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Uma razão para amar - cap. 2


GG: Sente-se bem, Sara?
SS: Sim, por que não estaria?
GG: Me pareceu que você estava com mal-estar.
SS: Bobagem, é só cansaço. O pessoal esteve aqui.
GG: Fiquei sabendo. Antes que me pergunte quem falou, foi a Catherine.
SS: Só podia.
GG: Se não fosse por ela, não saberia que houve este jantar. E você não me convidou, por que?
SS: Não estou muito a vontade ao seu lado, Griss, ainda mais depois do passa fora que você me deu. Ainda me sinto triste com as palavras que foram ditas por você.

Grissom levantou-se e foi de encontro a Sara, que permanecia encostada na parede, a uma distância respeitável.   

GG: Sara... Eu não sei lidar com sentimentos, ainda mais quando são intensos e avassaladores como os que você me faz sentir. Mas se você se for, vai me deixar perdido!
SS: Grissom...
GG: Você é a única mulher que eu amei na vida. E continuo amando. Acontece que sou um desastre em relação a demonstrar sentimentos e admitir o que é realmente importante em minha vida.
SS: Mas acho que você só vai dar valor às coisas quando perder.
GG: Eu não quero perdê-la, Sara. Acho que talvez nunca tenha sabido a verdade da sua vinda à Vegas.
SS: Vim porque você me chamou para compor a equipe, já que um dos membros estava entre a vida e a morte.
GG: Cinqüenta por cento de acerto.
SS: Ué, tem algum motivo a mais?
GG: Sim, você.
SS: Eu?!
GG: Queria tê-la perto de mim. Desde que voltei pra Vegas depois de ter estado em São Francisco, nunca mais fui o mesmo. Catherine e os rapazes estão aí de prova. Sempre pensava em você, do seu sorriso, da forma como sorria e mexia nos cabelos... de como balançava o corpo quando fazíamos amor... Jamais saíram de mim os momentos que passei ao seu lado, Sara. E é por isso que vim aqui. Quero recomeçar do zero com você, iniciar a nossa história de amor. Ou melhor, reiniciar. E se você for embora, vai jogar fora tudo o que vivemos e o que poderíamos ter sido. O que você decide?

Os olhos de Sara encheram d’água. Era evidente que amava Grissom, e que seu maior desejo era estar com ele para todo o sempre. Por isso, permitiu-se ser tocada por ele, o que culminou num longo e molhado beijo de amor, com as línguas travando uma guerrinha entre si e as mãos procurando desesperadamente pelo corpo do outro. Quando Grissom a despiu e tocou seus seios, Sara sentiu uma ligeira dor, devido à gravidez, que alterava os hormônios corporais, porém nada disse. Completamente excitado, o supervisor não esperou chegar até o quarto e deitou-se no carpete macio da sala de Sara. Com suavidade e desejo, Grissom abriu as pernas da amada, beijando-as e tocando no corpo dela com amor. Em seguida penetrou-a e a amou com intensidade. Ele não sabia da gravidez da perita, mas foi extremamente cuidadoso com ela. Os dois se amaram e sentiram que o amor guardado no peito há tanto tempo havia renascido com força total. Pela manhã, Sara acordou e viu Grissom dormindo, roncando ao seu lado. Deu um sorriso de lado e ficou pensando se fizera bem em ter cedido mais uma vez aos encantos de Grissom. Como o dia amanhecera bem quente e Sara não quis despertá-lo de seu sono tão tranqüilo, foi direto para o banheiro tomar uma ducha gelada. E foi enquanto esfregava o corpo que ficou pensando se ia ou não para São Francisco. Com os pensamentos longe, Sara não percebeu que Grissom entrou no box, completamente nu.

SS: Que susto, Griss!
GG: Susto ou tesão?

Ela sorriu espremendo os lábios. Estava feliz.

SS: Você é tão surpreendente que me confunde. Estava aqui pensando que devia estar seguindo para São Francisco hoje. Com você aqui, já não sei o que fazer.
GG: Ficar. É muito simples.
SS: Tenho medo de me arrepender depois. Pode ser que daqui a alguns dias você volte a me tratar de maneira fria com sempre o fez.

Grissom tocou com as mãos grandes e fortes no corpo mignon de Sara, fazendo-a arrepiar-se e desejando avançar o sinal ali mesmo. Ele sorriu e fez o biquinho típico dele mesmo.

