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Marcas de amor - cap. 6


CW: Uff! Quem devia morar aqui era um porco no mínimo. Quanta sujeira!
GG: Catherine, apenas recolha evidências.
CW: Ué, mas o lugar é um muquifo, o que quer que eu diga?

Catherine e Grissom ficaram na sala, recolhendo evidências, e Sara foi até a cozinha. A imundice era maior do que na sala. Restos de comida, baratas e ratos eram presentes na cozinha. Havia até um ratinho morto, em decomposição, o que fez com que Sara vomitasse uma barbaridade. Grissom e Catherine escutaram e foram até a cozinha verificar o que se passava.  A loira fez uma cara de nojo ao ver o vômito da companheira.

GG: O que é isto, Sara?
CW: Gil, ela vomitou, não vê?
GG: Pode apagar alguma evidência desse jeito. Leve-a daqui, Catherine!
CW: Que falta de sensibilidade a sua, Gil! Definitivamente, você é feito de gelo!

Catherine levou Sara até a sala.

CW: Você está bem?
SS: Sim, estou. Foi só um enjoozinho, mas agora está tudo bem.
CW: Tem certeza? – Catherine viu que a parceira estava pálida – Sara, acho melhor você nos esperar na suv. Estou vendo que você não está bem, e se for ver o cadáver, vomitará de novo. Anda, vai para a suv!
SS: Mas...
CW: Nada de mas, o Gil vai ficar uma fera se seus vômitos atrapalharem a investigação, podendo ocultar alguma impressão digital ou evidência. Nós vamos concluir nosso trabalho por aqui logo, ok?
SS: Ok.

Conformada, Sara foi para o carro. E continuava enjoada. Cerca de meia hora depois, Grissom e Catherine voltaram. Ele notou que a amada não estava bem, pálida e com cara de quem acabara de vomitar. Mas, como sempre, calou-se. O que poderia dizer? De volta ao lab, Grissom foi para sua sala.

CW: Posso levar um papo com você?
SS: Agora, Cath?
CW: Amanhã não dá.
SS: Ok.

As duas se dirigiram ao lock. Sentaram-se no banco que havia por lá e Catherine começou a falar o que pensava.

CW: Sara, eu notei que você está diferente desde que retornou de viagem. Mais pálida, sensível, vomita por qualquer coisa... Eu conheço as causas disso tudo?
SS: Do que você está falando?
CW: Você engravidou durante suas férias?
SS: Você pirou, Cath?
CW: Nem um pouco, digo isto porque eu tenho a Lindsay, já fiquei grávida uma vez, e esses sintomas são típicos de quem espera um filho. A menos que você esteja sofrendo de uma grave doença estomacal, o que é menos provável. Então, o que temos?
SS: Cath, o Dennis é só meu amigo. Ok, eu dormi com ele uma vez, há dois meses atrás, mas foi apenas uma vez. Depois disso, eu... transei com Griss.

Catherine deu uma risadinha.

SS: Do quê você ri, Cath?
CW: Está aí a explicação dos seus enjôos. E aposto como os dois não se preveniram.
SS: Como?
CW: Sara, por acaso Gil vestiu alguma camisinha na hora do ato?
SS: Você faz cada pergunta...
CW: Relaxa, sou uma mulher adulta, não uma mocinha de segundo grau. Sei tanto quanto você que um homem e uma mulher fazem sexo quando se querem, se desejam. E vocês se amam, é natural que isso acontecesse, mais cedo ou mais tarde. E aí, ele usou ou não camisinha?
SS: Não. Do beijo para a transa foi tão rápido que ele nem sequer cogitou pegar uma.
CW: Acho que vocês terão um lindo bebê. Pra ter certeza, faça um teste de gravidez.
SS: É... eu... ãh... Ok, eu farei.

