GG: Deve ser o esposo da vítima.
JB: Segundo um vizinho, o esposo dela está
em viagem em São Francisco. Está há alguns dias e deveria voltar em uma semana.
CW: Qual o nome do esposo dela, Jim?
JB: Está aqui na minha anotação. Sean
Peters.
CW: Então é o marido...
JB: Acham que ele pode estar envolvido
nesse crime?
GG: Tudo é possível. Mas teremos de
localizá-lo em São Francisco.
CW: Vamos ter de dar sorte, São Francisco
não é uma cidade pequena.
GG: Mas Vegas nos levará a São Francisco.
Acabei de encontrar digitais nesta mesa central. Podem ser da vítima, mas
também do criminoso.
CW: E eu encontrei no vidro da janela. As
chances de serem do assassino são bem grandes.
GG: Ótimo! Estamos indo bem.
Enquanto a equipe retornava ao lab, Sara e
Sean transavam mais uma vez. Estavam há pelo menos duas horas na cama, e a
perita enfim estava se sentindo livre de sentimentos negativos. Sexo sempre era
um bom consolo quando o romance ia mal. No meio do prazer, o celular de Sean
tocou, mas ele preferiu continuar o ato. Depois do orgasmo, ele retirou a
camisinha e foi ao banheiro jogá-la fora. Pegou o celular.
SP: Volto já.
SS: Tudo bem.
Enquanto Sara virava para o lado, ele
entrou no banheiro e ligou para o número que estava na chamada não-atendida.
SP: O que foi?
##: Encontraram o corpo da Madeleine.
SP: Ah é?
##: Não volte para Vegas agora, permaneça
aí. Eu entro em contato.
SP: Espero que não sobre para mim! –
sussurrou.
##: Farei o possível para livrá-lo dessa. A
gente se fala.
Sean desligou o aparelho e voltou para a
cama.
SS: Alguma emergência?
SP: Não, nada de especial. E como está se
sentindo?
SS: Mais disposta. Foi legal a noite.
SP: Uma pena que eu precise ir. Eu te
procuro.
SS: Tem certeza de que não aconteceu nada?
SP: Absoluta.
A perita arqueou a sobrancelha e observou o
affair se vestindo para ir embora. Depois de uma noite de sexo intenso, Sara
acordou pela manhã sentindo a “ressaca”. Não tinha como não pensar em Grissom.
Vestindo apenas camiseta e calcinha, foi até a janela e viu o sol brilhar com
fervor nas ruas de sua amada São Francisco. Sentiu o coração bater tão forte
por Grissom que os olhos ficaram marejados. Mas, ao se lembrar das coisas que
Catherine lhe dissera sobre o envolvimento dele com Heather, toda a mágoa
remexera em suas entranhas. Antes de tomar um banho, resolveu ligar
para a amiga. Estava com saudades, havia momentos em que se sentia sozinha.
CW: Olá, sumida!
SS: Tudo bem, Cath?
CW: Comigo tudo está ok, Sara. E com você?
A loira sorriu de propósito, pois estava em
frente a Grissom na sala de
reuniões. Ele ficou calado, fingindo ler um relatório, mas estava atento à conversa.
reuniões. Ele ficou calado, fingindo ler um relatório, mas estava atento à conversa.
SS: Eu estou bem. Como estão as coisas por
aí?
CW: Bem, as coisas estão indo... Estamos
trabalhando num caso estranho que aconteceu.
SS: Que caso?
CW: Uma mulher muito parecida com você foi
assassinada. O nome dela é Madeleine Peters, e o marido dela se encontra em São
Francisco.
SS: Como ele se chama?
CW: Sean Peters.
Sara soltou uma exclamação de espanto.
Seria ele o mesmo homem com quem estava dormindo?
CW: O que foi, aconteceu alguma coisa?
SS: Não... nada. Eu preciso desligar,
Catherine. A gente se fala.
A loira olhou para Grissom sem entender
nada.
GG: O que foi?
CW: Sara pareceu assustada quando citei o
nome Sean Peters. Não sei, alguma coisa não está batendo.
GG: Acha que ela pode conhecê-lo? Afinal,
ele está nessa cidade, e São Francisco não é maior que Vegas...
CW: Não sei, Gil. Meu instinto entrou em
alerta.
GG: O que você está querendo dizer? Que
Sara pode estar em perigo?
CW: Não posso afirmar nada, Gil. Preciso de
alguma coisa de concreto para argumentar.
