GG: Catherine e Sara num quarto, Warrick,
Nick e Greg em outro, eu e Brass em outro.
CW: Peraí, Gil. Você vai separando o
Warrick e eu assim, sem mais nem menos? Nem mesmo perguntou o que a gente achou
disso!
GG: Catherine, não vou deixar a Sara
sozinha num quarto com um bando de homens!
SS: São meus amigos, Griss. Não vão me
atacar.
CW: E porque você mesmo não divide o quarto
com ela?
GG: Eu?! – ele arregalou os olhos.
CW: É. Porque não?
GG: Ãh... O Brass vai ficar comigo.
JB: Griss, se quiser, eu posso ficar com os
rapazes. Será um prazer deixá-los a sós...
Grissom não sabia onde enfiar a cara. E ver
o velho amigo botar mais lenha na fogueira o deixou com um humor dividido entre
o nervoso e o ansioso. Mas se recusasse, seria chamado de tudo quanto é nome. O
desafio estava lançado; agora teria de aceitar.
GG: Ok, Catherine e Warrick, vocês ficam no
mesmo quarto.
A loira sorriu satisfeita; estar no mesmo
quarto que seu negão era tudo o que ela queria. Agora, imaginar Sara e Grissom
no mesmo quarto... Como ela queria ser uma mosquinha! Quando Sara e Grissom
entraram no quarto, ambos ficaram perplexos: a cama era de casal! E agora, como
ficariam?
GG: Ãh, você fica na cama, eu durmo no
chão.
SS: Que história é essa, Griss? Não tem
problema em dividirmos a cama, você tem um auto-controle muito grande. Não
haverá perigo de você ficar excitado
comigo ao seu lado na cama. Confie em mim, virarei de lado e logo dormirei.
“Ah Sara... Se você soubesse que vai ser uma tortura tê-la ao meu lado na cama...”, pensou um Grissom com uma cara de cão abandonado.
comigo ao seu lado na cama. Confie em mim, virarei de lado e logo dormirei.
“Ah Sara... Se você soubesse que vai ser uma tortura tê-la ao meu lado na cama...”, pensou um Grissom com uma cara de cão abandonado.
GG: Vai descer para o almoço agora?
SS: Vou tomar um banho, a viagem foi
cansativa. Se quiser, pode ir descendo, te encontro lá em baixo.
GG: A conferência começa às seis da tarde.
Não quero chegar tarde por lá.
SS: Não se preocupe, não ficarei três horas
no banho.
Sara entrou no banheiro e deixou cair
bastante água morna no corpo. Seu único pensamento era em como dividir a cama
com o homem que amava sem poder fazer amor com ele, beijá-lo, abraçá-lo, encostar
a cabeça no peito dele... Aqueles dois dias no mesmo quarto seriam torturantes
o suficiente para jamais esquecer. Ainda no banheiro, vestiu a calcinha e o
sutiã e foi para o quarto escolher uma roupa. Por estar sozinha, foi daquela forma.
Qual foi sua surpresa ao dar de cara com Grissom sentado na cama, olhando
boquiaberto para o corpo branco e quase nu de Sara, que ficou vermelha feito um
pimentão.
SS: Você não tinha descido para o
restaurante?!
GG: Eu... resolvi te esperar.
SS: Griss, quer olhar para outro lado, por
favor?! Estou quase nua!
“Bem que poderia”, suspirou em pensamento
Grissom. Ele, meio que a contragosto, fez o que Sara pediu. Alguns minutos
depois, ela já estava vestida.
GG: Será que posso me virar agora?
SS: Agora sim.
Grissom ficou maravilhado ao ver Sara
vestida tão lindamente; um vestido preto, justo, tomara-que-caia. Para
complementar o figurino, Sara pôs um casaquinho preto e salto preto. Tudo
pronto, cabelos penteados, perfume suave no pescoço, enlouquecendo o
supervisor; os dois saíram rumo ao elevador. Iriam encontrar a turma no
restaurante. Durante o trajeto, Grissom percebia olhares masculinos para Sara e
não ficava nem um pouco contente com aquilo.
GG: Não acha que exagerou na roupa não,
Sara? Estamos indo a uma conferência, não a um baile.
SS: Griss, estou vestida para a ocasião.
Não estou indecente.
GG: As pessoas não param de olhar.
SS: Isto lhe incomoda? Porque se sim,
pergunte a elas porque olham tanto.
