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Alguém entre nós - cap. 7


GG: Eu te pergunto: que roxo é esse nos seus olhos? Por acaso aquele sujeito te bateu?

Sara levantou-se rapidamente.

SS: Não quero falar disso, Griss.
GG: Sara, o que aconteceu aqui pode ter ligação com esse hematoma.
SS: Eu te conto então.
GG: Você me conta na suv. Vamos, precisamos voltar ao lab. Vou ligar para o Brass dizendo o que aconteceu aqui.

Os dois andavam devagar em direção ao carro. Grissom pegou o celular e ligou para Brass.

JB: Brass.
GG: Sou eu, Gil.
JB: Grissom, onde você está? Precisamos de você aqui na cena do crime.
GG: Aconteceu uma coisa absolutamente estranha. Sara e eu fomos vítimas de um atentado.
JB: Céus! E como vocês estão?
GG: Estamos bem, apenas com alguns ferimentos. Mas preciso de você e a equipe no lab, pode ser?
JB: Claro!
GG: Ótimo! Reúna todo mundo e avise que Sara e eu chegaremos em vinte minutos.
JB: Ok.

Assim que Grissom desligou o telefone, escutou um barulho vindo do matagal que ficava perto do casebre agora destruído.

SS: O que foi?
GG: Shiii! Pegue sua arma – abaixou o tom de voz.

Sara pegou a arma e seguiu com Grissom para trás do carro. Um sujeito encapuzado surgiu, atirando na direção dos dois. Eles revidaram, atirando na direção do indivíduo, que caiu ao ser atingido. Grissom e Sara correram até ele.

SS: Ele morreu?
GG: Não, está respirando.
SS: Porque não tira o capuz dele?

Grissom tirou e viu que era um homem latino, que abriu os olhos acordados.

GG: Reconhece este homem, Sara?
SS: Nunca o vi.
GG: Foi você quem explodiu o casebre?
##: F-foi, senhor.
SS: A mando de alguém?
##: Por favor, se-senhor, se eu disser, eu morro.
GG: Você estará sob proteção da justiça. Mas preciso que me conte o que houve aqui.
SS: Você veio a mando de algum homem chamado Mark Stevens?
##: Eu?
GG: Conhece este homem?
##: Na-não.
SS: Então a mando de quem você veio?

O homem parecia querer dizer, mas engasgou e, ferido como estava, não resistiu e morreu.

SS: E essa agora! Justo na hora em que iria contar a respeito de quem esteja por trás desse atentado, ele morre!
GG: Sara, acho que chegou a hora de você me contar a respeito desses hematomas.
SS: Foi o Mark.
GG: O que esse idiota fez com você?
SS: Apenas me bateu.
GG: E você acha isso pouco?
SS: O que eu poderia dizer além?
GG: Porque ele fez isso?
SS: Disse estar apaixonado.
GG: Sei... E agora ele vai vir atrás de você. Talvez seja o caso de você não voltar pra casa hoje, Sara.
SS: Porque?
GG: Tenho a impressão de que ele irá te procurar lá.
SS: E não seria uma boa idéia?
GG: Como?! – ele levantou a sobrancelha.
SS: Seria um modo de atraí-lo, assim você e a equipe poderiam prendê-lo, que tal?
GG: Não sei, Sara, é muito arriscado, não quero expô-la a perigo algum.
SS: Se importa tanto assim?
GG: Eu amo você. Bem, vou ligar pro Brass e Catherine pedindo que venham pra cá.

Grissom se afastou para ligar e deixou uma Sara muito ansiosa no íntimo. Cerca de meia hora mais tarde, os policiais de Brass, mais Catherine e Nick, estavam por lá.

JB: Meu Deus, Grissom, o que houve por aqui? Andou brincando com explosivos, foi?  
GG: Foi uma armadilha pra nós dois, caro companheiro.
CW: Como é? Que história mais maluca é essa, Gil?

Grissom contou a história para os dois, que ficaram chocados. Enquanto isso, os policiais e Nick vasculhavam ao perímetro em busca de possíveis testemunhas e evidências.

CW: Sabe o que eu penso? Quem quer que tenha feito isso, mandou um recado para os dois. Na certa, o alvo é a Sara, mas o Grissom, por ser o homem que ela ama – Sara ficou vermelhíssima na hora e Grissom não sabia onde enfiar a cara -, se ferra por tabela.
JB: Vamos investigar tudo isso.
GG: Disse à Sara que ela não devia ficar sozinha em casa.
SS: Não tenho medo de nada, Griss. Sei me defender.

“Se soubesse mesmo, não estaria com essas marcas no rosto”, pensou o supervisor.

CW: Olha Sara, por mais que você seja independente, está claro que tem alguém tentando acabar com a sua vida, e a do Gil pode estar em perigo também. Eu acho que não seria uma boa idéia você ficar em casa, pelo menos não sozinha.
GG: Eu fico com ela.

As duas olharam surpresas pra ele. Brass deu uma risadinha de satisfação antes de se afastar. Naquela noite, Grissom foi para a casa de Sara.

SS: Bem, aqui estão lençóis e colchas pra você forrar o sofá e se cobrir. Vou estar no meu quarto, se precisar.
GG: Sara...
SS: O que foi?
GG: Você... não me quer mais?
SS: Griss, eu... Não é que eu não te ame, mas acho que a gente não nasceu pra ficar juntos.
GG: Eu sei que faço tudo errado. Mas amo você, e estar perto de você e não poder tê-la é como ter corpo, mas não alma.
SS: Griss... Por favor, não filosofe, senão acabo cedendo outra vez.
GG: Não estou pedindo que me ceda. Só quero que escute seu coração. Então, o que você me diz?
SS: Se eu me entregar a você outra vez, sei que irá mais uma vez me dispensar. E não sou copo descartável.
GG: Não, você é a mulher que eu amo e que está me deixando louco de desejo. Vem cá.

Grissom a puxou levemente com as mãos e a trouxe para ele. As mãos percorreram o corpo da amada como se fosse um vestido de seda. Os beijos que vieram foram molhados e cheios de tesão. Imediatamente os dois sentiram seus corpos pegarem fogo. Grissom não teve outra saída a não ser tirar as peças de roupa de Sara e ela as dele. Nus, começaram a se a amar no sofá, e culminou na cama. Os dois se amaram intensamente e terminaram com um orgasmo daqueles inesquecíveis, forte e intenso. E assim adormeceram. E durante a madrugada, na escuridão da casa, a porta da casa de Sara estava sendo aberta por alguém. Sara escutou o barulho e sussurrou a Grissom:

SS: Griss! Griss!
GG: O que foi?
SS: Alguém está entrando na casa.
GG: Como?!

A perita levantou-se rapidamente e vestiu uma camiseta e um short, não daria tempo de vestir nada além.

SS: Cadê sua arma?
GG: Está aqui.

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