Pouco
depois, ouviu barulhos, como se alguém estivesse derrubando coisas. Foi até o
quarto e pegou a arma. Da janela do quarto, à espreita, viu um homem andando
pelo seu jardim, rondando a casa. Pensando na segurança dos filhos e assustada,
foi para a sala, que ficava no andar de baixo, pelo menos seus filhos e a babá
ficariam mais seguros no andar de cima. Ligou para Grissom.
GG:
Grissom.
SS:
Honey, venha pra cá. Tem alguém rondando a casa.
GG: Como
é?
SS: Eu
fui até o quarto pegar minha arma e da janela vi um homem rondando a casa.
GG: Está
tudo trancado?
SS: Sim,
inclusive estou com a arma na minha mão. Mas fico receosa pelos meninos.
GG:
Permaneça quieta onde está que já estou indo praí com Brass e os policiais!
Grissom
desligou e se dirigiu ao Brass.
GG: Jim,
acho que sei onde Simon Sidle está.
JB:
Onde?
GG: Sara
acabou de me ligar, disse que tem um homem rondando a casa. Precisamos ir pra
lá.
JB:
Certo!
Nick e
Warrick chegaram naquele momento.
GG: Você
dois periciem o local. Vou ao outro ponto com Brass.
Enquanto
isso, Sara, por mais experiente que fosse, estava ficando em pânico por saber
que seus filhos corriam perigo com um sujeito tentando entrar na casa. Até que
ouviu barulho na maçaneta, como se alguém tentasse entrar à força. O barulho
parou. A respiração da perita quase parou também. Silêncio total. Foi quando
Sara se lembrou que a porta dos fundos, que dava para o jardim, possuía uma
abertura na parte de baixo. Foi até a cozinha e deu de cara com seu próprio
irmão, com uma faca na mão.
SS: O
que você está fazendo aqui, Simon?
SS:
Pensou que a boa ação da Melina ficaria por isso mesmo?
SS: O
que você pretende?
SS:
Acabar com a maçã podre dos Sidle...
SS: Você
é a parte podre dos Sidle! E largue essa faca, meus filhos estão na casa!
SS: Pois
é atrás deles que eu vou.
SS: Não
vou deixá-lo fazer mal nenhum a eles.
Com o
barulho das vozes, a babá acabou indo até o andar térreo ver o que estava
acontecendo.
L: O que
está...? Ai! – deu um grito ao ver o homem com a faca na mão.
SS: Saia
daqui, Lilly! Vá para o quarto dos meninos e tranque a porta!
A babá
saiu correndo da cozinha, indo para o quarto e se trancando lá, conforme a
ordem da patroa. Agora era somente Sara e Simon. Os dois Sidle remanescentes
cara a cara, em lados opostos: o bem x o mal.
SS: Saia
da minha casa, seu cretino!
SS: Não
sem matá-la. Serei o único Sidle a sobreviver!
SS: A
mamãe está viva, seu idiota!
SS: Não
mais. Eu a matei!
Sara
ficou chocada com a revelação tão cruel de seu irmão.
SS: Só
pode estar brincando!
SS: Vá
até o cemitério central de São Francisco, lá você encontrará a sepultura de
nossa “querida mamãe”.
SS:
Maldito!
Esquecendo-se
que estava com a arma na mão, portanto poderia ter atirado no irmão, Sara foi
pra cima dele e os dois travaram uma luta de gigantes. A faca, em contato com o
braço da perita a cortava e o sangue escorria, mas a dor maior dela era a por
ver que seu único irmão era cruel e de má índole. Vasilhas caíam no chão com a
luta e os meninos acabaram acordando, mas Lilly tratou de acalmá-los,
permanecendo com eles no quarto. Grissom entrou em casa e ouviu os barulhos que
vinham da cozinha.
GG:
Largue Sara, seu cretino!
SS:
Venha pegá-la, assim aproveito e mato os dois...
JB:
Largue-a imediatamente. Você não tem escolha, covarde!
Brass e
Grissom apontavam a arma para o irmão de Sara, que ameaçava cortar o pescoço
dela com a faca.
GG:
Sara, olhe pra mim!
A perita
olhou para o marido e eles se comunicaram através dos olhos. Sara entendeu o
recado e conseguiu abaixar a cabeça. Nisso, um tiro acertou a cabeça de Simon e
ele caiu morto. Em seguida, a perita correu para os braços do amado, que a
abraçou fortemente, protegendo-a. Ela estava em estado de choque e chorou muito
nervosa.
GG:
Acabou, honey. Acabou.
JB: Esse
agora vai aprontar lá no inferno!
Com a
morte de Simon, Sara passou a ser a última dos Sidle com vida. E ele não
mentira quando disse que matara a mãe dos dois. Sara foi a São Francisco com
Grissom e os meninos e quis verificar se era verdade sobre a morte da mãe.
Encontrou a sepultura e pela primeira vez desde a morte de seu pai, sentiu como
se uma parte de si tivesse ido embora. Mas
Grissom a confortou e disse que os dois estariam juntos para sempre. Felizmente
Sara tinha formado uma família bonita e forte, na qual o amor era a base
sólida, e por isso ela nunca mais iria se sentir tão só. Por que o Amor
preenche todos os vazios. O amor
venceu a dor, a morte, e depois de uma forte tempestade, o arco-íris surgiu
lindo e cheio de esplendor no horizonte.
Fim
0 comentários:
Postar um comentário