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Uma história de amor - cap. 7


GG: Como minha mulher está, doutora?
Dra: Agora ela está dormindo, já iniciei o tratamento de quimioterapia nela. Ela sentirá os efeitos dos fortes medicamentos, mas é absolutamente normal. Eles tentarão combater as células malignas que estão no corpo da paciente, por isso a senhorita Sidle sentirá os efeitos colaterais. Você não deve sair de perto dela, ela precisará muito do seu apoio.
GG: Isto é bem claro, doutora. Não arredarei o pé do lado de minha mulher.
Dra: Excelente.

Grissom sentou-se ao lado de Sara e ficou observando o sofrimento silencioso que a amada estava tendo. Acabou adormecendo segurando as mãos dela. No dia seguinte, o celular de Grissom tocou.

GG: Grissom.
CW: Gil, tenho uma notícia que talvez vá lhe interessar.
GG: Diga.
CW: Para que Sara possa fazer o transplante de medula com sucesso, é preciso haver doadores compatíveis, certo?
GG: Sim.
CW: Pois bem. Ela tem um irmão, e poderíamos tentar falar com ele a respeito. Acho que ele não se recusaria a ajudar a irmã. O que me diz?
GG: Mas Sara não tem notícias dele há anos.
CW: Localizei o endereço dele estou aguardando o seu aval para ir até a casa dele falar sobre Sara.
GG: Pois vá imediatamente! Não perca tempo!
CW: Certo! Dou notícias.

Uma ponta de esperança nasceu no peito de Grissom. Sua Sara enfim encontraria a cura. Enquanto isso, Catherine foi com Nick até a casa de Simon Sidle.

CW: Senhor Sidle?
SS: Ele mesmo.
CW: Sou Catherine Willows e este é Nick Stokes, da criminalística. Poderíamos falar com você?
SS: Bom, estou com pressa, falem daqui mesmo.
CW: Ok – Catherine estranhou a rispidez do sujeito – É o seguinte: você tem uma irmã chamada Sara Sidle, não é?
SS: Tenho, mas já faz anos que não a vejo. Como sabe dela?
NS: Ela trabalha no laboratório de criminalística, é perita.
SS: E o que eu tenho com isso?
CW: Sara está muito doente e talvez só você possa ajudá-la.
SS: Ajudá-la? Em que?
NS: Precisamos levá-lo ao laboratório para recolher material genético seu e verificar se é compatível com o de Sara para fazer o transplante de medula óssea.
SS: Me recuso a fazer isso!
CW: Como é? Vai se recusar a ajudar sua irmã?
SS: Por lei não sou obrigado a doar nada, então não irei doar material genético!
NS: Como pode ser tão egoísta, cara? É sua irmã. Sua família.
SS: Sinto muito por ela, mas não irei ajudar. Passar bem!

Simon bateu a porta na cara dos dois peritos, que ficaram estarrecidos com a atitude tão cruel dele. Catherine estava tensa.

NS: E agora?
CW: Como direi o Gil que a chance mais concreta de Sara ser salva não se concretizará porque o irmão não quer ajudá-la?
NS: Que sujeito desalmado! Espero que nunca venha a precisar de Sara para nada!

A loira estava chocada. E quando falou com Grissom por telefone, o supervisor perdeu o chão. Em seguida, voltou ao quarto, onde Sara o olhava e sorria. Ele não agüentou e chorou feito menino ao pensar que a vida dela estava sendo perdida a cada minuto que passava. E agora, o que ele faria?

SS: O que houve? Por que está chorando?
GG: Não foi nada, não se preocupe.
SS: Griss... estou doente mas não insana. Não precisa esconder nada de mim. Seja lá o que for, vou ficar forte.
GG: Catherine localizou seu irmão, sabendo que ele tinha medula que pudesse lhe doar, mas ele simplesmente se recusou a fazer isso!

Sara olhou sem qualquer reação para Grissom.

GG: Não vai se revoltar, gritar, nada?
SS: Não. Eu já sabia que Simon faria isso. Nunca me ajudou em nada na vida, não seria agora que o faria.
GG: Preciso salvá-la querida! O que será de mim e dos meninos sem você?
SS: Escute, querido, eu acredito que irei me salvar. Mas preciso que você confie também, seja forte para que nossos filhos não saibam a gravidade do que está acontecendo.
GG: Você é mais forte que eu, Sara. Por trás desse rosto de mulher delicada existe uma Sara tão forte feito uma rocha.

Naquele momento a médica entrou no quarto:

Dra: Senhor Grissom, eu poderia falar com você um minuto?
GG: Claro. Você me espera um minuto, amor?
SS: Prometo que não sairei daqui.

Grissom sorriu e saiu do quarto.

GG: O que aconteceu, doutora?
Dra: Tenho uma boa notícia para te dar. Pesquisando nos bancos de dados, localizamos algumas pessoas que se encaixam no perfil medular de sua esposa, tendo as mesmas características que ela, portanto, sendo aptos para a transfusão.
GG: Mas é uma notícia maravilhosa!
Dra: É uma grande esperança. Vamos fazer os exames necessários e em dois dias já teremos uma resposta.
GG: Alguma previsão de cirurgia?
Dra: Assim que saírem os resultados. Não podemos perder tempo.

Na manhã seguinte, Grissom foi até a casa de Catherine ver seus meninos.

KG: Cadê a mamãe? Estou com saudade dela!
GG: Mamãe teve uma dorzinha chata e teve que ficar no hospital para se tratar. Mas logo ela irá para casa.
SG: Você promete, papai?
GG: Eu prometo.

O supervisor abraçou os filhos e teve a mais absoluta certeza de que não queria e nem poderia pensar em perder a família linda que tinha. E Sara era a essência nisso tudo. Dois dias se passaram e a médica viera com a melhor das notícias: o doador estava em Vegas e iria doar a medula. Grissom e a mulher se abraçaram emocionados.

GG: É um milagre!
SS: Não é um milagre, amor, é doação. Alguém que quis ajudar a salvar uma vida!
Dra: Está pronta para a cirurgia?
SS: Há muito tempo!
GG: Doutora, Sara não se encontra muito fragilizada no momento?
Dra: De maneira alguma! Ela está bem medicada, tomando vitaminas e alimentando-se bem, evitando assim qualquer anemia... ela não pode esperar mais tempo. É agora ou nunca!
GG: Seja o que Deus quiser.

Sara foi levada para a sala de cirurgia. Grissom permaneceu na sala de espera, acompanhado pela fé e amor que sentia por ela. Tinha certeza de que Sara iria retornar da cirurgia com uma nova vida. Assim que a esposa foi para o centro cirúrgico, Grissom ligou para Catherine, avisando do ocorrido. Depois, ficou aguardando. Cerca de 2 horas depois, a médica veio com uma boa notícia:

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