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Pra ter seu amor - cap. 5


GG: Ciúmes, querida. Sou zeloso com o que eu amo.
SS: bobagem, apesar de tudo o que aconteceu, meu amor é só seu. Você não tem com o que se preocupar.

Os dois sorriram e se amaram com os olhos. Estavam, enfim, em paz com o amor. A volta de Sara para casa, depois da pequena reforma, foi muito feliz. Catherine levou a pequena Anne de volta para os braços da mãe e Hank trouxera Ellen para se juntar à família. Quando Anne completou três meses, Sara voltou ao trabalho. Apaixonada pelo que fazia, estava estressada de tanto ficar em casa, embora amasse estar com suas filhas. Fora muito bem recebida pelos amigos de equipe e por todo o lab, e Grissom sentia-se mais feliz tendo a mulher perto de si no trabalho. No entanto, a paz do casal não duraria muito tempo assim... Alguns meses se passaram e, apesar da violência diária com que lidavam, a equipe liderada por Grissom estava satisfeita e feliz. No âmbito profissional não havia nenhuma reclamação, e até mesmo Ecklie não estava mais pegando muito no pé, pois os resultados eram imediatos. Na área profissional, cada um estava se realizando: Nick comprara uma fazenda e seus pais e irmãos ficavam tomando conta, e quando podia dar um pulo por lá, fazia a festa; Warrick estava firme com Tina (ele nunca soube da paixão platônica de Catherine por ele, então se deixou envolver pela bela negra); Greg estava mais maduro e isso se refletia em seu trabalho; Catherine estava apaixonadíssima por Vartann e os dois iniciaram um romance bem quente, regado a muita paixão e fogo na cama; e o casal Grissom-Sara continuava feliz em sua vida a dois e com as meninas. O aniversário de 38 anos de Sara estava se aproximando, seria em três semanas, e estava mais feliz do que nunca, animada até com a possibilidade de uma festinha, coisa que nunca quis mesmo com a chegada das meninas. Festa de criança era uma coisa, festa pra si era outra. E não gostava de grandes alardes. Na véspera, ela e Grissom tiveram uma noite de amor daquelas, com direito a strip-tease e a joguinhos sexuais altamente eróticos. E não usaram preservativo, o que poderia resultar em mais uma gestação, já que Grissom não conseguia segurar a ejaculação em hipótese alguma – ficava sempre ansioso nos braços de Sara. E assim, nos braços um do outro, adormeceram sonhando com a realização e eternidade desse amor que nascera pra ser deles. Porém, havia alguém que não se conformava com essa história. Hank botara na cabeça que teria de possuir Sara novamente a qualquer custo, da maneira que desse – mas a queria, e faria o que fosse para tê-la de novo em seus braços – ainda que ela não quisesse. Na manhã do aniversário da perita, Grissom a cobriu de beijos na cama.

GG: Bom dia, querida!
SS: Hum... Já é de manhã?
GG: Sim. E é seu dia! Feliz aniversário, amor!

Sara sorriu feliz para ele. Tivera uma noite tão gostosa e romântica que fora seu presente de aniversário, sem dúvidas.

GG: Um momento!

Ele saiu da cama e abriu o closet, pegando uma caixa grande e com um lindo laço vermelho.

GG: Seu presente!
SS: Oh Griss... Sabe que não ligo para essas coisas...
GG: Mas eu fiz questão de comprar algo pra te dar. Não é justo passar essa data em branco.

Sara fez seu biquinho peculiar e pôs-se a abrir o presente: era uma linda camisola preta de seda e uma calcinha de mesma cor de rendas.

SS: Está mal-intencionado, Gilbert Grissom?

Grissom olhou para a mulher com paixão e desejo e abriu um sorrisinho tímido.

GG: Bom, eu adoraria vê-la nessa camisolinha...

A perita fez o biquinho lateral de praxe e, após deixar o presente na cama, o abraçou e o acariciou. Ela não sabia que haveria uma festa surpresa em sua homenagem, já estava tudo combinado entre Grissom e os amigos. A festa seria em um restaurante de Vegas, cujo dono era um amigo do casal. Grissom coordenava por telefone, já que Catherine e cia. estavam por lá, organizando tudo. A perita estava com as filhas quando recebeu um telefonema em seu celular.

SS: Sidle.
HP: Por favor, não diga meu nome.
SS: Quem fala?
HP: Sou eu, Hank.
SS: O que você quer?
HP: Gostaria que você desse uma passada aqui em casa, comprei algumas coisas para a Ellen e estou com o dinheiro da pensão. Pode ser?
SS: Tudo bem. Irei agora, porque tenho compromisso mais tarde com Grissom.
HP: Certo – respondeu secamente.

Depois que desligou...

SS: Jessica, você fica com as meninas pra mim? Tenho que sair mas volto logo.
JK: Claro, senhorita Sidle!

Sara foi ao quarto, pegou a bolsa e cruzou com o marido na sala, verificando alguns papéis:

GG: Vai sair, querida?
SS: Vou sim. Ajude Jessica com as meninas, se ela precisar de alguma ajuda.
GG: Certo, mas não vai me dizer onde está indo?
SS: Vou até o centro de Vegas e volto logo. É rápido.

Sara não gostava de mentir, mas se dissesse que estava indo à casa de Hank, certamente o marido iria começar uma discussão, e não queria ter mais uma briga com ele. Pegou o carro e seguiu até a casa do fortão, que não era muito longe.

