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Pra ter seu amor - cap. 1


Trilogia: Por amor – Pra ter seu amor – O passado bate à porta
Parte 2/3

A vida do casal Grissom e Sara estava sendo muito boa, com a pequena Ellen e a chegada de Anne. O supervisor tornara-se um novo homem com a presença de duas crianças em sua vida, ficara mais feliz e menos estressado. O fato de Ellen, a filha mais velha de Sara não ser sua filha biológica, não a excluía de seu amor de pai. Mas Grissom não podia negar que as visitas de Hank, pai da menina, o deixavam um pouco incomodado. Isso trazia alguns desentendimentos entre ele e a mulher. Como Sara estava de licença maternidade, ficava em casa a maior parte do tempo, e com isso, as visitas de Hank em sua ausência eram maiores. Certa manhã de domingo, Sara estava no jardim embalando o carrinho onde a pequena Anne, com um mês e meio de vida dormia depois de amamentar no seio da mãe. A pequena Ellen estava com o pai, que viria trazê-la no final da tarde. Grissom se preparava para ir ao lab.

SS: Você chega muito tarde?
GG: Não sei, querida, tenho casos a resolver por hoje. Você sabe disso.
SS: Hank vem mais tarde entregar Ellen.

Grissom bufou e fingiu não ouvir aquilo, continuando a arrumar a maleta usada no lab. Cada vez que o loiro vinha à sua casa, sentia uma espécie de insegurança infantil. Confiava no amor de Sara, mas não confiava em Hank. Até por tudo o que ele já aprontara com sua mulher no passado. Sem deixar Sara perceber, deu um suspiro fundo e engoliu a notícia, como uma comida.

SS: Não diz nada?
GG: Confio em você. É tudo.

Grissom foi para o lab e Sara continuou com o cuidado à pequena Anne. Como estava em licença, sem trabalhar, o dia passou lentamente. Por volta das cinco, com sol ainda presente no céu de Vegas, Hank chegou em sua casa trazendo a filha dos dois.

SS: Pensei que não viesse mais!
HP: Achou que eu iria levar nossa filha para longe? - Hank deu aquele sorriso cheiro de charme, propositalmente.

Sara fingiu não notar a gula vinda dos olhos azuis dele e abraçou a filha. Anne dormia no quarto, acompanhada da babá.

SS: Sentiu saudade da mamãe, filhota?
EP: Senti, mamãe!
SS: Vá tomar seu banho, a Jane está lá no quarto!
EP: Tchau, papai!
HP: Tchau, meu amor!

A pequena Ellen, mesmo com apenas dois anos e cinco meses, sabia direitinho os caminhos da casa enorme, então chegava fácil em qualquer parte. E assim, foi para junto da babá e da irmãzinha, deixando a mãe e o pai a sós na sala. O clima era distinto para os dois: Sara sentia-se constrangida com cada visita de Hank, que tentava conquistá-la, mesmo sabendo que ela estava casada e feliz ao lado de Grissom.

HP: Ãh... meus parabéns pela filha que teve. Me disseram que é linda!
SS: Obrigada!
HP: Queria ser o pai dessa menina também...
SS: Hank!
HP: Desculpe, Sara, mas não posso evitar pensar nisso. Não é de hoje que eu penso em você com mais carinho do que antes e acho que você já deveria saber disso.
SS: Sou a mãe da sua filha, Hank. Nada mais.
HP: É uma mãe linda e maravilhosa. Foi ótimo ter feito uma filha com você!

Sara tentou se desvencilhar das diretas lançadas por Hank. Oras, ele sabia que ela estava casada, e que eles jamais iriam ficar juntos, até por que ela amava Grissom...

SS: Não confunda as coisas, Hank. Você pode me admirar por ser uma boa mãe para a Ellen, mas daí a dizer que me deseja... Sei que você não me disse nada, mas seus olhos parecem tão gulosos que me deixam sem jeito.
HP: Estou dizendo essas coisas porque estou sentindo algo diferente por você, Sara. Depois que me contou que estava grávida, não fui o mesmo. Ficava sonhando com você de barriga e depois com nosso bebê nos braços... aí eu torcia para vê-la de novo... E quando você aceitou meu pedido de casamento, fui às estrelas. Mas fiquei seriamente magoado quando você me falou sobre Grissom. Oras, depois de tanto te fazer chorar, não entendo como ainda o aceitou!
SS: O amor tem dessas coisas, Hank...

O fortão se aproximou da perita e a olhou fundo nos olhos dela.

HP: Vou esperar por você...
SS: Hank, você é jovem, bonito... deveria estar com alguém.
HP: Não quero uma mulher que vai tratar nossa filha mal. Acho que poucas mulheres aceitariam um homem com uma filha pequena.
SS: Eu sou casada, Hank...
HP: Me desculpe, Sara.
SS: Desculpar? Pelo que?
HP: Por isso!

Hank segurou Sara com intensidade, não dando chance para que ela pudesse absorver o que estava acontecendo, e a beijou intensamente. Ele a queria, e se pudesse, a levaria para a cama naquele momento. Ela, por sua vez, estava em pânico, imaginando Grissom entrando pela porta e vendo-a beijar outro homem. Em seguida, ele sorriu pra ela e foi embora, deixando Sara de pernas bambas e imaginando a confusão que as visitas constantes de Hank poderiam lhe causar futuramente.
Assim que ele saiu, foi lavar o rosto na tentativa de amenizar o cheiro do perfume de Hank que estava em sua pele. Como Anne dormia profundamente, a babá conseguiu dar banho em Ellen tranquilamente.

