Grissom
e Sara estavam juntos há bastante tempo, depois que ele descobriu não poder
mais ficar sem ela. Se entregou a um amor que era especial, e sempre fora,
desde São Francisco, anos atrás. Sara,
por sua vez, estava realizada, pois ter o amor de Grissom, o homem que sempre
amou, era o que havia de mais valioso em sua vida. Jamais fora amada por
ninguém, nem mesmo pelos pais e irmão, que nunca mais dera as caras. Os amigos
do lab torciam pela felicidade do casal, que custou a se unir, simplesmente
pelo medo inútil do supervisor. Mas
agora estava tudo bem. Eles se revezavam entra o apartamento dela e dele.
Faziam amor onde batesse o desejo, não importava o local exato. E acordavam
cada dia mais apaixonados um pelo outro. Grissom e Sara chegaram a fazer uma
curta, mas romântica viagem a Nova York, onde namoraram no Central Park em
pleno inverno, com neve para todos os lugares. Faziam planos de uma vida a
dois, com uma casa grande, cachorro (Hank) e quem sabe, filhos. Sara
estava no apartamento de Grissom, depois de um dia cansativo no lab. Os dois
fizeram amor e estavam, vestidos apenas com camisões, na cama, organizando o
álbum de fotografias. Hank,
sempre presente, observava os dois, deitado no tapete aveludado do quarto.
GG:
Nosso álbum está tão cheio de fotos e vou ser sincero, tem um monte aí que eu
nem me lembrava mais!
SS:
É por que você não é tão organizado assim, querido. Mas já reuni todas as fotos
de nossos momentos especiais e coloquei no álbum. Esta, por exemplo, você se
lembra?
GG:
De onde você escavou esta foto, Sara? Já tem anos...
SS:
É uma foto que tirei de você palestrando em Berkeley. Seu
cabelo estava parecendo um ninho, de tão cheio. E os óculos então? Típico
professor! – riu.
GG:
Por favor, não me lembre disso. Não sei onde estava com a cabeça pra andar tão
desleixado! – disse com certa vergonha.
SS:
Talvez precisasse de uma mulher que lhe tratasse bem.
Grissom
sorriu para a amada e tocou em seu rosto.
GG:
Ela estava bem à minha frente naquela palestra...
SS:
E agora está em sua cama.
Antes
que Grissom dissesse alguma coisa, Sara continuou:
SS:
E você se lembra desse dia em Aspen?
GG:
Me lembro do tombo no esqui. Fiquei dias sentindo dor nas nádegas!
SS:
O pessoal riu um bocado. Mas foi hilário!
GG:
Até você, honey?
SS:
Ué, mas foi mesmo! – Sara começou a rir.
Grissom
fechou a cara, mas a perita, em sua sapiência, soube fazê-lo sorrir de novo.
Com um beijo de amor! Em seguida, Grissom deu uma ordem ao cão, que observava
atentamente o carinho do casal:
GG:
Amigão, você precisa sair agora. Vou namorar um pouquinho minha mulher e é
impróprio para cachorros!
O
cão saiu do quarto e Grissom trancou a porta. Antes de se entregar à Sara,
pronta para recebê-lo, com as pernas longilíneas abertas, o supervisor colocou
um cd de músicas românticas no aparelho e deixou tocar como fundo, bem
baixinho. Em seguida, foi para cima da amada e a beijou com muito amor e
desejo. Os dois começaram a se amar intensamente, como eram todos os momentos
juntos. Beijos, sussurros, intensidade no dar e no receber... no amar. Grissom
abraçou Sara pelo pescoço e intensificou os movimentos. O
orgasmo estava próximo. A respiração de ambos estava mais intensa e os gemidos
também. A perita deu um profundo suspiro e o supervisor expeliu seu líquido
espermático no preservativo. Depois
do orgasmo, Grissom abriu seu braço para que Sara se deitasse nele e
encontrasse apoio e amor. Sem nada dizer, apenas sentindo a respiração e o
coração bater mais forte, os dois amantes ficaram juntinhos, ouvindo uma canção
de amor que tocava no aparelho de cd.
“Eu nem sonhava te amar desse
jeito
hoje nasceu novo sol no meu peito
hoje nasceu novo sol no meu peito
quero acordar te sentindo ao meu lado
viver o êxtase de ser amado espero que a música que eu canto agora
possa expressar o meu súbito amor...
viver o êxtase de ser amado espero que a música que eu canto agora
possa expressar o meu súbito amor...
com sua ajuda tranqüila e serena
vou aprendendo que amar vale a pena
vou aprendendo que amar vale a pena
que essa amizade é tão gratificante
que esse diálogo é muito importante
que esse diálogo é muito importante
espero que a música que eu canto agora
possa expressar o meu súbito amor...”
possa expressar o meu súbito amor...”
Grissom
pegou no sono profundo, tendo em vista que roncava. Sara
vestiu o camisão, a calcinha e foi até o banheiro arrumar os cabelos. A
campainha tocou. “Quem pode ser a essa hora?”, pensou. Olhou
a campainha e viu que era Catherine. Abriu a porta do jeito que estava,
pensando que a amiga estivesse sozinha.
SS:
Ei! Visita às nove da noite?
CW:
Estava dormindo?
SS:
Mais ou menos.
As
duas riram. De repente Vartann surgiu por detrás da loira. Sara levou um susto:
SS:
Por que não me avisou que estava acompanhada?! Vou acordar o Griss e colocar um
short! Entrem e fiquem à vontade.
Sara
correu para o quarto enquanto os dois entravam.
V:
Muito calor, é?
CW:
Abafa, querido. Esse dois juntos é fogo puro.
V:
Não mais que nós dois!
Sara
entrou no quarto e foi acordar Grissom.
SS:
Honey, acorde.
GG:
Hum...
SS:
Temos visitas.
GG:
Com queijo, por favor...
SS:
Griss, a Cath e o Vartann estão aí! Levante!
GG:
Ãh? O que... Eles estão aqui? À essa hora?
SS:
Pois é, eu também não entendi, mas...
GG:
Ok, vou lá ver isso.
A
contragosto, o supervisor levantou-se do ninho de amor e vestiu uma bermuda e
uma camisa.
GG:
Boa noite, Catherine e Vartann. Tenho a impressão de tê-los visto hoje cedo no
lab.
CW:
Deixe as ironias de lado um minutinho, Gil. Nós viemos lhes dar uma notícia.
GG:
Precisava ser à essa hora?
CW:
É que amanhã não irei ao lab.
SS:
Diga-nos o que está lhe deixando ansiosa, Cath.
CW:
Bom... Vartann e eu vamos ter um filho!
Grissom
e Sara ficaram boquiabertos. Catherine grávida naquela altura do campeonato?
V:
Vocês não dizem nada?
SS:
Ãh... bom...
GG:
Ãh... parabéns pelo bebê, Catherine e Vartann! Muitas felicidades!
SS:
Deixa eu te dar um abraço!
As
amigas se abraçaram emocionadas.
SS:
Bom, é uma notícia e tanto! E como a Lindsay reagiu?
CW:
Ela me surpreendeu. Pensei que fosse ficar revoltada, mas me apoiou.
V:
Acho que ela vai com a minha cara...
CW:
Bom, não vamos mais tomar seu tempo, nós já vamos.
“Que
bom!”, pensou Grissom.
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