Grissom não soube dar uma resposta. O ciúme
era evidente, e por isso Sara deu uma risadinha. O almoço correu bem. Em
seguida, a turma foi para o local da conferência. Era uma espécie de teatro, e
estava lotado. A equipe se acomodou em poltronas macias. Sara, Nick e Greg sentaram-se na frente,
Grissom, Catherine, Warrick e Brass na parte de trás. Tudo ia muito bem,
estavam todos compenetrados no que os palestrantes diziam. Isto é, quase todos. Grissom parecia
irreconhecível. Em sua cabeça estava a imagem do corpo de Sara, linda no conjunto
de sutiã e calcinha prata. Aquela calcinha tentadora... que estava
fazendo seu sangue ferver, a vontade de arrancá-la com os dentes era imensa...
e Sara bem ali na sua frente. Podia muito bem sentir o cheiro dos cabelos dela,
tão bem tratados. Nisso, seu nome fora citado. Desligado que estava, não percebeu que fora
convidado para ir ao palco falar da criminalística de Las Vegas, o segundo
melhor do país.
CW: Gil, estão te chamando – sussurrou
Catherine.
Completamente distante, Grissom foi até lá.
Meio sem jeito, tratou de se concentrar no que iria dizer. Não poderia fazer
feio perante a tanta gente. Sara o observava. Ele conseguiu ir bem por vários
minutos, até que a cruzada de pernas que Sara deu o desconcertou por completo. Grissom começou a gaguejar e saiu logo do
palco. A equipe se olhou sem entender nada. Durante o
jantar, Grissom estava calado. Não se perdoava pela gafe, era algo inadmissível
para ele. E ainda tinha o cheiro do perfume de Sara para enlouquecê-lo... Ela
havia ido ao banheiro com Catherine. Na volta, esbarrou em um homem.
SS: Desculpe!
##: Não tem de quê.
Sara ficou impressionada com a beleza do
sujeito: era quase um deus grego. Catherine voltou para a mesa sorridente.
WB: Porquê o sorriso, Cath?
CW: Sara deu um esbarrão em um cara, veja
os dois.
Todos viram os dois rindo. Grissom ficou
incomodado. Afinal, mal vira o sujeito e Sara já estava abrindo o sorriso
assim? Pelo que percebeu, os dois trocaram telefone. Ao voltar pra mesa, Sara
continuou a comer sossegadamente. Ninguém se atreveu a perguntar nada.
Principalmente Grissom. Na volta ao hotel, estavam todos exaustos.
No quarto, ele foi direto para o banho. Mas não quis dormir na cama com Sara.
Forrou com cobertores o chão e deitou-se por lá. Pensando que Grissom já estava
dormindo, Sara tirou o short, ficando apenas de camiseta e calcinha, apesar do
frio. Mas o quarto possuía aquecedor. Levantou-se e foi ao banheiro. Na volta,
deu de cara com Grissom sentado na cama, só de short.
SS: Griss?! Acordado a essa hora?
GG: Não consigo dormir, Sara.
SS: E porque não?
GG: Estou perto de você, e sinto meu corpo
tremer de desejo.
Ela ficou encabulada.
SS: Feche os olhos que você dorme. Aliás, o
que foi aquilo hoje na conferência? Nunca te vi assim!
GG: Foi você. Fiquei com a imagem da sua
calcinha na cabeça.
SS: Griss!
GG: Sara – ele levantou-se da cama -, não
vou conseguir dormir com esse desejo me consumindo. Você sente o mesmo que eu
ou não?
SS: Griss, eu... não quero me machucar
mais. Cansei de te amar e você não se importar nem um pouco comigo.
Ele entrelaçou os dedos entre os cabelos
dela e tocou os lábios no pescoço dela, fazendo com que ela sentisse um leve
arrepio.
GG: Sara... – ele sussurrou.
Grissom a deitou na cama improvisada no
chão e retirou as peças que cobriam o corpo de Sara. Como desejava, retirou a
calcinha com os dentes. Em seguida tirou o short, onde um membro muito ereto
esperava ser posto em funcionamento. Louco de desejo, ele abriu as pernas da
amada e penetrou fundo, começando imediatamente movimentos rápidos e intensos. Sara entregou-se de corpo e alma àquele
homem que estava dentro de si no coração e naquele momento, dentro dela,
amando-a insaciavelmente. O amor explodiu naquele quarto. Tanto que os gemidos
dos dois foram ouvidos nos quartos laterais. E foi assim até o dia amanhecer. Sara
dormira nos braços de Grissom. Eles ainda tinham os corações batendo forte,
pela noite de paixão intensa vivida pelos dois. Ela acordou primeiro e sorriu
ao ver seu homem dormindo tranqüilo. Mas ele, ao despertar, levou um susto ao
ver Sara nua em sua frente.
GG: O que aconteceu?
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