SS:
Quem era?
GG:
Era Heather. Disse que está com medo porque recebeu várias ligações anônimas
esta noite. Quer que eu vá ajudá-la.
SS:
À essa hora? Estamos no meio do café, Griss!
GG:
Se eu demorar mais um pouco ela pode estar realmente em perigo.
SS:
Grissom! – Sara levantou-se do sofá – Não acredito que em plena folga nossa
você vai me deixar falando sozinha para ir até Lady Heather!
GG:
Sara! Está com ciúmes de uma pobre coitada?!
SS:
Pobre coitada ela? O que te leva a pensar assim?
GG:
Heather tem muitos problemas na vida, perdeu a filha Zoe, não tem contato com a
neta, vive sozinha...
SS:
Ótimo! Vá morar com ela. Quem sabe ela perde o medo e vocês fiquem juntos de
uma vez!
GG:
Não estou a fim de começar uma discussão com você, Sara.
SS:
É melhor você ir embora, Griss. Nosso dia acabou!
GG:
Eu volto, Sara.
SS:
A partir do momento que sair por aquela porta não precisa retornar.
Sem
nada dizer, Grissom foi ao quarto, vestiu as roupas e saiu. Naquele momento, Sara
sentiu que Grissom não a amava tanto quanto ela pensava. Teria que esquecê-lo e
viver sua vida, mesmo que só. Mas a vida dá reviravoltas interessantes. E isso
aconteceria com a perita. Grissom
chegou na casa de Heather, que tinha os olhos marejados.
LH:
Que bom que veio. Entre.
GG:
Eu não deveria ter vindo, Heather.
LH:
Alguém o impede de fazer o que deve ser feito?
GG:
Ninguém me impede de fazer nada. Mas nós não temos nenhum tipo de relação, a
menos que você tenha motivos fortes, eu não vou ficar aqui.
LH:
Estou tão assustada!
GG:
O que aconteceu?
LH:
Sinto que alguém me vigia. Não sei, posso estar apenas paranóica, mas tenho a
impressão de estar sendo seguida.
GG:
Viu alguém ou alguma coisa que a levasse a crer nisso?
Heather,
impulsivamente, foi até Grissom e o abraçou.
LH:
Estou assustada, Gil!
O
supervisor sentiu-se constrangido, mas a abraçou também.
GG:
Vai ficar tudo bem.
Heather
olhou firme para Grissom e perguntou:
LH:
Fica aqui comigo?
Ele
levantou a sobrancelha, incrédulo. Enquanto isso, na casa de Catherine, a jovem
Lindsay ia sair com amigas.
CW:
Vai sair, Lindsay?
LW:
Vou. Minhas amigas estão me esperando lá na quadra.
CW:
Vê se não demora.
LW:
Qual é mãe? Você vai poder ficar à vontade com o Warrick, que é o que você está
doida pra fazer.
CW:
Olha como fala comigo! E porque está falando do Warrick?
LW:
Veja você mesma.
Catherine
chegou na janela e viu Warrick saindo do carro.
LW:
Não falei?
A
campainha tocou.
LW:
Eu atendo, mãe. Oi Warrick.
WB:
Oi Lindsay. Sua mãe está?
CW:
Estou aqui, Warrick.
LW:
Bom, já vou indo. Juízo vocês dois!
A
adolescente saiu e Warrick deu uma risadinha. Em seguida, ele olhou para sua
musa loira e sorriu maliciosamente.
CW:
Porque este olhar, Warrick?
WB:
Você já sabe...
Catherine
conduziu o amado até seu quarto, onde se amaram por um longo tempo. Depois do
amor, os dois ficaram abraçados, em perfeita sintonia.
WB:
Já disse o quanto você é gostosa?
CW:
Perdi as contas...
WB:
Uau!
CW:
Warrick, ah, eu preciso te dizer uma coisa e nem sei por onde começar...
WB:
Que tal pelo começo?
CW:
É sério! Estou ainda espantada.
WB:
O que aconteceu?
Catherine
sentou-se na cama e olhou bem para Warrick, que continuava deitado, enrolado
aos lençóis.
CW:
Ainda não sei como foi acontecer, mas... aconteceu.
WB:
Tá, mas o que exatamente aconteceu?
CW:
Estou grávida.
WB:
Grávida? – ele sentou-se junto dela, tocando-a com carinho.
CW:
É, grávida, Warrick.
WB:
Que loucura, Cath! – Warrick sorriu surpreso e feliz ao mesmo tempo.
CW:
Está achando engraçado?
WB:
Estou surpreso, claro. E feliz. Afinal, eu amo você!
CW: E a Lindsay,
War?
WB:
O que tem?
CW
Ela não vai aceitar.
WB:
Ela será uma tola se rejeitar essa criança, que é irmão ou irmã dela. E não vou
deixá-la destratar você. Afinal, você é minha gata e mãe do meu filho. Nenhum
dos dois merece ser desrespeitado. Agora, vem pra cá, vem...
Warrick
puxou Catherine para ele e os dois voltaram a se amar. Enquanto
isso, Sara arrumava a casa, tentando esquecer a discussão que tivera com
Grissom. A opção dele de ir ao encontro de Heather a deixou extremamente
desolada. Ele foi, sim, mas não deixou que a ruiva tentasse algo mais. O amor
de Sara o fez voltar ao apartamento.
SS:
O que você quer depois de tudo, Griss?
GG:
Quero que você me escute. Depois pode me mandar embora.
SS:
Não temos nada a falar um com o outro.
GG:
Me escute, serão apenas dois minutos.
Sara
deu um suspiro e assentiu. Quem sabe ele não iria embora depois?
SS:
Ok, entre.
GG:
Sara, você me ama?
SS:
Que pergunta é essa, Griss?
GG:
Preciso saber se você me ama.
SS:
Eu amo sim, o que não significa que eu sou obrigada a aceitar certas coisas.
GG:
Eu estou aqui, não estou?
SS:
Tem certeza de que está?
GG:
Não estou entendendo sua ironia.
SS:
Sua cabeça não está em Heather?
GG:
Eu vim porque é você quem eu amo. Ela não me fez nada, nem chegou perto de mim.
Oras, Sara, somos adultos, não somos duas crianças mimadas!
SS:
Eu não sou uma criança mimada, Grissom!
GG:
Então me escute. Ou melhor, preste atenção em mim.
SS:
Diga.
GG:
Não, não vou dizer anda. Vou te mostrar uma coisa.
Grissom
tirou do bolso uma caixinha preta e entregou à amada.
SS:
O que... Grissom!
GG:
Abra.
Sara
abriu a caixinha e se deparou com um belíssimo anel de diamantes com uma pedra
arroxeada. A perita ficou sem palavras.
SS:
Não sei o que dizer...
GG:
Diga apenas que me ama que ficarei muito feliz.
A
bela mulher deu um sorriso com biquinho, mostrando que o havia perdoado.
Aproximou-se do amado e, ao pé do ouvido, disse:
SS:
Está perdoado, senhor Grissom!
Ele
sorriu e pôs o anel no dedo direito dela. Em seguida, a pegou no colo e a levou
para o quarto. Minutos depois, com as roupas espalhadas no chão, os dois se
amavam na cama, em “ritmo de samba”. Os
dois já haviam gozado, mas continuavam a se amar. O
celular de Sara tocou bem naquele momento.
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