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Uma razão para amar - cap. 5


GG: Você é um maldito, Ecklie! Vou dar parte de você por tentativa de homicídio!
CE: Sou seu chefe, Grissom. Você não pode me acusar de nada.
GG: Posso sim! Primeiro, por que você caluniou Sara de coisas absurdas, em seguida tentou estrangulá-la. Além do quê, tenho testemunhas aqui!
CW: Você não vale nada, Ecklie! – Catherine olhou feio para o chefe careca, junto com os rapazes.

Sara, sentada no sofá, respirava muito acelerado.

CW: Ei, calma, Sara! Assim você vai acabar antecipando o parto!
SS: Esse é o problema, Cath.
CW: Que problema?
SS: Com a raiva, minha bolsa acabou rompendo. O bebê vai nascer.
GG: Vai nascer?! Temos de ir para o hospital!
CE: Ainda por cima vai largar o trabalho pra ir a um hospital? Está querendo ser demitido, Grissom?!
GG: Se meu filho resolveu nascer agora, a culpa é única e exclusivamente sua! Reze para que nada de mal aconteça a ele e nem à Sara.
CW: Vá, Gil, leve Sara para o hospital agora mesmo.
GG: Avisem ao Brass sobre o ocorrido aqui. Isto não vai ficar assim.

Grissom segurou Sara nos braços e saiu com ela. A equipe olhava para Ecklie com expressão de muita raiva.

CE: Não adianta me olharem assim. Cara feia pra mim é fome.
WB: Você provocou toda essa situação, Ecklie. Agora agüenta.

Ecklie saiu da sala de convivência e seguiu para sua sala. Evidentemente recebeu olhares de pessoas estarrecidas com o que ouviram. Os dois falaram tão alto que foi impossível todo o lab não ouvir. No hospital, Sara foi avaliada por uma ginecologista.

DR: Senhora Grissom, sua bolsa realmente estourou. Mas pela posição do bebê no ultrassom não será possível o parto normal. A cesariana será realizada imediatamente. Ãh, tem alguém acompanhando a senhora no hospital?
SS: Meu marido.
DR: Bem, ele poderá acompanhá-la na cirurgia, se quiser.
SS: Eu quero sim.

A enfermeira vestiu a camisola cirúrgica em Sara, prendeu os cabelos dela e os cobriu com a toca e seguiu com a cama para o centro cirúrgico, onde uma equipe de profissionais a aguardava. Grissom também se vestiu adequadamente e acompanhou Sara. Segurando nas mãos da amada, pôde testemunhar o nascimento da criaturinha que fizera num momento não esperado, porém, mesmo sem saber que naquele ato sexual engravidaria Sara, estava amando-a intensamente, como sempre fez, desde que a conheceu. A vinda do bebê trouxe uma aura de felicidade para Grissom e Sara, que choraram ao som do chorinho do filho. Assim que Sara foi para o quarto, Grissom foi dar um telefonema. Na sala de espera, encontrou-se com Brass.

JB: E aí, amigo, como foi o parto?
GG: Muito bom. Sara e o bebê estão bem.
JB: Fico feliz. E o que é o bebê?
GG: Um menino, Brass.
JB: Grissom, vim assim que Catherine me ligou. O que você e Ecklie andaram aprontando?
GG: Aquele imbecil... Chamou Sara de tudo quanto é nome de baixo calão, nos insultou, enfim, você sabe tanto quanto eu que ele não nos suporta. Vive querendo que eu demita Sara. Enfim, é um perfeito idiota e invejoso.
JB: O que ele fez foi grave. Mas você e Sara não poderiam ter perdido a cabeça, Grissom, deram motivos pra ele pedir a cabeça dos dois!
GG: Sem nós fazermos nada ele sempre procurou qualquer falha para nos punir. Eu não poderia deixá-lo agredir e ofender minha mulher, ainda mais estando grávida. Ele tentou enforcá-la, Brass! A equipe está de prova.
JB: Acalme-se, companheiro! Vou dar um jeito nisso. Você precisa estar calmo e sereno para estar com seu filho. Senão você pode passar pra ele essa energia pesada, essa carga tensa, e aí ele absorverá tudo.    
GG: Assim espero. Quero paz para poder curtir meu filho e Sara. Perdi tempo demais sufocando meus sentimentos por ela e não vou mais perder um só minuto. Quero Ecklie fora do meu caminho, o pouco que eu o aturava se esgotou.

