CW:
A gente se vê amanhã no lab então.
Depois
que Sara fechou a porta...
GG:
Que gente mais maluca! Isso é hora de se dar uma notícia a alguém?
SS:
Relaxa, querido, eles queriam compartilhar da alegria deles! E se fosse conosco?
Grissom
arqueou a sobrancelha, fazendo-se de desentendido.
SS:
O que foi? Assustado com a possibilidade?! – Sara sorria feito uma menina.
GG:
O que me assusta é pensar no choro de um bebê... mas não que não fosse bom
vê-la grávida, honey.
SS:
Pensa em ter um bebê algum dia?
GG:
Com você? Sempre vou querer tudo o que o amor pode proporcionar, minha querida.
E um filho faz parte da união de amor de um casal. Fora que você ficaria linda
barrigudinha!
As
semanas se passaram e as coisas iam muito bem. Grissom estava com uma idéia na
cabeça que seria uma surpresa maravilhosa para Sara. Mas ela não poderia ficar
sabendo, pelo menos não por enquanto. No final do turno, após um dia cansativo,
ele convocou Catherine, sua confidente e amiga, à sua sala.
CW:
Aconteceu alguma coisa?
GG:
Gostaria de sua ajuda para uma idéia que tive e gostaria de realizar.
CW:
Fale.
GG:
Estou querendo pedir Sara em casamento e...
CW:
Vai sair casamento?! Já não era sem tempo!
GG:
Fale baixo, Catherine! Não quero que Sara escute, será uma surpresa.
CW:
Ah tá, ok. Continua.
GG:
Gostaria de preparar alguma coisa, uma reuniãozinha íntima para os amigos, algo
assim... Poderia me ajudar?
CW:
Claro! Amigos são pra essas coisas. Posso pedir ajuda aos rapazes, o que me
diz?
GG:
Faço o que puder. Com Sara eu me entendo e dou meus pulos.
CW:
E pra quando você está planejando fazer o pedido?
GG:
Veja.
Grissom
retirou da gaveta (que permanecia trancada) uma caixinha preta aveludada.
CW:
Já comprou o anel?
GG:
Veja por si só.
Catherine
abriu e ficou maravilhada: um singelo anel de prata com pedrinhas de
brilhantes, milimetricamente compostas.
CW:
Uau! Deve ter custado uma nota!
GG:
Mas valeu a pena. Por Sara qualquer sacrifício compensa.
CW:
O amor de vocês é maravilhoso, Gil! Fico extremamente feliz em ver a felicidade
dos meus amigos.
Grissom
sorriu e continuou seus afazeres. Naquela noite, no entanto, ele parecia
distraído. Ele e Sara estavam deitados na cama, abraçados, apenas sentindo o
coração do outro bater. Haviam feito amor quando chegaram do lab, pois não
havia um só dia em que estivessem juntos que não dessem amor um ao outro. Porque
Grissom e Sara eram uma só alma, um só coração em dois corpos. Por que o amor
que um tinha pelo outro era maior que tudo. Depois
do amor, os dois ficaram abraçados, sem dizer nada, apenas sentindo o ambiente
amoroso no ar.
SS:
O que você tem hoje, honey?
GG:
Hum?
Sara
levantou-se um pouco e olhou nos olhos do amado.
SS:
Você está tão... sério. Tem alguma coisa te perturbando?
GG:
Não, só estou um pouco cansado.
SS:
Quando estávamos fazendo amor, tive essa impressão.
GG:
Imagine, querida. Eu amo fazer amor com você. Se não quisesse, teria dito. Mas
quero te dizer uma coisa – ele virou-se para ela.
SS:
Diga.
GG:
Nunca duvide do meu amor por você. Passei tanto tempo negando a mim mesmo que te
amava, e quando enfim tomei coragem, descobri que não posso nem quero ficar sem
você, Sara.
SS:
Ei! Você nunca vai me perder! Não fale assim... dá a impressão de que não vou
te ver mais...
GG:
Você nunca irá me perder, e eu nunca perderei você. Pertencemos um ao outro
para sempre.
No
dia de folga da equipe, Sara e Grissom saíram para comprar algumas coisas.
Passando por uma loja, a perita comentou:
SS:
Vamos comprar um presentinho para o bebê da Cath?
GG:
Mas ainda não dá pra saber o que é.
SS:
Ela é nossa amiga, acho que deveríamos levar alguma coisa amanhã ao lab. Ela
ficaria muito feliz.
GG:
Certo, querida, fique à vontade para escolher o que quiser.
Eu
pago.
Os
dois ficaram um tempo na loja. Sara estava encantada com as roupinhas e objetos
para bebês; como nunca entrava nesse tipo de loja, não sabia o que havia de
novidade.
SS:
Olha, Griss, cada coisa mais linda que a outra!
GG:
Está com vontade de ter um baby também? – ele a abraçou por trás.
SS:
Ainda é cedo...
GG:
Então temos uma chance...
SS:
Vou levar um macacão branco, já que ainda não sabemos o sexo da criança. Além
do mais, achei muito fofo.
GG:
Espero voltar aqui para comprarmos o enxoval do nosso filho.
SS:
Quem sabe?
GG:
Acho que gostei da idéia de ter um filho. Não levo muito jeito, mas sei que
você será uma excelente mãe.
SS:
Você se sairá bem, vou te ajudar nisso.
Depois
que saíram da loja, os dois foram tomar um sorvete juntos, feito dois namorados
em início de namoro.
SS:
Estou me sentindo uma adolescente dividindo o sorvete no canudinho com você!
GG:
É como eu me sinto nos seus braços... Tome mais sorvete. Abra a boquinha!
Grissom,
extremamente carinhoso, colocou uma colher de sorvete na boca de Sara. Em
seguida, foram para a casa de Catherine.
CW:
Que bom que vieram, entrem!
SS:
Bom, ainda está cedo...
Sara
riu e Catherine disse:
CW:
Não precisa me lembrar daquele dia, Sara!
GG:
Mais um pouco e teria me pegado dormindo.
CW:
Dormindo é? Sentem-se, depois vou preparar um lanche pra gente.
GG:
Viemos trazer um presentinho para o bebê.
CW:
Muito gentil da parte de vocês!
SS:
Você está de quantos meses?
CW:
Quase dois. Foi uma surpresa e tanto, já que eu achava que não iria menstruar
mais.
SS:
Bom, se ficou grávida, ainda não estava na menopausa, né?
CW:
Já tenho 40, Sara.
SS:
E eu 34, Cath.
CW:
Se você e o Gil quiserem ter um filho, têm todas as condições. Basta fazer!
Os
dois ficaram sem jeito com o comentário da amiga. Catherine era bocuda,
falastrona, mas muito gente boa.
GG:
Onde está Lindsay?
CW:
Foi para a colônia de férias com umas amiguinhas. Fico
preocupada, mas ela insistiu pra ir.
GG:
Será bom pra Lindsay. Ela aprende a ter noção de companheirismo, dividir as
coisas e ter um pouco mais de independência.
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