Trilogia: Por
amor – Pra ter seu amor – O passado bate à porta
Parte 3/3
Prólogo
##¹:
Trouxe o que te pedi?
##²:
Sim, está aqui.
##¹:
Como ela está linda! Está uma menina muito bonita, você não acha?
##²:
Sim, claro...
##¹:
Eu preciso vê-la novamente...
##²:
Não acha meio improvável na atual situação?
##¹:
Arranje um jeito de trazê-la até mim!
##²:
Será mais fácil você ir até ela.
##¹:
Como?
##²:
Aguarde. Tenho minhas manobras...
O
domingo amanhecera com um belo sol em Vegas. No início da manhã, o sol já
adentrava no quarto do casal através da cortina quase transparente de renda. Grissom
e Sara, sempre perto um do outro na cama de casal, que era enorme, por sinal,
sentiam o calor do astro rei e sabiam que era hora de levantar.
GG:
Bom dia, querida!
SS:
Hum... bom dia... – ela bocejou e espremeu os olhos.
GG:
O dia está lindo. Bom para um almoço no jardim, perto da piscina...
SS:
Está animado, hein?
GG:
Você não está, mesmo com esse dia lá fora?
SS:
Estou um pouco sonolenta, só isso... acho que um bom banho resolve.
GG:
Me permite massagear suas costas? – ele sorriu.
Sara
deu uma risadinha.
GG:
O que foi?
SS:
É porque eu sei onde vai parar quando você resolve me massagear...
GG:
E você não gosta?
SS:
Nesse horário as meninas já estão de pé, podem nos ouvir por trás da porta...
GG:
Elas têm suas ocupações lá no quarto. Além disso, a babá está com elas, então
sabem que devem nos deixar a sós em alguns momentos.
SS:
Estou com saudade das nossas princesinhas... vou lá ver se já acordaram.
Sara
levantou-se, vestiu seu short, já que dormira apenas de camiseta e calcinha,
penteou os cabelos e foi até o quarto das meninas. Por mais que a casa fosse
enorme, as duas gostavam de dividir o quarto, que já era grande. Assim,
brincavam e ficavam sempre perto uma da outra, já que, embora de pais
diferentes, eram muito unidas, inseparáveis. Sara
chegou na porta e as encontrou com a babá, trocando de roupa.
SS:
Minhas princesas já estão de pé?
AG
e EP: Mamãe!
As
meninas correram para a mãe e a cobriram de beijos e abraços. Sara adorava esse
carinho das filhas e morria de rir com as cócegas que elas faziam.
SS:
Parem com essas cócegas, por favor!
RG
(Rochelle Gomez): Meninas, a mamãe já pediu!
Elas
pararam na ordem da babá, que era muito boa com elas. A jovem era de origem
latina, e adorava crianças. E assim, Sara e Grissom tinham tranqüilidade ao
deixar as meninas com ela quando precisavam sair a sós ou tinham outros
compromissos. Ellen, aos sete anos, estava cada dia mais linda. Loira que nem o
pai, Hank Peddigrew, tinha uma personalidade doce. E chamava Grissom de pai,
mesmo sabendo que era filha de outro homem. Com Hank preso, nunca mais a
família teve qualquer notícia dele nem mesmo contato. E Grissom amava a menina
da mesma forma que amava a filha que tivera com Sara, a pequena Anne. Já
Anne, aos três anos, era uma espevitada, mas muito amorosa com os pais e a
irmã. Sara
tinha planos de levar as filhas a uma sorveteria no centro de Vegas, e Grissom
aceitou a idéia. Os cinco (incluindo a babá) foram de carro a uma sorveteria. Enquanto
Sara e Ellen escolheram sabor de creme, Anne e Grissom ficaram com o de morango
e Rochelle, de chocolate. Enquanto a família saboreava feliz seu sorvete,
alguém, do outro lado da calçada, com uma potente câmera, registrava aqueles
momentos de tranqüilidade de uma família americana. Depois
que terminaram com os sorvetes, a família, sem o menor conhecimento de que
havia alguém os observando, entrou no carro e seguiu de volta para casa. Grissom
e Sara queriam aproveitar o domingo com as filhas, e passaram o dia se
divertindo na piscina. Catherine foi se juntar à turma. Enquanto isso, em um
determinado ponto da cidade...
##¹:
Alguma novidade?
##²:
Trouxe novas imagens.
##¹:
A família reunida... minha princesinha está cada dia mais linda, mas está longe
de mim.
##²:
Quer que eu a traga para você?
