CW: Sua cara está ótima, Gil!
GG: Obrigado, Catherine. Mas não é sobre a
minha cara que quero falar.
NS: Então a coisa parece ser bem séria.
GG: E é. Gostaria de convidá-los para um
jantar em minha casa no próximo domingo. Sei que todos estarão de folga,
portanto, todos poderão ir.
WB: Pode nos adiantar o assunto, Grissom?
Sara deu uma risadinha que deixou os
rapazes intrigados (já que Catherine sabia dos dois).
GS: O que você está sabendo que nós não,
Sara?
SS: Eu?!
NS: Querida Sara, pode ir desembuchando...
SS: Conto eu ou conta você? – ela olhou
para Grissom.
GG: Fique à vontade.
WB: Não estou entendendo nada.
SS: Bem – riu – ãh... Grissom e eu vamos
ter um bebê!
Os rapazes se olharam surpresos.
GS: Já?
GG: Já o quê, Greg?
GS: Já marcou um gol, no início da partida?
Todos deram uma risadinha, inclusive Sara,
pensando: “esse Greg...” Grissom olhou muito sério para ele.
GG: Não entendi aonde você quer chegar,
Greg.
GS: Esquece Grissom, foi só uma expressão.
De qualquer forma, meus parabéns e felicidades aos dois.
SS: Aos três, né? – Sara passou a mão na
barriguinha.
GS: Isso!
Os amigos os cumprimentaram, felizes.
GG: Muito bem! Agora, todos ao trabalho!
NS: Sabia que nossa festa ia durar pouco...
Na manhã de domingo, o quarto de Grissom
estava devastado, como se um furacão tivesse adentrado por ali. Mas eram sinais
de uma noite extremamente intensa. Blusas, calças, peças íntimas, meias e
sapatos por todos os lados do quarto. Nos lençóis, o cheiro dos corpos e uma
vasta quantidade de sêmen, e travesseiros espalhados. Grissom e Sara ainda dormiam, exaustos de
passar a madrugada se amando quase ininterruptamente. Desta vez, quem acordou
primeiro foi Grissom. Ele nem estava muito a fim de levantar-se da cama, ainda
mais estando com Sara em seus braços, dormindo sensualmente e nua daquele
jeito, mas era necessário acordar para comprar os ingredientes para o jantar de
logo mais.
GG: Honey... – ele sussurrou no ouvido de
Sara, tocando no quadril dela.
SS: Mais tarde, mãe. Deixa eu dormir mais
um pouco.
GG: Mãe?! – ele levantou a sobrancelha.
SS: Hein?!
GG: Bom dia, querida.
SS: Bom dia, Griss... Ãh, eu... disse
alguma besteira?
GG: Para os meus padrões não, porque?
SS: Você me olha como se estivesse
assustado.
GG: Quando te chamei você pensou que fosse
sua mãe lhe despertando.
Sara deu um suspiro e sentou-se na cama.
Tocar no assunto mãe a deixava
visivelmente para baixo. Seu passado era horrível e dentro de si ainda existia
um vazio deixado por ela, quando matara seu pai. Sara jamais admitira a ninguém
sua carência de mãe, de poder abraçá-la, deitar sua cabeça no colo dela,
ouvir palavras amigas e de conforto, saber que jamais estaria sozinha na
vida... Pensando nisso, seus olhos não conseguiram segurar as lágrimas. Grissom
as limpou com o dedo e abraçou Sara como se a protegesse de algo. Queria, de
fato, protegê-la de todos os medos dela, do mundo perverso em que viviam. O
amor que um tinha pelo outro seria sempre a luz que os iluminaria na estrada da
vida. Depois de ficar um tempo em
silêncio, escutando apenas os corações batendo descompassados e a respiração,
foram tomar uma ducha juntos e em seguida saíram para comprar os ingredientes
do jantar. Antes, almoçaram em um restaurante. Como os dois se ajudaram na
preparação do jantar, rapidamente estava tudo pronto, e às seis da tarde os
amigos começaram a chegar. A primeira foi Catherine, que levara uma garrafa de
vinho e outra de suco, para Sara.
SS: Ei, chegou cedo!
CW: Cedo nada, tive um trabalho enorme com
a Lindsay!
SS: O que essa menina aprontou dessa vez?
CW: O de sempre: teimando comigo! A
história é longa, querida, longa... Onde está Gil?
SS: Na cozinha, terminando de temperar a
comida.
CW: Sério? Ah, eu preciso ver isso! Com
licença, Sara!
SS: À vontade.
Sara ia fechar a porta, mas os rapazes,
mais Brass, chegaram.
SS: Chegaram todos juntos? Uau!
NS: A gente acabou se encontrando numa loja
de bebês.
SS: Todos na mesma loja?
JB: Eu não, fui à outra loja.
GS: Trouxemos presentes para o bebê.
SS: Valeu, gente. Fiquem à vontade.
GS: Tem alguém aí?
NS: O Grissom, né cara? E a Cath, Sara?
SS: Já chegou. Está na cozinha vendo o
Griss temperar a comida.
WB: Não sabia que o Grissom cozinhava bem.
SS: O Griss faz muitas coisas bem, Warrick!
– ela piscou.
Os rapazes riram. No almoço, a conversa
fluía animadamente.
JB: Então, Griss, você e Sara pretendem se
casar?
Sara engasgou com a pergunta, jogando arroz
em todos. Grissom deu um tapinha de leve nas costas dela.
JB: Foi uma pergunta indecorosa, Sara? Se
foi, peço desculpas.
SS: Não foi, Brass. Só fiquei surpresa com
a pergunta – Sara pegou um copo de suco e bebeu para desengasgar.
GG: Sim, quero me casar com Sara. Espero
que antes do bebê nascer.
CW: Ficamos felizes por vocês e torcemos pelo
amor que há entre os dois. Que seja assim para sempre.
GG: Que os anjos digam amém!
Depois do almoço...
GG: Gostariam de jogar um jogo?
NS: Se for xadrez, tô fora. Sou péssimo! –
riu.
GS: Xadrez é pra inteligentes, Nick.
NS: Está insinuando que sou burro,
camarada?
GG: Não é xadrez. É dominó. Alguém a fim de
jogar?
CW: Eu! Adoro este jogo.
JB: Vou aceitar, é bom pra distrair a
cabeça.
GG: Ótimo! Vamos para a sala.
Grissom possuía quatro caixas de dominó, o
que daria para todos jogar. E a turma se divertiu, com Grissom ganhando a
maioria das partidas.
NS: Pô, só o Grissom ganha! Assim é
covardia, né?
SS: Eu disse que o Griss era bom em várias
coisas. Dominó é uma delas.
CW: Sei... – Catherine olhou para Sara com
um sorrisinho malicioso.
Sara levantou-se e foi até o aparelho de
som.
GS: O que pretende, Sara?
SS: Ah, silêncio quando temos amigos em
casa é muito chato. Vou botar uma música para animar.
NS: Beleza, Sara!
Só que a música era lenta e romântica. Greg
e Nick, amantes de músicas mais agitadas, se olharam e deram uma risadinha.
GG: Me concede a honra dessa dança? –
Grissom esticou a mão para Sara.
SS: Com certeza!
Grissom levou uma das mãos da amada até a
altura do ombro, e com a outra segurava as costas dela, na altura do quadril
dela. Os amigos ficaram quietos, observando a cena romântica entre o casal. E soltaram gritos de alegria quando Grissom
beijou Sara profundamente. Durante o beijo, ela ficou tão sem graça por ouvir
os gritos dos amigos que começou a rir, e teve de interromper o beijo. Ficou
vermelha de vergonha.
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