Sara saiu do lock completamente desorientada. Antes de chegar em casa, passou na farmácia e comprou um teste. Em casa, fez o teste, e no fim, o resultado deu positivo. Ela não sabia o que fazer, como fazer, estava confusa. Um bebê? E naquela altura da vida? Era muito pra sua cabeça. Mas a parte boa disso tudo era que o bebê fora feito com o homem de sua vida. Oh Griss, um bebê! Mas sua cabeça estava muito desorientada. Justo Sara Sidle, formada em física por Harvard, acostumada a raciocinar, a lidar com fórmulas e questões, não estava sabendo lidar com o fato de estar grávida do homem que amava de corpo e alma. E lembrando-se da forma como fora feito, como Grissom movimentava-se dentro dela, como ele a beijava, a tocava, a amava... Sim, esta criança fora feita com amor, disso ela não tinha dúvidas. Naquele momento, a campainha tocou. Já era tarde da noite e Sara ficou cabreira. Olhou para o olho mágico e abriu a porta. Era Grissom.

SS: Não vai me dizer que bebeu de novo pra vir até aqui?
GG: Teimosa como sempre, hein Sara?
SS: Não diria teimosia, mas sim cautela. Lembra como me tratou da última vez?
GG: Posso entrar?
SS: Ãh... ok. Bem, o que quer aqui a essa hora? Eu já ia dormir.
GG: Sara, quando disse que senti sua falta não estava mentindo. Aliás, nunca menti pra você com relação a nada.
SS: Mas me machucou diversas vezes. Ou acha que me esqueci dos vários nãos que ouvi de você?
GG: Sara... tudo isso acabou. Estou aqui pra dizer que amo você como jamais amei alguma outra mulher. Aquele dia em que disse coisas sem algum nexo a você, era meu medo de te amar mais do que eu podia, mais do que eu devia.

Ele chegou perto de Sara e, tocando em seu rosto, continuou:

GG: Você me conhece há tanto tempo, devia saber que não sei lidar com sentimentos avassaladores como os que você me faz sentir.
SS: Não parecia ser tão inseguro assim todas as vezes em que fizemos amor. Pelo contrário, parecia um homem decidido e seguro de si, que me desejava e me amava. Sua inconstância de humor de deixa maluca, nunca sei como você vai reagir.
GG: Sara... 

Grissom tocou o nariz no dela e, sentindo a respiração da amada, pôde perceber que o coração dela acelerava. Roçou o braço fino e branquinho da amada, causando arrepios no corpo dela por inteiro. Com uma das mãos, abaixou a alça da camiseta de Sara, tendo a outra mão nas costas dela. Ela ainda tentou se afastar, mas ele fez um “shiii’, com um biquinho tão irresistível que não pôde ficar imune àquela sedução por parte do entomologista sério e introvertido.    
O beijo começou lento e suave, dando chance para os dois explorarem melhor a boca do outro. A respiração já estava ofegante àquela altura, e Grissom imediatamente sentiu o efeito de estar com Sara – sua calça parecia querer rasgar, tamanho o grau de excitamento. As mãos grandes dele foram em direção à calcinha dela, abaixando-a lentamente. Enquanto se beijavam, Sara abria o zíper da calça de Grissom e também sentia o orgasmo próximo. Completamente nus, ele a segurou no colo e seguiu para o quarto, onde os dois se amaram como nunca. Enquanto a penetrava, Grissom beijava e mordiscava o pescoço de Sara, que gemia em voz alta. Num movimento rápido, ele rapidamente chegou ao orgasmo, e pouco depois, ela. Ainda em cima de Sara, Grissom beijou os seios, a barriga, a virilha e as pernas dela. Depois, deitou por detrás dela, abraçando-a em seus braços forte. O amor vencera de vez. Exaustos de tanto se amar, os dois descansavam, bem grudados um no outro. Grissom prendia Sara com sua perna sobre as dela.

SS: Griss...
GG: Hum... fala, honey – ele disse bem baixinho, de olhos fechados.
SS: Preciso te contar uma coisa.
GG: Estou aqui.
SS: Lembra daquela noite chuvosa em que você esteve aqui?
GG: Claro – Ele acariciava o braço dela, fungando em seu pescoço, aquecendo-o com o calor de seu hálito.
SS: Pois bem. Você foi embora e deixou algo comigo.

Ele levantou e arqueou a sobrancelha.

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