RSS

Longe dos olhos, perto do coração - cap. 6


GG: Cuidado, Sara!

Os dois correram para um abrigo, na lateral do edifício.

SS: Quem será que...

Antes que pudesse terminar a frase, Sara foi surpreendida pela presença de Sean Peters.

SP: Surpresa em me ver? – disse, apontando a pistola para ela.
SS: O que você quer?
GG: Estão atrás de você, sabe disso.
SP: Cala a boca, maldito!
SS: Quem está na minha casa?
SP: O cara que me falou de você, sua maldita!
SS: Não estou entendendo...
SP: Ah não? Quer dizer que você é uma agente da lei tentando me prender, se fazendo de fácil para tirar informações de mim?
SS: Não foi assim e você sabe disso!

Naquele instante, a polícia chegara. Brass localizou o sujeito no apartamento de Sara e mandou alguns homens atrás dele. Grissom levantou as mãos, em sinal de bandeira branca, e no que ia se levantar, Sean atirou no ombro dele. O supervisor caiu ferido e então pegou Sara.

SS: Me larga!
SP: Você vem comigo! Vamos sair daqui!

Segurando a perita com uma gravata no pescoço, Sean andou até o carro estacionado na calçada. Mas Brass viu e apontou-lhe o revolver:

JB: Fique onde está, Sean Peters! Solte Sara e jogue a arma ao chão!
SP: Está falando comigo, vovô?
JB: Não estou brincando! A menos que você queira levar uns bons tiros, solte a moça sem reclamar!
SP: Nunca!

Sean Peters parecia disposto a ir às últimas conseqüências, e continuou andando com Sara quase enforcada sob seu braço forte. Ele ia abrindo a porta do carro quando, após uma troca de olhares com Brass e sem nenhum barulho, Grissom atirou nas costas dele. Sean caiu e Sara conseguiu se livrar dele. Colocou as mãos no pescoço, estava com dores devido à forte gravata.  Grissom se aproximou dela enquanto Sean era socorrido. O casal se abraçou e se beijou.

SS: Acabou?
GG: Acabou, querida.
SS: Você precisa ir para o hospital, está ferido.
GG: Está tudo bem.

Sean foi socorrido, mas como uma espécie de castigo, ficou paraplégico. Grissom foi atendido no hospital e Sara passou a noite com ele. Mas não ficou de molho na cama, voltou ao trabalho em dois dias. As semanas se passaram e... Sara estava no locker, sentada, pensativa. E enjoada também. Havia sumido da sala de reuniões de repente e todos ficaram preocupados. Grissom foi até ela.

GG: Ei! Não vai voltar? Temos trabalho a fazer.
SS: Acho que hoje não vou conseguir fazer nada, Gil.
GG: E porque? – ele arqueou a sobrancelha.
SS: Bem... aconteceu um acidente.
GG: Acidente? Você se machucou?
SS: Não, pelo contrário. Foi uma delícia!
GG: Não estou entendendo... – ele sentou-se ao lado dela no banco.
SS: Na verdade, nós fizemos este acidente.
GG: Não estou...

Foi então que ele se tocou do que Sara estava falando. E abriu um sorriso.

GG: Tem certeza, Sara?
SS: Acabei de saber. Aqui está – ela mostrou o teste – Positivo!
GG: Querida!

Ele a abraçou e os dois sentiram os corações batendo forte.

SS: Nossa, meu coração está batendo tão forte...
GG: Deve ser amor. O meu está assim também.
SS: Promete que nunca mais iremos nos separar?
GG: Nunca mais, meu amor. Nunca mais...

E novamente Grissom beijou Sara. Beijo de língua, intenso, apaixonado.
Não importava se passasse alguém por ali e os flagrasse. Aquele era um momento de celebrar, celebrar um amor que havia sido posto novamente no lugar de onde nunca deveria ter saído. Celebrar a chegada de uma nova vida, resultado da junção de duas almas e um só amor... Grissom nunca teve dúvidas de que Sara era a mulher de sua vida. Foi com ela que aprendeu a dar valor ao amor, a se entregar ao amor, a fazer amor... e desse amor, com ela fez uma nova vida. Porque só o amor é capaz de gerar e fazer nascer uma outra vida!

Fim
















  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

1 comentários:

Unknown disse...

Gostei da fic, ficou muito legal... Agora vc tem uma cabeça muito boa para fazer vilões.

Postar um comentário