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O segredo de Sara - cap. 8


SS: Ele é meu filho. Meu e de Grissom.
CW: Como é?!
SS: Sam é fruto do nosso envolvimento em São Francisco.
CW: Agora está tudo muito claro pra mim.
SS: Porque me pergunta isso?
CW: Eu vi você com o menino e um homem junto alguns dias atrás.
SS: O homem é meu irmão Danny. Foi ele quem ficou com Sam esses anos todos.
CW: Não entendo por que você o escondeu do Gil.
SS: Agora está tudo bem. Grissom me desculpou e Sam o ama, como ele ficou apaixonado pelo pai. Sabe que Sam adora insetos?
CW: Tinha que ser filho do Gil mesmo! – riu.
SS: Ele tem uma coleção de besourinhos recolhidos nos jardins.
CW: Essa eu não quero perder!

Sara deitou-se no sofá. Estava bem enjoada.

CW: Está se sentindo mal?
SS: De novo esses enjôos chatos...  
CW: Você está grávida?
SS: Grávida?
CW: Sim. É possível, não?
SS: Bem... Acho que sim.  Ah, sei lá, Cath! Minha menstruação sempre foi desregulada, achava até que nunca fosse sangrar...
CW: Bom, de qualquer forma, acho bom que você descanse. Sam vai precisar de você inteira, ok?
SS: Vou tentar, mas não vai ser fácil.
CW: É só fechar os olhos. Na cozinha tem comida e bebida. Vou tomar um banho, fique á vontade, tá?
SS: Obrigada, Cath.

Catherine subiu para o quarto, enquanto Sara ajeitava as almofadas; em seguida se ajeitou em uma posição que não a deixasse com dores ou enjoada. No quarto, Catherine recebeu um telefonema de Grissom, que estava na sala de espera do hospital.

CW: Willows.
GG: Catherine?
CW: Gil? Como o menino está?
GG: Está dormindo. Agora está bem. Como Sara está?
CW: Ela se deitou no sofá. Estava reclamando de enjôos mas está bem.
GG: Enjôos?
CW: Sim, mas nada grave.
GG: Sei...
CW: Quando Sam terá alta?
GG: Assim que Sara acordar pela manhã, peça que venha pra cá.
CW: Ok.

Em algum lugar...

##¹: Incompetente! Deixou o menino vivo pra contar história! Sabe que será identificado!
##²: Mas não era para violentá-lo?
##¹: Era só matá-lo, imbecil!  O que é que eu faço com você?
##³: Não o mate, ele pode nos ser útil.
##¹: Acha que devo mantê-lo vivo?
##³: O alvo não é ele. É Grissom, não é?
##¹: Você tem razão. Esse sofrimento dele por causa do menino já é algo a se comemorar. Depois eu vejo o que vou fazer com esse energúmeno.

Na manhã seguinte Sara acordou ainda sentindo enjôos. E sentindo dores pelo corpo todo, pois dormir em sofá, mesmo sendo tão macio como o da Catherine, não era a mesma coisa que dormir em sua cama.

CW: Dormiu bem, Sara?
SS: Ô se dormi...
CW: Ah, não reclama, o sofá é bem macio...
SS: Sei disso, mas os enjôos não me deixaram em paz.
CW: Acho que você deveria fazer um exame de sangue. Sinto que você e Gil terão um novo bebê.
SS: Mais um filho?
CW: É o que parece. Ah, ontem, quando você já estava dormindo, o Grissom me ligou.
SS: Como Sam está?
CW: Segundo ele, está bem. Mas ele pediu que você fosse pra lá.
SS: Vou agora!
CW: Não vai comer nada?
SS: Enjoada como estou, vomitaria tudo. Além disso, quero ver meu filho o mais rápido possível.

Sara vestiu a jaqueta e ajeitou os cabelos com as mãos.

CW: Você está bem?
SS: Estou. Obrigada por tudo, Cath.

Sara chegou ao hospital e encontrou Grissom. Os dois se beijaram e ele, sabendo que a amada iria sofrer, abraçou-a com muito carinho.

SS: Como Sam está?
GG: Ele está bem agora. Mas ontem não estava.
SS: O que aconteceu com ele? O que fizeram com o nosso filho?
GG: Sam foi vítima de pedofilia, honey.

Os olhos da perita encheram d’água e rapidamente as lágrimas começaram a rolar.

SS: Diz pra mim que não é verdade... – fez beicinho.
GG: É verdade, amor. Infelizmente.

Sara afundou sua cabeça no ombro de Grissom e chorou. Chorou copiosamente, inconsolável. Ele a acariciava com ternura, e quem olhava a cena notava quanto amor havia entre o casal. E naquele momento, Sara teve a convicção de que trazia no ventre mais um fruto de seu amor por Grissom. Os dois se olharam e Sara sussurrou:

SS: Acho que vamos ter um bebê...

O supervisor levantou a sobrancelha, quase não acreditando, mas o sorriso no rosto o entregou.

