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Uma história de amor - cap. 9


MS: Fiquei extremamente revoltada quando ele me disse sobre o que estava acontecendo com você e se negou a ajudá-la. Fui ao hospital e fiz os testes, e felizmente deu compatibilidade. Fico muito feliz em vê-la sã e salva, bem de saúde novamente.
GG: Agradecemos seu ato tão heróico.
MS: Eu que agradeço por ajudar a salvar uma vida.
SS: Posso lhe dar um abraço?
MS: Claro!

As duas, doadora e receptora, abraçaram-se emocionadas. Até que Simon Sidle chegou, estacionando o carro na calçada. Ao ver a irmã perto de sua mulher, ficou furioso:

SS: O que você faz aqui, Sara?
SS: Vim agradecer ao gesto caridoso que sua esposa teve.
Se dependesse de você, eu poderia ter morrido.
SS: Bá, e por que não morreu?
GG: Como é?! Repete, seu canalha!

Grissom ia partindo pra cima do sujeito, mas Sara o segurou.

SS: Não suje suas mãos com quem não merece.
MS: Eu fiz e não me arrependo, Simon! Fiz o que você, como irmão, jamais pensaria em fazer em sua vida.
SS: Cale a boca, maldita!
SS: Cale a boca você, imprestável! Vamos embora, Griss. E Melina, muito obrigada pela boa ação. O que precisar de mim e de Grissom, conte com a gente, ok?
MS: Claro! Sucesso em sua vida.

O casal foi embora. Dentro do carro, Sara não conseguia acreditar que sua doadora tão caridosa fosse esposa do traste de seu irmão.

GG: Ainda sem acreditar que Melina seja esposa de Simon?
SS: É...
GG: Fiquei surpreso também. Desculpe dizer isso, mas ele não parece ser uma boa pessoa.
SS: Ele não tem caráter nenhum! Não quero falar dele, quero é ver nossos filhos.
GG: Vamos buscá-los na casa de Catherine.
SS: Será que eles vão me achar muito feia com esta peruca preta com franja?
GG: Que nada, vão achá-la linda do mesmo jeito, que é como você é, querida.
SS: Você diz isso por que me ama, não vale!
GG: É a verdade.

Os dois chegaram até a casa de Catherine. A mãe dela veio recepcioná-los.

LF (Lily Flynn): Olá! Não sabia que você tinha saído do hospital, Sara. Como está?
SS: Estou bem. E meus filhos, como estão?
LF: Veja com seus próprios olhos. Sean e Kevin, olha quem está aqui!

Os meninos viram a mãe de longe e correram até ela.

SG: Mamãe!
KG: Mamãe!

Os três se abraçaram emocionados. Grissom se juntou ao trio e os envolveu com seus braços. A família estava reunida novamente.

SS: Como vocês estão? Obedeceram à mãe da tia Cath?
SG: Sim, mamãe.
KG: Mamãe, seu cabelo cresceu? Tá bonito!

Sara riu.

SS: Ah, é meu novo corte de cabelo. Ficou moderno?
SG e KG: Sim!
GG: Anda, peguem suas coisas, estamos indo para casa.
SG: Podemos tomar um sorvete antes, papai?
GG: Não sei se é uma boa idéia...
SS: Vamos, honey, eu também quero um sorvetinho...
GG: Ok, vocês venceram.
SG e KG: Eeeeeee!

Os meninos correram para buscar as mochilas.

SS: Desculpe qualquer incômodo, Lily.
LF: Foi um prazer cuidar dos seus meninos.

Quando eles foram embora, os meninos estavam felizes da vida por estar com a mãe novamente. Depois de uma tarde de sorvete e risos, eles tiveram a certeza de que a felicidade estava de volta. Os dias se passaram e tudo estava bem. Sara estava mais forte, os cabelos cresciam rapidamente e Grissom era um pai cada vez mais presente na vida dos filhos. A vida sexual voltara com intensidade. Certa noite chuvosa, os meninos já dormiam e o casal namorava no quarto. Foi quando o telefone tocou.

GG: Grissom.
JB: Sou eu, Brass.
GG: Aconteceu alguma coisa, Jim?
JB: Sim. Houve um assassinato e gostaria que você ou Sara, ou os dois viessem na West.
GG: Quem é a vítima?
JB: O nome dela é Melina Sidle.
GG: Melina Sidle?! – Grissom arregalou os olhos e Sara ficou espantada.
JB: É. Fiquei surpreso com o sobrenome. É parente da Sara?
GG: É cunhada. Onde está o marido dela?
JB: Não foi encontrado, e tudo leva a crer que foi ele o autor.
Venha assim que puder. Sei que você está aposentado, mas esse crime diz respeito à sua mulher.
GG: Me aguarde aí.

Depois que Grissom desligou...

SS: O que aconteceu, Griss?
GG: A mulher que lhe doou a medula foi assassinada.
SS: Eu ouvi a conversa, mas...  como isso foi acontecer? Como Simon pôde ser tão calhorda? – Sara estava quase chorando.
GG: Jim quer que eu vá até lá.
SS: Vou ficar com as crianças.

Grissom levantou-se e começou a se vestir.

GG: Qualquer coisa me ligue. Mantenha a casa trancada, não sabemos onde esse bandido está.
SS: Não se preocupe, sei me defender. Minha arma está aqui no criado-mudo.

Os dois se despediram e Grissom foi se encontrar com Brass.

GG: O que temos aqui, Jim?
JB: Ela foi encontrada pela vizinha que sempre lhe trazia tortas.
GG: Facadas profundas na jugular e no peito. O assassino queria de fato matar a vítima. E se foi Simon Sidle que fez isso, não me surpreenderia.
JB: Se foi ele, porque ele mataria a esposa dele?
GG: Ele ficou furioso quando Melina disse que doou a medula para Sara.    
Parece que ele nutre algum tipo de ódio pela irmã, porque ela se deu melhor na vida.
JB: Acha possível que ele vá atrás dela?
GG: Não quero pensar nisso. No momento sei que ele não sabe onde moramos. É um alívio.

Sara bebia um chá na cozinha – os meninos dormiam em seus quartos com a babá. Estava um silêncio sepulcral na casa, só se ouvia o barulho da chuva caindo do lado de fora. Em seguida, a perita seguiu para a sala. A cortina era clara, e dava para perceber sombras do lado de fora. Sara notou que alguém passara pela janela e ficou sobressaltada.

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