GG: Cuidado, Sara!
Os dois correram para um abrigo, na lateral
do edifício.
SS: Quem será que...
Antes que pudesse terminar a frase, Sara
foi surpreendida pela presença de Sean Peters.
SP: Surpresa em me ver? – disse, apontando
a pistola para ela.
SS: O que você quer?
GG: Estão atrás de você, sabe disso.
SP: Cala a boca, maldito!
SS: Quem está na minha casa?
SP: O cara que me falou de você, sua
maldita!
SS: Não estou entendendo...
SP: Ah não? Quer dizer que você é uma agente
da lei tentando me prender, se fazendo de fácil para tirar informações de mim?
SS: Não foi assim e você sabe disso!
Naquele instante, a polícia chegara. Brass
localizou o sujeito no apartamento de Sara e mandou alguns homens atrás dele.
Grissom levantou as mãos, em sinal de bandeira branca, e no que ia se levantar,
Sean atirou no ombro dele. O supervisor caiu ferido e então pegou Sara.
SS: Me larga!
SP: Você vem comigo! Vamos sair daqui!
Segurando a perita com uma gravata no
pescoço, Sean andou até o carro estacionado na calçada. Mas Brass viu e
apontou-lhe o revolver:
JB: Fique onde está, Sean Peters! Solte
Sara e jogue a arma ao chão!
SP: Está falando comigo, vovô?
JB: Não estou brincando! A menos que você
queira levar uns bons tiros, solte a moça sem reclamar!
SP: Nunca!
Sean Peters parecia disposto a ir às
últimas conseqüências, e continuou andando com Sara quase enforcada sob seu
braço forte. Ele ia abrindo a porta do carro quando, após uma troca de olhares
com Brass e sem nenhum barulho, Grissom atirou nas costas dele. Sean caiu e
Sara conseguiu se livrar dele. Colocou as mãos no pescoço, estava com dores
devido à forte gravata. Grissom se
aproximou dela enquanto Sean era socorrido. O casal se abraçou e se beijou.
SS: Acabou?
GG: Acabou, querida.
SS: Você precisa ir para o hospital, está
ferido.
GG: Está tudo bem.
Sean foi socorrido, mas como uma espécie de
castigo, ficou paraplégico. Grissom foi atendido no hospital e Sara
passou a noite com ele. Mas não ficou de molho na cama, voltou ao trabalho em
dois dias. As semanas se passaram e... Sara estava no locker, sentada, pensativa.
E enjoada também. Havia sumido da sala de reuniões de repente e todos ficaram
preocupados. Grissom foi até ela.
GG: Ei! Não vai voltar? Temos trabalho a
fazer.
SS: Acho que hoje não vou conseguir fazer
nada, Gil.
GG: E porque? – ele arqueou a sobrancelha.
SS: Bem... aconteceu um acidente.
GG: Acidente? Você se machucou?
SS: Não, pelo contrário. Foi uma delícia!
GG: Não estou entendendo... – ele sentou-se
ao lado dela no banco.
SS: Na verdade, nós fizemos este acidente.
GG: Não estou...
Foi então que ele se tocou do que Sara
estava falando. E abriu um sorriso.
GG: Tem certeza, Sara?
SS: Acabei de saber. Aqui está – ela
mostrou o teste – Positivo!
GG: Querida!
Ele a abraçou e os dois sentiram os
corações batendo forte.
SS: Nossa, meu coração está batendo tão
forte...
GG: Deve ser amor. O meu está assim também.
SS: Promete que nunca mais iremos nos
separar?
GG: Nunca mais, meu amor. Nunca mais...
E novamente Grissom beijou Sara. Beijo de
língua, intenso, apaixonado.
Não importava se passasse alguém por ali e
os flagrasse. Aquele era um momento de celebrar, celebrar um amor que havia
sido posto novamente no lugar de onde nunca deveria ter saído. Celebrar a
chegada de uma nova vida, resultado da junção de duas almas e um só amor... Grissom nunca teve dúvidas de que Sara era
a mulher de sua vida. Foi com ela que aprendeu a dar valor ao amor, a se
entregar ao amor, a fazer amor... e desse amor, com ela fez uma nova vida.
Porque só o amor é capaz de gerar e fazer nascer uma outra vida!
Fim
1 comentários:
Gostei da fic, ficou muito legal... Agora vc tem uma cabeça muito boa para fazer vilões.
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