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Pra ter seu amor - cap. 4


GG: Então temos uma suspeita pelo sumiço de Ellen.
CW: Acha mesmo que foi ela? –aproximou-se Catherine.
GG: Ellen é filha de Hank, que era casado com ela.
CW: E ela não se conforma pela separação...

Enquanto a equipe se desdobrava para localizar pistas dos criminosos, Sara, após receber um telefonema ameaçador, foi atrás da filha. Não avisou a ninguém, isso era ela quem deveria resolver.

SS: Calma, filha, a mamãe está indo – disse enquanto dirigia.

A perita estacionou o carro em um lugar de terra seca, repleto de poeira, típico do deserto de Nevada. Fazia um sol muito forte e o local era deserto, no meio do nada. Retirou a arma do porta-luvas e a escondeu dentro da blusa.

Na casa de Grissom, Hank chegou esbaforido e irritado:

HP: Onde está minha filha?! O que aconteceu com ela?
GG: Calma aí, esta é uma cena investigativa. Deve saber disso.
HP: Que se dane a cena, minha filha desapareceu e você está preocupado com sua casa?!
JB: Ei, calma aí, meu jovem, nós já estamos rastreando os passos de quem pegou sua filha. Os criminosos não ficarão impunes.
HP: Eu quero minha filha de volta! – o fortão começou a chorar, e Grissom levantou a sobrancelha.
GG: Nós a traremos.

Catherine e Warrick observaram a cena sem saber o que dizer. Na divisa de Vegas, Sara entrou no galpão com a arma na mão. Descoberta, trocou tiros com dois homens e conseguiu matá-los, graças à sua excelente mira e destreza para atirar. Seu celular tocava sem parar, mas ela o deixara no carro, e assim Grissom estava aflito.

GG: Atende, Sara, atende. Droga!
CW: Não atende?
GG: Não.
WB: Liguei para o Archie e ele rastreou o celular de Sara. Ela está na divisa de Vegas, próximo ao deserto.
CW: O que faz por lá? E sozinha?
GG: Vamos todos pra lá. Catherine, recolha algumas roupas da Anne e leve-a para sua casa.
CW: Certo, Gil.
GG: Hank, nós daremos notícias.

A equipe seguiu para onde Sara estava, correndo todos os perigos para salvar a filha. A perita, corajosa e valente, encontrara a pessoa que raptou sua pequena. Estava cara a cara com a criminosa.

LP: Então você veio mesmo buscar sua filha...
SS: Eu jamais deixaria minha filha nas suas mãos. Porque você está solta?
LP: Já ouviu falar em grana? Pois bem, meu dinheiro me tirou da cadeia.
SS: Você não voltará para a cadeia. Irá para o cemitério. Vou acabar com você!
LP: Acho que não. Estou em vantagem, não se esqueça disso.
Sua filha morre com uma ordem minha.

Lisa apontou com a arma o local onde Ellen estava, e Sara viu, horrorizada, a pequena filha amordaçada e amarrada, com uma arma apontada para a cabecinha dela. No impulso, partiu pra cima da mulher, conseguindo desarmá-la e, com muita raiva, a encheu de socos.

SS: Maldita! Com a minha filha você não mexe!

O sujeito que estava ao lado de Ellen, começou a atirar e Sara, desviando-se dos tiros, conseguiu entrar pela porta que a levaria até o local onde sua pequena estava. Andando a passos curtos, em silêncio, chegou até a sala, onde viu sua menina chorando amordaçada. Mas assim que adentrou, Sara foi surpreendida com dois tiros, um no ombro direito e outro na região da vesícula. Antes de tombar, porém, conseguiu atirar três vezes. O sujeito caiu morto. Muito ferida, a perita arrastou-se até a filha e, com a força do amor que sentia pela menina, conseguiu soltá-la. A menina abraçou a mãe aos prantos, e Sara a segurou em seus braços. Mas estava muito ferida, o sangue jorrava. Já sem forças, disse para a menina, deitando-se no chão:

SS: Mamãe te ama e sempre irá te amar, filha... Eu consegui te soltar... Salve-se...

Então Sara fechou os olhos e a pequena Ellen, imaginando que a mãe foi dormir, deitou-se ao lado dela e fechou os olhinhos também, feliz por estar com a mamãe. Brass e seus homens invadiram o galpão pouco depois, e encontraram Lisa Peddigrew desacordada, ferida pelos socos recebidos de Sara. Já haviam encontrado dois homens mortos na entrada, baleados pela perita.

GG: Onde está Sara?!

Brass deu ordem a seus homens:

JB: Vasculhem o local e procurem pela criança e a mãe.
GG: Preciso encontrar as duas, Jim.
JB: Meus homens já estão à procura delas. Você, venha aqui – disse para um policial que estava perto – Leve esta mulher para a viatura.
##: Certo!

Um dos policiais alertou, ao longe:

##: Encontramos as duas!

Brass e Grissom correram até a sala no andar de cima, e a cena deixou os dois pasmos: mãe e filha desacordadas, sendo que Sara estava banhada em sangue. Imediatamente o supervisor correu até a mulher, enquanto Brass chamava os paramédicos.
 