GG: Desta vez não, Sara.
SS: Como?
GG: Você vai ver daqui a pouco, quando formos para o lab.
SS: Alguma surpresa?
GG: Só peço que confie em mim, ok?
SS: Mas...
GG: Deixe comigo.
SS: Ok, Griss. Espero que saiba o que está fazendo.

Depois do banho ainda rolou muita sessão penetração na cama. Mais tarde, os dois foram no carro de Grissom para o lab. As pessoas ficaram surpresas vendo-os chegando juntos e de mãos dadas. Algo inesperado para todos. Assim que chegaram à sala de convivência, os queixos foram ao chão.

CW: Peraí, alguém pode me explicar? Estou vendo o que estou vendo ou já estou ficando cegueta?
GG: Não, Catherine, você ainda não está “cegueta”. Sara e eu estamos juntos.
GS: Desde quando?
GG: Isso não vem ao caso, Greg. O importante é que estamos juntos e felizes.
NS: Parabéns então, poxa!

Nick foi cumprimentar o casal, seguido pelos demais.

WB: E o Ecklie?
SS: O que tem?
WB: Sabemos que ele odeia o Grissom, e também não vai com a sua cara, é doido para demiti-la. Não têm medo de que ele possa querer arranjar um pretexto para puni-los? De repente ele encontra uma brecha vendo o relacionamento de vocês.
GG: Por enquanto manteremos segredo. Apenas vocês terão conhecimento disso.
SS: Griss, acho que não conseguiremos esconder do chato do Ecklie.
GG: E porque não?
SS: Entramos no lab de mãos dadas, querendo ou não fomos vistos. Não viu a cara da Judy?
CW: Não se preocupe com isso, Sara. Estamos todos ao lado de vocês, Ecklie não se atreveria a enfrentar a todos nós.

Sara sorriu satisfeita. Dois dias depois, após mais uma intensa sessão de amor e prazer, ela e Grissom, nus e suados, encontravam-se deitados, com as pernas entrelaçadas, na cama. A respiração ainda estava ofegante, e as mãos, cruzadas, mostravam a intimidade e a união dos corpos e dos corações do casal.

SS: Griss...
GG: Diga, honey.
SS: Tenho algo a lhe dizer. Confesso que estou até agora me sentindo confusa, é um misto de alegria com medo.
GG (virando-se para Sara): Então me conte o que está te afligindo.
SS: Estou grávida.

Grissom arregalou os olhos azuis, surpreso com o que acabara de ouvir.

GG: Grávida? É possível isso?
SS: Tanto é que estou.
GG: Foi naquela noite há cerca de dois meses, em Rockland?
SS: Sim. Quem mandou você não usar preservativo?
GG: Jamais me passou pela cabeça que isso pudesse acontecer.
SS: Acha que estou velha pra ser mãe?
GG: Não, honey. É que quando fizemos amor naquele dia jamais pensei que uma gozada fosse resultar em uma gravidez sua. E se não estivéssemos aqui agora, talvez eu nem ficasse sabendo dessa criança, não é? Você iria embora e levaria meu filho, ou melhor, nosso filho, junto.
SS: Você não ficou feliz com a notícia?

Grissom deu um sorriso singelo. Saber que Sara trazia um filho dele no ventre era algo que o deixou sem palavras. Era a concretização da sua realização como homem e ser humano. Um filho ao qual poderia passar toda a sua vivência, ensinar-lhe as coisas da vida, mostrar-lhe o bom caminho, a ser um homem (ou mulher) de bem... E só poderia permitir sonhar com família tendo Sara como companheira. Jamais houve e nem haveria outra mulher para querer constituir família. A sua estava começando ali. Sem precisar dizer qualquer coisa, Grissom mostrou à Sara que a amava e a queria naquele momento. E assim, apaixonados e felizes, o casal fez amor longamente na macia cama dela, tomando todos os cuidados com a barriguinha ainda reta da perita.
Ao despertarem, após uma hora adormecidos, os dois tomaram um banho e saíram para jantar fora. E entre colheradas e bebericadas, Grissom e Sara começaram a fazer planos; para eles e para o bebê que estava crescendo na barriga dela. Isso incluía casamento. Porém era algo que Sara não sabia, mas que Grissom iria propor brevemente. Ele proporcionaria uma ocasião especial para fazer o tão sonhado pedido. Ela jamais se esqueceria disso; ele, tampouco. No dia seguinte, no lab, antes de distribuir os casos do dia, Grissom fez um pronunciamento.

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