SS: Como estão as coisas por aqui, Jessica?
JK(Jessica Kutner): Estão ótimas, senhorita Sidle! A Anne é uma menina muito boazinha, chorou muito pouco, e a Ellen está bem comportada.
SS: Ah, isso é bom!
EP: Eu... e-eu estava com o papai! - fez graça a menina, fazendo a mãe e a babá rirem.
SS: Agora você está com a mamãe!
EP: Cadê o tio Grissom?
SS: Ele estará em casa daqui a pouco. Você precisa estar bem bonita para quando ele chegar, viu?

A menina, depois de lanchar, ficou brincando com a babá no quarto. Quando Grissom chegou, Sara estava sentada no sofá, amamentando Anne. Era tarde da noite.

GG: Olá, meus amores!
SS: Chegou muito tarde, querido...
GG: Tivemos muitos casos hoje. Você está fazendo muita falta no lab...
SS: Reconhece a minha importância, é? - riu.

Grissom deu um beijo na mulher e um delicado na testinha da pequena filha, que sugava o peito da mãe com delicadeza.

SS: Essa menina é tão calma que nem parece filha de dois peritos criminais.
GG: A personalidade do bebê é formada já na concepção. Sendo a mulher cromossomo xx e o homem, xy, a criança recebe 23 cromossomos de cada um, totalizando 46, com características do pai e da mãe. O bebê recebe carga genética dos pais, e isto é a hereditariedade. Cor dos olhos, pele, cabelo são os traços físicos, mas tem também as características psicológicas e orgânicas. Nossa Anne é branquinha como você, e pode ser que ela venha a ter suas sardinhas.
SS: Não sei se estou animada em ter uma filha com sardas que nem eu...
GG: Bobagem, elas te deixam ainda mais linda!

No quarto, a sós, o casal namorava na cama. Apesar de cansado, Grissom desejava fazer amor com a mulher, mas sabia que ela estava de resguardo, então, teria de esperar mais um pouco.
Naquela noite, a perita não teve uma boa noite de sono. Ela deitou a cabeça no travesseiro e teve um sobressalto ao se lembrar do beijo que recebera de Hank. O coração acelerou, não porque havia gostado, mas por pressentir que a confusão estava armada.

*Sonho *

SS: Ellen está dormindo.
HP: Eu sei, mas não vim vê-la.
SS: Não?!
HP: Não. Vim ver você.
SS: Olha Hank, eu me casei com o Griss...
HP: Mas ia se casar comigo...
SS: Eu te expliquei tudo.

Hank se aproximou, e o hálito quente arrepiou a pele de Sara.

SS: O que está fazendo? - Sara engoliu saliva para tentar suportar a pressão.
HP: Deixa eu te sentir...

O fortão segurou a cintura da perita e começou a beijar o pescoço dela, que involuntariamente ficou excitada. Ele já estava, e Sara pôde sentir.

SS: Hank, não...
HP: Você está sozinha... Grissom está com outra, porque ficar nessa de se segurar? - sussurrou.
SS: Hank, não... eu...

Mas o loiro ignorou os apelos da perita e a beijou intensamente. Lembrando-se que estava separada (no sonho de Sara, Grissom havia deixado a casa para ficar com Lady Heather), Sara Sidle não resistiu e se entregou ao charme do loiro fortão e os dois acabaram transando. O sonho foi interrompido com um grito desesperado de Sara.

GG: O que foi, honey? - disse Grissom, assustado com o grito da mulher, que estava sentada na cama.
SS: Não, eu... estou bem, Griss!

Sara levantou-se da cama e correu para a suíte do quarto, e lavou diversas vezes o rosto para tentar esquecer o sonho (ou seria pesadelo?) que tivera há pouco. Não queria imaginar se o que sonhara virasse realidade. Ela voltou para a cama e tornou a dormir. No entendimento dela, estava tudo bem, mas Grissom estava intrigado com o comportamento estranho da mulher há alguns dias. A seu ver, Sara andava tensa além do normal. Parecia preocupada com algo, ou até mesmo temer algo que ele desconhecia. Tinha uma suspeita de que as visitas de Hank influenciavam nesse comportamento.
No domingo seguinte, ele estava de folga e acabou encontrando-se com o fortão em sua casa, que fora buscar Ellen para passear, como de costume. O clima entre os dois era tenso. Grissom definitivamente não gostava dessa aproximação do paramédico, por tudo o que acontecera, e o fato de ele ser pai de uma filha de Sara, seu grande amor, o deixava extremamente desconcertado. A perita estava no quarto arrumando a filha enquanto os dois homens ficaram na sala encarando um ao outro. O que cada um pensava naquele momento?

GG: Acho que você e Sara deveriam entrar em um consenso de como e onde pegar e buscar a menina.
HP: Não estou entendendo sua alfinetada.
GG: Vou ser franco, suas vindas constantes à minha casa me incomodam.
HP: Minha filha também mora aqui, venho aqui por causa dela.
GG: Tem certeza de que só se trata dela?
HP: Ainda não estou entendo aonde você quer chegar.
GG: Não gosto de vê-lo perto de Sara.

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1 comentários:

taliyafaherty disse...

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