tenho, e eu fiz questão de comprar tudo de bom para ela. Sei que vocês já compraram tudo, mas ainda assim quis presenteá-la.
SS: Segure-a, senhora Grissom.
MG: Eu posso?
SS: Claro!

Grissom pegou a filha e entregou-a à mãe. A matriarca sentiu uma grande emoção ao segurar a criança que viera de seu filho. A pequena Beatriz abriu os olhinhos e Mary notou que ela herdara os azuis dos olhos de seu único filho. Abriu um sorriso em meio a lágrimas.

MG: Até nisso ela se parece com você, Gilbert! Tem seus olhos!

Grissom, abraçado à mulher, sorriu feliz. No dia seguinte, mãe e filha tiveram alta. Gil Grissom, papai apaixonado e zeloso, levou suas duas mulheres, mais sua mãe, que iria passar alguns dias com eles. Ao entrar em casa, com a filha nos braços, Sara disse:

SS: Seja bem-vinda ao seu lar, meu amor!

A casa, limpa e confortável, aguardava pela chegada do bebê, fruto do amor do belo casal. Eles não poderiam estar mais felizes; a felicidade estava presente. Mary Grissom, durante os dias que passou ao lado do casal, pôde ver quão prestativa e dedicada era Sara com sua neta. A perita, mãe de primeira viagem, estava se saindo magistralmente bem. E a menina era tranqüila, só chorava quando estava com fome ou suja. Grissom ia para o trabalho diário com novidades para os amigos de equipe; mostrava fotos da filha, suas poses, olhares, caretas, etc. A vida como pai estava sendo fantástica; aprendera a trocar fraldas, dar banho e ninar a filha; e com a paciência e amor da mulher, o supervisor conseguia perder todos os seus medos e aprendia a ser pai.

CW: Estou boba de ver como o Gil está se saindo bem como pai! Olha, nunca pensei...
GG: Pra você ver que a vida é surpreendente. Quando eu ia me imaginar trocando fraldas e fazendo bebê ninar?
CW: Quando você conheceu Sara...

O supervisor sorriu e distribuiu os casos do dia. Os meses foram passando e Beatriz ficava cada vez mais linda. Aos seis meses de vida, ela estava cada vez mais parecida com o papai, que a cada dia era mais babão e orgulhoso da obra que fizera em parceria com sua cúmplice Sara. A família vivia em estado pleno de felicidade. No entanto, essa paz corria um certo risco. Tilly fora libertada graças a advogados espertos e nada escrupulosos. Ainda não sabia onde Grissom e a família estavam morando, mas possuía informantes, que passariam a seguir o supervisor ou a perita.

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1 comentários:

Unknown disse...

How cute, baby Beatriz Sidle Grissom! Oh no! Tilly is back! I hope she doesn't cause too much trouble.

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