GG: Verdade, honey? Mais um filho nosso?
SS: Bem, eu acho que sim. Não tenho muita certeza, mas meu corpo tem me dado sinais.
GG: Catherine me informou por telefone que você sentiu enjôos ontem.
SS: É, me senti mal.
GG: Você dormiu bem?
SS: Não muito, senti falta de vocês... Senti falta do seu corpo no meu...

Grissom se aproximou mais de Sara e disse ao pé do ouvido:

GG: Quando chegarmos em casa vou grudar meu corpo no seu...

Sara sorriu e a médica se aproximou dos dois.

Dra: Vocês são os pais do pequeno Sam James Sidle?
SS: Somos.
Dra: Gostariam de vê-lo?
GG: Agora!
Dra: Entrem, ele quer vê-los.

Sara e Grissom entraram no quarto e Sam sorriu para eles.

SS: Ei, vocês estão aqui!
SS: Sim, filho, nós estamos. Ou pensou que não viríamos ficar com você?
SS: Eu sei que você nunca me abandonaria, mamãe.
GG: Eu também nunca vou abandoná-lo, Sam. Somos uma família agora, ficaremos juntos para sempre.
SS: A gente vai morar numa casa grande, com piscina e cachorro?

Sara olhou para Grissom e sorriu. Queria ver como ele iria driblar o sonho infantil.

GG: Já vou ver uma casa bem grande e bonita para a gente morar. Nós três. E você terá uma piscina e um cachorro também.
SS: Obrigado, papai.

Sam teve alta naquele dia mesmo, e a pequena família foi para o apartamento de Sara. Sam fora para o quarto assistir TV, e o casal ficou na sala.

SS: Onde está a canalha da Anne?
GG: Ela foi interrogada, e segundo Brass, num telefonema que me deu, foi presa por abandono de incapaz. Ela nunca poderia ter deixado Sam sozinho. Havia alguém observando-o, como uma testemunha disse na delegacia.
SS: Quem seria?
GG: Ela não viu bem, mas disse que o carro era preto.
SS: Há! Em Vegas tem quantos carros pretos, Griss?
GG: Já ouviu falar em rastreamento?
SS: Ok, fico quieta.

Sara percebeu que o olhar de Grissom estava cheio de segundas intenções. Próximos um do outro, a respiração ofegante, o desejo iminente... O toque das mãos grossas dele na pele suava da perita, os olhares, as bocas entreabertas, querendo entrar uma na outra... Grissom encostou a boca na orelha de Sara, fazendo-a se arrepiar por completo e sentir o orgasmo próximo.

SS: Griss, é melhor não... Sam está no quarto, pode nos flagrar.
GG: Um minuto.

Grissom chegou discretamente na porta do quarto e viu o filho dormindo profundamente, chegando a roncar. O menino estava cansado pelo estresse de hospital.

GG: Ele está dormindo – disse com um sorrisinho no rosto.
SS: Mesmo assim...
GG: Vem cá, Sara...

Grissom puxou a amada para si e a beijou intensa e apaixonadamente. Beijos quentes, repletos de saliva, mãos percorrendo o corpo do outro em busca de prazer, gemidos ao pé do ouvido... roupas atiradas no chão e dois corpos se amando como dois insaciáveis. Dentro de Sara, Grissom se encontrava, encontrava a paz que necessitava. Ela era sua paz, seu sossego. Como não ir ao céu tendo aquelas lindas pernas abertas para si? Como não pedir pra morrer de amor penetrando seu órgão reprodutor no da mulher que o fazia delirar? Como não amar e não querer ser amado por Sara? Grissom sabia que ela era única, especial. Qualquer mulher que tivera em sua cama jamais significou qualquer coisa para ele. Mas Sara era a jóia mais preciosa que conhecera. Além de lhe dar um amor como jamais sonhou imaginou existir, ainda lhe dera um filho lindo e inteligente, que, modéstia à parte, era muito parecido com ele. E assim, pensando em tudo de bom que acontecera em sua vida por causa de Sara, Grissom, segurando os cabelos dela, explodiu com toda a força dentro dela, inundando-a completamente nas entranhas. Olhos nos olhos, respiração acelerada, corpos suando... Ele afundou a cabeça nos cabelos macios de Sara e continuou a soltar seu jato quente, enquanto acariciava as pernas devidamente abertas para o supervisor. Alguns minutos depois, os dois adormeceram. E do corredor, Sam sorria satisfeito, sabendo que tinha pais que se amavam e que, juntos, seriam muito felizes. Já era manhã quando eles despertaram.

GG: Bom dia, honey!
SS: Já é de manhã?!
GG: Acabamos dormindo...
SS: Só espero que Sam não nos tenha visto fazendo amor...
GG: Ele é um menino esperto, Sara. Não se preocupe. Tem muita maturidade para a idade dele. Precisamos ir para o lab.
SS: Não tenho com quem deixar o Sam.
GG: Bom, então você terá de levá-lo.
SS: O Ecklie não irá gostar...

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1 comentários:

Luciana Dias disse...

Sério? Grisson deveria pegar esse vagabundo que mexeu com o filho dele e colocar numa cadeira elétrica sem piedade! Tô passada com essa história! Infelizmente é a realidade do que acontece no mundo.

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