A semana correu tranquilamente. Ecklie fora afastado por tempo indeterminado pelo prefeito, com Grissom assumindo o comando geral do lab. Sara ainda se atrapalhava um pouco nos cuidados de Danny, mas Catherine, experiente, a auxiliava.

CW: Sara, mas como você é enrolada, mulher! Não é assim que limpa o umbigo do bebê! Tem que saber como fazer, senão pode trazer infecções sérias para ele.
SS: Ok, senhora experiência, cuide de tudo! Estou exausta! – Sara riu.
CW: Calma, você é inexperiente, ainda vai aprender como lidar com um bebê. Estarei aqui para te ajudar, viu?
SS: Obrigada, Cath. Acho que vou mesmo precisar de ajuda. Grissom e eu somos dois pamonhas em termos de bebês, mas estamos fazendo o nosso melhor.
CW(rindo): Vocês vão se sair muito bem, é só questão de paciência e tempo.

Enquanto isso, no lab, os homens discutiam sobre os acontecimentos.

NS: Que paz está o lab sem o chato do Ecklie...
WB: Nem me fale! Agora posso me dar o luxo de chegar mais relaxado...
GS: O Ecklie saiu, mas o Grissom continua...
NS: É, mas com a chegada do bebê, é capaz de ele ser mais flexível agora.

Grissom entrou na sala de convivência.

GG: Bom dia a todos!
TODOS: Bom dia.
NS: Grissom, é verdade que Ecklie foi demitido?
GG: Acabou sendo uma demissão sumária. Tentativa de homicídio é algo grave. E acabou agravando o fato haverem testemunhas, no caso, vocês.
GS: Conte com a gente pro que der e vier, Grissom.
NS: É isso aí!

Três anos se passaram. Grissom e Sara, com o pequeno Danny, formavam uma linda família. O menino era o centro das atenções, tanto em casa quanto no lab, quando Sara o levava por não haver aula para ele. Ninguém conseguia trabalhar direito com ele por perto, sempre sorridente e engraçado.

CW: Ei Sara, onde está Danny?
SS: Onde mais, Cath? Na sala do Grissom, com ele. Os dois não se desgrudam!
CW: É, Lindsay era assim com Eddie quando era bem pequena. Os pais têm um poder de convencimento incrível.
SS: Amanhã Danny vai ao planetário com a turminha. Está tão feliz! Diz que vai voar até a lua!

As duas riram.

CW: Criança realmente tem uma imaginação muito fértil! E Danny é tão fofinho, um menino muito doce!
SS: Ele é. Adora que Grissom conte uma historinha pra ele antes de dormir. Principalmente do Superman. Diz que vai voar e ser um herói.

Naquela noite, depois de beber seu leitinho com chocolate, Danny foi se deitar na cama dos pais.

DG: Quero dormir aqui hoje, posso mamãe?
SS: Claro que sim. Vem!

Danny ficou entre os dois. Grissom admirava a beleza delicada do filho. Ele tinha os lábios e os cabelos castanhos da mãe e os olhos azuis do pai. Em termos de personalidade, era uma mistura perfeita de Sara e Grissom; com sua teimosia e o gosto por insetos: adorava borboletas! E assim, ouvindo a mãe falar como ela e o papai se conheceram e se apaixonaram, Danny adormeceu. Na manhã seguinte, o casal Grissom já estava em atividade. Ele, se preparando para ir ao lab e ela, preparando o café da manhã e o lanche do filho. Alguns minutos depois, a van escolar chegou para buscar o menino.

SS: Griss, cadê o Danny?!
GG: Está aqui, honey.
SS: Filho – Sara se ajoelhou até a altura do menino e olhou nos olhos dele – divirta-se e se comporte. Logo você estará em casa, ok? Mamãe preparou um lanche bem gostoso.
DG: Tá bom, mamãe. Eu te amo.
SS: Eu também.
GG: E eu também.
SS: Cuide bem dele, senhorita Melson.
##: Pode deixar, senhora Grissom.

Grissom e Sara abraçaram o menino e ele saiu com a professora. Depois, ela voltou ao quarto pra terminar de se arrumar. Mas sua expressão não era de alegria, como Grissom pudera observar.

GG: Sara querida, aconteceu alguma coisa?

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