##¹:
Não. Eu mesmo irei até ela. Como estão as coisas?
##²:
Tudo nos conformes. O habeas corpus já está em julgamento. Em dois ou três dias
você terá a resposta.
##¹:
Excelente! Não posso esperar muito para sair daqui.
Enquanto
um homem amargurado sonhava com dias melhores, uma família seguia sua rotina de
felicidade e harmonia. A babá levou Ellen e Anne para tomar banho e brincar no quarto,
e o trio de amigos ficou conversando à beira da piscina.
CW:
A família é bonita, não preciso repetir isso, mas será que não haveria um
espaço para um menino?
SS:
Como assim, Cath?
CW:
Vocês têm duas meninas. Tudo bem que a Ellen não é filha do Gil, pelo menos não
biologicamente, mas é como se fosse filha de verdade...
GG:
E é.
CW:
Pois sim. O que quero dizer é que ter um menino seria muito interessante. Dizem
que os pais sempre sonham com filhos homens, numa espécie de perpetuar a
espécie. Não passa pela cabeça de vocês essa idéia?
GG:
Bom, eu sempre converso sobre isso com Sara. Gostei muito da idéia de ser pai,
ter feito a Anne com ela, foi uma experiência incrível. Mas não depende só de
mim.
CW:
O que você pensa a respeito, Sara?
SS:
Bom, enfrentei duas gestações, não sei se meu corpo agüenta mais.
CW:
Deixa de bobagem, você só tem 42 anos!
SS:
Um motivo a mais. A idade pesa, querendo ou não.
GG:
Bobagem, amor, você continua linda e fértil.
CW:
Você ainda menstrua, não é?
SS:
Sim.
CW:
E veja por esse prisma, agora você e Gil têm tempo de sobra para cuidar de um
bebê, afinal, estão fora do lab, é menos perturbação na cabeça; dá pra relaxar
e fazer!
Sara
sorriu tímida. Grissom, que já gostava da idéia, amadureceu esse tema na
cabeça. À noite, no silêncio da casa, havia apenas os dois acordados na cama,
trancados no quarto. O supervisor estava deitado na cama, aguardando a amada
para que pudessem dormir abraçados, sentindo o calor do corpo do outro e
trocando beijos quentes e carícias ousadas. Sara se olhava no espelho, enquanto
Grissom a observava.
SS:
Diga a verdade, Gil. Meu corpo está muito acabado?
GG:
Querida, você continua tão bela quanto sempre. Não importa a idade que você
tenha, está sempre linda e cheirosa...
SS:
Estou falando sério...
GG:
Eu também. E não falo isso apenas porque eu a amo, mas porque sou um homem
honesto. Anda, deixa de pensar bobagens e venha me aquecer, estou com frio...
Sara
virou-se para o marido. Deu uma risadinha, porque sabia que estava quente e
aquilo era apenas um pretexto para tê-la na cama.
SS:
Porque você não diz que quer fazer amor comigo?
GG:
Não preciso dizer com os lábios. Meu corpo está exigindo sua presença aqui. Não
vai vir me dar carinho?
SS:
É claro que sim!
A
perita, apenas de camiseta e calcinha de renda, deitou-se na cama e foi beijada
pelo marido. Beijos molhados, profundos, mãos percorrendo o corpo alheio...
desejo! Imediatamente Grissom teve uma ereção e Sara sentiu.
GG:
Preciso tirar a cueca! – sussurrou ao pé do ouvido da mulher.
Sara
nada disse, apenas gemia e mordia os lábios. Grissom tirou a cueca, deixando o
órgão em enorme ereção livre, e tirou a calcinha da esposa também. Ela
levantou-se, retirou a camiseta e deitou-se novamente na cama, abrindo as
pernas para o amado. Beijando-a e acariciando aquele corpo esguio e branquinho,
Grissom penetrou em Sara e os dois se amaram. Como somente eles sabiam fazer, e
naquelas horas de amor, o mundo pertencia a eles, e não havia mais ninguém,
apenas um homem e uma mulher que se amavam e se entregavam às delícias do sexo
com amor e desejo. Enquanto a casa dormia em um profundo silêncio, o apaixonado
casal se amava na cama e realizava o desejo de Grissom de ter um filho homem;
como se pudesse ler a mente do marido, Sara sentiu o desejo dele sendo realizado
em parte... agora era esperar por alguns dias até seu corpo lhe mostrar a
confirmação do que naquele momento ela sentia dentro de si.
1 comentários:
Começando a ler mais uma Fanfic.
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