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Uma história de amor - cap. 2


GG: E o caso de vocês? – falou para Nick e Sara.
NS: A moça estava muito machucada. Foi estuprada e agredida fisicamente.
SS: Fora as conseqüências psicológicas.
GG: Você se deixou envolver de novo, Sara?
SS: O que acha, Griss? Sabe que esse tipo de caso mexe comigo!
Não sou indiferente à dor das mulheres que sofrem abusos e são até mortas por esses covardes monstruosos!
GG: Ei, calma honey!

Grissom se aproximou de Sara e, sem se importar com as pessoas presentes na sala, vendo a cena, acariciou o rosto dela e a acalmou:

GG: Vai ficar tudo bem.

Brass entrou na sala de reuniões naquele instante:

JB: Temos um suspeito pra ser interrogado? Alguém se habilita?
GG: De qual caso, Brass?
JB: Parece que é o homem que violentou a jovem do caso de Sara e Nick.

Sara sentiu seu sangue ferver e saiu soltando fumaça pelas ventas, indo para a sala onde se encontrava o suspeito.

SS: Então você é o cretino que violentou uma pobre mulher indefesa?
##: Ei, quem é essa vagabunda?
SS: Vagabunda não! Vagabunda não!

Sara avançou pra cima do rapaz e começou a socá-lo no peito, sendo segura por Grissom, que chegara na hora. Um policial presente segurou o rapaz.

##: Tirem essa louca daqui!
SS: Seu cretino! Como você pode fazer mal a uma mulher e não sentir nada?!
GG: Sara! Acalme-se!
##: Sua vadia!
GG: Tirem esse sujeito daqui antes que eu mesmo o quebre!

Grissom saiu da sala de interrogatório com Sara e parou com ela no corredor.

GG: Ei! O que deu em você, honey? O que te deu pra ir pra cima daquele cara?
SS: Perdi a cabeça. Ele me provocou com aquela cara de debochado que tem. Não devia ter reagido, mas meu sangue ferveu.
GG: Você precisa se conter, Sara. Se o sujeito decide processá-la por agressão, como é que fica?  
SS: Isso não vai se repetir.

Sara fez uma cara de quem estava se sentindo mal.

GG: O que foi?
SS: Fiquei enjoada de repente...

Grissom levantou a sobrancelha.

GG: Nós já vimos esse filme antes?
SS: Como?
GG: Venha comigo, estão nos olhando.

Grissom levou Sara até o locker, e os dois se sentaram no banco que ficava entra os armários.

GG: Diga pra mim. Aconteceu de novo?
SS: O que aconteceu de novo?

O supervisor sorriu e passou a mão com carinho na barriga da perita, que levantou a sobrancelha.

GG: Será que aqui dentro tem a nossa menina?
SS: Ai, Griss, não sei! Sei lá se estou grávida!

Grissom abraçou Sara e, com os olhos fechados, disse, com certeza:

GG: Está sim, querida, sei que está. Quando nos amamos na cama, desejei que meus soldadinhos fossem de encontro ao seu óvulo.

Sara sorriu espremendo os lábios, como sempre fazia e abraçou seu homem com vontade. Grissom, além de pai, marido e amante, estava se mostrando um grande homem, que conhecia o corpo de sua mulher.

CE: Mas que cena comovente!

Os dois olharam para a porta: era Ecklie, com um sorrisinho muito falso no rosto.

SS: Só me faltava essa...
CE: Pensa que o laboratório de criminalística é motel, Gil?
GG: Não estávamos tendo relações aqui dentro, Ecklie. Se é que me entende...
CE: Sabe da conduta que um csi deve ter e vocês dois estavam quase partindo para o sexo!
SS: Então um abraço pra você é sexo? Ora, se é o que você pensa, precisa ler mais...
CE: Sidle, quero você na minha sala agora!
SS: O que foi dessa vez, Ecklie?!
CE: Eu disse agora!
GG: Pode falar aqui mesmo, Ecklie. O que quer com Sara?
CE: Pois bem, que seja aqui mesmo. Sidle, você está suspensa por duas semanas sem vencimentos.
SS: Como é?!
GG: Que história é essa, Ecklie?
CE: Sua conduta aqui no lab está incompatível com o que uma csi deve ter. Partiu pra cima de um sujeito que era apenas suspeito de um crime, não réu confesso. E se ele resolve processar todo o laboratório por agressão?
SS: Ei, calma aí! Eu não matei ninguém! E aquele imbecil é o responsável pelo estado da pobre moça que está no hospital.
CE: Não interessa o que ele fez, você não poderia ter tomado as dores da vítima. Duas semanas em casa fará você repensar suas atitudes.

Ecklie saiu e Sara ficou furiosa.

SS: Quem esse idiota pensa que é para tratar os outros assim?
GG: Calma, querida, vai ficar tudo bem...
SS: É claro, já estou suspensa...
GG: Quer que eu a leve para casa?
SS: Não, vou dirigindo eu mesma. Assim consigo relaxar um pouco. Quero ficar com os meninos.
GG: Dê um grande beijo neles por mim.
SS: Pode deixar.

Sara pegou a bolsa e seguiu para casa. Ao chegar, Sean e Kevin estavam correndo pela casa, deixando Lilly enlouquecida.

SS: Ei meus amores, vocês querem derrubar a casa?!
SG: Mãe!
KG: Mamãe!

Os meninos correram até a mãe e a abraçaram forte. Sempre quando isso acontecia, Sara se sentia mais fortalecida e mais disposta para enfrentar qualquer desafio. O amor de seus meninos era fundamental para que levasse toda e qualquer tristeza embora. Desde que eles nasceram, sua vida e a de Grissom ficou mais iluminada. Nem ela nem o supervisor conseguiam se imaginar sem eles. 

SS: Pelo visto, eles deram muito trabalho, não é Lilly?
LW (Lilly Watson): Nem tanto, senhorita Sidle – riu – Os meninos são muito bonzinhos, até me ajudaram a guardar as coisas.
SS: Eles já comeram?
LW: Estou preparando um lanche para eles irem dormir.

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