Enquanto os dois debatiam na sala, em São
Francisco, Sara ficou cismada com o nome do marido da vítima. Não poderia haver
dois Sean Peters em São Francisco. Não, seria coincidência demais! Como estava
sendo ela saindo com o provável marido de uma vítima. Se era ele de fato, não
estaria em Vegas no momento do crime, mas quem poderia garantir que ele não
tinha algum cúmplice? Catherine, inquieta com aquela situação, foi
até a sala e acessou a internet. Enviou uma foto do marido da vítima para o
celular de Sara, com uma mensagem. “Veja se é este o sujeito. Se for, tome
cuidado, e tente voltar para Vegas, aqui saberemos o que fazer. Proteja-se!”. Sara,
que estava se arrumando para sair, ouviu o toque do celular e foi olhar. Leu a
mensagem de Catherine e abriu o arquivo. Levou um susto ao ver que a foto era
de Sean.
“Então ele é o marido da vítima... e é um suspeito...”, pensou. Imediatamente a perita pensou em Vegas e achou que deveria voltar. No dia seguinte, a equipe localizou o dono das digitais e, no interrogatório, ele confirmou que matou a mulher a mando do marido, que estava a léguas de distância. Contudo, não era ele o sujeito que mantinha contato com Sean Peters. E ele (Sean), começou a desconfiar que alguma coisa estava afligindo Sara, quando se encontraram alguns dias mais tarde. Ela tentava fingir que estava tudo bem, e até conseguia disfarçar um pouco. Mas depois de uma transa, certa manhã, ela acabou adormecendo. Inquieto com a aflição que envolvia Sara, Sean resolveu xeretar o celular dela e acabou vendo a mensagem de Catherine para ela, junto com a foto. Os olhos azuis dele pareciam pegar fogo. “Então estão atrás de mim? O que essa mulher é, afinal?”. Como estava sem sua arma e, alegando que tinha uns compromissos, Sean se despediu de Sara e saiu. Ligou para seu parceiro que lhe informava sobre os acontecimentos em Vegas.
“Então ele é o marido da vítima... e é um suspeito...”, pensou. Imediatamente a perita pensou em Vegas e achou que deveria voltar. No dia seguinte, a equipe localizou o dono das digitais e, no interrogatório, ele confirmou que matou a mulher a mando do marido, que estava a léguas de distância. Contudo, não era ele o sujeito que mantinha contato com Sean Peters. E ele (Sean), começou a desconfiar que alguma coisa estava afligindo Sara, quando se encontraram alguns dias mais tarde. Ela tentava fingir que estava tudo bem, e até conseguia disfarçar um pouco. Mas depois de uma transa, certa manhã, ela acabou adormecendo. Inquieto com a aflição que envolvia Sara, Sean resolveu xeretar o celular dela e acabou vendo a mensagem de Catherine para ela, junto com a foto. Os olhos azuis dele pareciam pegar fogo. “Então estão atrás de mim? O que essa mulher é, afinal?”. Como estava sem sua arma e, alegando que tinha uns compromissos, Sean se despediu de Sara e saiu. Ligou para seu parceiro que lhe informava sobre os acontecimentos em Vegas.
##: Más notícias para você com relação a
essa mulher com quem você anda dormindo.
SP: O que tem?
##: Ela é uma perita do laboratório de
criminalística de Vegas. Ou seja, uma mulher da lei.
SP: Será que ela já sabe?
##: Pelo que você falou a respeito da
mensagem no celular, é claro que ela foi informada. Por isso anda trêmula e
gaga, como você disse. Deve estar com medo, e acho que seria bom tirá-la do
caminho.
SP: Estou sem minha arma aqui.
##: Tem um lugar onde você encontrará o que
precisa aí em São Francisco. Mas de maneira alguma você deve deixá-la perceber
alguma coisa.
SP: Claro!
Depois da saída um tanto estranha de Sean,
Sara arrumou sua pequena mala e saiu do quarto. Ao invés de ir pelo elevador,
preferiu ir pela escada de serviço. Estava descendo poucos degraus quando ouviu
alguém chutar a porta que seria de seu quarto. Desceu às pressas e foi pagar a
conta, com o coração saindo pela boca. Ela conseguiu sair do hotel antes que o
sujeito conseguisse alcançá-la. Por alguma intuição, sensação, ou força de
um grande amor, Grissom pressentia que Sara corria perigo e naquela tarde voara
para São Francisco.
Era início de noite e ele chegara ao hotel onde ela estava hospedada – Catherine havia conseguido arrancar essa informação de Sara e passou a Grissom por precaução. Mas ela não estava mais ali. E sentia que ela precisava dele. Mesmo não tendo nascido em São Francisco, sabia andar por lá, e pôs-se a procurá-la, antes que algum bandido a encontrasse. Ligou para o celular dela e, por sorte, Sara atendeu:
Era início de noite e ele chegara ao hotel onde ela estava hospedada – Catherine havia conseguido arrancar essa informação de Sara e passou a Grissom por precaução. Mas ela não estava mais ali. E sentia que ela precisava dele. Mesmo não tendo nascido em São Francisco, sabia andar por lá, e pôs-se a procurá-la, antes que algum bandido a encontrasse. Ligou para o celular dela e, por sorte, Sara atendeu:
0 comentários:
Postar um comentário