GG: Sara! Fale comigo, honey!

Grissom olhava desesperado para a mulher ferida e inconsciente. Pôs seu ouvido no peito dela e pôde ouvir as batidas do coração dela.

GG: Rápido, Brass, chame a ambulância!
JB: Eles estão vindo!

Em pouco tempo os paramédicos chegaram e fizeram os procedimentos necessários. Entubaram Sara e imediatamente a levaram para a ambulância, seguindo para o hospital. Grissom estava com a pequena Ellen nos braços, que chorava chamando pela mãe.

JB: Como a criança está?
GG: Aparentemente bem, não tem nenhum ferimento. Vou levá-la para o hospital.
JB: Lisa Peddigrew está presa mais uma vez. Espero que desta vez os advogados não consigam burlar a lei.
GG: Vou com a menina para o hospital.

Brass seguiu para a delegacia com os policiais e Grissom, para o hospital. Enquanto a pequena Ellen era atendida pelos médicos, o supervisor ligou para Catherine, a fim de saber como estava sua filha. A loira o tranqüilizou, e assim teve forças para acompanhar as duas – Sara e a menina – no hospital. A médica que recebera Sara assim que ela dera entrada veio falar com Grissom:

GG: Como ela está, doutora?
Dra: Está bem, felizmente. Os tiros não atingiram nenhum órgão vital. Ela respira sem ajuda de aparelhos e logo irá para o quarto.
GG: Ainda bem – suspirou.
Dra: O senhor é o que da paciente?
GG: Sou o marido.
Dra: Então o senhor poderá vê-la através do vidro. Venha comigo!

O supervisor aproximou-se do vidro e viu a mulher amada deitada e com uma expressão leve no rosto, como se estivesse sonhando com o paraíso. Sentiu todo o amor que havia guardado no peito explodir numa enxurrada de emoções, e Grissom teve a mais completa certeza de que nunca poderia ficar longe de Sara. Assim que ela voltasse para casa, os dois iriam ter uma conversa para acabar com todas as mágoas e brigas que tiveram. Iria passar uma borracha no que acontecera, que por um momento esteve dentro do corpo de outra mulher que não de sua amada Sara Sidle. Grissom estava tão absorto em seus pensamentos que não percebeu a chegada de Hank.

HP: Como ela está?

O supervisor virou-se e olhou firme nos olhos azuis do fortão. Levantou a sobrancelha e fingiu não estar incomodado com a presença dele ali, e perto de sua mulher. Respondeu secamente:

GG: Está bem, os tiros não atingiram nenhum órgão vital.
HP: E onde está minha filha?
GG: Na ala da pediatria.
HP: Vou vê-la.

Enquanto o loiro saiu pra ver a filha, Grissom continuou a olhar a amada. Foi quando reparou que Sara abriu os olhos lentamente, e olhou para o lado, como se soubesse que ele estaria ali, velando pelo sono dela. O supervisor deu um sorriso tímido e seus olhos azuis brilharam de felicidade e amor ao se encontrarem com os castanhos repletos de charme, que Sara emanava com toda a naturalidade possível, típico de uma mulher que sabia ser uma grande mulher sem fazer grandes alardes. Pouco depois ela foi transferida para o quarto, e Grissom pôde ficar com ela, segurando a mão delicada dela.

SS: Griss... você por aqui? Não deveria estar... trabalhando?
GG: O trabalho pode esperar. Aliás, tudo pode esperar!  Só quero ficar assim com você, a sós, olhando em seus olhos...

Sara sorriu e o supervisor soube, naquele instante, que o coração dela o havia perdoado; agora, eles deveriam recomeçar o amor de onde haviam parado.

SS: Onde está Ellen?
GG: Na ala pediátrica, e está bem; Hank está com ela agora.
SS: Ele veio?
GG: Sim.
SS: Por que tinha que ser assim?
GG: Não entendi.
SS: Nós dois separados, nos reencontrando num momento de dor.
GG: Eu jamais deixei de ser seu, honey. Nenhuma mulher no mundo jamais será o que você é. Eu te amo!
SS: Eu vi seu carro no domínio de Lady Heather...
GG: Shiii! – ele tocou os lábios da amada – Não quero falar disso agora. Quero levá-la pra nossa casa e ter minha família de volta. Nossa família. 

Naquele momento, Hank entrou no quarto.

HP: Atrapalho?

Grissom olhou para o fortão como se dissesse: “sempre!”.

GG: Imagina...
SS: Você por aqui, Hank?
HP: Estava com Ellen no outro quarto. Ela vai ter alta e pretendo levá-la para a minha casa até você ter alta, pode ser?
SS: Sim, mas traga-me para eu vê-la.
HP: Já volto.

Sara percebeu o olhar de insatisfeito do marido pra cima de Hank assim que ele saiu e sorriu para ele de volta.

SS: Eu sei o quanto a presença do Hank te incomoda.
GG: Não consigo evitar.
SS: Eu também não gosto de uma certa ruiva, mas consigo me controlar. Aliás, você sempre foi tão racional, não entendo essa sua postura...

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