HP: Que bom que você veio – disse, com um sorriso nos lábios.
SS: Vim pra resolver isso logo.
HP: Entre.
SS: Então, Hank, onde estão as coisas que você tinha para Ellen?

O loiro avançou pra cima da perita e a beijou, segurando-a firme. Sara tentou se soltar, mas ele era mais forte. E quando conseguiu, ficou indignada:

SS: Porque você fez isso?!
HP: Não consigo te esquecer... Preciso tê-la de novo na minha vida... Não me conformo de você ter voltado para o Grissom mesmo sabendo que ele te traiu com Lady Heather.
SS: Até você sabe que é ela?
HP: E quem não sabe? Me desculpe, mas não é segredo pra ninguém que a ruiva mexe e muito com a cabeça do Grissom.
SS: Foi pra isso que você me chamou?! Onde estão as coisas da Ellen?
HP: Venha comigo.

Sara seguiu Hank até o quarto dele.

SS: Então...

Ele trancou a porta e a perita ficou irritada.

SS: Abra essa porta, Hank! Não tinha presente nenhum, era uma armadilha sua!

Hank segurou a boca de Sara com força, de modo a fazê-la ficar quieta.

HP: Você vai ser minha esta tarde!

Como a perita estava arredia, o loiro a paralisou com um forte bofetão no rosto, fazendo-a cair na cama dele. Em seguida, ele a socou, causando o desmaio de Sara. Enquanto ela permanecia inconsciente, Hank a amarrou e tapou a boca dela com uma fita de embalar caixa. Quando Sara despertou, alguns minutos depois, estava nua e amarrada. Tentou gritar, mas com a boca tapada, percebeu que ninguém jamais conseguiria ouvi-la. Hank estava nu, pronto para transar com ela. A perita olhou para ele apavorada, e ele imediatamente abriu as pernas dela, que mesmo tentando impedi-lo, não conseguiu. Enfim, Hank conseguiu possuir Sara novamente, mesmo sendo à força, mesmo machucando-a com a intensidade das penetrações. E no fim, deixou dentro da mãe de sua filha o resultado de seu prazer individual, o prazer que apenas ele sentiu, enquanto Sara chorava discretamente e chamava por Grissom em silêncio, pedindo socorro. Enquanto Hank gozava dentro de Sara, um Grissom ansioso esperava pelo telefonema, algum sinal de vida da mulher. Catherine ligou mais uma vez:

CW: Então, Sara chegou?
GG: Ainda não.
CW: Bom, as coisas por aqui estão prontas. Vou pra casa me arrumar e você venha com as crianças.
GG: Não posso ir sem Sara!
CW: Faça o seguinte: deixe um bilhete pra ela em cima da cama dizendo que está com as crianças em um certo local, esperando-a pra jantar. Ela chega rápido de carro.
GG: Farei isso!

Assim que desligou, Grissom foi ajudar a babá com as crianças, dando banho, trocando as roupinhas, enfim. Sendo um pai zeloso e amoroso. Assim que ficou pronto, ele, a babá (devidamente vestida) e as crianças partiram para o restaurante. O bilhete estava em cima da cama com letras garrafais para que Sara não deixasse de ler. Ela chorava deitada na cama de Hank, com dores na genitália e na barriga. Mas a pior estava na alma. Nunca pensou que pudesse ser tão humilhada e usada do jeito que acabara de ser. O loiro havia saído do quarto, deixando-a nua e desamarrada na cama. Mesmo sentindo tantas dores, Sara sabia que tinha de sair dali. Vestiu suas roupas e foi para a sala, onde Hank, nu, bebia uma cerveja. Ele a olhou como se nada tivesse acontecido.

HP: Já vai? Ainda é cedo...

Sara olhou para Hank com desprezo e raiva.

SS: Olha bem pra mim, Hank! Olha o que você fez comigo! Está satisfeito agora?! Conseguiu me destruir!
HP: Eu não a queria machucar, Sara. Mas não tive outro modo de fazê-la entender o que eu sentia.
SS: E o que eu sinto, não vale nada?!
HP: Não é a mim que você ama...
SS: São os meus sentimentos, você não tem nada com isso! É o meu amor por Grissom, ele é o homem que eu escolhi pra ser meu parceiro a vida inteira! Você foi obra do acaso, e eu nem deveria ter me envolvido, já que você era casado! Isso só prova o tipo de homem que você é!
HP: Mas eu me apaixonei de verdade por você! E quando soube que estava grávida de mim, fiquei louco de alegria, sabia que poderíamos ser feliz juntos.
SS: Sua mão no meu rosto arde feito brasa.
HP: Desculpe, eu não... queria machucá-la.
SS: Você sabe que pena lhe dá, não é?
HP: Vai me entregar? Pense na nossa filha, pense na Ellen!
SS: Eu não sei, Hank. Eu não sei.

Sara olhou para Hank com mágoa e pensando na filha dos dois, e saiu. Desnorteada, machucada, sentindo dores no corpo e na alma, não sabia nem pra onde ir. Mas pra casa não poderia, pois não queria que Grissom a visse machucada, dilacerada, usada, humilhada... Assim que entrou no carro, olhou para o celular tocando e viu o nome do marido no visor. Deu um longo suspiro mas não atendeu. Jogou o aparelho no banco do carona e seguiu rumo a qualquer lugar. No restaurante, os amigos já guardavam a chegada da aniversariante. Grissom não parava de olhar no relógio e de ligar para Sara.


















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