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Marcas de amor - cap. 7


GG: O que você quer dizer com isso?
SS (sorrindo): Você deixou um filho dentro de mim – Sara acariciou a barriga ainda reta com a mão.
GG: Honey...

Grissom abraçou Sara e a beijou carinhosamente. Depois, passou a mão na barriga da amada, e sentiu uma emoção diferente.

GG: É algo absolutamente indescritível. Sinceramente, não consigo dizer o que estou sentindo agora...
SS: Não precisa dizer nada, Griss. Apenas sentir. Vem cá.

Sara sentou-se na cama e abraçou o homem que amava com intensidade. Ela sentiu os dois corações batendo descompassado. Sentia que agora, enfim, os dois seriam um só para sempre.

GG: Minha mãe uma vez me disse que um homem não seria completo enquanto não tivesse um amor e um filho. Tenho os dois, agora ela está feliz onde quer que esteja.
SS: Tenho certeza.
GG: Ah, eu tenho algo pra você. Vou até a sala pegar.

Sara deu um suspiro ao ver Grissom, nu, andar até a sala. Aquelas nádegas eram algo que a deixavam muito excitada.

GG: Pronto! Leia você mesma.

Sara abriu o envelope e começou a ler. Havia um poema e uma foto de Grissom. Após ler, Sara caiu no choro. Grissom abraçou-a e a beijou com amor. 

SS: Nunca pensei em vê-lo um Shakespeare da vida!
GG: Não exagere, Sara. Escrevi esse soneto quando você viajou, estava com dificuldades para aceitar ficar longe de sua pessoa. E não vou aceitar ficar sem você perto de mim de novo. Sara, quero que seja muito honesta comigo.
SS: Sempre, Griss.
GG: Casa comigo?

Sara deu um enorme sorriso e disse que sim. Grissom a beijou e novamente se amaram na enorme cama de casal dela. Mas desta vez, com o devido cuidado com o bebê dentro de Sara. Naquela noite, eles dormiram com seus corpos grudados um ao outro. No dia seguinte, chegaram ao lab juntos, mas cada um em seu carro. Assim que pisou por lá, Grissom deu de cara com uma Catherine nervosa.

GG: Bom dia, Catherine!
CW: Só se for pra você. Precisei falar com você ontem, e nada de atender esse celular. Qual é, se um de nós sofre um acidente, como te avisamos?
GG: Deixa de drama, Catherine. Aconteceu alguma coisa com algum de vocês?
CW: Não.
GG: Ótimo.
CW: Nossa, que humor é esse? Viu passarinho verde, é?
GG: Vi um arco-íris inteiro.
CW: É, estou vendo por esse sorriso. Você e Sara se acertaram, então?
GG: Você vai ver. Quero que reúna a equipe na sala de convivência, estarei lá em alguns minutos.
CW: Ok.

A equipe, mais Sara, estava toda por lá. E ficaram especulando sobre o que seria essa reunião.

GG: Bom dia a todos. Bem, temos muito trabalho a fazer, portanto serei breve. Quero revelar a vocês que Sara e eu estamos namorando.

Os rapazes se entreolharam, como se não acreditassem muito.

NS: É sério, Grissom?
GG: Estou brincando, Nick?
CW: Gil não está brincando, Nick.
GS: Você sabia, Cath?
CW: Sim.
NS: Ela sempre fica sabendo antes de nós.
WB: É amiga dele, o que vocês querem?
CW: Deixem-no continuar.
GG: Sara, venha cá.

Sem jeito, a perita ficou ao lado do supervisor. Os olhares pra cima dela a deixavam bem tímida.

GG: E pra completar, temos mais notícias. Vamos nos casar em breve, e, é claro, todos estarão convidados.
CW: Peraí, eu não estava sabendo dessa!
NS: Pra você ver que não sabe de tudo...
Nick e os rapazes deram uma risadinha.
GG: Catherine, nós decidimos isso ontem. Além do mais, não queremos perder tempo.
GS: Como?
GG: Sara está grávida e logo a barriga crescerá, e queremos aproveitar bem a casa nova.
GS: Puxa, foi rápido no gatilho, hein?
               
Grissom olhou sério para Greg, que não se atreveu a dizer mais nada. Cerca de três semanas depois, Grissom e Sara se uniram em laços matrimoniais em uma cerimônia realizada em um lindo jardim, repleto de flores. Grissom vestia um terno branco, com uma pequena rosa branca na lapela. Sara vestia um vestido comprido, com uma tiara de prata na cabeça, e um pequeno buquê nas mãos. Tudo bem simples e bonito. Os amigos se emocionaram quando os dois trocaram um beijo, mostrando, que se amavam de verdade. Após tantas adversidades, tanto sofrimento, os dois enfim se uniram nos laços do amor. Grissom pertencia a Sara, isto é fato. E ela a ele. Ambos não seriam felizes com outras pessoas, porque se amavam e se pertenciam. Porque se completavam. E isso é o amor: o complemento de duas pessoas, a junção de dois corações, o encontro de duas almas. O amor deixou marcas profundas em cada um dos dois; e esse imenso amor deu um lindo fruto em pouco tempo. Alguns meses mais tarde, Sara iniciou a família Grissom, dando à luz à pequena Gianne. E assim Gilbert Grissom tornara um novo homem. Se antes era tão sério, fechado e sisudo, agora era o homem mais sorridente do mundo; afinal de contas, haviam duas mulheres em sua vida agora. Isto é, por pouco tempo, pois logo em seguida veio o pequeno Charlie para alegrar e completar a família que já era tão feliz.

Fim

























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